Falas do Texto a Caixa de Pandora
Recebi um presente: uma caixa enrolada em embrulho ludibriador… Para todos era lindo, presente o qual ela me pedira que abrisse só quando chegasse em casa. Dito e feito, cheguei em casa e abri aquela linda caixa, e num misto de confusão e felicidade, agonia e satisfação, descubro que ela me dara seu coração, sinjelo, ali, pronto pra ser conquistado, um coração perfeito. um coração desses que todos querem, um coração que Eu sempre quis… Mas agora? Justo agora?… Estou confuso, mas claro que não negarei, está seu coração em minha posse e desejo sobre tudo que o meu esteja sobre a sua, mas quem dera tambem se fosse tão fácil assim.
Lá estava eu… Sentada no chão da sala, encostada sobre a porta com o celular na mão. Olhava a caixa de entrada das mensagens de instante a instante, esperando qualquer notícia sua que fosse. Fiquei observando sua foto, aquela que você havia tirado com os amigos em um churrasco de despedida da turma do colégio. Fixei o olhar no seu sorriso, aquele sabe, aquele que eu mais gostava. Fiquei vidrada observando cada detalhe seu, quando a luz do visor do celular se apagou, e antes o que era sua foto agora era apenas uma tela preta e sem graça que mal me refletia. Meus pensamentos rapidamente se voltaram para você, comecei a imaginar onde você estava, se estava bem, se estava feliz, se estava se cuidando direitinho como eu sempre te orientava, pois naquele momento tudo que eu mais desejava era estar ao seu lado, fazendo tudo isso por você, para você. Mas quando me dei conta uma lágrima escorria pelo meu rosto, pois eu sabia que isso não era possível, uma tremenda dor tomou conta de mim, uma dor aguda e gélida. As lembranças vieram impetuosas como se fossem socos e tapas, me fazendo sentir uma enorme saudade de tudo, da nossa cumplicidade, do modo como as coisas eram tão únicas com você. E me lembrar aquilo tudo foi tão doloroso. Mas eu sabia que eu não tinha culpa, a culpa era da sua própria covardia, desse seu medo de ser decifrado, um estranho medo da felicidade. As lágrimas que antes eram de saudades se transformaram em um sentimento de raiva. Raiva pelas promessas quebradas, e juras de amor que eu só havia feito com você, e me fez me sentir insuficiente pra você, quando eu havia dado o meu melhor e como retribuição você pisou com toda força em meu bobo e frágil coração. Coração tolo que te amou com toda intensidade que alguém pode amar outra pessoa, mas eu decidi dar um basta em tanto sentimento por alguém como você, que fez descaso, como se eu fosse sua marionete. Olha como esse amor me transformou, oque antes eram planos pra nós dois, hoje são planos para te excluir de vez da minha vida, do meus pensamentos, apagar da minha memória esse teu sorriso, sua voz envolvente, tudo.. E dessa vez não irei me entregar novamente a você, já dei muito mais que segunda chance pra quem na verdade não merecia nem a primeira. Dessa vez minha decisão vai ser definitava, não aguento mais tanto sofrimento, vou juntar todos os pedaços do meu coração que ainda restaram com todo cuidado e seguirei em frente firme e forte, de cabeça erguida. Só não se esqueça que tudo que vem volta em dobro, toda a dor que eu senti você irá sentir em dobro, boa sorte garoto… te garanto que não será tão facil senti-lá.
E todas as noites, debaixo do seu cobertor, ela pegava seu celular e ia direto até a caixa de entrada… Seu remédio, talvez. Ou só mais um dos seus venenos. Mas ali, com os olhos inchados de tanto chorar, ela lia algumas de suas mensagens. Envidas por ele. Mensagens da qual ela não tinha coragem de apagar, por nada, por ninguém, nem por ela. Porque só a mesma sabia o quanto elas a faziam bem. — e mal. “É claro que não!” — Ela insistia em se enganar, mesmo com uma imensidão de lágrimas rolando sobre seu rosto. Mas no fundo, no fundo sabia o quão árduo era recordar aquelas lembranças, mas sempre que o dia acabava e a noite vinha, ela fazia questão de re-acorda-las. Fazia questão de chorar mais um pouquinho. — só mais um quarto do que havia chorado o dia inteiro. Ela sentia falta de tudo e um pouco mais do que havia vivido com ele. Sorria que nem uma boba ao ler as mensagens, mas logo depois chorava feito uma boba também. Acho que a realidade estava voltando a pesar… […] “És muito nova para viver de lembranças.” E era isso que a afligia, não o fato de ser ‘muito nova’, mas sim o de ter quer viver de lembranças ao invés de criar mais algumas para mais tarde… Ela queria momentos! Mas os únicos que vivia eram tristes e dolorosos e bem… Não são momentos para se guardar, não é mesmo? Nem para se viver, oras. Mas nada a impedia de imergir-se em seus pensamentos sós. Ou então de afogar-se em suas próprias lágrimas… Ou se perder em seu cobertor, que parecia tão grande para a mesma. — ali encolhida em seus próprios braços.
Eu preferia ter meu anos de infância de volta, minha felicidade cabia numa caixa de giz de cera, um sorvete e um brinquedo, eram tempos em que meu sono era gostoso e sem pesadelos, e o único significado de amor que eu conhecia era o da família.E nos dias de domingo nós saiamos, era cinema, algodão doce e sorrisos. Hoje tudo desbotou, perdeu a graça, perdeu o sentido, falta algo, falta alguém...Falta um colo, um carinho e um olhar sincero, falta só você aqui pra dividir cada pedaçinho dessas longas horas.
enquanto relembrava a história de Harry Potter, percebi como essa saga me fez pensar fora da caixa e questionar as normas e padrões que a sociedade impõe. Através da história de Harry, Ron e Hermione, fui apresentado a um mundo mágico onde tudo era possível, e isso me fez perceber que muitas das limitações que acreditamos ter são, na verdade, construções sociais.
Às vezes, a única forma de encontrar paz é nos encerrar em uma caixa invisível, onde as sombras de nossas inseguranças se tornam nosso abrigo; ali, entre os ecos de um mundo que não compreende, buscamos consolo na solidão, reconhecendo que, ao nos esconder, encontramos um espaço seguro para refletir sobre o que somos, falamos e agimos.
A vida é como uma caixa de surpresas. Muitas vezes ficamos com medo por não saber o que há lá, pensando que é algo ruim. Mas, para descobrir o que há, devemos colocar a coragem em jogo. Assim como na vida, devemos nos dedicar ao novo, e assim obtemos resultados. Tudo que vem com suor e dedicação pode se tornar eterno.
“Ela quer conhecer o mundo mas vive numa caixa, espera ter tudo mais não vai atrás de nada, procura sua paz mas só fica na fumaça, quer conhecer a todos mas não solta uma palavra, anda na multidão mas escondida pelas calçadas. Ainda é desconhecido o mistério que ela carrega, está tudo atrás daquele olhar que até hoje ninguém foi capaz de explorar.”
Eu havia trancado o restante do amor que sentia por você em uma caixa escura dentro do meu coração. Porém, nesse momento há qualquer coisa, como o céu, o mar, o sopro do vento, que abriram essa caixa e levaram um sopro de oxigênio ao amor que sufocava. E agora esse amor está forte, agora esse amor está vivo, e grita. Grita em desespero para você voltar, grita em desespero para não morrer.
Minha vida amorosa se resume à 8 bits de coisas boas na lixeira e 64 gigas de spam na caixa de entrada...quem é de TI entendeu a comparação... agora vou traduzir só para as mentes mais evoluídas "Tô na bad, só o osso da borboleta, só tem dragão e nenhuma potranca boca de veludo pra passar o cerol"...
A vida realmente é uma caixa de surpresas, a minha esposa Maria de Fatima de Andrade Pereira partiu no dia 20 de Julho de 2021 para a eternidade fiquei viuvo. Não está sendo fácil viver a nova vida que todos apregoam a qual deverei seguir. Não consigo esquecer, sempre me lembro dela nos lugares que vou, ao amanhecer, ao anoitecer, não está sendo fácil. Os amigos de boa vontade dizem que devo levantar a cabeça e seguir adiante. A pergunta é: Para onde, fazer o que? Fatima era mais jovem que eu 10 anos e nunca passou pela minha cabeça ir ao seu sepultamento. Foi terrivel.
Os jovens pesquisadores somente funcionam como caixa de ressonância dos sêniores; toda narrativa vem de cima, somente se replicam como fake news, mesmo quando a narrativa o prejudica. Isso seria a armadilha da meritocracia no meio acadêmico. Um loop que poucos conseguem escapar, mesmo os mais geniais caem nesse loop, virando tão incapazes de pensar quanto alguém acéfalo.
Admiro pessoas que pensam, que saiam do tradicional, que pensam fora da "caixa", que arriscam e fazem da vida um eterno aprendizado, que lutam pelo que acreditam e tenha ideais e objetivos próprios, mesmo que vá na contra mão dos que os outros acham, pessoas de personalidade e por mais que discorde sempre as admirarei.
Alicia era doce, doce como o mel. Carregava o tempo todo, todos os dias, uma caixa. Uma caixa pequena, dentro de si. A caixa de tão presente já fazia parte de si. Alicia sabia da caixa, temia a caixa, mas, por medo de não senti-la mais, ela continuava a carrega-la. A caixa tinha o peso do mundo. O mundo dentro do peito de Alicia. Alicia as vezes queria arranca-la com suas mãos, mas não se permitia. Para Alicia aquela caixa a completava. Alicia tinha medo do que a ausência da caixa a traria. Alicia um dia entrou na caixa. Sem saber como ir, aonde ir, e chegando lá, sem saber como voltar. Alicia se perdeu. Se perdeu dentro de si. Alicia se perdeu de si. Alicia já não se via mais. Já não queria mais se encontrar. No fim, Alicia se foi. Para onde a caixa a permitiu ir.
Certa vez um camponês fez uma compra, foi-lhe entregue uma caixa vazia com um bilhete anexado discriminando os itens e a conta, o juíz chamou o louco da cidade para resolver o dilema, astuto e sábio, o louco convocou os envolvidos, lançou uma moeda de ouro em um recipiente de metal e disse ao vendedor: "pegue o tilintar da moeda como pagamento", e assim encerrou-se o caso.
A política hoje é uma grande caixa d’água de 500 litros, imunda; se você derrama 250 litros de água limpa nessa caixa ela vai clarear; daqui a pouco você coloca mais 250 litros de água limpa ela vai ficar límpida; assim, com o tempo, vamos conseguir expurgar os bandidos da política brasileira.
“Ana” significa cheia de graça. E agora, olhando diretamente para ela de longe, não me parecia a mais nova das moças, mas certamente era uma das mais delicadas e graciosas. Uma princesa, diria Eduardo. O gentil homem que há anos atrás foi roubado o coração. E que aguardava a minha visita, com o mesmo partido, do lado de fora. Uns passos a mais e dava para olhar mais detalhadamente. A moça estava sem cor, coberta de tubos de variados tamanhos e com pequenos ferimentos no lábio inferior, o que de fato fez o meu coração apertar. Com as pernas bambas, custei-me para me aproximar, mas sem pensar duas vezes dei mais alguns passos tortos em direção a ela. Ao chegar à beira da cama, alisei-lhe o rosto e enfermeiras me fuzilaram com olhares furiosos. “As pessoas não entendem que aqui não se pode tocar nos pacientes…” escutei a de cabelo mais escuro dizer. Ao mesmo tempo em que olhei para trás, a mesma de cabelos escuros balançava a cabeça negativamente. Ignorei. Minha atenção era da moça, aquela doce moça deitada a minha frente. Não podiam me impedir de tocar-la, e então continuei a alisar-lhe o rosto e em seguida os cabelos, que frágeis se soltaram em pequenos tufos sobre a minha mão. Ela estava ali sozinha, tão debilitada, e precisando dos meus cuidados. Sussurrei, mas percebi que ela não podia me ouvir. Os remédios a deixavam fraca e ela não tinha forças para me olhar. Por um momento fechei meus olhos e pedi para que de alguma forma ela sentisse minha presença. Esperei. E esperei, e sem sucesso não houve nenhum movimento, nem mesmo um pequeno sinal que me fizesse acreditar. Por mais que a tocasse era inútil imaginar que poderia estar me sentindo. Às lágrimas escorriam pelo meu rosto e como tive vontade de pega-la no colo. Ninar, cantar… E cantei. Cantei no intuito de que pelo menos pudesse me ouvir. A música eu não poderei lhe confessar o nome, pois esse passou a ser o meu segredo e da doce moça deitada sobre minha proteção. Continuei a cantar por alguns breves e eternos segundos. Até minha voz falhar e meus soluços tomarem o seu lugar. Pus minha cabeça sobre a moça, e ali eu fiz meu pranto. E chorei, chorei, chorei.
Tentei me recuperar. Mas as lágrimas eu não podia conter. Percebi então que já não possuía controle algum sobre elas, nem sobre o meu coração, nem sobre a moça. Pudera minhas lágrimas fazer milagres, caírem sob sua face e a despertasse como nos contos de fadas. “Lágrimas de um amor verdadeiro” pensei. Mas a vida não era justa, sabíamos bem, e por mais que Ana em meu coração se igualasse a mais bela das princesas, também não era um conto de fadas. Olhei para o relógio e meus preciosos minutos tinham se passado, talvez os primeiros de muitos ainda, talvez os últimos, talvez lembrados para sempre, talvez esquecidos quando pela manhã ela voltasse para casa. Quem poderia saber ou me provar o contrário? Não havia explicação, apenas esperança. Sim, esperança era a minha palavra, e eu tinha a total esperança na minha doce moça. Preciso confessar lhe que jamais conheci alguém tão única como ela. Tão forte, tão minha. E naquele momento — naquele precioso momento —sem me sentir, sem talvez nem me ouvir lhe disse: “Eu sempre te amei e sempre irei amar” e com um beijo na testa me despedi da minha graciosa Ana.
Após nove dias naquele mesmo estado a moça partiu, levando consigo todo o meu coração. Ela se foi deixando uma dor profunda em cada um em que plantou o seu amor. Amor… Como era amada a minha moça, era a mais encantadora que o mundo já teve o prazer de conhecer. E apesar da saudade que deixou com a sua partida, deixou também o que de mais valioso trazia em seu coração: Sua graça e doçura.
(...)
— E esta foi à última vez que eu vi a moça — minha doce, doce vovó — ainda com vida.
É curioso, a alegria não é um sentimento nem uma atmosfera de vida nada criadora. Eu só sei criar na dor e na tristeza, mesmo que as coisas que resultem sejam alegres. Não me considero uma pessoa negativa, quer dizer, eu não deprimo o ser humano. É por isso que acho que estou vivendo num movimento de equilibrio infecundo do qual estou tentando me libertar. O paradigma máximo para mim seria: a calma no seio da paixão. Mas realmente não sei se é um ideal humanamente atingível.
A. impossibilidade de participar de todas as combinações em desenvolvimento a qualquer instante numa grande cidade tem sido uma das dores de minha vida. Sofro como se sentisse em mim, como se houvesse em mim uma capacidade desmesurada de agir. Entretanto, na parte de ação que a vida me reserva, muitas vezes me abstenho e outras me confundo. […] A ideia de que diariamente, a cada hora, a cada minuto e em cada lugar se realizam milhares de ações que me teriam profundamente interessado, de que eu certamente deveria tomar conhecimento e que entretanto jamais me serão comunicadas — basta para tirar o sabor a todas as perspectivas de ação que encontro à minha frente. O pouco que eu pudesse obter não compensaria jamais esse infinito perdido. Nem me consola o pensamento de que, entrando na confrontação simultânea de tantos acontecimentos, eu não pudesse sequer registrá-los, quanto mais dirigi-los à minha maneira ou mesmo tomar de cada um o aspecto singular, o tom e o desenho próprios, uma porção, mínima que fosse, de sua peculiar substância.
Data daí a opinião particular que tenho do canapé. Ele faz aliar a intimidade e o decoro, e mostra a casa toda sem sair da sala. Dois homens sentados nele podem debater o destino de um império, e duas mulheres a graça de um vestido; mas, um homem e uma mulher só por aberração das leis naturais dirão outra coisa que não seja de si mesmos.
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