Falecimento

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⁠Toda vez que acontece uma tragédia percebemos o quanto a vida é rara. Enquanto alguns estão tendo o melhor dia, outros recebem uma notícia que mudará o rumo de tudo. Todos os dias acontecem tragédias. Uma moto ultrapassa o sinal, um acidente acontece, uma sirene de ambulância é acionada, alguém cheio de sonhos saiu e não voltou mais, todos os dias um coração fica aflito, alguém enfrenta uma dor. O mais assustador é que não tem aviso, você pode estar com alguém agora, e daqui a pouco você nunca mais vai ver aquela pessoa. Eu sei que se você soubesse que aquele seria o último abraço, certamente teria abraçado com todas as forças. Se soubesse que era a última conversa, teria aproveitado cada som ecoado da voz, mas não se culpe, a gente nunca sabe. Às vezes você se despede, às vezes, nem a oportunidade tem. Ambas as formas são devastadoras. Algumas perdas são repentinas, outras já esperadas, mas todas deixam danos irreparáveis. A fragilidade da vida nos lembra que cada instante é um presente, hoje estamos aqui, o amanhã será sempre incerto. Diante do fim, gosto de aguçar o que nos resta dos sentidos para perceber que há algo mais nessa escuridão toda. Há um ponto de luz. Todos nós temos alguém brilhando no céu. Gosto de pensar que cada estrela é um sorriso, é um sinal de que mesmo no fim, ainda existe uma continuação. Há um novo plano, sem dor e sem mágoas. Que a gente não espere a próxima tragédia acontecer para dar valor o agora. Para reconhecer quem está ao nosso lado; abraçar; dizer que ama e viver intensamente.

Inserida por roberioamorim

⁠Palavras, sem atitude, são poesias, sem versos e sem rima.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Não morre aquele que deixou no coração de alguém lembranças bonitas para lembrar, o conforto da presença personificada de saudade e o consolo da certeza de que foi sem nos deixar.

Inserida por ednafrigato

⁠⁠Somos todos viajantes no espaço e no tempo. Nosso primeiro e último banho foi/será dado por outras pessoas, que também escolhem as nossas roupas. No fundo não temos nada e estamos todos nus, com o corpo coberto por roupas emprestadas. Pouco importa as nossas crenças, a certeza é que retornaremos ao pó, de onde viemos. Quem dera o nosso espírito sobreviva, liberto das impurezas que juntamos aqui.

Inserida por luizguglielmetti

⁠⁠Usamos mais os filtros para mudar a nossa aparência e menos
as atitudes para aperfeiçoar a essência.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Todas as boas pessoas estão partindo muito rápido e já não tenho mais lágrimas pra chorar. Eu já não consigo sentir o luto pelas boas pessoas porque derramei todas pelas últimas, até que entendi realmente, e já não consigo diante disso mais me surpreender. A verdade, é que os bons são eternos! E a partida já é um descanso, um alívio entre um eterno dormir!

Inserida por Loren_Esmeralda

⁠A eternidade do meu ser reside em cada instante.

Inserida por moloki

⁠Título: "Sons da Eterna Melancolia"

Capítulo 1: "Queda dos Céus e Caminhos Sem Destino"

Desde a concepção do mundo, tornei-me uma humilde serva, condenada a vagar pela Terra após o cataclismo divino. Minha existência, agora testemunha silente das intricadas complexidades humanas, é um doloroso eco do que já fui. Ironicamente, em meio à grandiosa guerra celestial, eu era apenas um anjo, uma figura sem voz.
Minha posição pairava na nebulosidade, sem um compromisso político definido. Eu permaneci no epicentro da batalha celeste mais ardente já travada.
No entanto, como reza o provérbio, "o inferno guarda seu calor mais intenso para aqueles que ficam em cima do muro". Não me aprofundarei nesse assunto, pois o desfecho é familiar a todos.
Em minha defesa, eu me limitava a observar. Não tomei partido, não emiti opiniões, evitando perturbações. Eu era o anjo encarregado da limpeza celestial, uma espécie de zeladora cósmica, incumbida de manter a ordem e o esplendor. O céu costumava ser um paraíso radiante, repleto de júbilo, e ali eu era acolhida com benevolência. Anseio por aquela serenidade outra vez.
Minha vida celestial ecoava harmonia, permeada por laços e risos. O canto e a dança eram minhas paixões, chegando a almejar ser uma cantora. Evitava conflitos, afinal, por que buscar discórdias quando a busca pelo deleite era meu anseio? Entretanto, hoje percebo que não tomar partido é, de fato, escolher o fracasso.
O tributo por essa indecisão foi exorbitante. Fui exilada, junto aos anjos caídos, uma punição que jamais antevi. O processo foi doloroso, minha luminosidade esvanecendo e meu ser se partindo em agonia. Supliquei por clemência, embora soubesse que meu Criador jamais me escutaria novamente. A queda foi uma jornada tortuosa, pontuada por cometas e congêneres condenados.
A Terra se aproximava, ponto de virada naquela contenda e em minha própria sentença. Não era o inferno, mas sim uma terra gélida, onde meus irmãos caídos e eu nos reunimos antes de sermos arrastados ao abismo real. Despencamos como meteoros em uma paisagem desconhecida, chorando lágrimas celestiais durante horas a fio.
Minha punição divina era justa. Não nutria orgulho por minha nova função, embora ela fosse imprescindível. Eu carregava o fardo de coletar almas conforme a lista ditava, sem alternativa, sem juízo. Dias de descanso eram raros momentos de paz, quando buscava refúgio em ilhas paradisíacas para vislumbrar algum alento.

Capítulo 2: "A Melancolia na Vida Humana"

No âmago de uma alma atormentada, travava-se uma batalha incessante contra a pressão de manter dois empregos extenuantes. A busca por uma fuga era constante, porém ilusória. Essa alma parecia tentar se libertar do próprio ser, mas suas tentativas só ampliavam o sofrimento que a abraçava. Como uma sombra onipresente, a tristeza pairava sobre ela, imutável.
A ideia da morte surgia como uma alternativa incerta e perigosa. No entanto, havia o reconhecimento de que esse não seria um veredito definitivo para os tormentos. O mistério do desconhecido aguardava do outro lado, uma incógnita que aprisionava sua mente.
Enquanto o universo aparentemente conspirava para mantê-la viva, ela mergulhava cada vez mais em um abismo de desespero. Tudo à sua volta carecia de significado, incapaz de trazer um vislumbre de alegria. Cada esforço parecia fadado à inutilidade, e qualquer riso se tornava uma frágil máscara. Seus olhos eram narradores silenciosos de uma tristeza indescritível.
A busca por ajuda se manifestava através de consultas a psicólogos e médicos, numa tentativa de aliviar a solidão e a angústia que a consumiam. Eu, a Morte, presenciava esses esforços, sentindo uma compaixão impotente e desejando aliviar seu sofrimento de alguma maneira.
As memórias do passado eram como cicatrizes invisíveis, profundamente enraizadas desde a infância. Lembro-me dela aos oito anos, lágrimas derramadas pela falta dos materiais necessários para uma tarefa escolar. Era uma tristeza profunda e incompreensível, uma expressão de sua dificuldade em comunicar seus sentimentos.
Criada numa família religiosa, imersa em regras rígidas, ela cresceu em isolamento, sem verdadeiros amigos. A religião, em vez de trazer conforto, instilou medo e exclusão. As restrições impostas por uma mãe que sofria de depressão sufocaram sua habilidade de se relacionar com o mundo exterior.
Seus pais, imersos na fé, privaram-na de uma infância convencional. A falta de brinquedos e a ausência de conexões sociais a mantiveram distante da alegria que uma criança merece. Enquanto eu observava sua trajetória, a Morte, questionava o fardo que ela carregava e quem deveria suportar a culpa.
E assim, ela vagava, a melancolia a seguindo como uma sombra leal. Mesmo em suas tentativas de distração, a tristeza sempre a alcançava. As feridas da infância não curadas, os traumas persistentes, continuavam a sangrar. E mesmo eu, com todo o meu poder, era impotente para salvar essa alma atormentada.
Capítulo 3i: "O Peso Invisível do Passado"
O vazio que crescia dentro dela era um buraco negro, absorvendo qualquer lampejo de esperança ou alegria. Cada tentativa de preenchê-lo resultava em frustração. Mesmo as buscas por prazer e distração eram efêmeras, pois a tristeza sempre retornava, fiel à sua constante companhia.
Talvez tenha sido a busca pelo divino que a orientou. Ela enxergava na espiritualidade uma possível cura, mas até mesmo suas preces pareciam ecoar vazias. Seu desejo por um Deus que a escutasse era um apelo silencioso por alívio, porém a solidão persistia.
Sua jornada tumultuada pela vida refletia-se em minha presença, testemunhando cada momento de sofrimento silencioso. Eu, a Morte, era uma testemunha sombria, incapaz de intervir no tormento que a consumia. Sentava-me ao seu lado, enxugando lágrimas invisíveis, sentindo a agitação de sua alma.
Lembro-me de seu sorriso forçado, uma tentativa de esconder o desespero que transparecia em seus olhos. Ela travava batalhas internas, enfrentando inimigos invisíveis que minavam sua força. Ansiava por compreender os segredos que a corroíam, por conhecer os medos que a assombravam.
Sua infância fora maculada pelo isolamento imposto pela fé. O ambiente doméstico, dominado pela religião de sua mãe, erigia barreiras que sufocavam qualquer exploração do mundo exterior. A religião, que deveria trazer consolo, transformou-se em uma fonte de angústia. Os temores do inferno incutidos por seus pais formaram um labirinto de ansiedade.
À medida que ela amadurecia, a dor não resolvida se transformava em uma presença constante, um fardo emocional cada vez mais difícil de suportar. Seus sorrisos, suas tentativas de interação, eram máscaras que ocultavam sua verdadeira aflição.
Observando-a, eu, a Morte, ansiava de alguma forma libertá-la do abismo em que estava imersa. Contudo, como uma espectadora impotente, eu não podia intervir. A tristeza dela se misturava à minha própria, criando uma conexão inexplicável.

"Ecos da Eternidade"
A trama da vida e da melancolia se entrelaçava, cada momento de desespero ecoando através das eras. Ela era uma alma perdida, uma narrativa triste que parecia não encontrar um desfecho. A cada suspiro, a cada lágrima, ela prosseguia em busca de uma saída da escuridão que a envolvia.
Eu, a Morte, permanecia a seu lado em sua jornada, testemunhando sua luta silenciosa. Cada capítulo de sua vida era uma página manchada de dor, uma busca incessante por alívio que parecia inalcançável. Mas quem, afinal, poderia resgatar essa alma atormentada? A resposta, talvez, estivesse enterrada nas profundezas de sua própria jornada.

Inserida por Ardiani

⁠Amanhã não estarei aqui.

Inserida por Fantasma_Brasileiro

⁠Há mais conhecimento entre os mortos do que entre os vivos.

Inserida por Fantasma_Brasileiro

⁠" Se soubesse quando morreria, pouparia esforços a esmo e viveria a vida em sua plenitude. "

Inserida por ThiagoGuimaraesSilva

⁠Jesus morreu para nos dar a vida, e ressuscitou para mostrar a todos que Ele, e somente Ele, é Deus!

Inserida por Mih2521

⁠Para que a ansiedade na vinda de Jesus Glorioso, fazendo o fim dos tempos um terror, se não sabemos quando será? Devemos nos preocupar sempre como está nossa vida com Jesus hoje, no irmão e em sua presença na Eucaristia, porque se o fim dos tempos não acontecer e Ele não vier Glorioso enquanto vivemos aqui, você poderá ser levado até Ele ainda hoje.

Inserida por edsonkpalacio

⁠Para que a ansiedade na vinda de Jesus Glorioso, fazendo o fim dos tempos um terror? Não há o porque desespero! Devemos nos preocupar como está nossa vida com Jesus hoje, no irmão e na Eucaristia, porque não faz diferença, se o fim é com a vinda de Jesus Glorioso ou com o fim da nossa vida com a nossa morte, levado em conta essa vida, será o fim de todo jeito.

Inserida por edsonkpalacio

O silêncio é um adestramento da alma para a sabedoria, tal como a sabedoria é um adestramento da alma para a morte!

Ibrahim Al-Koni
O tumor. Rio de Janeiro: Tabla, 2022.
Inserida por pensador

⁠No céu, somente pessoas sem pecados podem entrar, é impossível alguém entrar disfarçado com algum pecado que seja. O que fazer? Acredite que é possível ser santo; o processo começa nesta vida. Se a morte nos encontrar pelo menos sem pecados mortais, o amor infinito de Jesus nos deixou o purgatório, lá há apenas uma porta para sair, o Céu.

Inserida por edsonkpalacio

⁠O diário não está repleto nem de ódio ou de amores. O que a vida parece adiar são os temores da morte, um termo que ainda gera tremor.

Inserida por evermondo

Jamais decida por um ponto final, onde caberia um ponto e vírgula ⁠

Inserida por RandersonFigueiredo

⁠*Zumbi*

Eu estou morto
Mas como posso fazer tal afirmação
Se vivo?
Na verdade sou um morto-vivo
Sou um Zumbi.

Vago por aí, sem rumo
Buscando algum coração
E variadas ideias de cérebros diferentes,
Para fazer a minha digestão.
Sou um Zumbi pois vivo no meu mundo morto.

Um esgoto cheiroso,
Uma paisagem desmatada.
Sou um lindo poço sem água
O tudo, o nada.

Todos nós somos zumbis
E um dia morremos da mesma forma
Por uma doença infecciosa,
Que se chama amor.

Outro motivo de me considerar um Zumbi
É porque o vazio preenche o meu ser.
Sou o único que se sente assim?

E em meio a todo caos de ser um Zumbi,
Pacientemente você se vê esvair.
É morto, oco
Não possui alma
Deixa os problemas irem.

O vazio é um leito de morte
E eu estou morto,
Mas talvez possa ser ressuscitado.
A mesma doença que te matou, e me tem matado
É aquela que fará nossos corações serem entrelaçados

Por que quando te vejo eu ressuscito?
Por que quando escuto teu canto me arrepio?
Por que quando vejo o teu andar me encanto?
Por que quando olho em seu olhar me paraliso?
Para mim, seu corpo é paraíso
E além disso, você é perfeita.

Como Zumbi dou um conselho, não se esqueça:
A ferida dói, mas sara
Aceite ser quem você sempre quis
Não busque o sentido da vida
Ele irá te encontrar
E quando menos esperar,
Você será feliz.

Inserida por Odranoel

⁠A vida é o joguinho de celular mais completamente sem graça que existe. Você começa a jogar no dia em que nasce e, desde o início, já sabe o resultado. Não importa se você joga 60 ou 120 anos. O final é o mesmo: você sempre perde para o bichinho chamado "morte".

Inserida por filosofastico

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