Coleção pessoal de Vanics

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Não sou o tipo de mulher que chora. Faço chorar.

Sinto que estou definhando;
Sobrou tão pouco do que fui;
O que me consome é a dor da morte;
Da falta de esperança;
Da falta de vontade de viver;
Pois vejo que meu destino já foi traçado;
E para mim não há futuro.

Sinto-me sem forças para levantar;
Sair do fundo do poço;
Local que já se tornou minha morada.
Não há um dia que não tenho este sentimento;
De perda, de dor, desesperança.

Penso e percebo que ninguém foi capaz de suprir sua falta;
Só eu sei o que sinto;
Só eu guardo esta dor;
Ninguém a compreenderia;
Diriam que estou insana;
Não tiro-lhes a razão;
Pois ninguém compreende.

Como alguém pode sofrer tanto por algo que não foi consumado?
Pergunte ao coração.
Minha mente diz acabou, ele não vai voltar,
Viva sua vida, não se prenda ao passado.
Mas sempre revejo como hoje;
Parece real, um filme em minha cabeça.

A ultima vez que te vi, você tão perto....ao meu lado
Sinto seu abraço como hoje.
Por muito tempo te procurei nas escadas,
Onde sempre nos encontrávamos;
Procurei...Mas foi em vão
Você não estava lá e nunca mais vai estar....
Nunca mais vai voltar.

Com você foi minha felicidade;
Metade de mim.
E a outra está se esvaindo;
A cada dia que sinto sua ausência.
Não me vejo como antes,
Na verdade nem me reconheço;
Sinto-me fria como um ser inerte, sem vida;
Que só possui a carne,
Mas a alma está longe....

Esta Noite
Esta noite sonhei com você;
Mas, queria que fosse realidade;
Que os meus olhos encontravam os seus;
E o que neles eu via fossem verdade.

Foi um sonho assim tão real;
Não foi algo banal;
Sentia você me tocar;
Ouvia o teu falar.

Cheguei a imaginar;
Comecei a te procurar
Sem deixar de no sonho pensar.

Acordei de um sonho – uma ilusão;
Mas algo tão profundo ;
Que marcou meu coração.

O QUE ME TORNEI?

Estou tentando me lembrar;
Em que momento me tornei assim;
Tão fria por dentro;
Sem sentimentos;
Por mais que busque em minha memória;
Não consigo encontrar resposta;
Em certas horas tenho a morte não como um inimigo eminente;
Mas como uma válvula de escape;
Aprendi mesmo que de forma dolorosa;
A encarar os fato de frente;
Às vezes parece que sou insensível;
Sem um senso de sentimento;
Mas as circunstâncias fizeram com que me tornasse assim;
Será que tornei- me um monstro?
Isto me questiono todos os dias.
Creio que não;
Apenas não tenho mais conseguido expressar meus sentimentos.