Experiência de Vida
..."Lutar contra as minhas próprias limitações e ignorâncias por teimar em querer aprender e continuar aprendendo, não me torna ou me faz mais sábio e nem mesmo inteligente, essa luta diária apenas me torna um pouco menos burro com relação ao dia anterior e um pouco mais esclarecido no momento atual até que um novo amanhã chegue e que um outro o suceda e assim, sucessivamente." ... Ricardo Fischer
Eu entendo a plenitude, considero inclusive a linearidade das sensações de uma beleza irreparável, algo que de fato não se deve contestar, mas em mim isso segue oscilante demais. Momentos de uma felicidade inegável, de uma luminosidade tocante, como a observação de gente amada reunida, por exemplo, em contrapartida fases de incessante falta de sensações, sem cor, com a palidez desaforada de um triste azulejo branco encrustado na parede de um corredor de hospital.
Não entendo a felicidade constante, não entendo essa ode ao ser feliz o tempo inteiro, quase que como obrigação. Sou cercado de esquinas onde a vida se torna intolerável e isso não se deve ao fato de um olhar pessimista, eu sei olhar ao meu redor e contar todas as minhas bênçãos. Acredito que essa rejeição expectante, que essa intolerância viva venha justamente de tudo o que nos envolve e que pérfido dolorido ou nulo.
Sentir-se infeliz, entristecer-se, passar por uma fase em que a vida se torna intolerável também faz parte da completude que é existir, é no contraste que aprendemos a reconhecer nossas graças, é na intolerância pelo que é atual, por todo o cenário desastroso em que vivemos que aprendemos a reconhecer o que abre a nossa ferida interna.
Quando a vida fica intolerável é justamente quando ela se aprofunda, quando ela invoca a reflexão, quando toca a consciência, quando aflora nossas questões internas. Quando a vida fica intolerável é justamente quando aprendemos sobre nós mesmos, quando administramos a própria solidão, quando identificamos relações debilitantes.
Felicidade é a superfície, é quando o mar perde a profundidade e termina em uma coisa bonita e mansa que chamamos de praia, felicidade é rasa, é a bolha do conforto que criamos a nossa volta, é o que não nos permite ver além da própria felicidade. Felicidade é bonita, é necessária, mas não abre brechas para grandes reflexões.
Por outro lado, o intolerável da vida é quando o mar se aprofunda, é onde o sol não bate, é quando poucos nos suportam, é na negação das profundezas que fazemos bobas entregas superficiais, é na negação do intolerável e do difícil da vida que surgem as relações por conveniência a aceitação da comodidade em detrimento do que se é, os relacionamentos por medo de estar só. É na negação do intolerável da vida que a gente cria artifícios de felicidade momentânea, que alguns se entregam a vícios e às relações descartáveis.
Em contraponto a essa negação eu aprendi a reconhecer que tudo bem se eu for um pouco triste, que faz parte eu zelar pela vida quando esta se torna intolerável, que aplacar dores particulares faz parte da beleza e da completude que é estar aqui, que repensar sobre o meu caminho é o que me leva além e que a contrapartida é uma felicidade consciente, que vem e que sempre virá quando eu souber conhecê-la, ao invés de ficar perseguindo-a com tudo que for superficial demais.
Você ficaria triste se alguém roubasse um bem material de você, mas você deixa que o medo roube as melhores experiências da sua vida
A vida é única e não temos tempo a perder. Cada minuto da nossa vida são preciosas! Apenas viva sem medo de errar pois toda experiência vira conhecimentos.
Já escutei muito por aí, vire essa página na sua vida, rasgue, até jogue esse livro fora e comece uma nova história, até acredito em recomeço, mas acredito que um bom livro sempre merece uma releitura, pois existem histórias que são impossíveis ser apagadas, por mais que vire, rasgue ou troque de livro, meu livro é a minha vida, não abro mão, eu tenho história e sempre volto atrás pra não esquecer de erros e acerto!
Não é porque o livro serviu pra você, que servirá para quem você tem certeza que precisa ler também. A vida tem a experiência certa para cada um.
Olhar para o passado e enxergar os caminhos traçados, sejam eles de dor ou de sucesso, é um exercício necessário para alcançar os objetivos sem perder a essência da vida.
Devemos recordar todos os dias que tudo na vida passa, e o que vem depois é o melhor da história! Estamos mais experientes, logo, menos propícios a cometer os mesmos erros, ou, quando for o caso, com mais motivação para repetir a dose! Absorva o melhor que cada experiência lhe oferece!
Uma enorme estupidez que uma pessoa pode expressar é afirmar que é independente, em todos os sentidos, e jamais necessitará da ajuda de ninguém.
Um forte fator prejudicial e agravante para a saúde física e mental é o fato de dar muita credibilidade e poder a qualquer tipo de pensamento negativo.
Temer um pensamento pessimista e negativo é natural do ser humano. Mas, sentir um medo incontrolável, desgastante e persistente, sem uma explicação lógica, é sinal de que alguma manifestação irracional está acontecendo em seu íntimo.
O ser humano, às vezes, enfrenta o conflito emocional entre o instinto animal e a racionalidade e não tem noção e nem capacidade de compreender.
Independente do atual momento da sua vida, seja ele bom ou ruim, siga sem apegar, com gratidão e sempre com fé, pois, ele passará e o que ficará serão apenas a experiências adquiridas com as atitudes que tivemos durante essa vivência.
Viver é correr riscos, nada poderá nos garantir a certeza sobre a vida apenas por nos impedirmos de correr riscos com as nossas experiências
Às vezes é necessário se afastar, até mesmo de alguns parentes. Muitas vezes, as pessoas pensam no que é lucrativo para elas e fazem isso, quase sempre, de forma natural, sem maldades. Foi como aprenderam a sobreviver. Não sinta-se culpado em impor limites e distanciamentos. No fim da sua jornada estará sozinho e não importa o quão gentil, empático e permissivo tenha sido com os outros, quando não precisarem mais da sua atenção, da sua ajuda, de você... seja quem for, irá te abandonar. Não importa seus sentimentos, nessidades, não importa o grau da sua relação, sempre será um segundo, terceiro, quarto... plano na vida dos outros. Por isso, trate de ser seu maior fã, seu maior apoiador. Ninguém pode fazer seus passos por você, então se escolha sempre, isso não é egoísmo. Não digo para deixar de ser bondoso, amoroso, você deve determinar limites. Não te ensinam essa lição de independência emocional, pois é muito melhor romantizar relacionamentos tóxicos do que semear liberdade e evolução.
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