Eu Vi ela Desejando outro
Marido itinerante
Tenho mil caras nas algibeiras
Que trouxe de mil países!
Por lá, vi favos em figueiras
Onde cometi mil deslizes
Porque o mel dos figos
Estava perto dos umbigos!
Não há coração que eu plante,
Nem flor que em mim floresça
Porque sou marido itinerante,
Sem remorso que me cresça!
Oh senhores! A minha culpa,
Que já não se sente culpada,
Não sabe se trair é desculpa
Ou se a esposa não é amada!
Rum caseiro!
Entrego-te nas mãos o meu jejum, enquanto despojo o teu.
E sem pudor algum, unos, viramos lobo e fingido cordeiro!
Bebo um vaso por inteiro e de seguida mais um!
O terceiro como o primeiro, soube a secura e bom rum!
Por entre runs arfados, acendo mais um cigarro
P’ra dar folga ao que não sei
Ser banal ou bizarro!
Trocamos de nomes, uns nobres, outros reles;
Fundem-se prosas, taras e peles;
Oh minha Deusa, dói-me tudo de te beber;
Tenho a boca seca de te saber de cor;
Os braços gritam queixosos, de te abrir o ventre a rombos de machado!
Bendito o néctar que dá calor e nevoeiro!
Beija bem, é doce mel beijoqueiro!
Não tenho em mim, poro que não chore, nem cigarro que chegue ao fim!
Acendes-me uma fogueira que me quer cortejar,
Aquecer ou talvez amar...
Mas a chama vai fraca, assim como a força do nosso enredo
Que joguei ao lume…
Fico tonto, de tanto olhar o céu, revoado de anjos e demónios!
Uns, querem-me enviuvar, outros casar!
Pergunto aos primeiros:
De que vale amar
Se quase ninguém o sabe fazer?
Talvez a minha sina não seja essa,
Talvez seja só procurar!
Era o que havia:
Amor bastardo, um cinzeiro, lume e rum caseiro!
Bebemos tudo...
O que havia p’ra amar!
Me olho
me toco
mas não me sinto
me alimento
bebo
mas não me sacio
durmo
acordo
mas não descanso
vivo
e morro
ao mesmo tempo...
Eu não sei dizer adeus
Então não venha me cobrar
Se você não quer mais ficar
Eu vou sumir da sua vida
Na nave interdimensional do sono planando sobre a Terra, espiei pelas janelas dos sonhos e vi vastos campos e imensos oceanos, porém nenhum maior do que o amor que sinto por ti! Vi rios que serpenteavam entre as colinas, porém nem tanto como serpenteiavam os teus quadris, em nossas mais intimas horas! Vi e me deslumbrei com as mais altas montanhas, baixas se comparadas as alturas que tenho que galgar para alcançar-te!
Enxerguei no escuro da noite, estrelas de brilho diamantino, porém com menos intensidade que o brilho da tua presença no escuro da minha vida!
Vi lobos sedentos a saciarem a sede nos regatos de água fresca, mas que não eram mais sedentos que eu sou, pelo frescor da tua boca!
Senti o prazer do arrepio da brisa matutina, mas não tanto quanto o prazer que me causa, ver provocado por mim, já caminhante das estradas vespertinas, o arrepio do teu seio! Vi auroras de lindas e rubras cores, mas nenhuma, que se comparasse a beleza originada pelo briljo dos teus cabelos...
odair flores
Guarda-te, guarda-te...
Mulher à carregar mochila nas costas,
Te vi passar com duas sacolas de compras,
Uma em cada mão, seguindo teu caminho,
Pude ver teus olhos,
Capeados por trás de suas lentes,
Queria apenas dizer-te: mesmo que nunca saibas,
Que amei te ver passar,
Mesmo que não ouças e nunca saibas.
Que lindamente te amei à caminhar,
Com a celeridade de uma Dona,
O teu andar não é ausente,
Nem tão pouco tua doce beleza.
Que tenta esconder-se na timidez de sua doutrina,
Guardas de ti, toda beleza, que de ti é,
Desta forma, levas em cofre de ti mesma,
Para aquele, que donas quisestes ser.
Tua alegria, está em teu chegar,
No carinho do teu lar,
No abraço meigo de quem te espera,
És tu mulher, de quem tu queres,
Tens no teu olhar a retidão do teu desejo,
Do amor que tens no coração.
Guarda-te, guarda-te,
Não tenhas tu o saber do meu apreço,
Nem d'outro qualquer olhar,
Guarda-te, guarda-te,
Em teu mundo que é só teu,
Teu coração é uma joia,
Brilha em teu olhar.
Saiba que és linda!
Tua mochila, tuas sacolas,
Tão linda é tua pressa de chegar,
De como vejo, de como sinto,
Feliz de quem tu deixas...
Te ver chegar,
teus olhos à brilhar,
Tua alma e teu coração.
Jose Henrique
Em curtos momentos se vive e permite alcançar o cume da vida, a essência do curto prazer, sentir, viver a tão sonhada felicidade. Basta desejar e seguir com o proposito em tê-la consigo.
CERRADO DO GOIÁS
Quando, a primeira vez, lhe vi a vastidão
uma confusão fiz de sua sinuosa mesmice
e quedei-me ao parecer de quem visse
e sentisse, o desigual em plena evolução
Depois, no andejar, ao olhá-lo, disse:
é graça, é sertão na minucia e razão
do encanto, magia, mistério e criação
este chão, tão menino, na sua velhice
Os tortos galhos e secos barrancos
riscam planícies e maçudo abrigo
e o céu nos seus rubentes e brancos
E, ao aprecia-lo, agora, então digo:
vendo-lhe, diverso, e seus trancos
hoje o sinto poetificando comigo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/10/2020, 20’49” – Triângulo Mineiro
Gilson...saiba que te amo desde o momento em que te vi. Sabia que era amor porque me vi dentro do seu olhar. Te amo para sempre!
Não sei até quando vou suportar viver com as migalhas de sentimentos que você me dá. Não suporto viver recebendo metade quando me dou por inteiro, lhe dou um amor sem restrições e recebo um amor baseado em condições. De verdade eu não acredito em amor pela metade, ou você ama, ou você não ama, o amor não é questão de perspectiva, não existe copo meio cheio ou meio vazio quando se trata de amor. Despertar um sentimento ao qual você não tenha a intenção de ter reciprocidade é devastador, você cria um furacão e o prende no coração, depois de todo furacão a devastação é deixada como resultado.
Vi muitos se perderem e erraram por ouvir conselhos de pessoas que não sabem discernir nem o que está diante dos seus olhos e ouvidos.
Lábios de sonho
Há poucos dias te vi, permanecestes
presente em mim.
Tudo entre nós recomeçou a fluir mais
solto, estavas mais feliz.
Nos falávamos pelas manhãs, contavas
os teus receios, e eu os teus desejos.
Senti então que mais franca estavas,
as conversas iam se modificando.
A cada segundo uma revelação eu ouvia.
Não sei se fostes clara demais, ou se
amar te assusta.
Então, te escondestes entre as montanhas,
que cercam teu ninho.
Pela manhã não aparecestes, senti falta,
voltei a ser sózinho.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Já estive em vários lugares, já vi rostos diferentes, tristes e também contentes. Sorrisos e lágrimas formam um contraste isso representa a alma humana no seu estado mais puro. Sempre vivendo e aprendendo, expectativas e frustrações, vitórias e decepções, amores e desilusões. O mundo é cheio de experiências, basta se permitiremos experimentá-las, sejam de quaisquer tipos forem, existe muita coisa boa para ser vivida e muita coisa ruim para ser esquecida.
Quando você ama e respeita a pessoa literalmente e na prática; você se sente feliz e disposto a vivenciar quaisquer situações juntos;pois sabe que irão superar e escrever histórias que serão lembradas por gerações.
Eu tive um sonho... Eu vi uma linda casa, com vista para o mar. Um pedaço do paraíso na Terra... Aquilo me fez pensar: "O que você está fazendo? Por que você não vende cada grama de ouro, cada barril de rum e compra um pouco de tempo para você?''. Eu preciso comprar tempo para mim.
Falar de mim é bem fácil, o difícil é ser como eu. Que tal você parar de vigiar um pouco a minha vida e tentar viver a sua?
Vi um sol nascer
Pelos olhos seus
Me deixei levar
Eu nao refleti
Que era a luz dos meus
Refletida em ti
Vi minha vida passando como um piscar de olhos mas nunca eu deixei de te amar Pois quando e verdadeiro nem o tempo nem distância consegue separar o que foi feito para ficar juntos
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