Eu Amo Minha Família
Hoje, 30 de março de 2016, aniversário de minha mãe e que, se viva estivesse, estaria completando 105 anos de idade. Faleceu aos 72 anos no dia 7.2.1983, uma segunda feira de carnaval. O fato ocorria após ter passado seis meses do falecimento de meu pai, com quem ela vivera por mais de 50 anos. Sem muito estudo, passou pela vida batalhando arduamente para, junto com seu marido, criar seus nove filhos, dos quais sou o mais novo. Que ela esteja agora descansando em paz na glória de Deus, conforme ela mesma acreditava.
Porque dar à luz é diferente de ser mãe
Criança precisa de limite, atenção, amor e cuidado e não ter todos os seus desejos e caprichos satisfeitos, assim que fecham a boca. Ser pai e mãe, definitivamente não é fácil. Educar uma criança é uma das tarefas mais difíceis que existem, por isso os pais são tão permissivos. Dá trabalho ensinar, às vezes, é dolorido dizer não, manter a postura perante o não dito dá trabalho e, sobretudo, dar exemplos dá muito trabalho, mas não conheço forma mais rápida e eficaz de se educar uma criança que o exemplo. As crianças má educadas e sem limites não têm culpa por serem assim, a culpa é de seus pais desregrados e sem nenhum compromisso com os princípios e valores que devem nortear a educação de uma criança. Dar à luz todas as mulheres dão, é um ato quase instintivo de preservação da espécie, ser mãe já é outra história e nem todas conseguem fazer jus a esse título tão nobre por diversas condições e motivos. As que enfrentam todas as dificuldades e conseguem ser uma boa mãe têm o meu apreço e respeito. Tenho enorme admiração por essa espécie tão rara que também me parece estar em vias de extinção: Mãe!
Ser mãe não é simplesmente gerar uma criança, é algo muito mais sublime. É amparar, cuidar, acariciar, brincar, alimentar, vigiar, repreender, incentivar, acompanhar, auxiliar e principalmente ensinar a ter responsabilidade, respeito, limites, pensamentos e hábitos sadios, superação diante dos obstáculos e muito amor no coração.
"Casa de mãe é onde qualquer um se cura de todas enfermidades!! É o excesso de cuidado, amor, carinho, beijinhos, comidinha abençoada e tudo que ampara..."
Já no advento do filho
Não te dão o valor que tens
Pra mãe não faltam convites
Pra tu não ligam se vens
Pra mãe não faltam elogios
Pra tu nem dão parabéns.
Tal mãe trabalha tão duro
Mas a ti que sobra o pior
O trabalho que distancia
Por não haver outro melhor
E no laço do afetivo
Ao pai sobrou esse nó.
Ver a alegria do filho
Para o pai é a maior graça
Mas não sendo isso possível
Fraco ele cai em desgraça
E procurando uma saída
Só encontra a cachaça.
Embriagado pelas ruas
Forte dor no peito sente
Não desejava esse fim
Triste conclusão na mente:
Queria ser um pai amoroso
Hoje sou um pai ausente.
Mas sem dúvida ao filho ama
Da vida ensina-lhe a lição
Pode não ser igual a mãe
No campo da emoção
Mas em silêncio ao filho torce
Do fundo do coração.
Agasalha filho e esposa
Sem se preocupar consigo
Para eles o conforto
Para o pai sobra perigo
E nos desamparos da vida
O pai será sempre um abrigo.
A mãe ê uma torta caseira inteira, com uma incrível impressão visual e as lembranças acolhedoras das primeiras idades e o pai uns pedaços generosos e bem dispostos num prato grande, mantendo obviamente o mesmo sabor e visual chamativo do todo que representa.
Dedico esta publicação [meu poema nº 500, aqui na rede] À Alma da minha Santa MÃE, que partiu deste viver/morrer, por motivos de cancro; após ter sido tratada pela nora [minha Linda Esposa] durante mais de cinco anos, dois dos quais acamada; sem a ter deixado ganhar uma única chaga/escoriação, naquele pobre [por tão sofrido] corpinho!
Abandonar uma Mãe ou um Pai, num lar…
Ai de quem, abandone em tal seus pais;
Alegando pra tais não ter vagar;
Esquecendo dos tais tão dedicar;
Que cá, ninguém consegue, um contar mais!
Dedicar, neles tido, no criar;
Dos tão bons pais, que cá tais fizeram;
Pelos quais, de si, cá tanto deram;
Que cá ninguém consegue, um mais contar!
Porque um pagar tão igual, cá irão ter;
Naquela dor sentida de abandono;
Que a quem os criou, em tal, tão deixaram!...
Por neles ter havido, um esquecer;
Que em seu semear, haverá retorno;
Idêntico, ao que semearam.
Com o sentir [de quem teve SEMPRE na sua e deles casinha] A MÃE e o Pai, até de cá; terem partido.
Quem faz da maternidade ou paternidade algo sublime são as pessoas, e não o contrário...
Ser mãe, ou pai, não transforma magicamente uma pessoa em algo que ela não é (e que não quer ser); nem tampouco transcende ninguém.
Trazer uma vida ao mundo nem sempre é uma experiência divina. Haja vista que a biologia permite isso até entre os animais. A dádiva do feito não está somente na natureza da concepção.
Há muitas mães e pais que são apenas genitores. E engravidar, muitas vezes, tem uma motivação oculta que vai além - e pode até vir antes - da maternidade ou paternidade em si. Nem todo mundo gosta de criança e tem vocação para criar um outro ser (ainda que tenha predisposição genética para gerar).
O dito popular muito utilizado pelas mulheres de que "mãe é mãe" se tornou chavão; hoje não passa de um tipo de mantra que as pessoas repetem e acreditam ser uma verdade imutável, incontestável e acima de qualquer suspeita.
Assim como dizem que pai é quem cria, e eu concordo, hoje podemos dizer o mesmo sobre as mães.
Virou modinha engravidar e exibir a maternidade nas redes sociais, com direito à hashtags: "amor incondicional", "amor de mãe"... Mas, o "ser mãe", ou pai, é o que acontece nos bastidores de uma rotina onde, em alguns (ou muitos) casos, estes não passam de mera figura; ou o que é pior, de personas com protagonismo em uma história de horror - real.
Pena que os psicopatas também concebem... E que as palavras Mãe e Pai não têm poder contido nelas para mudar a essência das pessoas.
"Se procuras alguém na terra para ter os melhores conselhos, ouça a sagrada Escritura, sua mãe e seu pai, e ainda assim aquela é maior que estes"
Você sabia que, no momento do nascimento, o bebê também faz força, e não apenas a mãe?
O esforço do bebê para sair do ventre ocorre porque ele já não cabe mais naquele espaço e precisa impulsionar-se para fora.
A morte da minha mãe foi uma das melhores situações que aconteceram em minha vida, não pelo fato do falecimento, entenda! Eu sinto demais a falta dela, dói demais não ter ela perto de mim, só que foi a partir dessa situação que mudou totalmente o rumo da minha vida, o que aconteceu não importa, o segredo está no que você faz com o que aconteceu em sua vida.
25/04/2015 - diário da mamãe
"Ontem minha mãe ficou alucinando a tarde e a noite toda. Eu percebi que existem diversos tipos de alucinação, já identifiquei 3 - a primeira ela fala alto, fica se divertindo com pessoas, crianças, familiares e quando eu me aproximo ela me coloca no seu mundo e pede para eu alimentar e cuidar dessas pessoas; a segunda ela fica agressiva e diz que eu estou tentando mata-la que existe um complô e muitas pessoas estão perseguindo e tentando judiar ou roubar; a última é a mais assustadora, foi essa que teve ontem, começa a falar palavras que não existem, com voz muito fraca, olhar parado e não faz contato comigo, me olha e não me vê. Ontem dei janta para ela sem que me visse ou percebesse quem eu sou. A noite ficou silenciosa olhando para o teto, esse mundo que ela entra e não me convida é o que mais me assusta.
Agora está sentada ao meu lado, pela manhã me disse animada - "Bom dia Miloca!" eu fiquei animada e fui buscar o café, quando voltei já era outra pessoa. Perguntou-me que mão era aquela que segurava a sua mão, eu disse que era a dela mesmo; me perguntou que doença ela tem, quem está na ponta da mesa... então ela canta e fala de sonhos para depois silenciar e entrar nesse mundo paralelo.
Enlouquecedor? Até que não, acho que estou aprendendo a lidar com isso, mais uma lição que a vida está me dando. Para que? Não sei e já nem quero saber, os místicos dirão que isso é para me iluminar, ok. E depois que eu me iluminar, o que eu faço com essa Luz? E depois que eu fizer algo com essa Luz, acho que me ilumino mais um pouco, então... o que eu faço com o resultado do que fiz com essa Luz? Mais Luz? Acho que não quero tanta Luz, prefiro minha parte em gargalhada."
Quem nunca passou noites acordadas, por um chorinho, uma febre, uma pilhazinha com carga maior...quem nunca experimentou a sensação de um alguém fazer xixi em você ou até coisa pior...quem nunca se viu rindo e comentando de bobagens que só a você interessa...quem nunca juntou um objeto jogado mil vezes sabendo que seria a milésima primeira vez a ir ao chão... quem nunca tirou de si pra dar a outro...... quem nunca sentiu a dor da agulhada de vacina, no bracinho que não era o seu...quem nunca sacrificou tempo...quem nunca disse um não titubeando e querendo dizer sim...quem nunca chegou a emprestar o próprio corpo como moradia, abrindo mão de toda a estética...ou quem nunca adotou como seu, o sangue de outrem...quem nunca, nunca...coisas de mãe!
Elas se desprendem e lançam voo e quando se percebe continuam e sempre continuarão ali... e é impressionante como o cordão umbilical torna-se tão elástico que vem e volta e as vezes se perde dentro dessa alma gestacional fértil chamada mãe que apenas agora as observa nesse ninho vazio chamado vida.
sabe aquele dia difícil...?
Que você tem vontade de ate comenter um atentado contra si mesmo.
Vá pra casa brinque com seu cachorro,deite-se com seu filho assistam tv e comam besteira,va na casa de sua mãe e a abrace forte.
Se depois disso não ter entendido que isso é a vida a coisa é grave mesmo
Não cometa o equívoco de achar que uma gravidez ou o nascimento de um filho de fato vai prender um parceiro. Por mais que a pessoa ame crianças, sonhe em ser pai ou anseie por vivenciar o momento de criar sua descendência, dificilmente as pessoas mantêm relacionamentos amorosos fornais por causa dos filhos. A maioria dos pais que não tem sentimentos suficientes pela mãe para sustentar uma relação à dois, acham que envolvimento amoroso e filhos são duas coisas diferentes. Portanto, antes de ter um filho, pense muito bem, pois além da criança jamais dever ser moeda de troca, ela também não merece crescer em um contexto de risco de prejuízos emocionais pela ausência de um pai e uma mãe comprometidos diariamente com seu bem estar. No final, na maioria das vezes acontece sempre o mesmo: a pessoa força a barra para ter um filho acreditando que isso fará o par a assumir, ele não assume, e a criança cresce emocionalmente carente da presença diária do pai com a mãe. Nunca deveríamos impor uma situação dessa a um filho.
Filho não é bibelô a ser exibido em todos os lugares...
Filho não é um capricho de quem quer exibir uma barriga crescendo...
Satisfazer o sonho de ser mãe não é apenas desejar dar a luz, festejar aniversários com pompa, ganhar presente no dia das mães...
... Tem que sonhar em cuidar, em levar ao médico, em alimentar 'corretamente' e na hora certa e dar banhos todos os dias. Em educar corretamente, em dar bons estudos...
Algumas só ficam com a "parte boa" e delegam as responsabilidades para outras pessoas - sem mesmo perguntar se elas estão disponíveis ou saudáveis para cuidar do SEU rebento.
Antes de colocar outro ser humano no mundo pense: Filho é, antes de tudo, RES-PON-SA-BI-LI-DA-DE. Você está preparada para ser "mãe" mesmo ou apenas para satisfazer seu ego? Pense nisso antes de procriar.
Enfim, maternidade é coisa muito séria!
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