Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha
Sou ateu, mas não estou desinteressado de Deus. Os crentes pensam que os ateus são insensíveis ao problema de Deus. Pelo contrário. Deus é o meu maior problema.
Mais um dia... E milhões de motivos para agradecer!
Sou grata pelo imenso amor que Deus tem dispensado. Reconheço que sua misericórdia tem me alcançado, pois mesmo diante de todas as adversidades, sinto Sua mão me conduzindo pelo melhor caminho. Em todos os momentos Ele trabalha, e as bênçãos acontecem.
Não escrevo o que quero. Escrevo o que penso, o que sou, o que sinto, o que me incomoda ,me faz feliz ou me entristece. O que para alguns não significa nada, algo sempre me prende a atenção .
Então, penso...logo escrevo!
Ser Muito
Dizem que sou muito. Que sou demais. Que transbordo sentimento. Como se houvesse um limite para sentir, como se fosse possível medir o que pulsa dentro de mim. Não sei ser pouco, não sei ser metade. Minha essência é excesso, intensidade, entrega.
Eu sinto fundo, amo inteiro, desejo com a alma. Não me contento com rascunhos de sentimentos, com migalhas de presença, com o morno das emoções rasas. E sei que isso assusta. Sei que, para alguns, sou tempestade quando esperavam brisa. Mas não sei ser menos.
Quem quiser ficar, que fique por inteiro. Quem quiser amar, que ame sem medo. Porque dentro de mim, o sentir nunca será um fio de água. Será sempre mar.
Camadas
Sou feita de camadas, e quem me vê de longe pode achar que sou fechada, difícil de alcançar. Mas a verdade é que cada camada tem um propósito, um tempo, um significado.
Não me entrego de imediato, porque sei que o que é profundo precisa ser descoberto pouco a pouco. Como um jogo onde cada nível revela algo novo, onde a cada avanço a intimidade cresce, a conexão se fortalece, o laço se estreita.
Alguns desistem antes de tentar. Outros se frustram porque acham que deveriam ter tudo de mim de uma vez. Mas aqueles que compreendem, que têm paciência para desbravar cada camada, descobrem que, no centro, há algo raro.
Porque meu amor não se dá pela metade. Meu sentir não é superfície. Para quem tiver coragem de ir além, há um mundo inteiro a ser explorado dentro de mim.
A Força no Meio das Interrupções – Resiliência Entre Cada Pausa
Em muitos momentos, sou forçada a pausar. A vida, com suas adversidades e desafios emocionais, às vezes exige uma parada, e isso, muitas vezes, gera em mim um sentimento de insegurança. Não pela pausa em si, mas pela sensação de estar interrompendo algo que é tão meu, tão profundo, que parece difícil retomar. Mas com o tempo, aprendi que cada pausa não é um retrocesso. Ao contrário, é uma forma de me permitir respirar, refletir e reencontrar minha força, mesmo quando o caminho parece escuro ou distante.
Essa insegurança que surge em mim é real, mas também é passageira. Sei que, por mais difíceis que sejam os momentos de interrupção, sempre há um retorno. O retorno à minha essência, ao que realmente importa, àquilo que me move. Porque mesmo nas pausas, a paixão continua, silenciosa, mas presente. E, ao olhar para trás, percebo que o que parecia ser um obstáculo, na verdade, foi um espaço necessário para que eu me reconectasse com a minha força.
Agora, mesmo com essas interrupções, estou pronta para continuar a jornada. Estou pronta para seguir em direção ao que realmente me faz brilhar: minha paixão por Indiaroba, pela minha cultura, pela minha história e pela beleza que encontro em cada canto deste lugar. A insegurança que surge ao longo do caminho não apaga o brilho daquilo que me move, mas me ensina a caminhar com mais sabedoria, com mais leveza e, principalmente, com mais coragem.
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Entre a Alma e o Olhar
Sou feita de memórias, de fragmentos de tempo que se recusam a ser esquecidos. Através das palavras e das imagens, encontro formas de tocar o intangível, de traduzir o que pulsa dentro de mim e, talvez, dentro de você.
Escrevo porque sinto. Fotografo porque vejo além do instante. Cada texto, cada imagem, é um pedaço da minha alma entregue ao mundo, na esperança de que encontre abrigo em outras almas que também buscam sentido.
Minha jornada é sobre conexões – com minha história, com minha cultura, com aqueles que me cercam e com quem, de alguma forma, se encontra nas entrelinhas do que expresso.
Seja bem-vindo ao meu universo, onde o tempo é moldado pelo olhar e as emoções ganham forma nas palavras.
Pele de História
Sou tinta, sou tempo, sou grito, sou gente,
No peito, a memória que nunca se ausente.
No rastro do chão, no giro da dança,
Ecoa no corpo a fé e a esperança.
No som do tambor, sou força e brio,
No rio me lavo, renasço e sorrio.
Sou negro, sou canto, sou chão, sou raiz,
Sou Lambe-Sujo, sou povo feliz.
Sou Indiaroba, sou brilho no olhar,
A resistência que insiste em ficar.
Minhas lentes capturam o tempo e a cor,
Sou memória viva, sou força, sou dor.
Os fortes também tremem
Naquele dia quando saía, de repente quase sou abalroado por um transeunte
Espantado, parei e pasmei!
Diante o belo exposto a minha frente, senti-me diminuto
Tremi!
Numa sucessão de palavras desencontradas tentava que não percebesses o meu desnorte
Tu, desportista, belo e sedutor para brincar
O sorriso nunca negado embebecia meus olhos
Não te imaginei ser de lá
Também não conseguia imaginar, apenas admirar tanto fulgor
Foi quando - ao lá ir - para minha surpresa, me recebes com o teu sorriso
Aquele sorriso de quem parece querer dizer mais, e não dizemos
Nossa intimidade se torna maior e, melhor consegues olhar-me nos olhos
Não tenho dúvidas que sabes o que sinto
Ou será mais uma tolice do meu ingénuo coração?
Sinto-me abraçado e deixo que assim seja
Num olhar que abraça, nos buscamos
Reluto, digo ser utopia!
Não posso voltar ver-te
Vivo de certezas: como no amor tudo é incerto...
E se não der certo? E se der? E se...
Ok! Estou na fase em que se descobre que os fortes também tremem
O sono foi por aí
Vagar pelo mundo
Sem dono
Em completo abandono
De nada mais sou dono
Nem de meu sono.
Escrevo. Ponto.
Porque necessito.
Porque sou esquisito.
Porque sou à toa!
Ou será por ser ateu, eu?
Escrevo...
Apenas por necessidade.
Sim, um pouco por vaidade.
Ah, escrevo. Ponto. E conto.
As letras misturam-se em minha mente demente.
Escrevo para organizá-las em pensamentos inteligíveis.
Ao expeli-las, as letras, desenlouqueço. Um pouco menos, ao menos.
Escrevo... É o que mal sei fazer. E que mal pode-me fazer?
Escrevo. Vírgula, acento e ponto. Pronto.
Pensamentos do Barão
Sou do tamanho do que sei. Se fosse do tamanho do que não sei seria infinito...
Pensamento alvinegro do Barão de General Severiano
Sou Botafogo antes de existir e serei Botafogo depois que não mais existir!
"Sempre acreditei que sozinho não poderei mudar o mundo; mas sempre acreditei também, que sou capaz de sozinho mudar o meu próprio mundo, isso pra mim já é um grande avanço, um desafio."
"Não tenho nenhum deus para teme-lo, e sou ciente desta condição. Sou desobediente a tudo que me causa repúdio, sou obediente aos meus princípios, tenho medo de perder a minha dignidade, e só. Fazer o que é certo só por temor ou compensação, extingue o mérito, não me faz sentir melhor por agir nessas condições."
Sou o poeta dos loucos
Dos incompreendidos
Dos que não são ouvidos
Nem escutados
E não somos poucos
Porém esquecidos
Somos proibidos
De ser notados
E nos dão socos
Somos feridos
Nossos sentidos
Atordoados
Sem buscar trocos
Pois por quem feridos
Somos mantidos
Apaixonados
Sublime
Fiz grandes e nobres propósitos, mas sou tão pequeno,
Sim, tão pequeno e insignificante.
Observo as grandes cidades de concreto e aço,
Entre arranha-céus que roçam o céu,
Vejo pessoas cruzando as ruas, e os carros.
Há vielas estreitas, onde cada pequeno passo
Descobre o encanto revelado pelo tempo,
Que talvez se perca nesta vida vulgar,
Mas permanece gravado em grafites vulgares.
Vida vulgar, vulgar, como um mendigo verdadeiro.
Vou ao campo e vejo os animais, e as crianças,
Nos vastos jardins, entre rosas delicadas e lírios em flor,
O perfume suave que enche o ar, e o vento que acha meu cabelo.
Cada pétala, um juramento de amor...
Assim saibamos valorizar o simples, o modesto, o singelo.
Descobrir o sublime no cotidiano, no ordinário,
Na essência real das coisas,
Encontrar a beleza que transcende o mundano,
A verdade mais metafísica.
Por trás de cada nascer e pôr do sol dourando o céu,
Onde há pequenos planetas distantes,
Sob os verdes tapetes e vastos campos,
E na imensidão divina, onde o céu se alarga no firmamento.
Sempre há pequenos milagres a perceber,
Em cada gesto simples, um mundo descoberto,
Na plenitude do ser e do existir,
Onde a grandeza habita nas igrejas e casas, e nas mentes,
Onde podemos vislumbrar o infinito num beco e ouvir a voz de Deus num viaduto.
Mas sou, e serei sempre, o que não soube, fiz de mim sublime, humano.
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