Festa Bebida
Trama
Ela cuida, ela beija, ela solta o som
Traz uma rosa alegria pra da o tom
A bebida bebida é o seu mel
A comida comida é sua flor
Vivo da sua vida flor de mel
Como e bebo assim o você dá
"A vida me embriaga, a bebida e a música me conduzem pelas trilhas da fantasia, pela harmonia dos sonhos sonhados mesmo acordado, fotografando almas, tocando corações, cavalgando anjos, deflorando fadas e ninfas, desejando perverter deusas mitológicas, navegando mares abissais de desejos febris, prazeres infinitos, orgasmos cósmicos..." (Juares de Marcos Jardim)
Ou ele vai desejar bebida forte, ou ele será estimulado com palavras de ânimo e coragem a melhorar; ou ele terá um coração confiante nela, ou ele vai ver aquela mulher perverter o que é direito dele como companheiro dela. Quem não se amargura por não encontrar oportunidades nas dificuldades que se desafia?
A força para viver de uma mulher e a influência positiva dela na vida de um homem é a sua formosidade sem se apartar da razão. O problema é que Deus não é para todo mundo
Algumas pessoas abrem mão, renunciam suas vontades, se despedem do que Deus instruiu porém, há outras que gostam do destaque, querem desejar, serem desejadas (muitas vezes sem perceber que estão se sujeitando a doutrinas demoníacas disfarçadas) e, assim claro, as pessoas que cruzam os caminhos dos tais sem a direção de Deus vão parar nessa cova profunda.
O problema da mulher que usa seu poder de influência de maneira errada são as suas mercadorias: seu egoísmo, seus interesses gananciosos e alguns desejos e sentimentos a mais. Vamos analisar uma comparação bíblica:
(...) Irei atrás de meus namorados, que me dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas. Livro de Oséias Capítulo 2. - Essa mulher não reconhecia seu valor, mendigava por atenção de muitos homens e vivia pelos seus sentimentos afim de suprir suas necessidades, ali estava ela bem de olhares altivos nos lucros que só lhe seriam dados caso se exibisse.
Agora vamos ver o que há nos Provérbios 31: vemos que a mulher de virtudes 'fazia' para si as mercadorias, chamava a atenção da maneira correta - a própria amada de Salomão agiu assim, quando "cheirava os bons unguentos que não eram dela, quando trabalhava debaixo do sol guardando as vinhas, quando tinha suas necessidades atendidas e quando oferecia o seu suor ao seu amado e até aos guardas que trabalhavam para a segurança deles". Ou seja: a vinha que era dela, que ela trabalhou duro ela simplesmente separou 1000 (mil) peças de prata para seu companheiro e 200 (duzentos) para os guardas de seus frutos. Essa mulher é surpreendente por que não busca no parceiro as novidades melhores, ou os frutos para se saciar - pelo contrário: trabalha duro pelo que lhe interessa e, ainda do que alcança faz doações sem esperar nada em troca materialmente ou simplesmente um reconhecimento.
O homem precisa mais que só comida e bebida, precisa de fé. Pois de que adianta o corpo estar satisfeito, se a alma estiver vazia?.
“Amor se parece com a Vida:
ambos nascem na sede da palavra,
ambos morrem na palavra bebida”.
(trecho em "Idades cidades divindades". Lisboa: Editora Caminho, 2007.)
Moço, por favor! Entregue uma bebida para aquela mulher sentada no canto do bar com o rosto manchado por rímel, ela precisa saber que mesmo com as lágrimas, ela continua linda.
A verdade é como uma bebida forte ingerida de uma só vez. Para alguns proporciona a sensação de prazer, enquanto para outros, a amargura.
Não é a bebida que me deixou feliz, não é a droga que me deixou extasiado, não foi preciso ficar com mulheres para eu me sentir completo, não necessitei ser dependente de roupas de grife para me sentir aceito, foi necessário apenas eu abrir meu coração e deixar JESUS entrar em minha vida, depois disso ela nunca mais foi a mesma, ELE me completa, ELE me faz feliz, ELE me deixa extasiado todos os dias !
Em algum momento no futuro
Talvez possamos ficar juntos
Talvez compartilhar uma bebida e conversar um pouco
E falar sobre os dias em que ainda estavam juntos
Talvez em algum lugar mais baixo da linha
E eu vou te encontrar lá.
VOCÊ É A BEBIDA ETÍLICA SUAVE E DOCE QUE HOMEOPATICAMENTE LEVA SEU APRECIADOR A EMBRIAGUEZ; MOÇA, VC ME EMBRIAGOU!"sirpaultavares"
Esses goles de bebida não vão conseguir desmanchar esse nó que está preso na sua garganta, e esse gosto de whisky na sua boca não vai tirar o sabor do meu beijo.
A solidão é como um alcoólatra, o sentimento de amor é como a bebida, que te faz mal e destrói sua cabeça.
MADE IN USA
Que roupa mais usamos?
Que bebida mais tomamos?
Que alimento mais comemos?
Que música mais escutamos?
Qual a moeda mais trocada?
Qual a língua mais falada?
Qual o computador mais utilizado?
Qual o celular mais vendido?
Qual a série mais assistida?
Se você respondeu: jeans, coca cola, hambúrguer, rock, dólar, inglês, apple, iphone, game of Thrones, acertou !!!!! E ainda continuamos criticando uma nação que nos proporciona tantas coisas boas ?
ÁLVARO DE CAMPOS FOI À COOPERIFA
Chegou cedo e viu o bar vazio
Pediu uma bebida, um conhaque.
Lembrou que estava numa terra
Dantes lusitanas; conquista das grandes.
Atravessou o mar, sentia medo de avião.
Não acreditava ser seguro o homem voar. Lembrou-se das riquezas que sua terra
Fez com aquele lugar, agora não
Pertence mais a ninguém.
Nem a Portugal, nem aos brasileiros,
Terra sem dono.
Relutara em vir
Quando soube que era na periferia.
Tinha lido como o Brasil trata
A população periférica e ficou com medo
De ser confundido com algum morador.
Veio porque sua essência
Suas raízes se misturam, Inclusive, aos moldes ingleses, Isso o livraria de todo o mal.
19h30
Algumas pessoas começam a chegar
Duas mulheres, doces senhoras,
Que chegam e o cumprimentam,
Isso lhe causa espanto.
Quem cumprimenta um desconhecido?
O local é um bar típico de favela
Pela fama achou que seria mais bonito,
Pinturas desgastadas, mesas grudadas.
As paredes que vão de encontro à rua
Não existem, são grades, como se fosse uma jaula.
Próximo ao balcão, uma estante de livros
Que se amontoam sem nenhuma ordem.
Na parede dois destaques, duas camisetas
[emolduradas;
Uma com uma árvore escrita, 1a Semana de Arte [Moderna da Periferia,
Algo semelhante ao que ouviu falar na década de [1920 sobre o Brasil, em Portugal;
A segunda é uma camisa da seleção brasileira de [futebol,
Assinada pelo Rei, que não era Sebastião, mas sim, [Pelé.
Quando dá por si, não há mais lugares vazios,
O bar está inteiramente ocupado.
Pessoas de todos os tipos,
Brancos, pretos, pardos, ruivos, amarelos,
Isso o espanta, pois nunca tivera em um lugar assim,
Onde essas raças se misturam.
20h20
Muitas pessoas o cumprimentaram
Sem ao menos saber quem ele era
É como se fosse dali, há tempos,
Como se pertencesse ao lugar.
Uma pessoa vai ao microfone
Agradece a presença de todos
E relata que todos são bem vindos.
Como todos podem ser bem vindos?
O líder, o poeta, Sérgio Vaz,
Chama um grito de ordem
Todos os acompanham:
Povo lindo, povo inteligente é tudo nosso,
Uh, Cooperifa! Uh, Cooperifa! Uh, Cooperifa!
Uma sensação estranha
O sangue que corre em minhas veias
Ferve, uma adrenalina toma conta,
É como se algo mágico fosse acontecer.
Chamam o primeiro poeta,
Jorge Esteves, ele é aplaudido, Calorosamente, como se fosse uma estrela. Seu poema fala do homem comum
Que migrou para tentar a sorte
Na cidade grande.
Assim, vai seguindo,
Outros poetas são chamados,
Lourival, Cocão, Lu Souza,
Rose Dória, Márcio Batista,
Marcio Vidal, Fuzzil, Elizandra, Viviane, Jairo, todos são tratados iguais.
Até que uma senhora é chamada,
Dona Edite, todos fazem um barulho Estrondoso.
A senhora que é cega
Recebe auxílio até o microfone,
Lá recita o poema “Navio Negreiro”,
Neste momento confesso que vi
A magia da poesia.
Senti algo novo, eu,
Álvaro de campos,
Engenheiro, viajado,
Nunca vi, nem senti
Qualquer coisa parecida.
Confesso que uma lágrima escorreu,
Chorei.
Chorei a dificuldade de ver
Tão distante das glórias lusitanas de outrora
A poesia viva.
Descobri porque escrevo.
O poeta “more”, Sérgio Vaz,
Chama-me, os aplausos
São os mesmos efusivos e festivos.
Vou à frente, me posto ao microfone,
Sinto-me trêmulo, nunca fiquei assim
Diante de qualquer público,
Nem do próprio Fernando.
Inicio o poema Tabacaria
E percebo meu coração
Disparado, uma felicidade,
Um nervosismo.
Na metade do poema
Estou mais nervoso
E não consigo mais falar.
Todos os presentes se levantam
E batem palmas, assoviam, gritam...
As lágrimas dessa vez são maiores,
Sinto-me abraçado,
Olho e vejo Sérgio Vaz ao meu lado,
Ele pede aplausos, aplausos,
No final, um coro:
Uh, Cooperifa! Uh, Cooperifa! Uh, Cooperifa! Uh, Cooperifa!...

