Filha Sinto a sua falta
Se um dia eu puder,
falar o que sinto,
não terei palavras.
Não sei se as conseguirei dizer.
Talvez tu tenhas que ler em meus olhos,
em minha mãos tremulas,
no suor frio que correrá em meu rosto.
Talvez sintas o calor que emana de
dentro de mim, e eu não fale nada,
deixando que tudo possa acontecer por si só.
Pode ser complicado dizer quem sou, o que penso, ou até o que sinto.
Sobretudo receio as consequências de o afirmar.
É que nesse instante, o meu lado do avesso fala mais alto: não apenas expresso o que sinto, como o que sinto, bom ou mau, acaba por se manifestar no que eu afirmo.
Sei lá!... Sou assim mesmo - demasiado transparente -, e, quanto a isso, não há volta a dar.
Detesto esperar pelo que quer que seja.
Sei lá! Sinto o tempo a escapar-se-me por entre os dedos; é uma espécie de emergência em viver tudo, e, vivê-lo agora.
Porque há esperas intoleráveis; como esta que sinto por ti.
Vem! Não tardes, meu amor. Urge-me o tempo e a vida.
E eu não tenho tempo a perder!...
QUERO O QUE?
Sinto-me tão viva e tão sepultada...
O sol queima minha pele morena. Cor de cobre
O vento a assopra em total liberdade de toques
Toda uma expressão do que me é negado.
Sinto olhares sobre mim.
Homens me olham
Mulheres me fitam
Me excito com eles...
Desejo saber sobre os seus desejos
Quero que me contem sobre suas fantasias
Na plenitude de possuir a liberdade de ser
Devorar, comer, sorver uma bela macarronada
Minha boca é ávida por novos sabores.
Sinto uma fome imensa de tudo que há
Da carne fresca e cheia de dores e medos
Ardentes por dias felizes, de amores livres
Fremente sobre mim esta vida que não vivo
Tesa... Reteso meu libido e meus sentidos
Escorregadia por entre os dedos do mundo
para dentro dos meus espaços arcaicos e profundos
Tanto. Quanto. Tudo
que não ouso...
Sou assim...
Louca por beijos
Mãos ousadas
Amores transviados
Sem vergonha
ou pudores.
Mas me aquieto.
Viro o rosto para a parece e adormeço
no enfado de tudo o que sonho e não realizo.
Inocência
Deixe-me calado,
Hoje estou assim:
Sinto a chuva
E me basta.
Deixe-me quieto.
Banhar-se como criança -
Nas lembranças -
Faz bem.
A inocência floresce
Nas ilusões bonitas
Que a vida matou.
A tristeza passa
Como passa o tempo.
Deixe...
O que guardamos em nós
Quando fechamos os olhos
Podemos até ver.
Sensações que
Dizem ou nada dizem,
Deixe...
Basta-me o viver.
As vezes ainda penso em você...
As vezes ainda sinto seu corpo...
Seu cheiro... seu gosto...
As vezes sinto você em mim...
Eu olho para os lados e não vejo ninguém, o som do silencio permanece... me sinto surdo e cego, não escuto e nem vejo nada... e o pior, não sinto falta disso.
As pessoas aparecem e somem da minha vida o tempo todo, sem ao menos se despedir, sem ao menos me abraçar.
Eu me pergunto onde tudo mudou... Há muito tempo que eu penso "o que há de errado comigo? e o que eu fiz ?
A vida não parece mais a mesma, o eu de três anos atrás não reconheceria o eu de hoje.
Ser diferente não era tão ruim a princípio, era bom ser diferente... Me sentia eu mesmo. Só que as pessoas não gostavam disso... elas me perseguiam e tomam a minha paz, e aqueles que se aproximavam era com interesses e segundas intenções.
Aqueles que se diziam meu amigo, hoje passam do meu lado e fingem não me ver.
Eu não tenho ninguém para conversar, só tenho alguns preocupados comigo, mas me sinto sufocado, com um nó na garganta e como as palavras não saem... é muito mais fácil se esconder atrás de uma tela.
É muito mais fácil permanecer em silencio.
O silêncio não me fará mal, o silencio não mentirá para mim, o silencio não me matará.
Um dia de outono.
As coisas por aqui, parece nada normal.
Sinto-me como estivesse em um pico
Muito alto, o frio invade a minha alma
Oohh, mas isso parece bom porque
Adoro o frio.
Noites frias é o que me faz sentir vivo
Em uma estação de outono que parece
O inverno, como
Vir para cá, é uma pergunta que me
Deixa em chamas no dia de inverno.
Quando a conheci, era o que me
deixava Vivo aprendi que em uma
noite de
Outono as plantas soltam seu odor
Que entrelaça o olfato de alguém
Que um dia resolveu amar em uma
Noite de outono.
O que mais dói, é saber que aquelas
noites
De outono com aquele horizonte
Esplêndido, brilhando no universo
Era apenas eu imaginando o que
Poderia ser de nós se finalmente
Nos encontrássemos nesse universo
Tão devastador.
Em uma noite de outono você me veio
A cabeça.
Rafael Paixão
Os dias estão passando...
Ao escrever esse texto, sinto os meus olhos encherem de lágrimas.
Lágrimas de saudade.
Onde você está meu Amor?
Que não vem correndo me abraçar.
Qual foi o mal que te fiz?
O que queria nesse momento era olhar nos teus olhos sem falar nada e te dar um abraço.
E se você quisesse te deixaria ir embora, mas se quisesse ficar eu deixaria.
Um Amor como esse que sinto por você. É o mais belo que pode existir.
Me perdoe pelos danos que causei a você.
Nem sei se causei danos, porque você apenas se afastou sem me deixar ter nenhuma reação.
Meu Amor, talvez um dia a gente se esbarre por aí.
E me desculpe se nesse momento eu te abraçar apenas pra não perder a oportunidade.
Cada dia que passa mais sinto o pouco que tenho pela frente. As semanas correm, correm, correm me aproximando do fim. É estranho pensar que tenho de morrer um dia. Por quê? Qual a razão de tamanha injustiça? Por que nascer para morrer? Se desde o entendimento nos preparassem para a Morte como para uma grande festa, em lugar de transformá-la no castigo, no medo ao desconhecido, talvez não a temêssemos. Quisera poder enfrentá-la com dignidade, como uma rainha numa festa de coroação. Mas não estou certa das minhas forças. Nasci mais para viver do que para morrer. Quem sabe, uns nascem mais para a vida e outros mais para a morte?
A LUZ DA MANHÃ SEGUINTE
Tanta coisa aconteceu,
Circunstâncias drásticas, adversas
Sinto-me assim um sobrevivente...
Mas este filme continua, um outro cenário...
Poeira e teias de aranhas,
Algo sinistro e envolvente
Algo que nunca passou pela minha cabeça...
Os zumbis, vampiros e os bruxos dançam sob os astros,
Bruxos, vampiros e zumbis bailam nojentos
Sobre o lodo de seus instintos...
Administro bem os meus temores,
Me desvencilho de grandes amores,
Me penitencio sob a lua cheia,
Cama e mesa ficam fartas a meia noite e meia...
A ternura dos meus olhos lacrimeja sangue
Por tempo e amores perdidos,
Mas tenho este privilégio, sou um sobrevivente...
Sem sonhos não se contempla a luz da manhã seguinte
E eu conheço os tons dourados desse alvorecer;
Os vampiros, bruxos e zumbis dançam sob as estrelas
Mas ofuscam-se com os primeiros raios do nascente
A dor é o primeiro passo para a felicidade,
A queda é o primeiro passo pro equilíbrio,
O frio é a ausência do calor
Vampiros, zumbis e bruxos dançam sob a tênue luz das estrelas
E a solidão é a ausência do amor
Holografando sobre nuvem
Sem saber donde surjo, sinto-me esvoaçante sobre as asas da Gaia, voo etéreo, e alguém me avisa:
– Diz ai meu companheiro, trouxe aquela trouxa de dinheiro, ou vai dar uma de trouxa?
Sem saber do meu real paradeiro, replico:
– Que dinheiro?
Se quer ter bom abrigo vai precisar de muito dinheiro, meu amigo.
Bem, me parece que estou no paraíso, porém, vem alguém a treler comigo, a me propor enorme valor, até parece que estou no meu país donde, com certeza vim, sem saber se estou vivo, ou já morri, parecendo brincadeira, então começo a rir de mim, ao recordar-me do Éden, onde existia uma serpente que insistia em deturpar a minha mente e a me dar repelente tédio, qual não cri. Já vi esse filme, onde o paraíso mudava de ISO em linguagem de qualidade qual se prima em matéria prima. Paraíso com diabólica serpente, de repente a gente fica indeciso.
Só pode ser um simples devaneio o qual me põe alheio e de joelhos!
Abre-se um portal na minha frente, quiçá, fruto de minha demente mente, e alguém ressurge sorridente, com sorriso maledicente.
-Se estiver interessado em sair desse relento, veja bem aquilo que mais lhe convém, essa calmaria flutuante logo transformar-se-á numa ventania delirante. Ao firmar o meu olhar vejo o tal a falar sorrateiramente mal, seu português é ruim pra dedéu, enfim desconfio estar muito além do céu. É um daqueles políticos que continua a exercer sua “nobre” profissão de meter a mão na gente de montão.
Penso na vida da qual nada entendo. Dói-me a barriga e vou procurar uma privada; privada até de mim mesmo, porém, quando chego ali, me surpreendo, tem muito imposto a mim me imposto. Parece que chega o momento de enorme contratempo: Já existe imposto para pensar, até para rezar em pé.
Apercebi-me estar holografando pela tela do meu computador.
Seria algum vírus desconhecido tido a minha mente tecnológica atingida?
Esvaziar a mente, é o melhor negócio, esvazie-a se for capaz, somente tome cuidado com aqueles vírus irados, meu velho rapaz…
O planeta Terra está mudando radicalmente ultimamente.
Vou tentar noutro lugar, até porque, a nuvem está muito perto daqui.
jbcampos
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