Filósofos
A caverna mencionada por Platão, persiste até hoje no contemporâneo e como fonte a luz interna dos celulares.
E a mente ofuscada por esse clarão
cegam-nos sem deixar ver o ululante
ainda mais...
O Jardim de Academus muito pouco tem a ver com o que se tornou a Academia... Platão não era muito fã de Narciso... Oxalá, o diálogo conseguir regenerar o próprio diálogo.
Se Platão ressuscitasse teria o desprazer de ver que transformaram a academia numa fábrica de robôs. Aonde estão os novos pensadores que irão quebrar os paradigmas da sociedade?
Navegar em mar de Platão
É subir a bordo da incerteza
Impulsionado por sentimentos
Tentando conquistar
O mais belo tesouro
Atracado em uma ilha
De medos e incertezas
Amor, eu te amo muito! O meu amor por você, é tal qual o amor que Platão descreve: um amor essencialmente puro, que não se fundamenta em um interesse, mas na virtude. É desprovido de paixões, que segundo ele são cegas, materiais, efêmeras e falsas.
Bela por palavras sempre verdadeiras
Que nem Platão poderia imaginar
Sua Beleza é absoluta
E pessoas como você é fácil admirar
Sortudo foi quem te teve
E pôde te admirar
Por muitos dias, meses e muitas noites
Ouvindo suas palavras ao acordar
Não tive e não terei a oportunidade
Que seria um dia te ter
Mas encontrará o mais puro e belo homem
Que eternamente amará você
Quero que as características de aquariana
Sempre esteja no seu coração
Que muitos e muitas pessoas vejam
E lhe tenham como uma inspiração
Para: Leide
A amizade é sublime:
Assim dizia Platão.
Viver é correr estradas
nas curvas da emoção,
dominar bem a paragem
sem esquecer da bagagem,
nem perder a direção.
✍ PedrO M.
Platão não valorizava a poesia
como inspiraçåo poética, por
acreditar erroneamente, que o
poeta reproduzia apenas a
cópia, de meros sentimentos.
Masoquistas emocionais,
Com uma dificuldade imensa de passar amores de Platão para Neruda, sofredores, criadores de histórias da própria cabeça, sim, essa é a vida de um poeta, é uma dor, é um dom, mas, também vem com a angústia de ser um sofredor, de amores platônicos, distonicos, fora de curso, fora da curva, impossíveis e incríveis, somente dentro da nossa mente.
Platão era um estudioso de Buda, como Buda dizia que quando mudas, tudo muda
Deixou mestria, na história da filosofia
Imensa sabedoria na 'Alegoria da Caverna'
De costas para a luz nunca terás alforria
A tua mente será sempre sombria e subalterna.
Qual era a religião de Platão? Jesus era formado em quê? Essas perguntas retóricas destacam que acumulação nunca foi sinônimo de liberdade. A acumulação, seja material ou espiritual, acaba se tornando um fardo ou uma prisão. Quando o demais se torna de menos, isso é o cúmulo da ignorância.
Quando Platão reconheceu a corrupção das leis na cidade foi obrigado a projetá-la para fora do mundo, realizando a sua demonstração no vazio.
No mundo das ideias, meu pensamento vagueia,
Em busca da verdade, da luz que clareia.
Platão, sábio mestre, guia da razão,
Em teu legado, encontro minha inspiração.
As sombras da caverna, ilusões que nos cegam,
A realidade verdadeira, que poucos enxergam.
A busca pela justiça, pela virtude e pelo bem,
Em teus diálogos, encontro o caminho que convém.
A filosofia, como um amor platônico, ardente,
Busca o Belo, o Bom, o Justo, incessantemente.
Nas formas eternas, no mundo das ideias,
Encontro a essência, a verdade que clareias.
Na República, na Alegoria da Caverna, revelas,
A busca pela sabedoria, pelo que as almas anseiam.
Platão, teu pensamento ecoa através dos séculos,
Na eterna busca pela verdade, encontramos nossos grilhões.
Na adega do Platão
anda tudo farto e contente,
há vinho pra toda a gente
a palpitar do garrafão...
Há convívio e união,
com pitéus de harmonia,
ante a branca poesia
nas árias improvisadas,
e nas talhas atestadas
tudo impera em alegria.
I
Nestas boas convivências
está o mundo aqui sentado
entre saias, rumba e fado
trovam-se estas apetências...
São diversas indulgências
a mandado do coração,
mais um copo, uma canção
sempre altiva e divertida,
- e assim se goza a vida
na adega do Platão.
II
Azeitonas de conserva,
misturadas com temperos,
e talhadas de alguns peros
ofertadas por Minerva;
há bom vinho de reserva,
que se sorve e se consente,
no gabar de toda a gente
há sempre um trinar castiço,
com bom queijo, bom chouriço
anda tudo farto e contente.
III
Após as dentadas míticas
nos petiscos que aparecem,
há os Ícaros que agradecem
o primor das santas críticas...
E nas farras analíticas
Prometeu é deus e crente,
porque não fica indiferente
aos conselhos de Japeto,
prevendo que no palheto
há o vinho de toda a gente.
IV
Mais um brinde é aviado
pelas honras de Hefesto,
arde como um manifesto
muito limpo e açucarado;
é condão todo encorpado
nos cantares de pé prá mão...
A tertúlia em comunhão
num lugar franco e elísio,
com as artes de Dionísio
a palpitar do garrafão.
V
Outro copo, mais uns migos
dão convite a outro deus,
o supremo e grande Zeus
entra em paz com os amigos,
venham outros mais antigos
ou de outra geração...
Poseidon traz o trovão
que achou por entre mares,
e com rimas e cantares
há convívio e união.
VI
Cantam Ninfas, dão-nos Graças
todo o bom e o bonito,
junto à paz de Hermafrodito
a encher de novo as taças;
há castanhas e há passas,
muitos risos e magia...
E entre a grande cantoria
este Outono é Primavera,
onde encanta a boa Hera
com pitéus de harmonia.
VII
Farinheira, vinho e bolo
para Héstia, mãe da Terra,
e até Ares deixa a guerra
nos poemas com Apolo,
o seu garbo é um consolo,
todo ele é simpatia,
como sábio que nos guia
no guião deste apetite...
E a beleza de Afrodite
ante a branca poesia.
VIII
Até Demeter está feliz
junto ao céu das talhas lusas,
bebe a meias com as Musas,
e com a bela Artemis.
Tudo o que este nume diz
sai da alma das rodadas,
e então as lindas Fadas,
sem manias ou critérios,
improvisam seus mistérios
nas árias improvisadas.
IX
Psique trinca a divindade,
Eirene sorri ao mundo,
Cronos parte moribundo
sem entrar na sociedade,
Hélios pede alacridade
pelas mesas alindadas,
com risotas avultadas
Zefiro ri do poente,
outros riem no consciente
e pelas talhas atestadas.
X
Entra Atena, emocionada,
como luz de um labirinto,
diz que vai beber do tinto
e fica até de madrugada...
Manda a deusa venerada,
tão divina e tão sadia...
A singular sabedoria
fala alto mundo afora,
e nestes filhos de Pandora
tudo impera em alegria.
António Prates
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