Estrangeiro
Amor em exílio
(Eliza Yaman)
Exilado de ti, sou estrangeiro,
num país onde o amor não tem fronteira.
Falo tua língua, sou teu parceiro,
mas não cruzo o abismo da bandeira.
E mesmo longe, ainda te pertenço,
como o céu pertence ao mar que o espelha.
Sou teu, embora o mundo me dispense,
sou tua ausência, tua centelha.
Estás à beira do cais pensando em reais bancando o estrangeiro
Mas o ''ópio do povo'', ea invenção do fogo se chocam em linha reta.
O acúmulo de capital estrangeiro e a entrega do país pelo estado a preço de banana são projetos em que os ricos ficarão mais ricos e os pobres mais pobres. É um pagamento destinado à campanha.
Esses estrangeiros deveriam parar de dar pitaco nas coisas do Brasil e parar de ficar julgando. Afinal, o que fizeram do País deles? Porque imigrantes no Brasil? O Brasil está deixando de ser um País de brasileiros e se tornando um País de imigrantes. Nós sabemos o que acontece no País de vocês, só que estamos preocupados com o nosso lar e sem tempo de olhar e palpitar sobre a casa alheia. Sobre tudo o que somos e que vocês são, nós conseguimos ser, ainda, maiores. Não somos arrogantes, tratamos a todos com respeito e urbanidade; não saímos por aí dando nota e nem pisando noutros, ao contrário, estendemos a mão ao necessitado. Temos nossos problemas, sim, mas não camuflamos nossas desgraças, tentando parecer maior do que nosso tamanho. Não jogamos sujeira para baixo do tapete. Somos o que somos: lindos, limpos e serenos, mesmo que tenhamos pessoas ruins em nosso meio. O Brasil é terra que vocês ambicionam e infelizmente, alguns de nossos políticos são filhos do cão e surrupiam o seu povo, porém, um dia pagarão por isso e, também, não são eternos; um dia nos livramos deles e de vocês. O universo ninguém engana e todos estão submetidos a ele.
"Estrangeiro"
Seus erros nunca serão esquecidos,os traços do seu rosto quando era apenas uma criança já se tornaram desconhecidos
Ele teve de pular fases que todos tem o seu direito de viver,o menino que tinha de aprender rapidamente a ser um homem antes da sua hora,pra ter de volta aceitação de todos que os cercam,ele tinha de perdoar todos os erros dos seus inimigos,mas disfarçadamente escondia todas as suas mágoas e nem o detetive mais detalhista que seguia todos os seus passos desvendava suas verdadeiras intenções
Ele voltará a fazer as pazes com todas as suas rebeldias quando ter a certeza que todos os luzeiros da vizinhança estão apagados,seu grito não será escutado pois apenas as estrelas o observam,o frio judiará todo o seu corpo pois ninguém o tirará da calçada
Rapidamente sairá do campo de batalha pois é um soldado desprevenido,seu coração de papel falecerá por uma flecha pontiaguda
Ele queria viver bem lentamente a sua vida, queria facilmente ser compreendido,ele queira voltar a ser em partes igual os outros errar na frente da platéia e depois não ser crucificado
Mas se tornou estrangeiro de outro país,todas as tardes ele começa duvidar do seu próprio valor, porque os seus sacrifícios são invisíveis e também porque dizem que suas lágrimas são insensíveis
Seus erros nunca serão esquecidos
Os traços do seu rosto se tornaram desconhecidos
Seus sacrifícios são invisíveis
Suas lágrimas são insensíveis
É desafiador para o docente que o seu olhar no ensino de português para militares estrangeiros esteja no reconhecimento quanto ao ensino de português não como língua materna, mas como segunda língua para um público já formado profissionalmente e, principalmente com valores e cultura fortemente enraizados.
SIGO.
Sou filho do ser Divino
não nasci no estrangeiro
posso até ser peregrino
por esse país inteiro
sigo as linhas do destino
e antes de ser nordestino
eu também sou brasileiro.
Sim! TODOS NÓS SOMOS UM
Sim! Ao povo brasileiro
Sim! Ao povo do estrangeiro
Sim! Ao mar e ao sertão
Sim! A quem quer o amor em si
Liberdade, Vidigal, Aldeota, Morumbi
Em um grito só
Praia, Mandacaru, Açucena, Curuzu
Em um grito só
O país é auriverde
Como disse o poeta
De Malês, Iorubás
O traquejo vem de longe
Caiapós e pataxós
Satere, tupinambás
A magia adentra a selva
Guaranis e Caioás
O sotaque não importa
Somos um só rio
Somos um só mar
Sim! À labuta honesta dos descendentes
Sim! A celebração, à festa dessa gente
Sim! Ao côco, ao xaxado e o axé
Sim! Ao choro, o Lundu, o Candomblé
Ponta Negra, Jacintinho, Diamantina, Itabira
A língua é uma só
Salinas do Pará, Rio Branco, Santarém, Manaus
A vontade é uma só
Porque somos o que fomos
Colhemos o que plantamos
Mas é chegada a nossa hora
Mesmo com toda demora
Esperança está no feto
Tá no ventre, na enxada
Tá no mar em movimento
Tá no sul , está no norte
Do nordeste, Centro oeste
Tá num povo que em si é um só
Queira ou não queira
O baiano é sergipano
O gaúcho é paulistano
Carioca é manauara
O mineiro é goiano
E os Deuses, brasileiros
Pardos, mamelucos, mulatos
Cafuzos, confusos
Com fusas, nó atado na garganta
Acordes, consonantes ou dissonantes — a música se faz em nós, em milhas
Do continente às muitas ilhas...
Potiguar é capixaba
Paraense é de Roraima
Chapecó, Catarinense
E o povo é brasileiro
Sim! Ao menino e a menina
Sim! A o menino que é menina
Sim! A menina que é menino
Sim! A um povo que constrói o seu destino
Obrigado por vocês,
Obrigado, meu amor
Obrigado à minha terra
Das palmeiras, sabiás e Patativas
Obrigado ao amor,
Sempre,
Sim!
Todos Nós somos um laço
Todos nós somos abraço
Todos nós somos gametas
Todos nós somos um
SOL!
Luciano Calazans. Salvador, Bahia 2017.
O estrangeiro vive na mira inquieta de todos nós, ele mora aqui, também aí. Habita nos sonhos e planos que atravessam as vigílias da desolação. Se refresca em qualquer entusiasmo que inicialmente contempla a incitação. Ele é o novo e o velho atraído pela ilusão, e que nos move pelas cadeias da pulsão. E é estando só que conhecemos essa intimidade que manifesta, esse estrangeiro, desconhecido, amigo, inimigo, audaz, atrevido que habita em nossas mansões.
E do tempo temos a dor, mas também o amor. E o estrangeiro zomba da própria decisão. Mas são as vãs repetições que florescem a vida na estação. E ao passar pelo caminho já percorrido, não é difícil perceber o vacilo dos passos repetidos e a força do estrangeiro movida em uma frustração.
Da cor ao amor tudo se repete, até o estranho em nós. Da amargura a cura, com giz de “cera” reescrevemos a solidão, e quem dirá que essa cera já não serviu de vela em outra ocasião. Nada pode ser acrescentado do ventre que nós fomos tirados. Estar só será sempre nossa distração.
O amor pode preencher o enredo de uma história, mas nem um, nem dois amores podem ocupar o coração. São três cubos de estranheza a habitação das emoções, e cada um que se eleve na possessão dessa proeza.
O estrangeiro é o que temos na saga da desilusão.É de imaginação que tudo sobrevive. E a fantasia é um guia que se rende a sublimação. A vida é esse bem absurdo e o estrangeiro é essa perfeição. Nenhuma mira é certa, toda ela é distorcida pela ilusão.
Bem verdade…Não há sossego para o coração!
Katiana Santiago
Pois é... "derrama" à brasileira para pegar pra si, doar, dividir, beneficiar estrangeiros e etc. É fácil,o suor não corre nas suas caras para ganhar o dinheiro que pegam e o povo concorda.É fácil!
Os Animais Carnívoros
Dava pelo nome muito estrangeiro de Amor, era preciso chamá-lo
sem voz - difundia uma colorida multiplicação de mãos, e aparecia
depois todo nu escutando-se a si mesmo, e fazia de estátua durante um
parque inteiro, de repente voltava-se e acontecera um crime, os jornais
diziam, ele vinha em estado completo de fotografia embriagada, desco-
bria-se sangue, a vítima caminhava com uma pêra na mão, a boca estava
impressa na doçura intransponível da pêra, e depois já se não sabia o
que fazer, ele era belo muito, daquela espécie de beleza repentina e
urgente, inspirava a mais terrível acção do louvor, mas vinha comer às
nossas mãos, e bastava que tivéssemos muito silêncio para isso, e então
os dias cruzavam-se uns pelos outros e no meio habitava uma montanha
intensa, e mais tarde às noites trocavam-se e no meio o que existia agora
era uma plantação de espelhos, o Amor aparecia e desaparecia em todos
eles, e tínhamos de ficar imóveis e sem compreender, porque ele era
uma criança assassina e andava pela terra com as suas camisas brancas
abertas, as suas camisas negras e vermelhas todas desabotoadas.
Sou estrangeiro estrangeiro nesse mundo , vivo um dia de cada vez, penso cada momento e vivo cada instante como se fosse o último , mas quando te conheci descobri que com vc não da pra pensar nem planejar o q vai se viver, mesmo assim vou arriscar porque a cada dia o que estou vivendo parece um sonho , ao qual não quero acordar , apenas coisas lindas estou vivendo ao seu lado , sim sou estrangeiro nesse mundo , mais os momentos , os minutos as horas os dias ao seu lado , eu me encontro , não sei mais quem eu sou quando estou ao seu lado , nada me importa apenas viver esse momento, não tem palavras que possa expressar, pois esse mundo ao qual estou vivendo não quero acordar , não quero pensar no que o amanhã me reserva se vou sorrir ou se vou chorar quero estar ao seu lado , pois um sonho estou vivendo e não quero acorda, sou estrangeiro sim e quero a cada dia me lançar aos seus braços pois me sinto seguro, me sinto bem. Quero viver esse sonho e viajar no seu mundo e prosseguir a te conhecer cada vez mais. Sou estrangeiro estrangeiro sou e nesse mundo eu vivo um sonho ao qual o presente , o momento ou futuro não me importa , apenas ao seu lado quero estar.
As mulheres são mais ou menos como as traduções dos livros estrangeiros: quando são bonitas,dificilmente são fieis; quando são fieis, raramente são bonitas
ITALO CALVINO
“Sou estrangeiro, mas compreendo que o eterno lar começa no momento em que vivo para Te encontrar.”
Mas e aí estrangeiro
O que vai ser de nós ?
Você me pergunta ...
Os poucos que ainda possuem olhos de alma
Quem poderá doar a medida excêntrica
Da correta dosagem de realidade ?
Acho que não será eu
Não aqui nessa terra quente e estranha
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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