Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
eu queria que as pessoas soubessem apreciar cada sentimento como eu aprecio, saber identificar um sentimento, quando ele vem nos encher a paciência. Mas nem todos tem essa dadiva, dadiva que as vezes me faz mal, mesmo não demonstrando, eu só queria sentir as desilusões da vida com a mesma intensidade de outrem. Mas a vida é assim, muitas vezes reclamamos de coisas que muitos gostariam de ter, ou sentir.
Amor,
O que é amor?
Em suas diversas formas, como dor
Eu queria saber o que significa
Uma emoção?
Uma reação!
Logo que devemos sentir
Ou expelir?
Eu nunca fui amado
Talvez porque não fui suficiente
Para que ser?
Se nem eu posso me ver!
A dor que me corrói
É simplesmente a mesma que me destrói
Como um vento
Vou com o tempo
E sempre que sou deixado para trás
Sem me questionar, me pergunto
O que significa amor?
"Eu queria ser engraçada. Dizem que as pessoas se apaixonam por quem é assim. Eu queria saber falar melhor das coisas que você provoca em mim, desde os medos até as curiosidades. E queria, principalmente, me admitir fraca sem a menor culpa, mas você não precisa saber disso. Eu queria ser o melhor, para mim, para ti, para nós, mas acontece que eu sempre escapo da estrada boa, tenho mania de precisar passar por muitos buracos até entender que nem tudo precisa ser tão difícil e dolorido. Quando eu escrevo, falo alto demais, e nessas de gritar pode ser que você se ensurdeça ou enlouqueça quando não entender nada. Eu queria, também, poder entender melhor, mas não entendo nada, por isso, não se esforce, eu quase não valho a pena. Talvez eu valha a pena nos dias pares, porque sempre gostei mais deles, mas nos dias ímpares nem a minha sombra vale. Ou vice-versa, não sei se isso é uma regra, ainda não decidi. Eu queria escutar mais música alternativa, essa que as pessoas dizem que é pura cultura, ou ler os clássicos que todo mundo leu enquanto eu gastava tempo com livros desconhecidos. Saber dançar melhor é outra coisa que eu queria, esse tipo de gente também leva lá as suas vantagens. Ter um gosto refinado para vinhos, ser boa em arquitetura , um sorriso menos torto e menos cara de quem sempre perde. É, eu queria ter o ar dos vencedores, quem sabe isso te prendesse mais em mim, demonstrasse confiança, mas eu só sei tremer de medo em silêncio. E você dorme, não vê tudo isso e mesmo assim me vê de um jeito que o espelho não me conta. Eu queria ser metade do que você vê. Metade do que as revistas dizem que devemos procurar em alguém. Metade do que os meus sonhos pedem. Eu queria ser quem te falasse ao invés de te escrever. Mas o que sou, entre linhas, entre erros e acertos, sorrisos tortos e gostos trocados, é tudo teu.”
Me apaixonar foi a pior atitude da minha vida, eu apenas magoei, pois apenas queria saber,se ela me amava também...
Eu apenas queria saber quais as tuas intenções quando olhas para mim e cantas estas belíssimas músicas apaixonantes.
Eu apenas queria desabafar minha dor sem incomodar a ninguém. Eu queria saber só se você está bem porque se não estiver eu sofrerei junto com você.
- Queria saber que gosto tem a liberdade. Saber qual a cor do céu azul. Deixa eu voar? Diz o pássaro preso na gaiola.
Você que saber por que eu sofro por você?
Eu também queria saber, ou pelo menos enterder. Pois é a mesma pergunta que me faço todos os dias ao levantar da cama. Mas que culpa eu tenho, se meu coração se apaixonou por você antes mesmo de me consultar?
Eu apenas contribui ao gostar do seu geito de andar, sorrir e olhar. Finjo não gostar mais de você, não ter mais ciúmes e tento me afastar cada vez mais. Mas quem consegue dizer isso pro coração, não é mesmo? Se ele é apenas um órgão que bate e distribui sangue, o cerebro é quem manda, é o chefão, comanda, conduz e engana. Mas sabe de uma coisa, é bom essa sensação de gostar de você e não ter o mesmo amor correspondido, é bom provar dessas coisas de vez enquando, assim, aprendo o gosto amargo da vida e tiro tudo isso como lição.
- Cherry!
Eu não queria que fosse assim. Mas as circunstancias nos levaram a esse caminho. Saber que a tristeza que voce leva no coração foi causado por mim, faz me sentir impotente.Como eu pude me deixar leva novamente, porque deixei ela me influenciar nesse decisão tão importante. Não sei...
Houve um tempo em que eu queria saber tudo.
E, quando não sabia, não me sentia inferior aos outros; me sentia inferior a mim mesma.
Colocava um fardo sobre os ombros, como se só valesse alguma coisa se pudesse provar, a mim mesma, que era capaz.
Capaz de quê?
De tudo, talvez.
De tudo ao mesmo tempo.
Eu me enveredei por caminhos difíceis não por vocação, mas por negligência comigo mesma.
Não parava para respirar.
Não me importava se estava bem.
O importante era vencer... mesmo sem saber exatamente o que ou quem eu estava tentando vencer.
Até que, por força de alguns acontecimentos, me vi de frente com o espelho da verdade, e descobri que não era capaz de tudo.
Na verdade, percebi que não era capaz de quase nada.
E não por fraqueza. Mas porque sou humana.
Teimosa como sempre fui, demorei para enxergar o óbvio.
Mas quando tirei o véu; aquele véu espesso da arrogância disfarçada de autocobrança, fui atravessada por um sentimento impossível de descrever.
Me vi pequena.
Uma formiga diante do universo.
Um grão de mostarda na palma de Deus.
E, paradoxalmente, foi ao me reconhecer tão pequena que comecei, enfim, a existir de verdade.
Vi-me como alguém. Alguém que erra... e continuará errando.
Alguém que sente; e cujos sentimentos influenciam tudo: o ritmo, o foco, o desempenho.
Alguém que não sabe de tudo, e o pouco que sabe, sabe porque Deus, em Sua graça, permitiu.
Quando entendi isso, o peso escorregou dos meus ombros.
Não era mais uma batalha por merecimento.
Era a busca por ser, ser quem sou, com limites, com dúvidas, com perguntas sem resposta.
E foi nesse dia que descobri o que tantos passam a vida tentando encontrar: descobri quem eu sou.
Para encerrar, adapto as palavras de Newton:
O que sabemos é uma molécula de água.
O que achamos que sabemos… é um oceano.
E como disse Sócrates, com toda a sabedoria de quem já mergulhou nesse mar:
"Só sei que nada sei."
Eu queria saber o momento exato
em que as nuvens começam a se formar
O momento exato em que o primeiro pingo cai
o momento exato em que o sol se esconde.
Estou cansada de tantas mudanças de tempo
Estou cansada da chuva
Cansada do Sol
Estou cansada do frio
e das flores que desabrocham na primavera e morrem no inverno
Estou cansada de tantas estações
Cansada de limpar as folhas no quintal
Cansada do frio congelante, e do calor escaldante
Meu Deus, como eu estou cansada
“Quando eu não significo nada “
Às vezes eu queria saber dar nome ao que sinto… mas eu não sei. Existe um sentimento que me consome por dentro, silencioso, sorrateiro… e quando menos espero, ele chega. Em muitos momentos da minha vida, eu estou tão bem — leve, feliz, com o coração em paz. E, de repente, algo pesa. Vem uma angústia que me tira o ar, que prende na garganta um nó que parece querer gritar… mas eu nem sei o quê.
Queria gritar por tudo o que eu não vivi, por tudo o que deixei pra depois. Por momentos que sonhei e que nunca aconteceram. Queria colocar pra fora essa confusão de sentimentos que me transborda e me esvazia ao mesmo tempo.
É estranho, sabe? Porque eu sinto que estou evoluindo, sim. Que estou progredindo, vencendo lutas internas, enfrentando feridas antigas. Mas, ao mesmo tempo, sinto como se estivesse presa, girando em círculos… parada no mesmo lugar, sem entender exatamente pra onde estou indo.
Às vezes o mundo perde a cor. Outras vezes, tudo parece ter ganhado tons que eu nunca tinha enxergado antes. É tudo tão intenso, tão profundo, que eu mesma me perco em mim.
Pessoas incríveis passaram pela minha vida, e sou grata por cada uma. Mas nenhuma delas ficou. E isso também machuca.
Tem dias em que eu queria viver pra sempre, pra experimentar tudo que a vida ainda pode me oferecer. E tem dias em que eu não queria mais viver… porque não encontro sentido em nada. É uma mistura de sentimentos, de saudades, de vazios, de pequenos prazeres, de lembranças boas e decepções profundas.
Mas uma coisa é certa: hoje eu lido melhor com a minha dor do que há um ano e meio atrás. A rejeição ainda me dói, sim. Ainda me visita de vez em quando, mas já não me destrói como antes. Eu ainda choro — muito. Mas não todos os dias. Essa semana, por exemplo, foi só uma vez.
A verdade é que eu ainda estou me procurando. Tentando me reencontrar como mulher, como pessoa, como mãe, como profissional. Caminho com coragem, mesmo sem saber ao certo o destino. Vivo buscando algo que ainda não sei o que é. Mas sigo. Porque mesmo sem respostas, há algo em mim que ainda acredita — mesmo que seja só um pouco — que tudo isso ainda vai fazer sentido.
Uma noite dessas, uma amiga me falou: "Eu gosto tanto de você e queria saber por que seus versos são tão tristes? Quem te magoou tanto assim?" Eu sorri e respondi: eu mesmo. Por me permitir passar por tantas decepções que eu poderia ter evitado. Na realidade, deixei que usassem minha utilidade. Sabe, a vida nos convida a refletir sobre nosso papel no mundo. Minha vida tem sido uma sequência de idas e vindas. Dentro de mim existe uma dor que não cessa, aperta a alma e sangra o coração. Essa dor é mantida oculta do mundo, no lugar onde ninguém ouve seus gritos. Jamais deixo as portas abertas, para que ninguém saiba o motivo da minha tristeza. Muitas vezes me calo e deixo que achem que estão com razão. É exaustivo falar e ouvir sempre a mesma coisa. Boa noite!
queria saber o que eu te fiz, para me tratar com tanta frieza tanta rejeição sendo que a única coisa que eu te ofereci foi meu amor
