Faz de Conta Qu eu Acredito
Cuidado com os homens de gravata, cada palavra é uma tapa e um sorriso, faça de conta que tudo se conta e no final faça de graça que sai mais barato que qualquer trocado mal pago.
Que a esperança seja devastada dos corações
que o medo tome conta das almas inquietantes
e que a ferida seja amputada dos pensamentos.
Não quero ter esperança quero vivê-la.
Os homens que buscam a esperança estão morrendo em sua mediocridade.Desculpam-se consigo mesmos pelo tempo que perderam, sabendo que nunca recuperarão o tempo passado. Parece que há o prazer na dor e como que cutucando a ferida cicatrizada tiram a casquinha para ver o sangue jorrar novamente.
Aí está o medo das almas inquietantes, deparar-se com a verdade. A verdade da existência, da solidão... E, re-conhecer isso é o primeiro passo para a superação.
Não deixaremos de ser só enquanto não re-conhecermos o "status quo" de existir, a solidão. Não há remédios nem receitas caseiras há somente a abertura para a relação.
A relação com o outro que nos tira de nós mesmos e nos lança no campo de outro. Ser para um outro nos faz ser para nós mesmos.
São feridas que devem ser amputadas das mentes e corações: a "esperança desculpante" e o "medo dos inquietantes".
Ver o mundo do jeito que ele é, confuso, sem sentido pronto, e gerador da insegurança e do medo, não seja motivo de desespero, mas da verdadeira esperança.
A esperança que não espera nada, nem ninguém... que vive o des(não)-espero do outro e a esperança de si em si mesmo com um outro.
A pandemia do corona vírus, bem como outras crises sanitárias, por conta de seu caráter invisível, invasor, multiplicador e transformativo é pautada pelo medo. O humano, não diferentemente de outros animais, quando se sente ameaçado pode atacar, atacar qualquer um que ele perceba como seu algoz. Que falta de criatividade desse suposto animal no topo da cadeia alimentar...
" Feliz é o homem que constrói sua história. Mais feliz ainda é aquele que sobrevive para conta-la..."
Por favor... A conta deste amor!
Este som é meu ritmo...
Sim... Letras com teu nome!
A linguagem que entendo,
O número que ligo na fome.
Entrega meus pedidos,
Sacia-me... Fecha porta!
Fica comigo...
Este pedido não se anota.
Retira a minha roupa...
Com teu olhar me rendo!
Incendeia meu corpo,
Deixa teus vestígios...
Quero de tudo um pouco,
Teu amor, mimos e perigos...
E do mundo me desligar.
Vou roubar tua paz!
Aprisiona-me no teu peito,
Como feitiço que não se desfaz...
Deixa-me de amor tonta!
Saciada de amor, tudo aceito...
Inclusive, no fim de tudo... A conta.
A gente vai se remendando aos pouquinhos... E quando nos damos conta, já estamos inteiros novamente.
"Tu és mesmo assim,a lirica sonhadora da familia,sempre a acreditar no belo das coisas e das pessoas,e eternamente na expectativa que o mundo sofra a tal metamorfose que tu desejas."
E sabes quando é q tudo começa a ter sentido? Quando me lembro que para começar de novo preciso de mim inteira.
Se cada uma das pessoas que pedissem para as pessoas serem sinceras com elas, também fossem sinceras o mundo seria feito apenas de verdades.
Me encante da maneira que você quiser, como você souber. Me encante, para que eu possa me dar. Me encante nos mínimos detalhes. Me encante com uma certa calma, não tenha pressa, tente entender a minha alma.
Nota: Trecho de "Me encante" de Silvana Duboc
Às vezes eu gostaria que a vida nunca tivesse um fim. Tudo que é bom, dizem, nunca dura.
Os baianos invadiram o Rio para cantar "Ó, que saudades eu tenho da Bahia...". Bem, se é por falta de adeus, PT saudações.
