Faxina
Ei menina, não faça dessa dor sua inquilina,
no coração, uma faxina, e convida a alegria a te habitar.
FAXINA DO CORAÇÃO
Vou faxinar meu coração
Varrendo prá fora dele
Tudo que não tem solução
Mágoas, rancores, dissabores,
Amores mal resolvidos
Amigos que só são atores
Vou estocá-lo de amor e carinho
Decorá-lo com as cores da felicidade
E encher de luz meu novo caminho
Vou deixar tudo brilhando
Para combinar com brilho da minha estrela
Que este ano quase acabou se apagando
Também vou colocar porta e fechadura
Porque agora só entra neste coração
Quem não me trouxer amargura
Algumas cópias da chave darei
Mas apenas para as pessoas que me amam
E para aquelas que sempre amarei
Este ano, enfim, vou fazer diferente
E prá começar, eu só vou gostar
De quem realmente gosta da gente
Sou alérgica à velharias.
É tanta coisa entulhada juntando pó, que resolvi dar uma faxina.
Só quero me esvaziar, organizar o que restou pra então encher-me outra vez com alguma coisa "nova".
Reeducar-se envolve aprender a se alimentar adequadamente, mas também é fazer uma faxina psicológica... Só mudamos comportamento quando alteramos algo em nossa mente, por isso que muitos emagrecem, mas não mantém a perda de peso a longo prazo, porque apenas restringiram a alimentação e não alteraram nada interiormente
"O segredo é não deixar que a poeira do tempo enfeie o seu mundo
É fazer uma 'faxina' diária no seu coração e na sua mente
É sorrir, tão somente pelo fato de estar vivo...".
Fiz uma faxina no meu interior e joguei fora todo mal acumulado, para dar espaço à felicidade que eu tanto almejo.
Hoje eu fiz uma faxina grande aqui em casa.
... Ah mas amanhã, amanhã meu bem...
...A faxina é na minha vida!!!
Escolho quem adentra as portas do meu coração e faço todas as honras da casa. Faço uma faxina no passado, cicatrizo as feridas, coloco minha essência no ar. Me renovo em cada recomeço. Porque sou de escancarar as transparentes portas de vidro no meu interior. Faço do sentir uma música em tom maior. Eu canto, danço, falo e vibro amor. Por isso, meu silêncio é ensurdecedor.
Fiz uma faxina em meus sentimentos...
Joguei fora todo que estava oprimindo, sufocando e ocupando o espaço do AMOR AO PRÓXIMO.
Hojé me peguei pra fazer uma faxina tirei tudo que me dava agonia. Tudo que me causava mal. Amores que não deu certo sonhos incompletos. Planos mal feitos falsos desejos. Apaguei quem já não me faz bem todos que não me querem bem. Deixei de olhar os outros querer o bem de todos. Não quero o mau de ninguém mais também não quero o meu. Já fui muito bom a quem não mereceu. Hojé penso mais em mim no que vai me fazer bem sem esperar nada de ninguém
Reflita sobre sua vida, arrume a bagunça que está dentro de você, faça uma faxina e expulse o sentimento de infelicidade de sua vida e encha-se de coisas maravilhosas!
E o ano está quase acabando,
mas antes dele ir embora, ainda dá tempo de fazer aquela faxina. Jogando fora o que não nos serve mais.
Tudo que nos tira o brilho, o sorriso e a paz.ainda dá tempo de fazer aquela faxina. Jogando fora o que não nos serve mais.
Tudo que nos tira o brilho, o sorriso e a paz.
28/12/2019
FAXINA NO FIM DO LIVRO
Uma faxina na casa alivia a alma
Que dorme na inconsciência do medo.
Quão suja está esta ideia
Murmurando silogismos tristes
De heróis mortos.
Ainda escuto estórias de um poeta
Lutando na guerra de canudos.
Seus papiros estraçalhados
Comandando as tropas
No cair da noite,
No regar do vinho.
Nenhuma verdade será dita
Na poesia.
Poesia é mentira escatológica
Murmurada na caverna
Da alma.
Onde maravilhosas
Sementes de plágio
Naufragam na contaminação
Vermelha do sangue.
Tem que ter cor!
Letras pálidas
Não trafegam pela multidão.
Afirmem o sim,
Neguem o não,
Poesia boa é a que causa explosão.
A que mata gente,
Sem compromisso com a verdade.
Um turbilhão de insetos
Procura entrar por teus olhos,
A paisagem noturna
Parece a imensidão de águas
No centro do mar.
Deixa sair os bichos da carne!
Um velho aposentado,
Apodrecendo no sofá da sala,
Se prepara para ser poeta.
Poeta é o que já foi
E será,
Como as águas evaporadas
E condensadas em chuva
Do mar.
Tamanha dor do mundo
No coração do vagabundo
Crucificado do lado de cristo.
Sem palavra,
Solto ao horror esferoide
Do grito sempre vivo no seu ouvido.
E o que lhe dizem os anjos?
Seus arranjos têm lógica?
Não é fácil suportar as letras nos olhos
Quando a grama verde
Se comunica com os pés.
Abre-se branco um horizonte esparramado
Onde cavalos coloridos
Estudam lições do marxismo.
Neste miolo de algazarra, meu pai,
Senhor e menino,
Em sua carroça de bois,
Busca areia no riacho
Enquanto pajeio os sapos
Nas margens plácidas.
O que me contam eles
É digno de respeito:
A verdade dos reis
Aberta como conceito.
São descendência da nobreza,
Voltarão como voltou Cleópatra
Postos a mesa.
Não importa,
Meu pai não percebeu a importância
Daqueles seres.
Nem dos poetas,
Notáveis reis do insignificante.
Uma áurea de insônia
Acompanha cada um desde que nasce.
Faz uma faxina,
Lata de goiabada não entra no museu.
Guerra de almofadas e pesadelos,
Faz os melhores textos
Quem não tem zelo.
Tô mandando tudo pro inferno, tô fazendo faxina na casa, e vou deixar o cadeado em falso. Daquele jeito que só engana os ladrões com menos ensaio, estou de saco cheio desses, no máximo só conseguiram roubar minha paciência, e permitir que os bons ladrões, aqueles mais audaciosos, roubem minhas preciosidades; O carinho, a atenção, o cuidado, a vontade, a esperança, e também alguns defeitos embutido nisso tudo.