Eu Sonho o que eu quero Pedro Bandeira
Antes eu ficava em discussão com meu subconsciente,
contrariava minha intuição, que me avisava incansavelmente,
sobre determinadas coisas que eu queria fazer
e pessoas que eu queria defender,
mas segundo meu instinto, eu não deveria fazer.
Pois eu pagava pra ver, teimava e fazia...
...me dava mal, como já sabia!
Aprendi cedo a ouvir e aceitar,
que dentro de mim, algo ia me iluminar!
já nem discuto mais com minha intuição,
simplesmente obedeço!
'Meu eu' sempre tem razão!!
E, ainda escrevo tudo o que Ela me diz...
sim 'meu eu' também é mulher, e sou sua aprendiz:
Como diz a frase que já virou bordão:
- Nunca discuta com uma mulher,
pois ela sempre terá razão!
Eu te amo, mas calma.
Eu não amo só você.
Eu amo o sol que te faz sair com a pele exposta.
E a lua que ilumina a nossa noite
Eu amo mexer no seu cabelo.
Eu amo te abusar e te fazer sorrir,
ah como eu amo.
Eu amo quando você cozinha pra nós dois
e do quarto da pra sentir o aroma
maravilhoso,
amo mais ainda quando cozinhamos juntos.
Eu amo quando brincamos,
e você sorrir de uma forma tão gostosa.
Eu amo quando você caminha.
E amo o jeito que você caminha pra me ver.
Eu amo as trocas de olhares na faculdade
e aquela louca vontade de te beijar.
Amo o barulho do portão quando eu chego,
o rangido da porta quando entro…
Então é isso:
eu te amo, mas calma.
Eu não amo só você.
Eu te amo
e amo tudo que acontece
quando eu te amo.
@meuenesimorabisco
O caráter define o Homem em tempo integral. Quando o Homem possui um bom caráter, todos os bons valores tornam-se docemente subordinados, pousando nele, como pássaros e borboletas...
Quando penso que não vou conseguir, Deus diz: Eu te ensino, Eu te ajudo e Eu te capacito, comigo é vencer ou vencer!
Eu te amo
Eu te amo
Já parou pra pensar como essa palavra estão sendo ditas com frequência nas tuas atitudes?
Você me diz Eu te amo
Quando tem que escolher entre vários e me escolhe
Você me diz Eu te amo
Quando sabe o momento certo de me ouvir e o momento certo de colocar remédios nas minhas feridas
Quando você me diz, que te dou mais vida a sua vida
Eu te digo, você é a minha vida
No momento que eu te conto as maiores besteiras do mundo e você rir e faz das minhas brincadeiras um momento de diversão, foi ali, bem ali que você me roubou de mim mesmo e ganhou como em um jogo, onde só você é a única jogadora.
E então e o eu te amo?
Já parou pra pensar no peso e na responsabilidade de que essa frase carrega?
É como um contrato que você apresenta a alguém na esperança que ela assine e fique do seu lado para poderem compartilhar todos os momentos
Então porque não o dizemos com constância, já que nela se encontra a essência da alegria dessa vida?
Porque o medo não permite tal ousadia, pois nossas feridas estão lá para nos lembrar de todos os outros casos que não deram certo.
Mas será que viver sem riscos realmente é viver?
Eu ainda insisto em acreditar no "Ser Humano", nas pessoas de bom coração, livres de preconceitos, de sentimentos do mal, que estendem a mão ao que necessita sem esperar o mesmo, gente que vê a alma do outro através de um olhar.
Não creio que a humanidade esteja perdida. Ela apenas sofre de um egocentrismo pragmático que extingue o Amor ao próximo. A esperança que levo no peito é bem substancial e idealista, mas ainda é o que me permite sonhar com um mundo habitado por pessoas mais complacentes.
Sou a alma que emana a chama
Sou o corpo que ecoa o grito
De um ser que não suporta
O sentimento absorvido
Rasgo a alma, corto o laço
Pouco a pouco, me refaço
Extravaso de repente
O que de mim já não faz parte
Eu sou uma pessoa brutalmente honesta, se você optar por não gostar de mim por causa da verdade. Bem, isso não é problema meu. Costumo ser meio antiquada, de certa forma que sinceramente não tenho vontade de explicar.
Que dom tem o poeta de transformar!
Em seu grau maior eleva o amor...
Empodera as pedras, o vento
que empodera as nuvens e as árvores
e, embeleza - mais ainda - a flor...
Minimiza, de todas as formas de morte,
a dor...
Que poder tem o poeta,
em seu dom transformador...!
Eu não preciso de você
O mundo é grande o destino me espera
Não é você que vai me dar na primavera
As flores lindas que sonhei no meu verão.
Se a história antiga não deu muito certo e não tem como apagar, não te desesperes, fecha o livro e começa a escrever uma nova história dessa vez tenha Deus como guia.
Silenciar
Eu tenho ficado muito quieta. Calada, em silêncio. Silêncio na boca e no corpo. Meu maxilar, acostumado com o tanto dizer, dói por tanto ficar imóvel.
Tenho aprendido muito na quietação:
- É preciso colocar um pano no chão quando for passar roupa, a água do ferro de passar fica pingando.
- É preciso varrer o chão após limpar a caixa de areia porque os farelos da areia se espalham por todo lado.
- É preciso secar a bancada depois da tampa da panela ser colocada lá, o vapor molha.
- É preciso ouvir mais os outros, e somente ouvir. (Muitas vezes as pessoas não precisam de respostas, somente de ouvidos atentos)
Quando silencia-se a boca, a mente começa a trabalhar mais e mais depressa. O coração sente mais e bombeia melhor o sangue. O corpo aprende a ouvir o próprio corpo e a consciência desata os nós das suas asas.
Os poemas passam a fazer sentido.
A música toca o sistema nervoso.
Com muita calma, antes de dizer bobagens, a boca - que antes era órgão auto-suficiente - agora concilia seus desejos faláticos com a língua, com os dentes, gengiva e cérebro.
Minha boca, de fato, nunca foi boca de dizeres bons. Aproveitava-se da carência, e lá deixava seu sermão, sem ao menos ser convidada para tal.
Meu músculo mais forte sempre foi a língua que em um complô envenenava cabeças, olhos e aortas.
A mão tentava escrever, mas a boca falava, não deixava calar a voz, nunca! E os textos, todos pequenos, com cara de mal acabados ou mal pensados, eram só uma pequena amostra do que a mão podia fazer.
A boca não se abre. O maxilar ainda dói severamente, mas a alma agora respira, agora permite a manifestação da existência, silenciosamente.
A boca agora só diz o pontual, somente diz o que o coração e a mente aprovam ser dito.
Há muita clareza nos sentimentos e no mundo exterior. Há compressão no mundo dos outros. Muda, a boca sabe se expressar melhor quando diz.
O que há boca? Tem medo do mudo? Tem medo da compreensão, restauração, modificação, rotação, translação e emudamento completo? Tem medo que os lábios se colem e nunca mais se abram por falta de exercícios?
Você não vai morrer ou atrofiar, você apenas está aprendendo a lidar com uma faceta sua que você mesma escondia; continue fechada, calada.
Você ainda pode cantar, mas somente boas canções, caso contrário, vai se manter fechada!
Você boca, é mais um pedaço meu que preciso controlar, assim como controlo meus sentimentos.
Controlo minha mente pra poder controlar você. Controlo minha carência, minhas vontades e receios.
Controlo todos os meus recheios para que você não seja leviana, abusada, indiscreta, indecente e folgada.
Você quer parecer que sofre com a mudisse obrigatória, mas a mudança tem libertado você. Os ossos da face andam menos desgastados.
Eu, realmente, tenho adorado a experiência do silenciar.
Muda eu mudo.
Eu amo o amor e nunca deixarei de amar ou de provar do puro desejo intrínseco interligado na linha tênue que estás d'entre o eixo e a vértice das circunstâncias quais, ninguém é capaz de possuir ou evidenciar.
POSSE
EU TENHO EU MORRO
TU TENS TU MORRES
ELE TEM ELE MORRE
NÓS TEMOS NÓS MORREMOS
VÓS TENDES VÓS MORREIS
ELES TÊM ELES MORREM
DOIS VERBOS NA MESMA CONJUGAÇÃO, PORÉM A DÚVIDA! EU LEVO O QUE POSSUO PARA A MORTE? O APEGO É O QUE NOS FAZ SENTIR ETERNOS.
POR QUE ENTÃO NOS APEGAMOS ÀS COISAS JÁ MORTAS PARA NOS SENTIR ETERNOS?
MEDO?
INSEGURANÇA?
SOBREVIVÊNCIA?
DESCONHECIMENTO?
IMATURIDADE?
A RESPOSTA É SUA
Eu sinto que não pertenço a este lugar
Sou uma máquina de jogar coisa fora, não sei ao certo quem eu sou, vivo numa sensação incomoda de vulnerabilidade, é a cultura do instantâneo, a relação poderia ser chamada de amizade, mas não era.
Muitas pessoas que faziam parte do meu convívio social passaram a evitar, a palavra mãe trouxe à tona emoções amargas de abandono, não dava para mudar o início da vida que foi cheio de informações desconexas.
Sou um ser espiritual, estou desapontada e chateada, não consigo imaginar outra pessoa sentindo da forma como me sinto, estou doente sem recuperação rápida, me sinto tão humana, embora o mundo não acredite.
Foi difícil obter a serenidade, nem percebi o poço profundo que eu estava, por um momento tive a calma que eu precisava, não quero parecer mal-educada, mas isso é só uma confusão das ideias.
A melhor maneira de saber o que queremos de verdade é nos livrarmos do que não queremos. Decidi morar sozinha, assim tinha chance de ser bem-sucedida “nas relações”, uma atitude nada nobre.
Nunca fui o lado feminino da humanidade, nunca aprendi a renunciar, sempre fui de fazer as coisas quando posso e na hora que posso, por uma época me incentivaram a explorar a veia literária que pulsa em mim.
O meu sonho era ter quarto igual de hotel, achava que quanto menos entulho em casa, menos entulho na cabeça e na alma, vivia quebrando barreiras difíceis, não conseguia me impor como indivíduo e se raramente conseguia, era uma vitória.
Por anos todas as escolhas que fiz não eram minhas, eram ordens disfarçadas de escolhas, por muitas vezes me sentia a criança aprendendo a educação formal, com medo de falar com franqueza, com medo de ser julgada.
Foi difícil ignorar meus sentimentos por tanto tempo, minha mente nunca parava quieta, esse é um dos riscos mais maravilhosos da vida a progressão da nossa mente, se uma mentira recebe atenção suficiente, ela pode crescer e ferrar a sua vida. Abracei o presente e decidi pela felicidade.
