Faz de Conta Qu eu Acredito
A Sabedoria é um Dom de Deus que cada um deve buscar com Humildade e Devoção. É uma Força Divina que nos guia e nos protege em todas as situações da vida, permitindo ver além das aparências e compreender o verdadeiro sentido da vida.
Obediência é abrir mão da nossa vontade pessoal para fazer a Vontade do Pai em nossa vida. Para que isso aconteça é necessário conhecer ao Senhor e confiar que o que Ele faz é sempre o Melhor para nós. Isso é a Chave para o nosso crescimento e Amadurecimento Espiritual.
Sinto que adoro ir contra a corrente. Acho que viver autenticamente é não se conformar com o que quer que seja.”
Os verdadeiros amigos são "convenience free". Não te amam por conveniência, pelo que ou quem você representa. Não te amam por motivo de parentesco, interesse, dever, obrigação ou medo do inferno. Guarde-os como tesouro, eles são raros.
Existem duas fases visionárias na vida humana. Uma é a fase da adolescência, quando o homem pensa que já sabe tudo e pode tudo, mas não sabe e não pode nada. A outra é a entrada da velhice, ou adolescência da velhice, quando o homem pensa que ainda sabe e ainda pode, mas na verdade, não mais pode e não mais sabe.(Walter Sasso)
O homem nasce, vive e morre procurando achar a dialética no oposto, no contrário e no antagonismo que angustia sua existência. A resposta é simples, a resposta é o ponto.(Walter Sasso)
Agora que sou mais velho, ainda ouço vozes, clamores e gritos do passado. Choramingos da vaidade, queixumes do orgulho e desaforos do meu ego mal educado.(Walter Sasso - Autor dos livros "Dobre Púrpura" e "Sem Denise")
Oh musa casta divina que o poeta medita,
dá-me força e pensamento,
fortificai minha lira,
para que eu sempre faça meus versos,
que minha mente inspira
Quando sua mente criar questionamentos, a qual condiz, que voce não é capaz , desafie e prove que você a capaz sim de alcançar, o impossível.
Frases do vini
05/05/2024
Ei, há um fio de tristeza em meus pensamentos, os meus olhos querem transbordar, minha mente não quer acreditar …Um mau pressentimento !
Aquela bandeira clama pelo choro, chama pelas flores. Não era hora de contar as pétalas.
O corpo tem horário, o corpo fala, o corpo tem o poder de parar o coração.
Vontade de ver aquele sorriso, queria ver seu rostinho agora… Eu ia adorar!
Não vai dormir tarde…mas te entendo!
Menino, rindo agora…você não precisa de açúcar, você já é tão doce …Você é muito fofo! Saudades!
Mas Agora você subiu…
Triste,um pouco confusa…o choro vem!
Vou olhar para o céu e escolher duas estrelas em formato de sorrisos para chamar de seus olhos
Mas e agora?
Cadê Seus abraços, seus beijos, não esconda suas mãos!
Abrace mais, muito mais!
Abraços são tão importantes…abraçar é tão gostoso tanto quanto uma noite de amor!
Queria você feliz, assumindo aquela paixão …Agora só sinto muito…
Queria você estrela aqui, Não lá!
É um tudo que do nada surge
Agora sei, seu sorriso vem junto com a tristeza e lembra monstros, lembra a morte, é como uma abadá, já avisando…como estivesse vendo em seus olhos, mesmo fechando a cortina.
Opressão!
Seu corpo dava sinais
Convulsionava explicitamente
Mas o sorriso engana…
O sorriso é uma faca de dois gumes…é uma névoa perigosa! Tem o seu lado prejudicial
Eu choro
Eu Choro porque minhas mãos estão atadas
Todos nós somos culpados
Eu choro
Choro porque Não tenho poder, não sou um herói!
Cada um de nós somos assassinos, ao invés de amar, ficamos adorando e exigindo a perfeição! Somos egotistas!
Eu choro! Lágrimas ácidas! Peço desculpas…
Não sou Deus!
Mas, nessas horas temos que falar, mesmo que a voz dê choque ou segurar nas mãos daquele…
Não é fraqueza…Isso é amor à vida!
Temos que ter equilíbrio ou a vida pode virar uma ruína
Telefona, grita bem alto, abra os olhos, lute, ajoelhe, suplique, não desista, converse até quando der …
Muitos vão dar às costas, menos os amigos. Não é? Cadê os amigos?
Você não incomoda!
Quando um amigo não enxerga o desespero do outro, então não é amigo e sim mais um!
O cansaço não deixa o sono vir
Não é?
Os olhos querem fechar
Mas o corpo tá muito cansado e não deixa, então o sono não chega, só se aproxima, o coração dói, o pânico vem
O corpo se torna pesado
Não é?
Queremos tomar dúzias e dúzias de sonífero para dormir, para descansar
Ilusão! Perigo! …o coração vai parar e o sono eterno vem!
Não é?
A respiração fica curta e a garganta se fecha, o corpo enfraquece, falta o ar…
Não é?
Queremos alguém perto mas ao mesmo tempo queremos longe…
Queremos que alguém bata em nossa porta, mas batendo, não abrimos
Olhamos, ouvimos e dos olhos lágrimas descem
É um querer, mas não querendo
É um “se” não sendo… é forçar!
É transformar choro e angústia em sorrisos… O rosto se torna um palco e ao término de cada ato temos que limpar o cenário
Mas as dores são forte e o corpo dói, a Alma fica em pedaços
Não é?
Exaustão!
O coração acelera, o choro vem, sempre naquele horário, sempre !
Dá até medo de dormir e não mais acordar ou lá no fundo , não queremos mais acordar? Abadá da vida!
Queremos mais um pouco de você, seja nosso avatar!
Você estava no topo
Olhos malignos já sondava sua alma
Aquele monstro que de dentro se manifesta, colocando-nos para baixo!
Os amores não correspondido, amar e o medo de se declarar, multidão, solidão, caos
É um tudo que do nada surge
Essa gente que não entende que cada dia é uma vida…Cansa!
Você está exausto!
É um tudo junto, mas misturado, é um jato de ar comprimido no rosto, coração não aguenta…Ele pode parar!
É difícil, muito difícil
Barreira da tristeza indo ao encontro
Você deveria gritar, pedir socorro, fugir, correr…correr muito!
Não aceitar, segurar em uma mão estendida, bater o pé, ser um fugitivo…
É difícil, muito difícil
Não é?
Eu sei!
Em amor à vida… às vezes somos fugitivos!! As vezes somos assassinos, às vezes não somos um nada!
Às vezes somos um tudo!!!
# Moonbin, descanse com paz!
Trago comigo a filosofia dos caminhantes pela vida, meus maiores mestres são e serão os humildes que pelo cotidiano simples me revelam grandes lições e minha maior escola sempre será a natureza que por liberdade faculta a criativa possibilidade de romper com a continuidade, por solução.
Meu inominável Deus nunca foi antropomorfizado, Ele é vida em plenitude regendo em perfeição tudo que existe e vai existir em qualquer tempo e dimensão.
Os fantasmas não me incomodam pois sempre perdoei automaticamente e enterrei eles em algum lugar que não conheço e bem distante de mim.
São 8 bilhões de pessoas em todo o mundo. Quando você aceita na sua vida uma pessoa mal-caráter, que te desrespeita, que te maltrata, você está basicamente ignorando 8 bilhões de possibilidades de conhecer alguém melhor.
Aprecio quando uma mulher se esforça, se dedica, se desdobra todinha para conquistar tudo aquilo que ela sabe que é capaz.
Mulher independente é outro nível.
Faça.
Mesmo cansado
Mesmo quebrado
Mesmo machucado
Mesmo com medo
Só não desista
Faça tudo que puder, mas faça.
A CURA
Estive sempre à margem da loucura,
uma depressão tão pura;
a noite que se procura, a cura que se promete, a ternura;
por que não nos olhamos,
por que não nos abraçamos,
por que não dançamos como se estivéssemos sozinhos
eu sei que essa multidão que nos habita é solitária,
com seus olhares perdidos,
com palavras inseguras e desejos indefinidos...
e o que desejamos então? o que desejamos...
exatamente isso, essa coisa inexata
que nos abraça como uma névoa
e nos conduz à gravidade grave
de se permitir acreditar que cair
é o pilar que nos sustenta ou não;
mas o que seríamos sem essa margem de loucura
ou a profundidade dessa depressão;
somos frágeis, mas essa fragilidade é que sustenta e harmoniza
esse universo: aonde mais encontraríamos: amor, paixão e poesia?
Só vive na solidão quem já amou,
quem nunca amou é apenas solitário,
e isso não dói...
só sabe o que é amargo quem já provou o doce,
quem nunca provou não sabe de sabores;
então o que é felicidade...
felicidade é esse gosto amargo
de saber que já foi feliz um dia...
e isso dói
então, nunca seremos felizes?
seremos... com netos, rugas e cabelos brancos...
mas isto é inexplicável...
Às dezoito horas as lembranças são sempre as mais melancólicas, especialmente nos dias chuvosos quando uma neblina fria, inclinada pelo vento que bate janelas e portas, faz chorar as vidraças, deita todas as desilusões que incomodam; nesse momento parece que temos todo o tempo do mundo para relembrar as decepções. Os bambuzais vergam com o vento assim como paixões vergam nosso orgulho, são histórias tristes que as seis da tarde em dias chuvosos trazem à tona fatalidades que essas horas vazias alimentam.
Os jornais estampam de vez em quando fatalidades causadas pela paixão ou desilusões; essa noite turva contínua vai além dos seus limites e faz purgar os que perderam suas identidades, suas referências e vistos por uma vidraça são só personagens de um teatro sinistro na penumbra dessa noite. Ela dançava na chuva; tinha um grupo de amigas mais ou menos da mesma idade, todas adolescentes, inconsequentes como todos que adolescem, dançavam na chuva com a roupa colada no corpo, mostrando suas formas femininas que se acentuavam; os pingos de chuva sob a luz do poste pareciam pingos de brilhantes. É uma lembrança nostálgica que fica num quadro adornado pela saudade. O sorriso de Emily luzia naquele quarteirão; na padaria onde ela pegava o pão todas as manhãs, na quitanda onde comprava as frutas pra sua avó Giordana, na vacaria onde comprava o leite, tirado na hora, era assim que sua avó queria. Maria Eunice todas as manhãs acena do oitavo andar no condomínio em frente, faz um sinal que só ela entende, era uma senha do grupo que só elas conheciam; algo mais ou menos como: "amigas para sempre", mas havia um algo mais como promessa de fidelidade e lealdade; assim Catarina desistira do casamento ao saber que o noivo já tinha namorado com uma das amigas. Esse fato Emily menciona com frequência; num dia de febre alta delirou mencionando Catarina e Rogério: "talvez fossem muitos felizes hoje", Catarina tornara-se uma pessoa amarga, arredia, reclusa. acho que fomos longe demais com nossos pactos de juventude. A porta se abre trazendo a claridade de um relâmpago; Luis Otavio, filho único, entra salpicando a entrada; tira a capa e o capacete; Doralice o ajuda com as sacolas de compras, ela cuida de Emily e faz os trabalhos na cozinha; Auxiliadora, uma das amigas e também prima de Emily, vem sempre que possível. Luis Otavio menciona algum dano que a chuva causou na estrada, Doralice reclama na cozinha alguma dificuldade com o fogão, Otavio corre a acudi-la. Um sorriso escapa dos lábios de Emily; seu olhar está bem longe através da vidraça: um shortinho salmão de tactel e uma camiseta branca de popeline dançando sob a chuva com as amigas adolescentes e os meninos nas janelas encantados com tanta beleza; a chuva trazia a magia dessas lembranças. A voz de Doralice lhe corta os pensamentos: "seu comprimido, senhora..." e lhe estende um copo com água; a artrite a incomoda mas, Emily o toma rápida e solícita para ficar novamente só com suas lembranças; sabe que violara o pacto, mas como contar à uma quase, ou mais que irmã que Luis Otavio era filho de seu marido, Eduardo José casado com Maria Eugênia os quais foram morar na Itália; mesmo assim Maria Eugenia jamais lhe esquecera, ligava de quinze em quinze dias e jamais esquecera seu aniversário. Entre as amigas, Emily e Maria Eugênia talvez fossem as mais ligadas emocionalmente. Não fora uma traição, foi uma atração, uma paixão muito forte, um sentimento mútuo e apesar disso Emily não permitiu que Eduardo terminasse com Eugênia, assim casaram-se e foram para a Italia sem que Eduardo jamais soubesse de sua gravidez.
Lá fora a chuva parecia dar uma trégua, os sem teto da praça pareciam comemorar alguma coisa, aparecia sempre um filho de Deus para socorre-los com um copo de sopa, uma roupa, um cobertor. Emily não conseguia disfarçar sua perturbação diante dos mendigos; achava que aquela forma de ajuda-los só os deixava acomodados numa zona de conforto. Como podem se acomodar com uma vida tão miserável; certamente a droga os alienara. Otavio entra no quarto interrompendo os pensamentos de Emily: "mãe, olha, meu último poema..." Emily o olha, antes de pegar a folha datilografada, se Maria Eugênia o visse agora não precisaria explicar toda a sua história; Luís Otávio estava a cara do pai, Eduardo José quando ele tinha sua idade. Emily lê e relê o poema diante do olhar inquisitivo de Luis Otavio;"e aí mãe, gostou" "Meu filho você anda inspirado, acho que você anda lendo Cecília..." Luis Otavio amava a sensibilidade de Cecília Meireles. Na madrugada enquanto Emily revivia seu passado cheio de paixões ela escutava o toc-toc da Olivetti no quartinho de Otavio. Artrite limitara seus movimentos, mas nada segurava sua alma; o mundo. o cenário, todos os detalhes dos seus melhores anos estavam todos guardados na sua mente; a caramboleira, a mangueira da casa lilás onde Eugênia subia no muro para derrubar algumas frutas enquanto os cachorros latiam pelo lado de dentro e nos assustavam. Agora ali é um condomínio; gente bem vestida com carros modernos e raros sorrisos, que às vezes se jogam de seus andares ou resolvem seus problemas com um disparo quebrando o silencio da noite, interrompendo os sonhos e a inspiração dos que se apaixonaram e ainda amam a vida.
Emily se move numa cadeira de rodas na madrugada, cumpre a parte do pacto que lhe cabe; amar sempre com fidelidade e lealdade; lê os poemas de Luis Otavio, relê os seus. A vida não é perfeita, as pessoas não são perfeitas; amar a vida e as pessoas, esse é o sentido da vida.
A sua desenvoltura no trabalho diz mais sobre quem você é profissionalmente do que sobre o cargo que ocupa.
