Flor
Ali fizera curso brilhante e mais brilhante concurso em concorrência com a fina flor da inteligência e cultura de vários Estados, tirando o primeiro lugar, recusando alta colocação no Rio de Janeiro, afirmando que estudara e fizera aquela prova não só para brilhar e sim para servir Goiás, sua terra, e que voltaria.
existe uma flor entre as rochas que vive solitária, de dia com a luz do sol e o orvalho do mar, a noite com o brilho das estrelas e a luz do luar.
FLORES BRASILEIRAS
Marco Aurélio Chagas
ORQUÍDEA
É flor de grande beleza.
É de clima tropical.
Ela é comum nas matas.
Tem valor comercial.
***
BROMÉLIA
É de grande resistência.
Muito bela e popular.
De várias formas e cores.
Serve para embelezar.
***
BEGÔNIA
É uma flor bem delicada.
Própria pra decoração.
As suas folhas sugerem
O desenho de um coração.
***
PRIMAVERA
Chamada por buganvília.
Muito usada em sacadas.
Útil em decoração
Sendo muito empregadas.
***
ONZE-HORAS
Durante o dia suas pétalas,
Com floração abundante,
Se abrem e a noite, fecham.
Em cenário deslumbrante.
***
CAMÉLIA
De floração muito linda.
Forma um arbusto a folhagem.
Enfeita bem os jardins.
Embeleza a paisagem.
***
JACARANDÁ
Colore a paisagem.
Ela deixa as estações
Do ano com muita vida
E despertando emoções.
***
PAU BRASIL
Produz arcos de violino.
Corre o risco de extinção.
Seu extrato produz tinta.
Motivo de exportação.
***
ALAMANDA
Com flores vistosas, lindas.
Uma bela trepadeira.
Cobre muros e treliças.
É de origem brasileira.
***
FLOR-DE-MAIO
É cacto da Mata Atlântica.
Que conquista o coração
Dos amantes de jardins.
Farta polinização.
***
IPÊ
Colorem a paisagem,
Florescendo com fartura.
Colaboram no equilíbrio
Do ar e da temperatura.
***
CALIANDRA
Pelo exótico formato,
Suas flores são show a parte.
Com globos avermelhados.
É verdadeira obra de arte.
***
LÍRIO
São flores bem populares
Na hora de ornamentar.
Muito usadas em buquês
Também pra presentear.
***
Era divertido mas as horas demoravam a passar, o jogo de futebol terminava, cada um com a sua flor, elas eram muitas no nosso jardim, a escolha era facultativa, não eram lótus, silêncio, um mar de rosas, os olhos de todos aterravam sobre as pétalas da pequena flor, todos trémulos a palpitar a esperada hora H, é chegada a hora, são 6:00 e as pétalas feixam-se, as vozes sintonizadas gritavam; seis horas, todos para o terço. Era o nosso relógio, o motorista ia para casa do gerador pôr a máquina a trabalhar e iluminar as casas, as ruas e a igreja até o envelhecer da noite. A flor tem um nome e se chama Seis Horas.
Meu Beija-flor-de-orelha-violeta,
és minha arte mais rebelde,
Minha ligação entre o Céu e o Inferno,
meu bonito poema de amor secreto,
Quanto mais você me quiser
e será desta forma que também quero.
Rica natureza que desabrocha numa linda flor, essência viva, delicadeza de pétalas, arte divina feita com amor, uma renascença realista, primor e leveza em cada fragmento, resultado de uma sapiência que está fora do alcance humano que promove um deslumbramento forte para os olhos atentos.
A sutileza de uma linda flor que desabrocha, um belo sorriso que se apresenta, graciosidade profundamente sedutora, és mulher calorosa e liberta que faz ignorar as horas, lembrar de que vida é passageira, logo, o momento para se viver é agora, estar contigo interessa e cada segundo importa com toda a certeza.
Um Beija-flor-de-topete
foi beber água no bebedor,
Por algum instante me vi
igualzinha grudada no teus
beijos bebendo da divina
poesia que é o nosso amor.
Levemente cai a tardezinha,
O Beija-flor-de-topete-azul
vem me trazendo a poesia,
A Lua se ergueu no Hemisfério Sul
e ainda de ti quero alguma notícia.
Uma flor cor-de-rosa
Dá sentido no meu dia.
Quando a vejo fico diferente
Penso que a vida é mais do que vejo
Há uma beleza por trás de tudo
Algo que é eterno
Que perdura para sempre
Minha flor cor-de-rosa
Te guardo não numa caixa
Nem no baú
Te guardo no coração
Flor cor-de-rosa vira canção.
Remova as pedras de seu caminho, e em cada pedra que remover plante uma flor, quando você se cansar e achar que não fez nada, olhe para trás e veja o belo jardim que você plantou.
Perfume
Ela nunca foi flor que se cheire
mas fora a mais perfumada.
Bem soltos os cachinhos dos cabelos
E de silhueta colada.
Pisava com firmeza o solo
com a cabeça levantada.
Fazia cair o meu queixo
Aquela bundinha empinada.
Nunca foi de abaixar para reza
Mas quando se ajoelhava.
Me deixava com a boca bem seca
E com minha roupa molhada.
Perfume de menina, astúcia de mulher.
Tu essência que me embriaga fazes de mim o que bem quer.
Tal qual uma Sarracenia envolve meu corpo e me consome.
E suga toda minha carne faz-me de vida e o seu homem.
amor_in_versus
Ser a Borboleta-da-flor-da-paixão,
fazer com que você
entregue de vez o seu coração,
e ser recíproca na rendição.
O caixão da alma
Presa em uma casca de dor,
Aprisionada em uma pele d’onde se transita flor.
Releio Augusto dos Anjos,
poeta preso em fantástico caixão alheio,
Sinto similaridade com a dor dele, hoje.
Dor, coração e um triste sossego.
Presa em teu sonho selvagem,
curto metáforas de Clarice Lispector,
repenso Antônio Nóbrega,
todos poetas que profetizaram a dor,
a morte, o caixão em badalado, triste e feio.
Presa. E estar em cárcere machuca.
É um acordo feito consigo mesma.
É um contrato social a qual a gente olha e diz:
-Por que você está destruída?
-Se sou eu a única pessoa que precisa ser salva?
Ora, por que me fazes chorar?
Suas cicatrizes são minhas, sabia?
Presa na obra de um carpinteiro,
meu corpo lança um: “não te amo, mais”,
A alma na pele que habito,
tal como Almodóvar e seu percevejo.
Presa em uma cama fria,
Em um hospital onde a morte olha, vazia.
Aprisionada entre o sim e o não,
Entre a vida e o não.
Presa em um corpo de morte,
tal como preconiza Paulo,
presa, simplesmente aprisionada,
Rousseau já dizia que por todos lados
sigo acorrentada.
Presa. Simplesmente aprisionada.
À minha alma que segue inerte,
desejando que a dor galope e não me veja.
Mas, Clarice só me apontou a hora,
e “dos Anjos” me avisou da mão que apedreja.
Presa em muros poéticos,
onde o sonho e a morte dançam e combinam,
juntas, o seu mais próspero desejo.
Presa em um caixão d’alma,
aprisionada pelo karma, ancestralidade,
herança genética, por traumas e desejos.
Morta em um vivo caixão de peles,
de feles e méis. Simplesmente, presa.
(instagram: @claudia.valeria.kakal)
Bendita chuva amável que derrama suas gotas com gentileza nas pétalas delicadas de uma flor graciosa, que assim, renova fortemente o seu florescer e fica enfeitada com toques de amor logo depois de chover, por conseguinte, um evento simples e muito encantador, algo que faz bem perceber.
O efeito muito transformador desta temporária apreciação é incontestável, o lindo céu deságua, chovendo um preciso avivamento sobre a ternura da flora, realçando suas cores belas, suas formas divinamente desenhadas, uma sobriedade grandiosa de uma vida terna e certamente rara.
Tipo de momento muito propício para enfatizar que o nível de importância da temporalidade não se mede por sua duração e nem deve ser diminuído por sua brevidade, tendo em vista que uma breve manhã chuvosa pode ser demasiadamente significante diante de uma naturalidade maravilhosa.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp