Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto
EM ALGUM LUGAR
Por algum momento,por algum motivo,paramos de sonhar e quando se para de sonhar se envelhece,muito rápido,ficamos cegos,surdos e mudos para as alegrias da vida,cansamos ,desanimamos,esquecemos como é correr,como sorrir,como sonhar ,tudo fica cinza e turvo como nossas vistas em conformidade com o tempo passando e nos levando.
Quando paramos de sonhar trancamos a criança que existe ainda dentro da gente,a aprisionamos no armário das lamentações que se agiganta dentro de nós com o passar do tempo,é alí que guardamos tudo que deveríamos (se fôssemos inteligentes) jogar fora,que não serve pra nada além de nos chatear, que não nos leva à lugar algum além do ranço de ser e estar velho e ranzinza e criança não fica triste por isso é preciso tranca-la me algum lugar e nada melhor que o armário ranzinza para isso.
É neste armário que o escuro mora,nele nada pode,nele você é ridículo, simplesmente porque é feliz, não vivemos para morar no escuro, não é necessário prestar atenção na existência dele,o escuro nos segue,nos espreita ,mas como tudo que desprezamos, à ele deveríamos o mesmo.
Ignorar é a melhor arma para vencer o desânimo, primeiramente ilumine seu armário ranzinza,entre sem medo e jogue fora tudo que está ali só pra te lembrar de tudo de ruim que te aconteceu,te garanto que entrando nele somente se lembrará das tristezas,as alegrias estão esquecidas em outro lugar e você precisará de boa vontade para encontra-las, mas elas estão ali, te garanto, reunidas ,te esperando, são humildes por isso não fazem alarde, mas como um filhote de cachorro, basta colocar um pouco de calma em seu coração que a mágica acontece.
Então tire a pobre criança que foi posta de castigo e deixe-a livre, sorria,de gargalhadas,fale bobagem,quem disse que é feio?feio é ser triste, não existe feiura na alegria,não existe regra pra ser feliz,por isso as crianças o são.
Existe limites,não somos mais fisicamente crianças,não podemos correr pelados pela rua,mas podemos pular nas poças de água,rolar na terra,deitar nas enxurradas,imitar passarinho,ver o sol nascer e se por,cantar,existem limites?Sim é claro que existem,e são seu bom senso,você pode ser feliz contanto que não entristeça nem aborreça aquele que não está a fim de sê-lo.
Depois que você encontrar onde a felicidade se esconde ,trate bem dela, alimente-a, ela não pede muito só o necessário e o necessário está em tudo que você olhar e sentir.SEJA FELIZ.
Existe um abismo entre amar e ser amado, só consegue o equilíbrio, se uma parte estiver de acordo em ajudar a outra.
Não seja uma pessoa
EXCESSIVAMENTE perdoadora,
gentil e principalmente
prestativa.
As pessoas são ingratas
e exploradoras!
Qual a sua colheita?
O que pretende plantar?seria a pergunta básica para este ano que se inicia e para todo o resto de sua vida.
O que plantar? Pergunta simples de se responder,tudo que possa gerar bons frutos,ironicamente quando se pensa em bons frutos deve-se pensar nos outros não em sí mesmo.
Plantar pensando nos outros é a certeza de uma colheita farta,todos plantando para os outros geraria uma colheita coletiva e farta mutuamente.
Todas as mágoas e discórdias são geradas pela arrogância,prepotência e egoísmo,altruísmo e solidariedade são virtudes que podem ser facilmente aprendidas e praticadas,exige paciência e persistência,perseverança, como quase tudo que se almeja conquistar na vida.
Nada se faz sem sacrifícios,a tão buscada e sonhada felicidade é gerada do costume de se doar ao próximo,engraçado, é fazendo a felicidade alheia que nos tornamos felizes.
Sinceridade;Todos deveríamos ter como ponto de partida a sinceridade, sofreríamos menos e quando fizéssemos alguém sofrer saberíamos,seríamos sinceramente comunicados por aquele que sofreu nossa injustiça.
Quantas promessas vãs fazemos no decorrer do ano,para os outros e por que não,para nós mesmos,tantos desejos falsos,sem sentimento,sem emoção, sem emoção,somente por protocolo,abraços,beijos,lágrimas,quantos e quantas seriam sinceros?
Muitas vezes somente se cumpre as regras,fazendo e agindo por obrigação e protocolo,ao passo que se deveria aproveitar a ocasião para liberar a emoção genuína presa em sua alma,à qual por insegurança,desconfiança ou vergonha você teme expor.
Muitas vezes por impulso ofendemos,passamos dos limites, magoamos que amamos ,esquecemos tudo de bom que vivemos e nos fechamos.Comum acreditarmos em mentiras que nos contamos,em defeitos que criamos para os outros,em pretextos e barreiras para não nos entregarmos abertamente à fraternidade, medo de ser decepcionado e traído.
E se conseguíssemos criar uma pandemia de altruísmo?sem medo de traições ou decepções?Decidíssemos entregar antes de receber?Como toda pandemia teria um início tímido,insignificante,mas em pouco tempo, exponencialmente,todos seriam contaminados,e ao contrário de outras pandemias todos sairíamos às ruas,dando e recebendo bons fluídos, gerando felicidade.
Não haveria desespero nem medo,não haveria necessidade de pânico isolamento ou exclusão ,todos contaminados reciprocamente,pelo vírus do amor,até que a doença fosse coletiva e incurável.
E,em breve tudo e todos seriam diferentes,não haveria desconfiança ou medo, viveríamos para alegrar e proteger o próximo.Com sinceridade, Amando-o como à si próprio,segundo as palavras do "cara".
Pode parecer sonho,mas não é impossível,como Lennon dizia,sem paraíso ou inferno,todos vivendo a vida em paz.
Imagine não haver fronteiras,é fácil se você tentar,sem fronteiras,sem posses, tudo , de todos,uns respeitando aos outros.Por tudo ser de todos não haveria o que roubar,nem necessidade de enganar,a mentira seria verbete de dicionário,a ganância talvez nem no dicionário estivesse.
Você pode me achar um sonhador,mas eu não seria o único,espero que um dia você acorde e decida me seguir,e o mundo, assim sendo,seria um só!
São muitos os convidados,quase ninguém tem tempo,ou vontade, não temos os costume da honestidade, é uma virtude plantada,que cresce com paciência e perseverança,exige cuidados constantes,senão morre.
Mas é possível cultiva-la,uma cultura frágil,que gera pragas,tudo ao redor conspira para que não gere frutos.Mas a colheita,quando acontece é farta, prazerosa ,gera orgulho para quem planta;Para aumentar o campo cultivado basta paciência,a honestidade se propaga através de exemplos, você pratica constantemente e ela contagia quem o cerca,demora para surtir efeito,gerar frutos,nem sempre o outro acredita no que vê,mas,com o tempo, por constrangimento percebe que o caminho correto é o melhor à ser seguido.
Assim acredito,assim faço,assim espero.
SONETO #5
SONETO DO SER AMADO
Do perfume das rosas, comigo
Sinto no Olimpo dos cuidados
Do zelo prazeroso imediato
Do amor entre íntimo e amigo.
O ato de doar tem o seu destino
Debaixo dos lençóis e na rua
Quem contigo não falava, vira sua.
Admirador secreto vira predestino.
Ser acariciado, minha alma suscita
Sente a vontade de beijos carnais
De longe, a distância não aguenta.
Quem sabe, de paixão um pouco mais
A atividade amorosa sustenta,
O que o sofrer não se conquista.
SONETO #4
DIAMANTE NEGRO o amor que acabou Maysa
Amar é sentir bruta dor também, é partir
Saber a hora certa de ficar e corresponder
Amar, é sentir medo sem mesmo saber
Que o breve amor das pessoas não vai vir.
Ter medo do amor como nota falsa ser
Infiltrado no coração, dado a persuadir
O diamante negro que é levado à sorrir
Mesmo quando se ferir, sairá à crescer.
E é nessa boa vantagem de saber amar
Que nos deliciaremos com o terno bem
Que cura, desincha e mata o desatinar
Que se desmancha mas açoita também
Sem dó o que nem sempre é, no que dá
Procurar amor em caras erradas desdém.
SONETO #3
ESTETICISTA FACIAL
Moça bela, secretária me atendendo
Na sua mesa, logo de manhã bem cedo
Antes de tudo, maquiagem completa
Seu nome é Marcela bela, lábios violeta.
Ninfa das plumas rosas e sutis regalias
Me inspirei olhando a ti que me avalias
Meus documentos, minha três por quatro
Tua singularidade feito lua deixa rastro.
Marcela, esmeralda desejada por Brás
Cubas, luxuosa no brilho e com batom.
Modelo da estética artística, que trás
A arte como um soneto agudo semitom
Nos azulejos da moda, fugaz nas letras
Feita escansão para se admirar o bom.
ABC DO PARÁ
Acerolas bem gostosas, uma pesca com avium e abacaba
Beijú bem alvo da goma saborosa,
Círio de Nazaré em Belém e Conceição em Santarém
Dindin ou flau de cupuaçú com bombom de castanha,
Égua meu irmão, mas olha já.
Farinha pura, torrada, com açaí na tigela,
Garapa de buriti e cajá,
Histórias do caboclo velho sobre o Curupira,
Ingá maduro nas margens do rio azul,
Jana Figarella e seu canto nas praias bonitas,
Kiwi na salada de fruta paraense
Leituras de poemas sobre o carimbó do Çairé,
Mandioca no lavador se pelando, maniçoba também.
Navio estrangeiro no encontro das águas,
Onça miando na mata sombria de jambu e mastruz onde o cauã assobia.
Pato no tucupi amarelo, com pirarucu frito
Queijo branco na ilha do Marajó,
Rio de bauxita em Trombetas na ribanceira pequenas casinhas
Sapoti e seringa saborosos em Alter do Chão,
Taperebá e tapioca, aí que delícia! O tacacá com a goma tapajoara
Urucum bem vermelho para tingir o corpo
Ver-o-peso com seus banhos de cheiro, com vatapá de camarão
Whisky de graviola e limão
Xícara quentinha de café com pupunha
Yara, sua lenda e seu canto no Amazonas de reencontro,
Zarabatana munduruku que assopra bem longe em Juruti.
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