Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
Eu definiria o amor correspondido como uma fonte na qual o próprio amor se abastece, sem que nunca fique seca.
Sim, eu acredito em milagre. Acredito no milagre do amor, na sua força de renovação e superação, na miraculosa luz que ele ascende dispersando qualquer escuridão da alma.
Entre os falam de Deus com palavras e os que falam dele sem nunca terem usado uma palavra, eu fico com a segunda opção.
Que os nãos da vida me cheguem com a sonoridade da paz que eu preciso para desenvolver-me, crescer e evoluir, tanto no plano terrestre quanto no espiritual.
Ninguém se torna uma pessoa boa da noite para o dia. Eu vejo a bondade como uma herança hereditária: só os que nasceram com ela a tem.
Por mais decepcionada que eu esteja, não desejo o mal a ninguém, desejo que Deus derrame a luz da sua benção sobre aqueles que insistem em semear trevas em meu caminho.
Quando percebi que o futuro com o qual eu me preocupo tanto está sempre se transformando em presente antes que eu chegue até ele, passei a dar mais atenção para o meu hoje.
Que ao abrir a janela do dia, eu tenha olhos para enxergar a beleza do amanhecer, a sutileza do sol enchendo o firmamento de cores, a magia da aurora celebrando a vida.
E lá vem o medo de novo com essa mania de colocar limites na gente, mas eu o encaro de frente e mesmo um pouco esmorecida finjo que estou cheia de coragem, ele acredita e passa batido por mim.
Eu não sei, ao certo, se o amor muda ou não as pessoas, mas sei que se não muda, pelo menos as fazem se comportarem por um tempo como deveriam se comportarem a vida toda.
Gratidão é a minha palavra de ordem. É o mantra com o qual eu inicio a minha manhã e termino o meu dia, tenha sido ele como eu esperava ou não. Agradecer é a forma que eu encontrei de acalmar meus barulhos internos, de sintonizar-me com o universo e deixar claro para essa força poderosa, que embora eu ainda tenha muito a pedir, tenho muito mais a agradecer. Obrigada Deus! Obrigada vida! Obrigada universo!
Os espinhos da decepção que me feriram nasceram no pé da expectativa que eu própria plantei, adubei e reguei.
Conhecimento foi, é e vai continuar sendo sinônimo de poder. Por isso, eu acredito que só existem dois tipos de pessoas: aqueles que dominam o conhecimento e são donos de si mesmo e os que são dominados por quem o tem e se mantém escravos a vida toda. Você escolhe qual quer ser.
Eu não procuro a felicidade, não porque não preciso dela, mas porque a encontro no caminho em tudo de belo, doce e terno que o meu olhar toca e imediatamente reflete em minha alma deixando-a assim encantada e grata por tamanha beleza que sou capaz de enxergar na vida.
Eu nunca gostei de religião porque acho que foi inventada para domesticar o Homem, nos reduzindo ao nível de animais. Mas por outro lado, às vezes, com certa tristeza penso que é necessária: se mesmo domesticado o Homem é assim tão selvagem, mal e cruel, qual seria o seu nível de selvageria sem ela?
Eu sei que a morte faz parte da vida, mas dizer que eu não a temo é mentira, também não sou corajosa o suficiente para procurá-la, tampouco, desiludida o bastante para chamá-la. Resiliente a espero quieta no meu canto.
Dizem que a felicidade é simples, eu diria que não necessariamente. A minha por exemplo, nem sempre é assim. Às vezes, é extremamente fashion e esbanja luz, brilho, cor e purpurina.