Eu sou tudo e nada
Vamos agradecer ao Senhor por tudo e por nada.
Por tudo ,pois sem Ele nada acontece
E o nada com Ele conseguimos tudo.
Mar
Nada mais
Que deserto
Apesar
de tudo que a gente pensa
A única diferença
Entre Mar e deserto
é a água e a sua ausência
Tudo mais
é Sol por cima
há vida por sob ambos
e dispersos caminhantes
Tudo mais
Assim como era antes
Compara-se a isso
A única diferença
É estarmos atentos
ou não
No momento certo
A própria vida
Ilusão concreta
Algo errado
Que deu certo
ou não
Tudo mais é atravessar
O Mar
Deserto
Solidão!
Edson Ricardo Paiva.
Me espanto
Muito
pois tudo que é muito
É um monte de nada junto
Juntando de tudo um pouco
É o todo
Só que oco
Assunto de outro dia
O conto e o espanto
Inverdade
Com prazo de validade
E os pés fora do chão
Quando esqueço do preço
O desconto
Acalanto esquecido
Num canto da vida
Noite estrelada
Aborrecida
Guardada no inconsciente
Nada inteligente
Quando um monte de nada é muito
Tanto faz
Olhar pra trás ou pra frente
Se olhando pro lado há muito
Mas muito
É um monte de nada junto.
Edson Ricardo Paiva.
Falta quinze
Para as sete da manhã
Tá tudo bem
Tá tudo cinza
Fica assim
Por mim, não falta nada
Espero
Embora a cabeça cansada
Ainda possa pensar
Agora eu não quero mais
Eu quero a paz que vem
No ar
Que não me vem
Peço aos olhos que guardem
A medida desse espaço
Existente e escondido
Entre o início dessa vida
Até que ela chegasse
A esse fim de tarde
Enquanto a vida me esquece
E eu sei que o Sol se curva lá no alto
e desce lá no céu
Oculto sob as nuvens sem chuva
Doutra tarde cinza
Cujo novo invento
É alguma espécie
de brisa que anuncia o vento
Peço aos meus ouvidos
Que guardem esse ruído
A sussurrar
Por entre os dentes dessa noite
Quente e fria, sem fazer alarde
É tarde, é prece, é cinza
Falta quinze para as sete
Mas na vida é madrugada, ainda
Madrigal, tão linda
Não falta nada
É o fim da vida
Esquece...não faz mal!
Edson Ricardo Paiva.
Lua nova
vem mostrar que tudo muda
e nada se transforma
muito menos se renova
Lua nova, escura...apagada
e ao mesmo tempo cheia
faz lembrar
Que todas as conquistas desta vida
são simples castelos de areia
às margens de um Mar turbulento
Lua nova, faz-me ver
Que esta vida não passa de momento
o orgulho e a nobreza minguam, passam
Se esfumaça a soberba crescente
na escuridão da noite
aonde tanta gente
pensando-se oculta
insulta, engana e mente.
Me disseram que o destino debocha de nós
Que não nos dá nada e que nos promete tudo
Dizem que a felicidade está ao alcance das nossas mãos
Então estendemos a mão e ficamos loucos
Um amor...
Um amor que chegou como ventania de outono, nada espalhou mas juntou tudo dentro de mim, até as cinzas das antigas ilusões, este amor as soprou e no palco do meu coração as fez dançar.
Um amor que chegou em noite de primavera em um estender de mão, derrubou as portas da minha desabitada morada, dobradiças e fechaduras em ferrugem tiniram ao chão. Quem ousaria entrar neste coração em ruínas?
Coração adormecido despertou, viu entrar pelas portas e janelas o clarão de um luar sem reserva, estrelas de prata se davam em bandeja a outro céu. Era você, era o amor.
Hoje o coração arredio baila, vendo as ruínas levantadas, as veses chora sem consolo vendo o amor em ventania ensaiando suas asas para voar.
FIQUE! Mas por favor, só fique se ficar por inteiro.
Nada nos pertence; tudo é um generoso empréstimo do Criador, inclusive o sopro que nos dá vida. Ele nos fez peregrinos neste mundo e, em Sua infinita bondade, nos permite, levar conosco pequenos souvenirs materiais, que permanecerão aqui na terra quando nosso corpo voltar ao pó.
Quase tudo é uma confusão, a perdição do quase achado e nada fica tão certo. É impossível somar as compreensões num mundo imaginável, em que o fato é quase um fato, em que a certeza é quase uma certeza. Não é o amor que sempre predomina nem é o homem ou a mulher quem sempre decide. Talvez as aparências e ou as circunstâncias. A grande verdade é que vivemos o que não preparamos para viver.
Deus criou o céu, a terra e o homem.
Vejo: céu, terra e homem.
Isso tudo explica, isso nada explica.
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, isso tudo explica, isso nada explica, mas é em todos os sentidos uma verdade entediante.
Geneses: uma fantasiosa forma de criar algo a partir do nada. Se tudo isso for verdade o deusão todo poderoso é muito bom e muito mal mesmo, digo é um criador genocida. Trabalhou seis dias inventando coisas, descansou no sétimo dia, deixou o descanso em uma confusão entre o sábado e o domingo, depois Deus apareceu outras vezes para alguns privilegiados e sumiu, descansa no oásis criado a seu bel prazer, envelheceu e como diz Nietzsche “está morto”. Para o ser humano há uma absurda necessidade de remédio milagroso dado por mãos sagradas de entes mortos para o fim de toda a impertinência. “Deus tiranossauro Rex está morto” ele viveu entre homens de sua época e hoje está sobre o ponto mais elevado que os homens neopentecostais os colocaram.
Aqui na Terra, melhor achar que nada é aventura e tudo é teste, porque na verdade, tudo é aventura e nada é teste
Apego = prisão (tudo ou nada)
Desapego = liberdade (nada é tudo)
Consciência = equilíbrio (pouco de cada)
Quando nada é melhor que o tudo, o muito ainda é pouco.
Quando o nada é melhor que tudo, o suficiente já é muito.
Por que tudo isso
Por que nada disso
Por que sinto
Porque insisto
Porque não fujo
Por que me cubro
Quais as chances
Quais os erros
Quais meus medos
Quais desejos
Quais acertos
Tanto tempo
Tanto disso
Tantos beijos
Tantos jeitos
Eu sei que tudo
Eu sei da gente
Você é tudo
Você já sabe
É meu amor
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