Feito um Vendaval
Eu gosto quando as coisas estão fora do meu controle, justamente porque o caos me dá a liberdade de pensar naquilo que o acomodo não permite.
Eu me acostumei a simplesmente girar maçanetas e entrar aonde quero, e por isso gosto quando as portas estão fechadas. Sem portas, até asas me crescem, para que eu entre pelas janelas, quando os sonhos são altos demais.
Eu gosto dos vendavais...
porque diferente das chuvas brandas, eles me permitem vislumbrar e acreditar num poder invisível e imensurável.
Perdi meu medo de vendaval na noite passada, quando deixei tudo ir embora pelos ares, dentro de mim...
Mas, hoje pela manhã, só o que tinha base permaneceu, enfim.
E essa é a beleza do que não se pode controlar...
Os vendavais, as emoções, os sonhos, o início e o fim.
E esse é o descontrole da vida: LINDO, exatamente assim!
(Descontrole/ Fernandha franklin)
Eu quero é crer no incrível e duvidar do plausível,
Pois o impossível reside na preguiça do covarde.
E se a vida é um sopro, que eu seja um vendaval!
Que o tempo não se esqueça de que as horas são minhas e quem faz os minutos valerem a pena sou eu. Ele apenas passa, mas sou eu quem decide se é vendaval que destrói ou brisa fresca que edifica e me faz sentir cada vez mais viva.
No amor sou egoísta. Quero o inteiro, o sensato, o perspicaz, o maduro, o ilimitado. No amor ou vem completo ou nada feito. O superficial não está no meu dicionário. Quero o vendaval, a calmaria, o grito, a paz, o escuro, o claro, o manso, o cruel, o limitado e o ilimitado, tudo ao mesmo tempo. Quero o equilíbrio de todos os pesos da balança. Afinal, metade não me satisfaz. Sou inteira por dentro e por fora. Sou inteira até dentro de outra metade, esperando para formar o inteiro e manter o equilíbrio das massas do universo. Portanto, não me venhas com metades, traga consigo os complementos, para formarmos o total...
Amores fortes são como vendavais, intensos, tumultuados e agitados. Estruturas fracas não suportam grandes amores "vendavais". Pois amores como esse não nascem, apenas são despertados na hora certa, para durarem por toda a eternidade.
Você já enfrentou vendavais e tempestades bem piores do que esse .
Então ... não vai ser um ventinho desse ,que vai te desmoronar ou tirar teu sorriso .
Dama do Vento
Quisera eu ser o vento forte
Para bailar no seu cabelo
Roubar sua atenção
E sentir seu cheiro
Quisera eu ser a brisa da manhã
Para tocar seu rosto
Acariciar sua pele macia
E te deixar feliz
O restante do dia
Quisera ser um vendaval
Para levantar o seu vestido
Descobrir os seus segredos
E guardar comigo
Quisera eu ser um vento fino
Num dia de frio
Soprar bem mansinho na sua nuca
E lhe provocar arrepio
Quisera eu numa noite fresca
Com todo luar
Com você sozinha
Poder te abraçar
Num dia de sol
De muito calor
Soprar o seu corpo
Refrescar você
Com todo amor
Quisera eu poder te cobrir
Poder descobrir
Você ao relento
Ser você a única
E verdadeira dama do vento
Cigano Romani Em 23/11/18
Fb Romanipoesias
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Olhando pelo retrovisor vejo um passado acenando para mim.
Vejo nada além de fantasmas, de faces borradas e enevoadas; pois já não são o que foram.
Vejo amigos de escola que nunca foram meus.
Miro os amores impossíveis que tive, daqueles que nunca se estabeleceram.
Fito os fantasmas dos quais peguei carona, um a um...
Ficaram perdidos no passado, esquecidos em uma curva ou jogados ao limbo em uma parada qualquer.
E com o passar do tempo, resolvi que amar era bobagem. Bobagem tamanha que; Oh, Deus! Quantas infindáveis vezes me apaixonei.
As metas que tinha ficaram num canto esquecido, oculto, ou quem sabe se foram com um sopro, ou num suspiro, tal como um fantasma que sempre fui.
Um fantasma sem rosto, sem forma e sem raízes.
As metas que tinha se foram com o vento, provavelmente por estarem pessimamente presas num varal qualquer, estendidas num quintal que nem ao menos lembro-me qual era... Talvez porque, no fundo, rábulas não tenham memória. Rábulas não tem passado.
O que sobra-me, afinal? O que fica?
Pois olho no passado e, fixando-me nele, não vejo nada dele refletido no que sou. Nada além de um borrão.
Porque meu passado, minhas metas, meu anseios... Se foram... Todos levados por um vendaval.
Eu queria ser a tua paz, mas eu era um caos, queria que repousasse em mim, mas eu era furacão, queria que mergulhasse no meu mar de amor, mas eu era tsunami e assim te perdi porque eu te queria por perto, mas eu era vendaval e te joguei pra longe.
Esperamos demais. Sonhamos demais. Buscamos demais. Só esquecemos de que o caminho que escolhemos é um vendaval de emoções e um apontamento para as nossas opções.
Viagem
Uma viagem sem fim, sem volta.
E ela nunca acaba, nem antes, durante ou depois.
Não há vendavais e tormentas;
É uma maré lenta em uma embarcação que está mais que cheia, porém vazia.
Vazia? Esvaziando o vazio das viagens ao lado.
Eu sou o buraco que não se esconde
A teia de aranha que engole o mal
Eu sou a tempestade do vento suave
Sou a certeza do vendaval.
Na profundeza de teus olhos
Há mistérios que não ouso desvendar.
Neles há verdades profundas que não me permito entender.
Mas, se em tuas mãos suaves deixo perder-me
É em teus braços e abraços que permito à você me encontrar.
Me perco em riscos calculados
Mais uma vez o ledo engano do controle
De algo que não devemos dominar.
Entre minhas idas e vindas, entre tuas chegadas e partidas
Permito que, de mansinho, você possa me desvendar.
Neste turbilhão de emoções,
Nesse vendaval que nos invade
Em cada tempestade que nos transpassa e nos inquieta
Concedo o passo, aos poucos, para que você possa em meu coração entrar.
Cada traço teu me conta uma história
Que, tal qual menino maroto, escuto atento para que nenhum detalhe ladino eu deixe escapar.
Se há fundamento ou razão
Juízo, motivo ou circunstância
Quem há de saber?
Com quantas palavras ou olhares possa alguém isso responder?
Porque esta ânsia que nos inunda?
Qual a causa deste desassossego?
Somos intensos
E tudo nos transborda
Eis a razão!
Nas tuas esperas e permanências
Nas minhas entradas e saídas
Quero você perto
Bem perto
Tão perto
Que fiquemos despertos
Para não haver chance
De nos perdermos
Nem ínfima probabilidade
De não nos deixarmos
Um ao outro abraçar
Uma jovem marujo está em alto mar. Ele se depara com a ilusão de estar estagnado ao avistar todos os lados do infinito azul. Ele sabe que incontáveis temporais irão surgir com intuito de afundar e danificar a sua embarcação, mas compreende que não há outra opção, senão resistir, abrir as velas, aprumar o manche e logo em seguida deixar o vento levar em direção ao porto. No porto, descobre que as pessoas não perguntam quantos vendavais ele teve que enfrentar, mas sim, se trouxe o navio. Ao seguir caminho, depara na reflexão de que os navios estão mais seguros nos portos, mas ascende um candeeiro: - não são pra isso que se constroem navios. Na sua última excursão, conclui: os portos são os nossos objetivos, os temporais são as dificuldades, o mar é a vida, a caravela somos nós e o vento são as mãos de Deus
Vou vivendo, vida vai!
Vais vencendo, vida vais!
Vai vagando, vida vai!
Vaga vida, vaidade!
Venerável vendaval!
Vulnerável vida!
Vida voa!
Virtuosa vontade...
Viver!
Nem sempre a vida nos agracia com os planos e planejamentos que almejamos. Muitas vezes vem com um temporal de tropeços e um vendaval de lutas.
"A leveza de ir",
Faz a beleza chegar,
De mansinho",
E esta bonança chegada,
Traz ventos coloridos,
Ventos falantes,
Esperanças vendavais,
O homem esforçado no produzir, deve se manter firme quando vem o tempo desfavorável, no mínimo deve se curvar, como faz o bambú ao chegar o vendaval.
Sou brisa leve, mas saliente
Permeada por gotículas de água
Que hidratam o ambiente
Dispersando a luz em prisma
E também sou vendaval,
Com gotas frias e dolorosas,
Que remexe o material e imaterial,
Bagunçando a _eco_ por cisma
Mas nem todo temporal
Vem pra atrapalhar sua vida
Alguns limpam caminhos
Revelando como a brisa é colorida
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