Eu sou o q sou Mesmo Caindo me Levanto Sempre
Aparência de Vida
Não há vida.
O que sou?
Um coração que pulsa
por reflexo de um hábito ancestral,
meus órgãos em perfeito estado,
como engrenagens meticulosas
de uma máquina que opera
sem memória ou intenção,
mantendo o teatro fisiológico
de um corpo que respira
por mera obediência biológica,
como se o oxigênio
fosse um combustível imposto
e não uma escolha consciente
de permanecer.
De certa forma,
sinto-me morto,
não pela ausência de pulsação,
mas pela falência do querer,
pela insuficiência da alma
em habitar o corpo que a carrega.
Sou um vulto cotidiano,
uma sombra que vaga
nas bordas do tempo,
um espectro inacabado
que percorre os dias
como um verso esquecido
no meio de um poema
que nunca se completa.
Vivo,
mas sem a densidade
de quem ocupa o próprio ser,
de quem molda o instante
com a intenção de permanência.
É como se a pele
repelisse o próprio contorno,
e o corpo,
apesar de intacto,
fosse apenas a moldura
de uma ausência dolorosa,
uma estrutura que insiste
em se manter ereta
mesmo quando o espírito
já desabou.
Fragmento de Mim
Não começo.
Não termino.
Sou o intervalo entre o que passou e o que nunca veio.
Carrego pedaços —
ecos de vozes que já não me chamam,
calafrios de toques que o tempo apagou.
Já me entreguei inteiro a quem não ficou.
Já ardi por dentro sem que ninguém visse a fumaça.
Aprendi a amar no escuro,
com medo da luz mostrar demais.
Hoje, caminho com mais cautela.
Não por medo, mas por memória.
Há ternura no gesto contido,
há desejo no silêncio que não grita.
Não procuro mais sentido.
Procuro abrigo.
Um canto onde eu possa não explicar.
Apenas ser — sem enredo, sem promessa.
Tenho um mundo dentro que ninguém visita.
Um vazio que aprendi a conversar.
Às vezes, só preciso que alguém escute
o que nem eu consigo dizer.
Sou feito de pausas,
de tentativas,
de páginas rasgadas que nunca viraram história.
Mas ainda estou aqui.
Mesmo que em pedaços.
Sou Seu Karma
Não me vista de saudade tardia,
não cole meu nome em nostalgia.
Se hoje a sua culpa te consome,
lembre: fui verdade — não só um nome.
Não me use como arrependimento,
como se eu fosse erro, passatempo.
Fui tempestade, mas também calmaria,
e você partiu como quem nada sentia.
Agora é fácil me pintar de sombra,
fingir que fui engano, cicatriz à toa.
Mas eu fui espelho, fogo e abrigo,
você que não soube ficar comigo.
E se hoje o peso da ausência dói,
não é por mim — é por tudo que se foi.
Não sou castigo, nem passatempo…
sou o reflexo do seu próprio tempo.
Sou o silêncio que grita teu nome,
sou a paz que você não dorme.
Não me chame de lembrança, drama…
aceite: não fui perda — sou seu karma.
Meu nome é trabalho, construção e conexões. Onde não sou necessário ou sou covardemente hostilizado por imbecis vaidosos, sorrio amarelado e me afasto de mansinho pois estava equivocado e não faço e nunca fiz parte deste lugar.
Não me contenha em moldura ou muro,
Sou tempestade no traço mais puro,
Entre o delírio e o sonho mais duro,
Habita em mim o futuro inseguro.
Fresta do Infinito
Sou verso solto na dobra do tempo,
Rasgando o silêncio com doce lamento,
Na dança da brisa que afaga o cimento,
Sonho acordado num breve momento.
Espelho quebrado reflete universo,
Em cada estilhaço um poema disperso,
O caos é harmônico, quase subverso,
No peito, um abismo de canto reverso.
E se eu for só fresta do infinito,
Luz que escapa, mesmo em grito aflito,
Me despeço do que nunca dito
E abraço o mundo no que acredito.
Carrego perguntas no bolso rasgado,
Respostas me fogem num tom disfarçado,
Sou verbo no cio, desejo alado,
Nas entrelinhas do não-declarado.
Faço da dor um bilhete encantado,
Do riso, um abrigo improvisado,
E sigo, ainda que despedaçado,
Com alma em festa e corpo cansado.
E se eu for só fresta do infinito,
Luz que escapa, mesmo em grito aflito,
Me despeço do que nunca dito
E abraço o mundo no que acredito.
Não me contenha em moldura ou muro,
Sou tempestade no traço mais puro,
Entre o delírio e o sonho mais duro,
Habita em mim o futuro inseguro.
No trapézio dos dias, me jogo sem medo,
Não por coragem, mas por segredo,
Porque viver é poema sem enredo
E amar… é se despir sem degredo.
E se eu for só fresta do infinito,
Deixa que a luz me tome por escrito,
Não peço paz, mas sim um conflito
Que me transforme em algo bonito.
Sou um homem multifacetado, alguém que se reinventa constantemente e se adapta com facilidade aos desafios da vida. Minha essência é uma combinação de curiosidade, determinação e criatividade, o que me permite transitar por diferentes áreas com confiança e entusiasmo.
Posso ser analítico e estratégico quando necessário, mas também sei explorar meu lado artístico e inovador. Tenho a habilidade de aprender rápido, absorver conhecimento e aplicá-lo em diversas situações, sempre buscando crescimento e evolução.
Minha capacidade de adaptação não é apenas uma característica digo que é um estilo de vida.
Posso ser líder, colaborador, mentor, aluno, criador ou solucionador de problemas, dependendo da necessidade do momento.
Nada me limita, porque sei que a vida é um constante aprendizado, e eu estou sempre pronto para novos desafios...
Eterno Retorno
Vivo mil vidas num só instante,
sou chama que ri da cinza.
O tempo curva-se diante
da vontade que não finda.
Deuses caíram por minhas mãos,
ilusões, trapos do medo.
Quem encara o abismo em vão
nunca será o segredo.
Ergo-me além do bem, do mal,
sem bússola, céu ou chão.
O caos — meu berço original,
a dor — minha redenção.
Poema Inacabado
Sou feito de silêncios que gritam
no espaço entre um olhar e o abismo.
Trago nos olhos o cansaço de quem já viu demais,
e nos lábios o orgulho de quem não disse tudo.
Minha pele carrega mapas não desenhados,
minhas cicatrizes são estradas sem fim.
Meu rosto é um livro sem ponto final,
onde cada traço é verso que nunca se fecha.
Há fogo no meu cabelo,
mas ele queima devagar,
como quem prefere incendiar o mundo
em segredo.
Minha barba rala,
meu sorriso ausente,
são palavras que preferi calar
para que o eco fosse mais profundo
do que o som.
Sou o inacabado,
o imperfeito,
o em construção
e talvez seja nesse caos de ser
que eu encontre a beleza
que o mundo tanto tenta apagar.
Um poema sobre a solidão
Sou aquele amigo esquecido,
O que fica para trás na calçada
E que o amor nunca encontrou.
Sou uma biblioteca solitária
Em meio às prateleiras,
Um pequeno príncipe a sonhar.
A rosa que tanto cuidei, um dia desapareceu.
Talvez eu a tenha sufocado demais,
Talvez ela estivesse cansada,
E seus espinhos não quisessem me machucar.
Sou um pintor triste,
Canto sobre o viver e pinto a beleza da vida,
Mas os campos de girassóis parecem diferentes hoje.
Eu tentei dar a você um pouco de cor,
Mas o pincel acabou manchando seu sorriso.
E como doeu não poder repetir o que foi feito...
De esboço a esboço,
Nada pareceu perfeito.
Eu sou as paredes de madeira que me cercam,
Tentando encontrar um raio de sol que me esquente.
Mas ainda sou esquecido...
E é tão frio aqui...
Vivo nas sombras do que foi ou poderia ter sido.
Trago no peito uma rosa que nunca desabrochou,
Não por falta de sol,
Mas porque ninguém ficou tempo o bastante
Para ver o seu vermelho nascer.
Sou Ponte
"Primeiro admirei pontes.
Depois, aprendi a projetá-las.
Logo, passei a construí-las.
Hoje, eu sou uma ponte."
A chave virou quando percebi que sou uma pessoa boa, bem criada e esforçada. Nao sou uma escolha, sou um dia de sorte!
Não seria quem sou se não fosse a solidão da cela. Seria mais fútil, mais frívolo, mais superficial.
Sou Calmaria No Lugar De Uma Tempestade 🌀🌊, Sou Um ❤ Aberto Pra Quem Anda Em Turbilhão De Emoções🥰 Ele é O Melhor Conselheiro Onde No Peito Ele Bate e Onde Na Pegada Ele é Sentido.
Versos de Aventuras
Por Gilson de Paula Pires
Não nasci pra beira do rio,
sou correnteza, sou mar,
sou passo largo e desafio,
não me contento em esperar.
Carrego o vento na mente,
um mapa feito de sonhos,
e um coração que pressente
caminhos novos, tristonhos.
Cada pegada é história,
cada tropeço, lição,
a aventura é minha glória,
é fogo, é chão, é paixão.
Não busco fim nem chegada,
sou feito de ir e viver,
minha alma é sempre alada,
meu destino: acontecer.
— Gilson de Paula Pires
Em minha vida, descobri que sou muito bom em duas coisas: superar obstáculos e motivar gente boa a fazer o seu melhor.
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