Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha
Um 'eu te amo' é como um cheque: causa transtornos imediatos para uma das partes quando isento de fundos reais.
Você me parecia tão diferente de todos os outros, me passava uma confiança extrema que nem eu mesma sabia como aquilo era possivel, me deitava sobre você e ficavamos conversando horas e horas sobre coisas bobas, engraçadas, ciúmes gostosos de sentir, sobre nossa história linda, sobre nós. Me prometia fidelidade e amor eterno, me olhava nos olhos e me hipnotizava com seus olhos furta-cor. Você me prendia por horas ali com você. E hoje, você evaporou do nosso lar. Bem, eu não preciso ser tocada por outro, não preciso ser beijada por qualquer outro carinha que conheci ontem. Eu apenas exijo ter seu colo pra me deitar e você começar a mexer nos meus fios de cabelo até eu fechar os olhos, dos seus conselhos quando eu não souber o que fazer, da sua mão pra tocar a minha, dos seus braços fortes e quentes para me proteger de todas as coisas ruins desse mundo. Preciso que você seja meu de corpo e alma, talvez mais corpo do que alma. Mas por favor, não venha me aparecer pela metade. Não me iluda com falsas promessas e nem com falsos sentimentos. Não preciso saber seu telefone, desde que você saiba o meu, não preciso saber o caminho da sua casa, desde que você saiba o da minha. Desde que você saiba que sempre será bem vindo e venha sem avisos, chegue, invada...Pois eu me alegro com surpresas, desde que elas venham de você.
Te dou uma última chance de tentar novamente. Corri atrás pela milésima quarta vez, fiz o que eu jurei que não ia fazer de novo. Por ti, por mim, por nós. Só vou te deixar um aviso, dessa vez você não vai mais brincar comigo. Você não me conhece, não sabe do que eu sou capaz. Eu me faço de cega para enxergar mais longe, e me faço de santa para poder esconder os meus reais desejos.
Um dia eu acordei e era você do meu lado. Era uma visão boa, poética, gostosa. Se meus olhos tirassem foto, seria daquele cenário. Aquele quarto com cheiro de cozinha. Aquela cama cheia de lençóis embolados. Aquelas malas com quase uma casa dentro, para apenas um final de semana. Éramos só você e eu, os problemas ficavam da porta para fora. E eu não lembro, exatamente, quando foi o dia que dormimos juntos pela primeira vez. Mas lembro bem o que eu senti antes de pegar no sono. Fixei no teto e mergulhei na dúvida sobre a sua intenção. Questionei a minha postura. Tive medo. Fiquei desconfiada por alguns segundos. Até que olhei pro lado e você já estava no décimo terceiro sonho. Tão vulnerável. Inofensivo. E, olhando pra você, já não consegui sentir outra coisa além de uma vontade enorme de te acordar e dizer que você era o cara mais especial que eu havia conhecido naqueles últimos dias. Que era por você que eu sempre perguntava. Que era você que eu procurava sempre que eu tinha um descanso. E era você comigo àquela noite. Naquela cama. Então tive uma sensação de nostalgia que me contaminou dos pés à cabeça. Mas era saudade de um futuro. De algo que me tirasse do chão e me fizesse seguir um caminho diferente. Que me quebrasse e me deixasse sem palavras. Então, você apareceu na minha vida. A visão que meus olhos não cansam de ter. A paisagem que eu preciso para poder ter um bom dia. Ah, se meus olhos tirassem foto...
E então eu descobri que o amor chega na hora exata, que me tornar uma pessoa madura é uma coisa que acontece aos poucos, que ser infantil só vale a pena quando é pra fazer alguém sorrir, que meus pais são tudo o que eu tenho, que amigos podem ser loucos, poucos desde que sejam de verdade, que cuidar de mim primeiro vai ser sempre o melhor a fazer, que sempre existirão os dias melhores, que arrependimento é uma palavra pra quem é pessimista, de tudo se tira proveito, descobri que a "Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente." E descobri principalmente, que cada escolha que eu faço reflete diretamente na minha vida e que ser a pessoa mais feliz do mundo depende só de mim.
“Os dias se passaram e mais uma vez, aqui estou eu, sentada em meu banheiro, segurando mais uma vez um pedaço tosco de vidro, e com ele me cortando. Isso dói, dói ver o sangue escorrer em meu corpo mais uma vez. As pessoas parecem me olhar como se fosse uma estranha, ou até uma assassina. Até posso ser uma, pois estou em matando a cada segundo, a cada corte, com um único objetivo acabar com a minha dor que parece nunca mais passar. É estou morrendo, e continuo me sentindo tão sozinha, em um lugar onde ninguém é realmente confiável, são poucos os que estão ao seu lado. Ah, mundo nojento, cheio de hipocrisia, és um dos motivos de eu estar me matando, você e seus preconceitos, suas falsidades.”
O que você quer de mim? O que você quer que eu faça em uma situação dessas? Devo apenas sorrir, ou devo mostrar para o mundo a minha angústia, a minha dor. Ando meio confusa, sem saber o que fazer, deixando o vento me guiar e deixando as pessoas me usarem como uma marionete. Mas isso tem que acabar, esse inferno não pode mais continuar em minha vida. Eu devo crescer, ou devo continuar na mesma ? Devo agir ou ficar quieta como sempre? É, como eu disse, ando meio confusa.
O que eu faço, para pelo menos parecer que esqueci você, é não é uma coisa muito boa, estarei enganando a mim mesmo […] eu só presciso de um tempo sabe, um tempo para pensar, um tempo em algum lugar fresco, onde posso abrir minha mente ao mundo, e tentar imaginar como seria te esquecer, talvez fosse melhor para mim, pois dói e você parece nem ligar. Pelo menos fingi ligar, por favor da um sinal, me faz acreditar no amor, ou pelo menos para de me iludir.
Eu sinto cada uma das suas palavras, por dentro
estou morrendo , me acabando , explodindo , mais
por fora você não ver nem um pedaço de mim
estremecer
Bom seria se eu pudesse apagar o passado com uma borracha , e só depois disso começar a escrever de novo.
Vou confessar já pensei em desistir , não uma vez só. Mas então eu lembro que existem pessoas que acreditam em mim , e por isso eu ainda acho que vale a pena lutar.
Momentos não duram para sempre. Por mais que eu deseje que eles nunca acabem , uma hora eles simplesmente passam. Já as lembranças não , essas ninguém jamais pode me tirar.
Eu poderia ser qualquer coisa extraordinária, uma grande pessoa... um pequeno deus... me afogar em meu próprio ego, e receber elogios de pessoas desconhecidas, ser adorado, venerado...
Eu poderia... mas sem um grande amor, nada disso teria valor.
Na vida sempre perdemos e ganhamos coisas. E uma coisa que é ruim e que eu não quero é jamais perder o ânimo.
Logo eu que sempre saia machucada na história, já sai ferindo alguém, por medo de mais uma vez me machucar.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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