Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio

Se for pecado eu falar que tudo fica mais divino com você ao meu lado, então, acredito que estou cometendo o mais puro e abençoado pecado de todos os tempos e de toda a minha existência aqui na terra. Porque você me faz falta e, mesmo ausente, me completa.

Está chovendo aqui
Bem aqui
Aonde só eu posso sentir
A chuva cair
Bem aqui
No fundo do peito

Minhas desculpas...
Quando eu fizer algo errado lembre-se que eu não vou estar sendo eu
Pois eu sou uma pessoa boa
Que erra
Igual todo mundo
E eu vou pedir desculpas sempre
Mas nunca por ser eu
Pois eu não sou assim
Eu sou uma boa pessoa
Que esta sendo possuída por outra
Por estar vazia por dentro

PAI !

Ajudai-me.

Que eu pouco fale,
e quando falar,
fale em Teu Nome.

Eu sou assim..
Um pequeno frasco vazio esquecido no canto, e trago comigo apenas o perfume daquilo que já carreguei.

Eu gosto da paz que o aconchego
do seu abraço me traz.

O pássaro

Eu tinha um pássaro em minhas mãos. Sufoquei este pássaro com os meus sentimentos sem perceber. Ninguém me avisou que era o último pássaro em minhas mãos. Agora eu sinto falta da sua cantoria todos os dias. Eu tinha um pássaro em minhas mãos...

O LAMENTO DA ROCHA

Eu na minha dureza não me preocupei com a aprendiz do tempo, ela me tirou do meu firme e seguro aposento, nem percebi em qual momento, agora pouco resta da minha formação, meus fragmentos como poeira escorreu-se para a imensidão, faz tanto tempo que perdi minha percepção, as vezes penso que sempre fui assim, mas algo me diz que não, nessa guerra fui vencido, meu futuro é a erosão.
04/08/19

Eu sou da caatinga do sertão do nordeste, sou da garoa do sudeste, sou do cerrado do centro oeste, sou dos pampas do sul, sou da selva do norte, eu sou BRASILEIRO

Você me pergunta de onde sou?
Eu sou do sertão! Do Seridó, do Cariri, do Pajeu, sou lá do Araripe, da Caatinga.
Sou da Amazônia, do Cerrado, da Mata Atlântica, dos Pampas, do Pantanal. Eu sou do BRASIL.

Vejo que se eu não entendo
Então ninguém irá entender por mim
De uma forma ou de outra
Eu preciso e vou conseguir achar a resposta
A compreensão total
Sem resquício de dúvida
Apenas a certeza absoluta

Eu não tenho tempo para ignorar você.

Eu cometi um erro, mas pelo menos eu consigo ver o que faço de errado.

É mesquinho julgá-la e eu não quero ser mesquinha.

Sinto muito por não ser quem você esperava que eu fosse. Quem eu esperava que eu fosse.

Ninguém nunca poderia me odiar tanto quanto eu me odeio, ok? Então, qualquer coisa má que alguém pode pensar em dizer sobre mim, eu já disse pra mim, sobre mim, provavelmente na última meia hora.

Há uns dias eu era livre; solta...
Há uns dias eu era cética, fria...
Muito tempo, mesmice, cotidiano, crendice, centrada, ponderada... emoção, calada.

Tudo muito chato, cafona... sem amor, sem dor...
Quem não arrisca não petisca... quem não é visto não é lembrado... quem não vai pra pista não dança.
E quem disse que eu queria dançar? Quem disse que eu sei dançar essa bossa?

Quem disse que esse tal de amor existe? Onde vc escutou? Quem foi que falou?
Acho que não passa de crendice...

Esse tal amor, tem regras, cláusulas, leis, garantias ou prazo de validade? O cartório reconhece a veracidade? É utopia ou realidade?

Minha testa franzida não me diz nada, ela simplesmente não fala...

‘’Olha , existem diversas palavras eu mesmo não conheço todas elas , mas as que uso geram sentido , em frases , versos e estrofes . Tudo carrega um significado , mas eu entendo a incompreensão dos outros em relação a elas’’.

Vez ou outra eu respiro bem devagar, fecho os olhos, e sinto o toque leve da brisa acariciar minha pele, vez ou outra paro para escutar o som dos pássaros e sentir o calor do sol, vez ou outra volto a abrir meus olhos e comtemplo a imensidão dos mares, o brilho dourado de um nascer ou pôr do sol, a fauna, os vários tons que a natureza tão generosamente exibe, vez outra coloco meus pulmões a funcionar mergulhando em águas para apreciar as criaturas e criações de quem no alto está. Vez ou outra me pego a rezar para o homem preservar o que está a devastar.

Quando eu era criança tinha muito medo do escuro e do que tinha dentro dele, agora eu já não tenho mais esse medo, agora a escuridão mim conforta, a escuridão mim protege, agora eu sou a própria escuridão.