Fatal
"Ausência do Bem"
Talvez seja simples enxergar o mal,
Na dor, na perda, no final fatal.
No amor quebrado, casamento arruinado,
Na sombra escura de um mundo desolado.
O que é o mal? Me pergunto em silêncio,
É mais que dor, é ausência de um alento.
Não é matéria, não tem forma ou cor,
É o eco vazio, o oposto do amor.
O mal é a ausência do bem,
Um vazio que nos prende também.
Escolhas livres, um risco que Deus deu,
A liberdade que o homem escolheu.
Agostinho sabia, Aquino também,
O mal é o caos quando falta o bem.
Não tem rosto, não tem mãos, nem chão,
É o fruto amargo da nossa decisão.
Deus sabia, mas nos deu a licença,
De errar, de cair, sem resistência.
Na liberdade, o bem se expõe,
Mas o mal também surge onde o amor não compõe.
O mal é a ausência do bem,
Um vazio que nos prende também.
Escolhas livres, um risco que Deus deu,
A liberdade que o homem escolheu.
É o desequilíbrio, a falta de luz,
A sombra que cresce quando o amor se reduz.
É a desordem, o afastar do Criador,
A porta aberta pra tudo que é dor.
O mal é a ausência do bem,
Um vazio que nos prende também.
Mas no amor há um caminho, uma razão,
Pra voltar ao que é santo, à nossa missão.
Escolhas livres, mas há redenção,
Na luz do Criador, a nova direção.
O mal não tem força onde o bem é total,
Voltemos à origem, ao amor essencial.
JMJ
Olhei nos seus olhos
e acreditei que eram
o verdadeiro céu,
Neles encontrei
o meu mais fatal engano,
Não te amar não
estava no meu plano.
O céu de hoje confunde
se faz chuva ou sol
do mesmo jeito que teus olhos
me enganaram o tempo todo.
De tudo canto a expressiva
vitória de não de ter
permitido que eu odiasse
a minha própria existência.
(Decidi que daqui para frente
além de me avisar, eu vou me ouvir).
Será que as mulheres desejam, de fato, abdicar do papel de "mulher fatal", frequentemente associado ao patriarcado?
A VITRINE DO SILÊNCIO
Na vitrine do Fatal, suas curvas perfeitas ofuscam sua real natureza.
Olhos curiosos a espiam, desejos silenciosos a consomem.
Um sorriso falso, máscara de seda velando a dor que a consome.
Lágrimas amargas, atrás do rímel, invisíveis aos olhares mundanos.
A beleza, um cárcere privado; a mercadoria exposta, a carne em oferta, a alma em leilão.
Um preço a pagar, um sorriso forçado, a dignidade em estilhaços.
O Fatal sorri, a sociedade cúmplice, enquanto ela se desfaz em silêncio.
A cada transação financeira, a cada olhar lascivo, a cada toque frio, a realidade se impõe: ela está presa em um sistema que a define, que a explora, que a condiciona.
Com o "EU" fragmentado, sonhos desfeitos, futuro incerto, um vazio profundo.
Mas o Fatal não se limita àquela vitrine. Sua sombra se estende por toda parte, transformando cada um de nós em mercadoria. O Fatal, a vitrine, um reflexo distorcido da sociedade. Vendemos sorrisos forçados em reuniões; nosso corpo e mente, em jornadas exaustivas; nossos sonhos, em troca de migalhas de reconhecimento. A alma, uma mercadoria barata, negociada em contratos e relações tóxicas. A liberdade? Um luxo perdido a cada hora extra, a cada compromisso assumido por obrigação, a cada "sim" que significa "não". A prostituição, em suas múltiplas facetas, se infiltra em cada canto da vida, espreitando nas relações interpessoais, nas pressões sociais, nas demandas do trabalho, nas expectativas da sociedade. A hipocrisia se espreita em cada julgamento, em cada crítica, em cada olhar que condena, mas que se alimenta do mesmo sistema que explora. A busca por validação, por reconhecimento, por segurança, nos reduz a estilhaços, vítimas e cúmplices dessa grande farsa. A mulher na vitrine, um símbolo dessa realidade, um reflexo de nós mesmos. Ela vende seu corpo; nós vendemos nosso tempo, nossa energia, nossa dignidade. A moeda de troca é diferente, mas a essência da transação é a mesma: a alienação, a exploração, a busca desesperada por sobrevivência em um sistema que nos reduz a mercadorias.
Na vitrine ou na rotina, a alienação é a mesma; a exploração, sistêmica; e a luta pela dignidade, uma constante e necessária revolta contra a hipocrisia que nos cerca...
(a.c) -
21/02/2025
Sua coragem é a de, não se conhecendo, no entanto prosseguir. É fatal não se conhecer, e não se conhecer exige coragem.
Vai entrando. A água salgada é de um frio que lhe arrepia em ritual as pernas. Mas uma alegria fatal – alegria é uma fatalidade – já a tomou, embora nem lhe ocorra sorrir. Pelo contrário, está muito séria. O cheiro é de uma maresia tonteante que a desperta de seus mais adormecidos sonos seculares. E agora ela está alerta, mesmo sem pensar, como um caçador está alerta sem pensar. A mulher é agora uma compacta e uma leve e uma aguda – e abre caminho na gelidez que, líquida, se põe a ela, e no entanto a deixa entrar, como no amor em que a oposição pode ser um pedido. (...)
Mergulha de novo, de novo bebe mais água, agora sem sofreguidão pois não precisa mais. Ela é a amante que sabe que terá tudo de novo. O sol se abre mais e arrepia-a ao secá-la, ela mergulha de novo: está cada vez menos sôfrega e menos aguda. Agora sabe o que quer. Quer ficar de pé parada no mar. Assim fica, pois. Como contra os costados de um navio, a água bate, volta, bate. A mulher não recebe transmissões. Não precisa de comunicação.
Depois caminha dentro da água de volta à praia. Não está caminhando sobre as águas – ah nunca faria isso depois que há milênios já andaram sobre as águas – mas ninguém lhe tira isso: caminhar dentro das águas. As vezes o mar lhe opõe resistência puxando-a com força para trás, mas então a proa da mulher avança um pouco mais dura e áspera.
Aos que Virão: Parte IV
A história é cíclica, mas não precisa ser fatal. Guardem-se daqueles que, em nome de Deus, erguem muros de ódio e tecem discursos de exclusão. A tirania da direita e da extrema direita não veste apenas trajes políticos; veste-se de púlpitos, distorce escrituras e transforma fé em facão. Usam o divino para justificar o desumano: segregam, oprimem, matam em nome de uma moralidade que só serve ao poder.
Cuidado com os que confundem Deus com bandeira, transformando o sagrado em arma, a verdadeira espiritualidade não cerceia liberdades, não alimenta preconceitos, não cala vozes. Ela acolhe, questiona, liberta.
Sejam vigilantes: o autoritarismo disfarçado de piedade é o mais perigoso, não chegam com tanques, mas com pregações; não invade corpos, mas mentes, e sua crueldade está na perversão do amor em dogma, da compaixão em julgamento.
Herdeiros do futuro, lembrem-se: nenhum deus legitima a opressão e a fé que não dança com a justiça é ídolo vazio. Resistam aos que vendem céus pequenos para terrares ainda menores.
Plantem, em vez disso, um mundo onde o divino seja sinônimo de liberdade ou nada será sagrado.
Me disseram uma vez
Que o danado do amor pode ser fatal
Dor sem ter remédio pra curar
Ha monentos em que devemos usar o escudo em outros a espada, a escolha errada pode ser fatal! As vezes o melhor e ter menos opções e assim sofrer menos para fazer a escolha certa.
A existência de Deus e fatal, quem nos libertará da sua verdade?, quem nos alienará quando a mente se desespera?
02/06/2018
Dia fatal ou dia total?
É fato que há dias em nossa vida que melhor seria ter ficado,
no enlace e conluio do emaranhado de cobertas d'um dia frio de junho,
em meio a sonhos lindos,
do que ser penalizado por iniciativas que insistem em não dar certo.
Já viram isto?
Parece praga de gente que aposta no caos!
Mas é certo que depois dum resultado de um dia infrutífero
dá para respirar com boa dose de susto
e lamentar o quanto vai custar a ousadia do mau dia.
Em compensação tem dias que parece que tudo dá certo,
mesmo fazendo errado.
Deve ser ação das delicadas mãozinhas da fadinha
com sua incrível varinha de condão, abrindo caminhos,
dando a impressão que estamos abrindo o desejado presente tão cobiçado e almejado.
Ahhhh.... dias bons e dias ruins,
por favor dêem-se as mãos e façam as pazes com um acordo:
"nem lá,nem cá" que seja um dia equilíbrado prá gente poder optar com real ceteza de resultados:
fruto de nossos esforços e conquistas.
"Bommmmm.... diaaaaa.... em bom e sonoro tom,
o novo dia te aguarda, a fadinha também.
Você acredita em fadas???
Eu ? sim!
Nossas crenças, fazem nascer e realizar a realidade e o encanto de cada dia,
acalentando e agraciando nossa fadinha interior,
para um novo dia de sonhos e amor!"
Não se intimide
Não sou tão fatal
Posso te deixar algumas marcas
Mas não será somente com minhas unhas
Posso estigmatiza-lo com o desejo e o amor que sinto por você...
Não tenha medo querido...
Venha!
O pensamento fatal
Sinto coceira no pulso.. Meus olhos arde por causa d tantas lágrimas..
aperto meu Edredom pra ver se consigo dormi.. Mas sinto uma dor no lugar mais importante.. No coração, vontade d desaparecer as vezes.. Apenas deixar d existir por um brevê momento.. Ter paz, me livrar de todos os problemas, apenas vagar livre d tudo.. Reclamações, dores, doença, obrigações, responsabilidade, apenas correr para um lugar aonde ngm me acharia... E ficar lá por horas aproveitando o silêncio e o céu estrelado numa realidade d paz e harmonia totalmente diferente da qual vivo...
Viver em um mundo onde n tem tanta mortes, aonde n tem tanta violência, aonde n tem tanto sofrimento.. Com mais sorrisos e Menas lágrimas, com mais amor e menos ódio, com mais carinho e menos frieza.
Mas sei q é só um sonho, esse tipo d lugar n existe.. E se existisse já teria sido corrompido por algo.
06/02/2018
Simpatia
Simpatia simples de se ter,
fácil de se ver, fatal de se envolver
É tudo que simboliza sintonia, aconchego, calor humano
simpatia não coaduna-se com limites de querer,
à tudo abona, riso sempre traz à tona, releva, compreende
Simpatia é como espelho, te retorna o que transmites.
Simpatia é como plantar um chafariz no interior da pessoa,
não para de jorrar encantos e prazer de viver.
Simpatia e dar o que possui de melhor,
e quanto mais se doa mais se tem para doar.
Exercer a simpatia é exercer a arte de viver
e praticar a magia de realizar um bem
em cada bem
que lhe cabe bem
É a grafia da mente que se funde
e se confunde com mentes afins,
é um sorriso aberto inconfundível
que não dá pra segurar sem que se sorria também.
Sorria também você... doce simpatia!
A vida é mais filé,quando vivemos perto da morte,sentindo seus cheiro fatal,mas com a certeza que ainda estamos do lado de cá.
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