Fecho os Olhos
Fecho os olhos e
ousadamente
os meus lábios
tecem o teu corpo
na volúpia da tua pele.
As minhas mãos percorrem
calmamente,
sem pressa,
em carícias incontidas
em desejos refreados
de mulher-fêmea que
se solta nos teus braços.
Um instante abrasador
de loucura.
Nossas peles colam-se
suadas,
frementes
num amor arrebatado
que já não conseguimos conter.
Chuva fina de amor em exaustão -
limites para além da nossa paixão -
eu me dou no teu corpo vivido
bebes-me
sugas-me
a alma dentro do sentimento
em lençóis vermelhos para lá da imaginação.
Sem medos nem pudor
nossos corpos conhecem o caminho ...
"Otília Martel"
Um ontem
Fecho os olhos e lembro de um ontem
Um ontem de antes de ontem....
Um ontem em que eu era
Apenas uma criança
E de repente me vem a mente
Uma pequena lembrança desse tempo feliz
Passando como um flash
Em minha imaginação
E a emoção se recai a mim....
Ainda quando fecho os olhos e me projeto pro futuro..vejo ela de cabelos longos negros soltos ao vento...daquele quente vento do final de agosto..ela andando em minha direção com aquele sorriso lindo,tímido porem agora meio enrugado pela ação impiedosa do tempo,vejo os olhos cansados mais ainda mantendo o mesmo brilho,olhos negros feito duas jabuticabas maduras.As flores..flores do nosso velho ipe que insistem em colorir o solo vermelho daquela terra seca que implora aos céus gotas de água,e que parecendo que é uma pirraça dos céus elas insistem em não cair...ahhh ipê,meu velho ipê que cresceu sozinho e forte em meio ao pó e a chuva.Sentado em nosso banco de madeira que tanto sonhamos em construir,mas que no final foi comprado mesmo rs. O chão repleto de flores amarelas hoje e que amanha estarão secas,feito um amor que vivi..mentira ..Verdade...não mentira porque esse amor nunca morre esta sempre vivo..vivo em um coração partido que sempre espera por aquele sorriso.
Ondas de calor percorrem meu corpo ao som da sua voz.
Fecho os olhos e posso sentir o calor..o toque.
Então abro os olhos...olho ao redor e acordo pra realidade que é não ter você aqui.
Fazei-me de mim quem eu sou, tornando-te quem tu és
E não me importo, fecho os olhos, sinto a essência de toda a experiencia, é quase uma imortalidade, tudo é igualdade...
Eu sou aquilo que tu ver, da lama e do barro eu vim e pra eles eu voltarei...
Fecho os olhos, o meu diminuto mundo se transforma, se expande; a presença amiga faz florescer as flores que dormitavam ainda fechadas no meu jardim.
Não estou mais sozinha, agora o meu mundo é povoado de miríades de borboletas que trazem os burburinhos de uma outra voz tão especial, melodiosa e eloquente; comungando fielmente a mesma fé comigo; comunhão e sintonia de almas.
Tua mão na minha mão, juntos, escavando na mesmo terra; sentindo o cheiro dela exalando fertilidade; apreciando o mesmo húmus abençoado que nos alimentará de frutos deleitosos.
Ah, amigo, a tua presença me alegra e me compele a passear no jardim; a compartilhar da cumplicidade e da liberdade com os pássaros que voam...
Como expressar, em palavras, a vontade de sentar contigo na banquinho só pra apreciar a beleza da natureza; quem sabe, nos deleitarmos e saborearmos um leve lanchinho preparado, com tanto carinho e esmero, por nós dois.
Permitir que a menina e o menino se revelem, brinquem, sorriam, corram, caiam, se levantem, inúmeras vezes, sem se cansarem. Ouvindo uma cantiga entoada pelos anjos, que testemunham felizes o nosso encontro; unidos harmoniosamente, num jardim habitado por nós.
''Será que existe essa pessoa em algum lugar, e também busca por mim, sem ainda saber, como e onde, pode me encontrar?
Ou só é fruto de minha grandiosa imaginação, a sonhar e a acreditar, que é possível realizar o meu sonho e não ser mais tão solitária???
Ouço a suave melodia que instintivamente me conduz á prática do inevitável ato. Fecho os olhos. Aos poucos, vou sendo transportado para o lugar onde a lei é a liberdade, e viver é resumido na singeleza de um bater de asas. Quando não percebi meus olhos se abriram, e aquilo á que julgo realidade, nada mais é do que o passado latente antes visto no acordar ás avessas.
Fecho os olhos noturnos
Como quem procura a morte
E a minha solidão encontra-te por sorte
Não estou certo destas palavras
Mas estou firme no instante
Da palavra tua distante
Me roubando coisas amargas.
À noite vou-me deitar
Contigo no coração
Fecho os olhos para sonhar
Sonho com o teu beijar
Que o teu corpo estou a amar
Numa Profunda paixão.
Quando acordo fico louco
Porque não queria acordar
Em sonhos amei-te tão pouco
E tinha tanto para te amar.
Vou continuar a sonhar
Na esperança de encontrar
Um dia para te ver
Para então realizar
O sonho de te amar
Sempre antes de adormecer.
És toda a minha paixão
És real, não és surpresa
Meu amor és a razão
Que do sonho á emoção
Tu existes, e és certeza.
És a certeza da vida
Neste amor que eu alimento
Mesmo que estejas perdida
És sempre o meu pensamento.
Em uma noite de verão
Tudo é tão bom
Em uma noite de verão
Tudo é você
Quando fecho os olhos
é você quem vejo
Quando vou deitar
Em minha mente te peço um beijo
Mal-acostumado
eu peço a Deus
que os meus sonhos
sejam todos seus
Em uma noite de outono
Tudo é tão bom
Em uma noite de outono
Tudo é você
Acordo de madrugada
Tentando te encontrar
Mas com sua ausência
me desespero de te abraçar
Com seu amor em mim
Tudo se torna felicidade
Mas sem você aqui
Tudo se transforma em saudade
Em uma noite de inverno
Tudo é tão bom
Em uma noite de inverno
Tudo é você
Um momento de silêncio
eu te peço um beijo
E no pensamento
você me faz um desejo
Como em um segredo
vem a intimidade
Te jurei e vou cumprir
sempre te dizer a verdade
Em uma noite de primavera
Tudo é tão bom
Em uma noite de primavera
Tudo é você
Procuro à todo momento
como te surpreender
aquele pedido no vento
é pra sempre ter você
Te jurei amor eterno
e agora vou te dizer
o sentimento mais puro e sincero
é o que sinto por você.
Fecho os olhos para não ver a frota que chegou nem sei se do Atlântico ou do Pacífico. Viro o corpo, à direita e à esquerda, cansado de noites sem dormir à espera da alvorada. Dezembro, dezembro. É do natal passado de que me lembro.
Fecho meus olhos,
Para ver melhor,
olhos de saudades,
Olhos de quem procura encontrar,
Em algum lugar o seu olhar!
Sons, músicas?
Assim, belas, ouço as, fecho os olhos,
Viajo nas notas musicais, que se completam,
Quando formam voce!
"Quando fecho meus olhos o tempo congela e o momento se arrasta
De repente meus sonhos passam a ser minha vida curiosamente
Tudo é possível, dentro deste mundo paralelo tudo acontesse
Escuto sons que jamais imaginei ouvir
Pude escutar com clareza o choro de alegria da minha alma
Rejeito o abrir de pálpebras, me perdendo nestas infinitas possibilidades
Tudo é possível, dentro deste mundo paralelo tudo floresce
Sem mais dor, apenas a eternidade a contemplar o céu
A quem amo nunca mais precisar dizer adeus
Tudo é possível, dentro deste mundo paralelo tudo permanece"
Quando fecho meus olhos, pego-me sorrindo ao lembrar do seu brilho, sua textura perfeita, seu cheiro inesquecível, do instante que o senti pela primeira vez. Nas madrugadas mais frias você fez-me companhia, nas tardes mais quentes você acalmava meu pulsar, nas madrugadas mais sonolentas você manteve-me acordado, focado, inspirando, sempre sonhando. Com você descobri o valor de um instante, o preço de um segundo, a sensação de infinito. Fez-me maior, fez-me grande, fez-me um sonhador. Não sou muito bom em descrever tudo, pois me pego como um nada que cresce a cada nova palavra sua. Que o nosso companheirismo perdure sempre, mas em breve, infelizmente, vamos nos afastar, mas nem por isso esquecerei de ti, minha amada apostila.
Fecho os olhos na esperança de encontrar minha inspiração. Sem paisagens bonitas, nem influências externas. Eu, apenas eu, e um emaranhado sem fim de sentimentos confusos que, por vezes, me roubam a lógica que tanto prezo. Vão-se as certezas e resta somente um coração batendo no ritmo da música que invade os meus ouvidos e que me torna ainda mais sensível a um sentimento que me avessa da cabeça aos pés, e que me faz querer sonhar, mesmo com a possibilidade, sempre bem presente, de ser forçada acordar em um súpeto. Como em um daqueles sonhos em que se cai de um precipício tão rapidamente que o ar abandona os pulmões instantaneamente, com o chão cada vez mais próximo e a queda cada vez mais certa. E o que fazer com aquela sensação de que nada resta a não ser juntar os pedaços ou de, tão somente, esperar o tempo varrer a bagunça que ficou? Quem disse que se apaixonar era fácil, afinal de contas? E, depois de tudo, resta aquela falsa ideia de que tudo o que vivemos são consequências de nossas próprias escolhas, quando, na verdade, não houveram se quer chances de se ponderar sobre qualquer coisa que não fosse como aquele abraço congelou o mundo ao redor. Ou sobre como, quase que milagrosamente, o cérebro conseguiu enviar a mensagem da necessidade de se respirar enquanto os lábios se encontravam em uma perfeita sincronia. Quando o toque na alma é tão forte, quando o chão some, por um milésimo de segundo, sob os pés, quem vai lembrar de se importa com o resto, afinal? E, no final, de olhos bem abertos questiono ser benção ou maldição esse sentir perigoso, isso de sonhar acordada por algo, alguém. Pergunto-me ainda se abster-me, em nome dos riscos, seria uma saída… Mas então sinto-me abençoada pelo risco e, até mesmo, pela queda. Tão somente por ter vivido algo capaz de me roubar o ar. Quem disse que precisa de lógica?
Seu olhar me pegou inexplicavelmente...
Quando fecho meus olhos, corro em busca do momento, aonde os brilhos dos meus olhos sorriram de alegria em sentir por alguns segundos a vibração do seu olhar, me olha de uma forma diferente??!
Louco eu? Talvez!
Mas todos somos loucos quando a loucura é por algo desconhecido, aonde o desconhecido ao invés de trazer medo, lhe traz esperança de ser feliz, e a certeza que sempre vai valer a pena tentar, pois na vidas a fé move montanhas...
Acendo a luz logo fecho os olhos.
Ao encher a banheira entro no chuveiro.
Jantar romântico a dois vou servindo.
Não há fome nem vou me alimentar.
Duas taças uma garrafa de vinho.
Apenas uma boca a degustar.
Apago a luz do nosso quarto sozinho.
Abro os olhos já posso chorar.
Vivo triste sempre sorrindo.
Como escuro na luz a brilhar.
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