Explica
Nenhuma inteligência analítica pode abranger a Realidade Infinita. Tudo que a inteligência explica, implica ou complica é desfeito, num instante, pela visão intuitiva da Realidade.
Me explica, como isso pode ser amor?
Pensar no seu sorriso, me machuca.
Pensar na sua boca, me machuca.
Pensar nas suas mãos sob minha pele, me machuca.
Pensar que você esta feliz longe de mim, sem mim, me machuca ainda mais.
Isso é amor? Se sim, então querido " amor", lhe peço ajuda, como posso deixar de te amar?
Como posso parar de justificar todas as suas falhas?
Como posso parar de pensar nas mil formas de te fazer feliz?
Como posso parar de pensar como seria bom te ter aqui, no meu lado?
Como posso parar de pensar em dormir sob seu peito?
Como posso parar de pensar em cada beijo não dado?
"Amor" me ajuda porque o teu amor me machuca...
Ah, o amor?
Não se explica...
E diz-se que não se precisa.
Confuso?
Sempre se espera,
Esperando se busca
Encontrando se fica alegre
Demorando se fica triste...
Não se amar sem falar,
Pois o amor não cabe num silêncio.
Traindo-se, cicia-se o nome do amado.
Régis L. Meireles
Só eu olho pra trás e sofro com medo de tudo voltar a rolar? Não sei explica, dói muito ver erros meus, e erros de outréns que podem voltar a acontecer e machucar como se fosse na primeira vez que foram cometidos"
Não existe sorte, nada é aleatório, a física não é determinante, e a matemática não explica a verdade. Tudo é aparência, e o poder divino; fluência...
SAUDADES
Saudades...
Só o silêncio explica.
Pra solidão o peito parece pequeno;
A falta cala os argumentos...
Quando contar os dias;
É colecionar lágrimas.
Agora vomito verdades em cima de você e quem sabe explica, a cada lei que é comprada, pelo sistema meu ódio triplica!
Há de existir, no bater das asas de uma borboleta, qualquer coisa que de tão belo não se explica, qualquer coisa de fragilidade e leveza, qualquer coisa de imprevisível e incompreensível.
Um bater de asas do outro lado do mundo pode mudar os caminhos que definem a sua vida em um sentido ou outro.
Viver é flertar com o caos, é dançar com as possibilidades, é se jogar de cabeça e sentir tudo intensamente, ou se conter e nunca saber como seria, é como querer e se esquivar ao mesmo tempo. Cada decisão que tomamos compreende um universo novo, habitado pelas consequências dos nossos atos, e pelo mal-estar, que ninguém quer, mas é necessário e estruturante.
A inexorável beleza do tempo entre as coisas e a fugacidade da vida é como um bater de asas, talvez esse seja o motivo de existir tanta beleza nas asas de uma borboleta.
Palavras tem sentido expressos de momentos de riso, dor, alegria, sensações, ou simplesmente explicações.
A Notícia
O telejornal começou com a instigante notícia:
_ A ciência explica o amor!
O jornalista ainda disse com pesar em seu discurso:
_ Para a tristeza dos poetas, cientistas afirmam que o amor nada mais é do que uma cadeia de reações químicas do cérebro...
Podre jornalista. Pobre notícia. Pobres cientistas.
Como poderiam os cientistas decifrar o amor se ainda nem conseguiram explicar a existência dos dragões?
Ora, o que sabem esses cientistas se nunca cavalgaram em um unicórnio ou discutiram sobre os Guadalupes?
Eles nem mesmo puderam descobrir onde moram as fadas e os duendes e nunca escreveram para o Papai Noel. Pobres cientistas!
Aliás, eles nunca se pronunciaram sobre as intervenções salvadoras dos anjos da guarda ou sobre os olhos atentos de São Longuinho.
Por acaso esses sujeitos já viram extraterrestres ou se assustaram com fantasmas? Então como seriam confiáveis?
Podres cientistas que nunca puderam falar com Deus através do amor.
Podres cientistas que amam por reações químicas cerebrais.
Podres cientistas que nunca puderam amar, simplesmente.
Pobres cientistas que se preocupam em explicar o amor.
Afinal, quem disse que o amor pede explicação?
Se você não prova nem explica por que a sua crença é a certa, a melhor, a mais justa, ou a mais pura verdade, e assim mesmo só fica achando que deveríamos seguir esse seu estranho exemplo, então como é possível deixar de ver que você já está sendo uma pessoa bem arrogante ou mesmo diabólica?
um poema para Julia
poesia não se explica
poesia se sente
talvez por isso
ao te ver fico mudo
apenas apreciando teus detalhes
como versos de um poema sem fim
porque melhor que ler ou escrever poesia
é estar dentro de uma
TEORIA DOS JOGOS NO VOTO
Conceito econômico que explica o fenômeno onde o empreendedor (na formação do preço de seu produto) quando ele é deparado com uma situação do qual ele tenha que decidir, entre aumentar (arriscar), manter (conservar) ou diminuir (moderar). Não sabendo da intenção de seu concorrente na formação do preço de seu produto. Porem são correlacionados, pois o resultado (lucro) de venda será consequência da formação do preço de ambos. Assim sendo, quando não sabemos, mas imaginamos a intenção do outro, nossa tendência é ter atitudes conservadoras.
Trazendo para nossa situação eleitoral atual, onde estamos tendo uma posição mais conservadora ao analisar nossa intenção de voto, sem querer arriscar em votar ideologicamente com o receio que percamos nosso voto, por conta das pesquisas que apontam para só dois polos, onde não me vejo representado, porem tento prever qual seria o menos pior. Com isso receio que estejamos sendo conduzido pela propensa intenção de nossos colegas eleitores e não por nossa intenção ideológica. Perdendo nossa liberdade nos aprisionando as pesquisas.
Quanto mais a ciência me explica as causas e razões das coisas, mais se enriquece meu olhar, mais progrido na descoberta do infinitamente grande e do infinitamente pequeno, mais maravilhado fico. O que me impele à adoração, não é a ignorância, mas a admiração.
Nossa tendencia a gostar do IMPOSSIVEL é um dom, isso se explica por que o possível nós ja temos e seria inútil querer o que ja se tem, devemos querer o que não temos, ou seja, o impossível, é esse mesmo sentimento que fez o homem atravessar o mar, ir a lua, fazer as grandes descobertas da humanidade,, imagine, se não fosse esse sentimento, talvez ainda estivéssemos morando nas cavernas e caçando com lanças de pedra lascada, por que nos contentaríamos com o possível que havíamos conquistado
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