Exploração Alheia
Muitas pessoas tentam aparentar o que não são, seja porque acreditam ser isso o que os outros querem, seja porque não gostam do que são. Dependem da opinião alheia e necessitam desesperadamente de aprovação.
Pessoas boas não precisão de opinião alheia, são como uma música que por ser boa, não precisa de refrão.
Às vezes, me parece que a capacidade de conviver com a dor do outro é uma das medidas da nossa capacidade de amar. Gente muito voltada para si mesmo não consegue partilhar as dificuldades alheias. Tornam-se impacientes, se entediam e, ao final, refugiam-se na indiferença.
(...)
Afinal, por que não estamos aproveitando o tempo para nos divertir? Por que não estamos falando a meu respeito? Os sentimentos egoístas nem sempre são claros, mas explicam parte da dificuldade em conviver. Quem quer atenção em tempo integral não consegue perceber o outro. Nem gostar dele realmente. Amar, afinal, da forma como eu vejo, é apaixonar-se também pela dor alheia. Mas para isso é preciso olhar além de si.
" Pouco nos importa quando se trata de fugir e driblar as regras de agradar a nós mesmos, para agradar aos outros em nossa volta. Não conseguimos ao menos um instante nos desligar do pensamento instantâneo em relação ao que os outros pensam ao nosso respeito. Por que se preocupar com a opinião de outros para conosco quando a mesma remete a nossa vida e não a "do outro"? E "trágico" pensar que a opinião alheia em nossas vidas seja tão mais importante do que a nossa preocupação do que nós mesmos achamos sobre o que fazemos ou somos. Nós sempre queremos ser bom o suficiente pra alguém, no entanto muitas vezes acabamos não sendo bom o suficiente pra nós mesmos, nos desapontamos conosco pelas incidências de tantas verdades que nos são atribuídas a cada dia, por cada pessoa ao nosso redor que no final dessa proza toda não tem nada a ver com a nossa vida"
- Ludmilla Maia
Não estou diferente, apenas sendo uma pessoa que eu jamais deveria ter deixado de ser.
Desculpe mas eu não estou nem ai para o que vai achar!
Importar-se é o mesmo que remeter-se a vontades alheias, que tanto podem ser acolhidas ou rejeitadas.
Pessoas bem-sucedidas na vida não perdem tempo falando da vida alheia. Agora observe o oposto disso.
Para quê nos preocuparmos com a vida alheia apenas por cunho bisbilhoteiro se existe uma imensidão de riquezas em nós para explorarmos?
Descobrir o que nos motiva e o que desmotiva, como responder a isso, como trabalhar isso em nós, pode levar décadas, e cada vez que nos dispusemos a trabalhar nisso, mais descobrimos que sempre existe algo novo.
Não deixe para depois.
Não seja introspectivo para se calar para o mundo, seja introspectivo-sociável, aquele que descobre o mundo dentro de si e ensina os outros a fazer o mesmo!
A melhor forma de ajudar os outros é ajudando a si mesmo. Dessa forma você não dará trabalho ou preocupação para ninguém.
“A partir do momento que você programa algo sem a conscientização do próximo a responsabilidade é sua. Não é aconselhável e muito menos legal querer que as coisas sejam do seu jeito sem saber a opinião alheia.”
Muitos se dizem invejados, mas poucos são os que assumem sentir inveja. Então, por onde será que andam os invejosos? Será que dizendo que se sentem ofendidos pela inveja alheia? Seria muito espantoso caso os invejosos fossem, em sua maioria, os que tanto bradam serem invejados.
A felicidade não depende da aprovação de ninguém. Se importar demais com a opinião alheia te torna um escravo, vivendo uma vida sob a perspectiva de outra pessoa.
A visão das pessoas sobre mim é supérflua e superficial, mas não me importo, só me verá de verdade aquele que eu desejo mostrar-me!
