Fama
Você amar alguém, sem esperar nada em troca, irá criar dúvidas maliciosas, na cabeça daqueles, que não sabem o que é AMOR (...).
O "rei" Pelé fez aniversário recentemente e um bando de idólatra proclamou calorosas homenagens (leia-se culto) a pessoa dele...
A própria mídia e diversos famosos sempre tendem a colocá-lo num pedestal, mesmo sabendo do absurdo que o tal "rei" cometeu com a própria filha.
Lendo os comentários das matérias e das redes sociais, entre muitos argumentos sensatos, têm sempre aqueles que tentam se justificar através da máxima:
"As pessoas precisam aprender a separar o pessoal do profissional!".
(Como se isso fosse possível)...
Não... Não precisamos - e NÃO DEVEMOS - forçar tal separação de personalidade!
Aliás, o que não poderia acontecer é ter pessoas achando isso normal e moralmente justo, como desculpa para endeusarem homens, quaisquer que sejam, ainda mais esse tipo de ídolo que se aproveita dessa máxima e da própria fama para cometer suas bizarrices.
Vemos muitos casos de famosos que praticam crimes, boa parte deles do meio futebolístico e da religião, e continuam a ser promovidos (e gozam disso).
Já pensou se essa moda pegasse para os meros mortais e todo mal caráter fosse "absolvido" por essa máxima? Como seria isso na lei?
Um pai comum que não quisesse reconhecer e assumir um filho, não seria preso pois teríamos que separar o fulano "pessoa" do fulano "pai"?
Ou seria possível dividi-lo ao meio para só uma parte dele (a parte falha) ser punida? Afinal, nem todo homem nasceu para a paternidade. Ou só o Pelé pode escolher de qual filho quer ser pai?
Não é à toa que muitas celebridades por aí fazem coisas horríveis, e quando são pegos, basta que aleguem dupla personalidade para transformarem-se nas reais vítimas.
Que perigo, se as pessoas tolas tornarem-se maioria no mundo!
Se é que já não são...
(...) como jornalista, a maior parte de minha carreira foi trabalhando com artistas. Você não tem ideia de como o que você chama de "glamour e fama" destrói um ser humano. É arrasador. Devastador. Isso não é dar certo, glamour e fama são pura escravidão em seu mais alto grau, pois condena o famoso a viver cercado de uma maioria de gente falsa e vampira de almas. O famoso nunca tem certeza das boas intenções dos que chegam perto dele: sempre desconfia que a maioria quer roubar bens e emoções. E em 99% dos casos é isso mesmo: vampirismo. Fama e glamour são maldições.
Se você é influente em seu meio as pessoas o cercarão. Se um dia essa influência for perdida a maioria dessas pessoas irá desaparecer.
Quando aprendemos a lidar com o "não deu certo", DAR CERTO, se torna consequência, e concretizar se torna menos frustrante (...).
O erro de se entregar intensamente, é que a desvalorização vem na mesma intensidade.
Se limite (...).
Nunca você saberá o que te fizeram, sem o teu consentimento... por isto, afaste-se, sempre quando a tua intuição acusar o (a) covarde (...).
Você identifica um pseudointelectual formador de opinião pública de duas formas:
1 - ele é famoso, está na mídia e todo mundo o acha um gênio brilhante.
2 - ele tem a incontestável (e deplorável) capacidade de dissertar sobre assuntos sobre os quais desconhece completamente, aproveitando-se da fama e da burrice de seus seguidores. Sempre foram desmascarados, desde antes de Sócrates, passando por Sêneca, Boécio, Giordano Bruno, Schopenhauer dentre tantos outros.
Permanecem vivos, entretanto. São os vermes e insetos que resistirão ao mais perverso apocalipse.
A arte é um dom dos seres humanos. Todos devem ter acesso a conhecer, contemplar, e criar diferentes manifestações artísticas em diferentes formatos. A fama do autor e o preço da obra são menos importantes que a liberdade artística, a originalidade, e o prazer de contemplar e criar
Dá vontade de chorar, querer te abraçar mais forte, te beijar com desejo, sentir o teu cheiro, colado no seu corpo... e saber que não posso; não pode, não quer.
