Eu Sonho o que eu quero Pedro Bandeira

Eu fui sufocando minhas ansiedades que tanto me fazia mal, para esperar com a paciência o melhor da vida que sempre quis me derrubar;

E eu pensando que já tinha me acostumado com a ideia. Que todo esse tempo serviu para me preparar. Mas estava enganada. Isso só mostrou a minha fraqueza. O meu ponto franco. O meu tombo. Acho que tudo que queriam conseguiram, e o pior foi por sua culpa que tudo passou, por sua culpa que não tivemos o pra sempre. Por sua culpa! E que me achei a pior pessoa do mundo quando estive com outro, nossa aquilo não foi nem um terço do que fez comigo… E eu lá me deixando pra baixo, me sentindo mal. E você? Como se sentiu esse tempo todo? Como foi pra você me fazer de besta? Gostou? Se vingou direitinho? Espero que tenha valido a pena, pois as lágrimas que arrancou de mim não foram poucas. Acho que conseguiu o que queria, né? Afinal até desapareceu…

Eu não sei o que fazer. Não sei como seguir. Muito menos que caminho seguir. Se viro a esquerda. Se faço a curva. Só sei que não posso estacionar. Esse carro não pode parar.

Queria ser um copo ,
um copo queria ser.
Para beijar seus labios
quando a água for beber,
eu não quria ser a primeria
pessoa a entrar em seu coraçao Mais sim a ultima a sair .

Minhas dificuldades me relataram o preparo para que eu me transformasse, para suportar com jubilo a uma vida extraordinária e espetacular;

Há muito tempo a deriva lutando contra uma mare a qual eu não podia com ela, cansado de remar contra o fluxo da minha natureza, resolvi largar os remos.
Deixando assim a mare me levar em direção ao horizonte, quem sabe por lá exista uma ilha onde possa recomeçar minha caminhada em busca de paz...

Cansado de vírgulas, cansado de interrogações. Tudo o que eu queria era um ponto final.

Eu sou aquele anjo, que dança no luar
Eu sou aquele anjo que vai te observar.
Eu sou aquele anjo que vai te proteger
Pois sou feito para você.

Mesmo sem estar perto de você
Eu vou te cuidar e proteger.
Eu vou acalmar essa escuridão
Que existe em seu coração.

Talvez eu escreva algo que contemple a tua beleza ou grite o teu nome no qual você entenda os meus princípios;

Retrate-me para que tenha uma excelente razão em deixar que eu invada o seu coração com carinhos e verdades... Eu acalento minha doce rainha;

Bela dama, meu amor por ti é inerente ao seu querer, sei que por vezes te assusto, mas sou eu o aflito, eu quem vara a madrugada em busca do porque, e não encontro nada senão o desespero, é nessa jornada que descobri o então sentido da vida, agora sei que até aqui o sentido da vida tem sido almejar o que não tenho, por isso meu sentido é você, talvez isso mude, ou não, então, só peço que não zombe de mim, pois como já dizia um grande poeta:

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

E tudo que eu queria era não querer.

Eu sempre fui fã de pequenas e simples maravilhas. Não que eu seja fácil de agradar ou me contente com pouco, mas eu sempre fui conquistada por detalhes. Pequenas qualidades me deixam apaixonada, e simples e adoráveis hábitos me deixam encantada. Eu gosto das pequenas coisas que ainda não foram percebidas pela maioria das pessoas.

Não, não me feriu! Eu to blindada, ou melhor, blindadissíma meu amor!

Desiludida com as próprias promessas eu vejo as mesmas marcas nas voltas.
Os erros não nos abandonam com o ignorar.
E se repetem, e aumentam.
Crescem para serem notados, refletidos, solucionados.
E porque não são?
O medo da dor suga as possibilidades.
Esse falso tempo de alguém que tem muito tempo me aprisiona.
Olho para o tempo perdido e vejo rabiscos que desenharam quem sou.
Oh... Sim! Eu poderia ter prestado atenção nas linhas.
Mas as distrações são tantas que nas primeiras horas do dia esqueço de me perguntar novamente: Por que mesmo disso?
E acabo adormecendo, deixando para o outro dia, um outro tempo.
Como quem não soubesse que esse tempo não existe.
Que é o mesmo de ontem e da semana passada;
Que estou presa em minha sala de angústias e não faço nada além de desviar o olhar.
A sala é pequena para tanto lixo a ser reciclado.
O medo de fixar os olhos alimentam meus monstros.
Sei disso quando a inércia é constante,
Quando o movimento vem depois da força,
Quando a força vem depois do impulso,
E quando o impulso custa a vir.
Não basta apenas aprender com os erros se não aceitar se transformar por eles.
E se não, que mal faz, eles não pedem licença.

Sou tudo aquilo que eu quiser ser...
E minha imaginação permitir.

A culpa pode bater na minha porta, mas eu não deixo ela entrar.

É triste saber e ter certeza
que a pessoa que eu amei
substituiu, transferiu, os gestos de amor que eu tinha com ele,
para outra pessoa.
Ele encontrou um outro amor, e só agora eu percebi que quem transfere aos outros aquilo que recebe, na verdade nunca te amou.
Quem ama, guarda.

Eu não sei falar de amor sem fazer uso das indiretas, dos corações partidos...