Fim de Ano Escolar para Crianças
As crianças sofrem com a educação, os adolescentes sofrem com a desconsideração e os adultos sofrem com a recordação.
Essa manhã eu faltei no café.
Como quem falta a escola, trabalho ou um compromisso do dia.
Falta é o que mais tenho feito, aos outros um pouco menos que a mim mesmo.
As vezes me sinto fino, apagado, desaparecendo aos poucos como a fumaça de um cigarro.
Queria dizer como estou bem, como o sol na janela constantemente me alegra, como as coisas dolorosas não me afetam.
Mas sigo infelizmente muito fiel a verdade, que não me permite compactuar com tantos absurdos.
Escrevo porque quero muito, na quantidade. Escrevo porque quero tanto, na necessidade.
Para que minha existência nunca falte.
Sobra vida de criança e falta vida de adulto na sociedade e por isso tantos conflitos e desequilíbrios. Crianças NÃO fazem o que tem de ser feito!
olha você,uma pobre criança te tens sofrimentos? Tens mágoas?
Não irei me alongar,direto irei ser.
Viver intensamente
Enquanto ainda há este ser
Antes de ame,antes do outrem
Um dia um nascerá,um dia será outrem
É interessante quando somos Crianças, e passamos pela dinâmica de falamos sobre nós mesmo, a tão popular: "Apresentação de Classe/Turma", e mesmo que o Professor(a) nos peça para escrever, ainda assim não muda muita coisa, e mesmo Jovem/Adulto, na Faculdade ou Trabalho, continuamos com dificuldade de falamos sobre nós mesmo, no final, será que alguém, pode mesmo dizer ser um Livro Aberto? O que nosso(s) "Diário(s)" contaria(am)?
As crianças identificam o medo com aquilo que passamos para elas; mas, podemos valorizar suas emoções mostrando a elas como dominar o medo em busca de um comportamento seguro ou desbloquear esta insegurança por meio de uma confiança em si mesma.
O Reino de Deus pertence as crianças.Não aos moleques! É pureza de espirito. E não orgulho de menino.
O caos que caracteriza a vida instintiva da maior parte das crianças e adultos, é produto de forças exteriores que perturbam essa harmonia.
O palco declarou guerra, a vizinhança, o sinal de fumaça, as crianças correm e o perfume traz um pensamento à garota sem fala.".
Muitas vezes somos julgados
Por sermos assim por sermos assados
Também já fomos crianças, adolescentes
E também nos frustramos e não foi fácil
Além de filhos fomos pais
Aí nos deixamos um pouco de lado para tentarmos o melhor
Mas o nosso melhor muitas vezes se parece pouco
O nosso jeito de educar e de nos preocupar
Se torna rude, chato, grosso muitas vezes vergonhoso
Verdade, a idade chega e como passa rápido
Tão rápido que olhamos para o ontem que na verdade já está há anos
E o que fizemos? O que vivemos?
O que sentimos? E como estamos?
Sou uma gota d'água
Sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não lhe entendem
Mas você não entende seus pais
Você culpa seus pais por tudo
E isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?
Noite à fora...
Sobre uma navalha...
Ó divina esperança...
Sonho de criança...
O tempo a criar silêncio...
Tornando o sonho poeira dos tempos...
Poço imenso e fundo...
Que engoliu meus desejos...
A ver no mundo seco a seca realidade...
Dos ébrios jogados à sarjeta...
Das matronas em penunbras das ruas da esquerda...
Dos pederastas em gargalhadas...
Disfarçando as lágrimas não jogadas...
Das mocinhas vendendo favores...
Em troca de licores...
Daqueles que só encontram alegrias...
Quando deixam suas garrafas vazias...
A vã loucura a moda é prima-irmã...
Mas quando vem o senso erguer-lhe os densos véus...
Desse desgosto...
Livrai-me Deus...
Salvo o meu desejar...
Teço beleza em tudo...
No hálito podre de um sugismundo...
No idoso porchetta...
Em quem que com qualquer um se deita...
Nessa langorosa magia...
Sob a lua que irradia...
As torpes paixões...
Sigo para meu descanso...
Aguardando, quiçá ...
Outro dia...
Valei- Deus...
Ou quaisquer outros guias...
Fim de noite...
Madrugada fria...
Eu próprio me interrogo:
– Onde estou? Onde estou?
E procuro nas sombras enganosas...
Sob essas horas mortas...
As mesmas coisas repetidas...
Inúteis os sonhos e as amarras
que nos prendem ao cais...
Mas quem sou eu que não escuto meus próprios ais?
Sandro Paschoal Nogueira
As vezes temos que ser criança para seguir a vida
Por que se formos maduros demais a realidade nos mata.
O Sanguanel da lenda
só existe nela e no poema,
Cuide das suas crianças
porque o mel quem
nos dá são as abelhas,
O mundo não oferece
para a vida doces esquemas.
Precisamos na escola de nativos emocionais e não fugitivos emocionais. Os alunos do século XXI precisam de ser ouvidos e educados, partindo das suas motivações, interesses e sensibilidades. Precisam de projetos consistentes, professores/educadores resilientes e acima de tudo de serem... felizes!
Quando criança, desejava que algumas pessoas caíssem em um tobogã de gillettes, umedecido com ácido sulfúrico, que termina em uma piscina de álcool pegando fogo.
AI SE EU PUDESSE VOLTAR...
Fui embora para a vida adulta
Com vontade de voltar a ser criança
Tempo que existia confiança
Mas meu sonho não me escuta.
Se pudesse, voltaria agora
Eu pedia tanto pra crescer
Nunca imaginava o que poderia acontecer
Vida adulta tudo de marca a hora.
Tudo é planejado, falta tempo para brincar
Subir em árvore, correr livre no quintal
A vida de adulto é tudo igual
Só pensam em trabalhar, ou ficam no celular.
Aí que vontade eu sinto de voltar
Ao meu tempo feliz de criança
Meu coração palpita
Feito uma rede que de balança.
Fui embora com vontade de voltar
Naquela casa cheia de calor
Onde ali só reinava o amor
Hoje, não se sabe valorizar.
Saudades daquele amor de verdade
Sem tecnologia, sobrava tempo para se falar
A noitinha todos se sentavam para conversar
Adulto virava criança sem nenhuma maldade.
Aí se eu pudesse voltar.
Irá Rodrigues.
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