Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Sou mulher de olhar os fatos e ordenar sequencialmente as soluções. Respostas para as perguntas. Saídas nos casos mais desesperados. Mas dessa vez eu me sento na calçada sozinha, viro a bebida, esfrego o braço para secar a boca enquanto continuo segurando a garrafa fielmente. Ando cheirando a álcool, mofo, lágrimas ainda úmidas. Estilo caminhoneiro de filme mexicano independente sabe? Sei que sabe, você sempre odiava quando eu insistia em assistir os mesmos. Fico batendo a cabeça na parede, falando coisas sentimentais, choramingando pra essa eu que me olha de dentro do espelho. No fundo, se quer saber, nem sei mais o que ainda existe. Sei que eu gosto de fazer isso, essa aparência de madalena sofredora me faz ver o quanto eu mereço por um batom vermelho, um salto alto, um sorriso na boca e ir enfrentar teus olhos e de todos os outros. Desse jeito mesmo, do jeito que você se acostumou a me conhecer, como essa mulher que não se dói por coisas pequenas. Não que você saiba.
Fronteira
Sou menina quando choro.
Sou mulher quando provoco.
Sou menina quando sinto coisas que não sei explicar.
Sou mulher quando assumo o que sinto.
Sou menina a noite na cama imaginando mil coisas e mil sonhos.
Sou mulher realizando tudo que sonhei e imaginei.
Sou menina quando sinto meu coração.
Sou mulher quando escuto a minha razão.
Sou menina por que carrego no olhar a meiguice.
Sou mulher por que carrego neste mesmo olhar um poder avassalador.
Sou menina a cantar versos de musicas que me fazem bem...
Sou mulher, só por que sou mulher.
Entre a menina e a mulher, eu prefiro as duas, para viver entre a fronteira da magia e da realidade.
Sou mulher que sonha, questiona, se impressiona com a cor das árvores e folhas. Mulher com alma poeta que tem como amiga as letras, que inventa, conta, reconta. Mulher que acredita no amor, no colo, no cheiro que fica na pele, nos cabelos, entre dedos".
Vi no ar sua imagem seguindo-me...
Não sou vidente,
Não sou cigana,
Sou mulher sensitiva,
Sou flor temperada com ardor.
Você adentrava por todos os umbrais que eu.
Corria numa mistura de menina
Com feitio de mulher.
Mulher do benquerer...
Menina que quer, quer só você.
A calma já extasiava minha alma...
Entrei num mistério de ver
O que seu coração tem vergonha de sentir.
Sentir todo querer que habita em você.
Via você andando por todos os lados...
Meio tonto, encabulado...
Pensando no meu jeito,
Pensando na minha boca,
A boca que com saliva nas suas,
Você deseja todos os dias.
Sou mulher, mulher guerreira que não perde as estribeiras, que luta, que ama, que sonha e não se acanha. Sou mulher.
A mulher que existe em ti, consegue acorrentar um homem pelos teus desejos, mas hoje sou o senhor dos teus desejos, assim acorrentarei você.
Você me fez sentir mulher, me mostrou como é belo amar! Sou a mais amada do mundo, e pretendo viver longos e ternos anos ao teu lado... Te amo e amarei pra sempre:D
sou muito infeliz ...
não consigo que minha mulher me largue ...
que infelicidade e esta !!!
prefiro a morte doque viver do lado desta mulher ...
MULHER......[sou de ferro sou aço sou de pedra e de areia que se desmancha na areia.][Senti saudades,chorei baixinho com achuva.Beijei a flor como opassarinho.Amei voce voce de longe como nunca amei ninguem.]
Necessito de silêncio
para ouvir-me.
Silêncio de asas
pousadas.
Sou mulher de silêncios
construída.
Do silêncio retiro o meu sustento.
Querido, ficar em cima do muro é coisa de indeciso, imaturo. Já não sou menina, agora sou mulher que sabe o que quer. Que não tem tempo pra perder, que mesmo errando está aprendendo, impaciente, gosta de intensidade e pegada forte. Se decida, ou se entrega de vez ou ''vaza''.
Sou aquele tipinho de mulher que não consegue soltar um simples - Não é nada - sabendo que posso vomitar e gritar minhas neuras até espumar!
Sou menina, sou mulher; Sou menina que quer crescer, sou mulher que quer voltar a ser criança; Sou menina que sonha em andar de salto alto, sou mulher que tem os pés calejados por causa do salto;Sou menina que sonha com o príncipe encantado, sou mulher que não sonha mais em relação ao amor; Sou menina que queria sair da casa dos pais, sou mulher que quer aquele aconchego de volta; Sou menina que quando ia deitar imaginava a vida perfeita, sou mulher que apenas deixo a vida imaginar por mim. Sou menina, sou mulher, sou duas em uma, com saudade do passado e ansiedade do futuro.
Sou do tipo independente homem de negócios, mas nenhuma mulher aguenta conviver com minha família tenho uma filha e isso torna minha vida bastante atarefada já que a mãe dela me deixou huhu... moro com minha irmã porque não tenho grana
para pagar aluguel.
Sobre as amizades agora so tenho um amigo o Adm amigo de infância mas como possuo internet tenho sorte muitos amigos no face twiter e google+ e como tenho abilidades em TI (tecnologia da informação) passo algumas horas a adeministrar internet de meus amigos e vizinhos assim tenho a sensação de estar ajudando eles mas não é oque eles pensam eles me odeiam e eu não sei o porque.
"Sinceramente? Sou do tipo que, se está comigo, é comigo... Sou mulher pra satisfazer um homem, e se ele não se satisfaz, não é porque estou sendo menos pra ele... É justamente porque estou sendo demais!"
-Aline Lopes
Sou a voz tímida que sussura ao pé do teu ouvido;
O ruído inquietante de passos de mulher, na lajota do teu corredor;
No silêncio impiedoso de certas noites.
Crônica
Quem sou
Em encontros com amigas, nos questionamos que tipo de mulher somos, a pergunta paira no ar, o silêncio , por um segundo responde: Sou moderna, sou antiga, sou meio termo, sou totalmente doidona... O silêncio volta a falar e nos olhamos repetidamente, não era essa resposta que queríamos ouvir, queríamos ouvir respostas que nos ajudasse a definir nossas vidas, que dessem rumos a nossas dificuldades, que emoldurassem soluções e , como num piscar de olhos tivéssemos dentro de um quadro fixo onde nossa vida recebesse uma bela receita e pudéssemos segui-la , repetidamente, sem tropeços, sem amarras, sem novelos de linhas embolados, onde a trama fica tão difícil que nós , ou jogamos todo o rolo de linha porta afora, ou seguimos cortando os nós cegos.
Após aquele momento,olhamos novamente e quase que mudas e com um sorriso amarelo, não conseguimos responder à pergunta; melhor reconhecer a dificuldade e seguir em frente, como um pedreiro que não consegue desenvolver a sua tarefa e entrega a obra.
Razoável penso.
A dúvida fica ainda maior quando nos olhamos e nos vemos no mesmo barco, com os braços cansados de remar e sem remo suficiente para conseguirmos navegar. Por um momento me sinto fraca, com medo, sem atitude.
Em outros momentos , como aquele , me distraio olhando a roupa nova de minha querida amiga Lucíola, seus brincos novos e como o seu novo amor que a fez mais bonita, mais amável e bem mais feliz.
A fuga foi desnecessaria, quando estava novamente me escondendo , voltei a pergunta e me vi sem resposta: Será então que nada sou? Será que me escondi tanto que sumi. Que me estreitei junto a becos e situações inconformadas que maltrataram tanto o meu coração que já não sei tal definição, ou será que simplesmente entreguei meus pontos,simplesmente não tenho as respostas que o medo me dariam.
Tomei coragem, enchi o peito de dúvidas e reenviei a pergunta, desta vez mais agressivamente:
-Vamos meninas que tipo de mulheres somos? Vamos !
O silêncio passou a ser o anfitrião da reunião, ninguém se atreveu a definir.
Será que havíamos perdido a identidade?
Será que não sabíamos mais quem éramos?
Rosângela timidamente respondeu:
Eu sou Rosangela, sou morena, amo meu marido, amo meus filhos, meu filho está indo pro Canadá, meu filho vai se casar e ele também vai trabalhar lá, minha família é linda, apesar do filho único...
Fiquei olhando minha linda amiga Rosangela definir como sendo ela a sua pequena família, fiquei assustada como em poucos segundos, definimos nossos filhos, nossos parceiros mas não nos definimos,definimos a nossa viagem em família, mas não definimos uma linda viagem sozinha, para fazermos novas amizades, olharmos nossas vidas com olhares de distância, curtir a solidão em companhia própria.
Entendi tristemente que algumas de nós havíamos perdido nossas identidades quando deixamos nossos direitos em prol nossas obrigações, nossos sonhos pelos sonhos familiares, nossas vontades mais ocultas, por um lar quente para que nossos filhos possam se sentir felizes pelo aconchego do lar.
Entendi que, muitas vezes, perdemos nossas respostas pela inutilidade de querer vivermos vidas que não são as nossas, decisões que nos dá prazer mas que dá aos nossos filhos desconforto, daí pensamos muito e chegamos a conclusão que nossos filhos ficariam mais felizes de um determinado jeito. E que aquele jeito não seria o nosso.
E que o incômodo de nossas decisões aflora em nossa família a sina da culpada.
“Se eu não tivesse feito aquilo meus filhos estariam melhor”... Balela! Nada é melhor que a atitude justa , nada é tão verdadeiro que o gosto de se falar um não sabendo que esse não é honesto e necessário.
O que mais me irritou foi que após pensar desta forma , não falei pra minhas amigas, não compartilhei com quem também estava tentando se reinventar.
Daí tristemente, olhei minhas amigas, levantei do banco em que eu estava me assentando e fortemente disse:
Eu consegui me definir:
Todas olharam para mim curiosas, e como uma pessoa que começava a andar novamente após ter as pernas amputadas,
Disse:
Eu sou a escolha, e a dúvida:
A escolha por minha família e a dúvida de que um dia eu morrerei de arrependimento por feito essa escolha.
Lupaganini
