Existência - frases e Textos
Somos poeira de existência e resistência. Que se abram os caminhos para a fé, para a força, para a coragem e para todos os mistérios da vida. Que se abranda os leões famintos e ilumine os corações dos seus protegidos. Que sua vida seja próspera. Bênçãos!
Mostre sua existência
Às vezes, a gente esquece que estar aqui já é, por si só, um milagre. Em meio a bilhões de possibilidades, fomos escolhidos pela existência. Não por acaso, não por sorte, mas porque havia um espaço no universo exatamente do nosso tamanho.
Mas existir vai além do corpo. É também presença, sentimento, memória. Tem gente que passa a vida toda sem de fato se mostrar — camuflada na rotina, sufocada por medos, escondida dos próprios sonhos.
Um dia desses, me peguei olhando o céu. E pensei: será que o universo me vê? E se vê, será que sabe que estou aqui? A resposta veio silenciosa, mas certeira: o universo só te escuta quando você grita com o coração aberto, mesmo que em silêncio.
Por isso, vá lá fora. Sinta o vento, encare o céu com a coragem de quem quer ser visto. Diga, sem medo: eu existo! Mostre-se, mesmo que tremendo. Dê um passo, mesmo que pequeno. Porque quem se mostra ao mundo, encontra espaço dentro dele.
Você está aqui. E isso basta para que o universo te escute.
A existência é o silêncio que grita dentro do vazio, um instante onde o nada se torna possível e, por isso mesmo, impossível de ser esquecido. Não somos entidades separadas, mas pulsos dessa mesma vastidão tentando, em vão, agarrar o que nunca esteve à nossa mão: o sentido absoluto. Somos feitos do instante entre o ser e o não-ser, a tensão infinita que cria o movimento e o pensamento. Não há fora do existir, pois o existir é a fronteira que se estende e se recolhe, um horizonte que nunca alcançamos, mas que nos define. Viver é assumir a responsabilidade de ser a pergunta viva, um eterno questionar sem resposta, um testemunho daquilo que escapa à compreensão. O que chamamos ‘realidade’ é apenas o contorno provisório dessa busca, a sombra tênue de algo que é ao mesmo tempo todo e nada. Ser, então, é reconhecer que somos a ferida aberta do cosmos — e que nessa ferida pulsa a única certeza: a de que, no fundo, nada é certo, exceto a eternidade do mistério.
"O tempo é a essência da nossa existência, como afirmou Heidegger, não um recurso que controlamos, mas a própria condição que nos impulsiona a sermos autênticos diante da finitude."
Futuro morto
No futuro ‘’quem são vocês?’’ perguntará a existência.
Ratos Imundos?
Baratas cascudas?
Cobras descoordenadas?
Lacraias pérfidas?
Não, a resposta é simples. Os magnânimos HUMANOS haja visto o anterior
a ancestralidade despedaçada em lágrimas
vulgares, dilacerada por mãos de quem um dia
já teve alma
Cuidado com as palavras…
Elas são sementes invisíveis lançadas ao solo fértil da existência. Palavras não são apenas sons: são moldes da realidade, convites silenciosos que atraem ou repelem possibilidades. Por meio do verbo, mundos foram criados; com palavras, construímos ou destruímos nossos próprios caminhos.
Algumas expressões silenciam a alma, outras a impulsionam. Dizer “eu ainda…” é deixar a janela aberta para o amanhã. Mas confundir esse espaço com medo pode ser perigoso. “Eu vou experimentar” é ação viva, enquanto “vou tentar” é uma permissão à desistência antes mesmo do primeiro passo.
Substituir o “é difícil” por “é um desafio” abre o espaço do crescimento, da superação. Dizer “eu quero”, “eu posso”, “eu consigo” não é apenas afirmar desejos: é alinhar a vibração com aquilo que se pretende criar.
Somos co-criadores da nossa existência. Cada palavra é um tijolo no templo invisível do destino. Fale com consciência, viva com intenção.
Que estranho é existir. Ou, antes, que grotescamente familiar é ser arrastado por esta existência, como um fardo que não se pode abandonar, mas que igualmente não se consegue suportar. Levanto-me todas as manhãs com a mesma dúvida insuportável: Por que continuo aqui? O que é esperado de mim? Para onde vou, se é que vou para algum lugar? As perguntas — essas eternas acompanhantes — não encontram respostas. Há dias em que me pergunto se sou eu quem vive, ou se sou apenas um intruso em minha própria pele, um espectador de algo que se desenrola sem meu consentimento.
Os outros parecem tão certos de sua existência. Eles caminham como se estivessem indo para algum lugar. Para onde? Não sei. Mas eles sabem. Ou fingem saber. Seguem uma linha invisível, uma espécie de mapa que os guia, enquanto eu fico perdido, como se o mundo tivesse virado de cabeça para baixo e só eu notasse. Como se o simples fato de estarem em movimento fosse suficiente para justificar sua razão de ser.
Há algo profundamente errado em mim, algo que não consigo nomear, mas que se manifesta em cada respiração, em cada batida do coração. Uma estranheza desconcertante que me corrói. Minha prisão é feita da minha própria carne, desta carne que me reveste e me nega, que me trai a cada gesto, a cada movimento, a cada palavra.
Cada parte de mim parece se rebelar contra o restante, como se eu fosse um amontoado de estranhos compartilhando o mesmo corpo. Meu corpo, minha mente, minha alma… todas essas instâncias que deveriam formar uma unidade estão agora em conflito constante, como peças de uma máquina que nunca foi montada corretamente e, ainda assim, insiste em funcionar.
Cada gesto, por mais banal que seja, perde todo o significado. Comer não alimenta, dormir não descansa, sorrir não alegra. Tudo o que faço é insípido, como se o próprio ato de existir fosse uma farsa. O que me resta, então, senão esta estranha sensação de vazio, que persiste em mim, mas que jamais me deixa preencher? A solidão não é apenas o estado de estar só, mas a sensação de ser um refugiado sem pátria — nem mesmo a do meu corpo.
Viver é um problema com solução na morte, a morte é a solução pra todo ser vivo nessa existência, somos tão insignificantes que seremos descartados pelo universo em morte, nesse universo somos os demônios condenados pela morte e estamos nesse fluxo natural. Simplesmente Somos seres vivos sobrevivendo nesse mundo cheio de harmonia e destruição. A lei natural do universo contribui para que o ser humano seja um bicho racional e esse é o fato da existência humana.
Olhe para o céu e conclua que as estrelas ainda diluem a vã existência do seu ser ao inimaginável universo.
A vida é inútil todo ser humano é insignificante, você acha que essa porcaria de existência vai durar por muito tempo, estamos condenados a morte nessa desgraça de vida
Uma poesia tardia: peRdA
A dor se aprofunda em nosso ser e confunde a nossa existência. Ela se alimenta de nossa perda inestimável e fere, sem cessar, a nossa alma. Não há palavra que traga consolo. Só te peço: deixe-me sofrer em paz.
O lobo solitário é um arquiteto da própria existência, tecendo sua força na trama da solidão e do esforço. Sua jornada é um testemunho da vontade inabalável, onde cada dia é uma oportunidade para reafirmar sua essência. Na luta pelo desconhecido, ele encontra não apenas sobrevivência, mas um propósito que o coloca como uma figura forte, iluminada pela própria luz interior.
Conhecer a Deus vai muito além de reconhecer Sua existência - é confiar na Sua bondade, descansar no Seu amor e viver firmados em Sua fidelidade.
Não pediremos perdão por existir.
Porque nossa existência não é exceção:
é correção da história.
É rachadura que virou nascente.
É erro no sistema que virou sistema novo.
Choramos, sim —
mas com lágrimas que derretem aço.
Rimos, sim —
mas com gargalhadas que racham catedrais.
Dançamos, sim —
mas nossos passos marcam o chão com nomes.
Nomes que antes eram apagados.
Agora, resistem tatuados na pele da cidade.
Não voltamos.
Porque voltaria quem teve lugar.
E nós nunca tivemos.
Inventamos o chão,
rasgamos o mapa,
colocamos o coração onde diziam que não havia espaço.
E se disserem que exageramos,
responderemos:
vocês subestimaram o quanto sobrevivemos
No vázio, vemos apenas a nossa propria existência, vemos sua insignificancia, vemos nossa ignorância de nós mesmos, vemos as influências externas, vemos o que mais fugimos e tememos. O abismo é o reflexo do que somos e não contemplamos.
