Estrada
Nova Estrada
Renata Lessa, em 13/02/15
Assim me vejo hoje
A foto solitária, fotografia desse instante, insistente, implicante
A implicar num caminhar vazio, sombrio, à sombra do que passou, passado
A caminhar sozinha à estrada da vida, sem saber o rumo que tomar
Tomado o rumo da razão, quem sofre e chora é o coração
Cansado de mágoas, de tanto sofrer, jamais de viver,
Viver e amar, objeto e objetivo maior de todos, de tudo, em tudo, enfim
E que a estrada reverbere, revele-se
Ao eterno raiar e despertar do dia
O sol a brilhar raios de sanidade, rumo à eternidade
De uma vida em que a certeza é o fim
Num eterno recomeço
Reaprendendo, agora, a voltar a me amar
A voltar a gostar de mim.
A cerveja foi um baita invento, depois, a estrada de ferro para leva-la mais longe. Porém ela azedava nos longos caminhos de trem.
Os porões também ficavam pequenos pra armazenar e conservar a produção.
Solução: oxigênio comprimido. Depois, oxigênio com hidrogênio, perfeito! Temos o freezer, bons negócios e bêbados.
Luis Pasteur, pasteurização, conserva a cerveja sem refrigeração.
Então, comprimindo oxigênio, hidrogênio mais etanol criamos o combustível dos foguetes, bombas e fomos a lua.
Conclusão: Nunca duvide das utopias, ideias e coragem de um bêbado, louco ou sonhador, você pode considera-lo um lunático e ele pode leva-lo até lá.
Tenho medo
De percorrer uma estrada e não te encontrar
De sonhar... sonhar... e um dia acordar
De tudo ser apenas um doce engano
Tenho medo
Deste amor cheio de preconceitos
Deste querer indeciso
Do desejo que nunca acaba
Desta espera sem fim...
Tenho medo
Das palavras que sempre murmuro
Da verdade que nos cerca
Das vontades que nos envolve
Do permanecer imóvel diante da realidade
Tenho medo
Desta falta de coragem
Desta fragilidade imatura
Da crença ingênua
O meu medo... talvez...
Seja te amar sem medo
E não ter medo do segredo de te amar!
Mais um dia sem você!
Amanheci meio tempestuosa
Nada me agrada
Sem rumo
Sem estrada
Algo meio estranho
Há um vazio intenso em mim
Coração deserto
Espulsando-me do meu eu
Mas logo chego á conclusão
Sim...Mais um dia sem você!
Vontade de pegar a estrada, seja ela de ferro, ouro ou prata, saindo sem rumo ou destino, apenas apreciando a paisagem da janela, no vagão do imaginário.
A dona do Universo
Extasiada com os raios
Que tingem de dourado
A minha estrada.
Brilhos são tantos que ofuscam
Às vezes a minha visão deslumbrada.
Radiante e forte como a rocha
Que não se parte com as arremetidas
Das ondas. Boto a minha alma abastecida
Nas composições que teço à luz da Lua.
Tenho por guia um sonar oriundo do
Amor repleto de arrebóis
Que regurgitam na minha mente
Crente e construída de verdades
Doces e belas como as primaveras
Que percorri com pés de Anjos
E passos de Arcanjos
Numa revoada ousada
Pra um simples mortal que eu seria
Caso eu não me desenhasse nos meus versos
O inverso do que posso ser.
Agiganto-me e posso tudo quando penso
E sonho e me atrevo a ser muito mais.
Penso ter bebido o Sol.
Acho até que a sou eu, a dona do Universo.
A Minha Espera
Caminho solitária porque minha estrada tem
Bordas de sonhos
Que penetram nelas apenas quem escuta
A minha voz que não solto
Em palavras.
Elas se espalham com o vento
Na leveza das plumas alvas
Da minha alma
E se alguém ouvi-las
É porque entendeu que a minha escada
Espiralada
Tem degraus construídos de emoções
Todas nascidas de uma vontade
Suprema de estar só
Pra esperar o que ainda não decifrei
Não reconheci de meu
E espero fazê-lo
Num único olhar
Que irá tragar o meu eu e
Entranhada nas entranhas desse amor
Não causar estranhezas para o Meu Amado
COLÍRIO
madrugada é uma estrada tão distante pro passado,
sono é estágio pra morte,
eu tenho sorte,
eu tenho o olhar
num outro trópico, num outro signo ...
meu verso é um mendigo,
indigno de jornais ou revistas...
eu quero entender sargitario
e entender por que qualquer otário
pensa que é o “bicho”
cancer e capricórnio não são mais que carrapichos
não sei dizer te amo, todos sabem disso
queria entender Cristo, todos sabem...
queria durar tanto quanto Matusalém,
queria pertencer a tribo de Araquém ,
a madrugada ´´e uma estrada tão solitária
meus lábios suplicam ósculos
meus olhos suplicam óculos
tua figura é um colírio pros meus olhos
como deixar de ser poeta???
ALMA SELVAGEM.
Oh! Minha liberdade!
Dessa estrada longa e comprida vida!
Porque me prendeste?
Porque não me deste a liberdade dos pássaros, para que eu pudesse imprimir meus cantos livres e soltos. Voar, suavemente, ao sabor dos sopros dos ventos, sob os raios do sol, sob os pingos das chuvas e as brisas das brancas nuvens do céu.
Porque não me deste a liberdade de um potro selvagem, alimentando-me da verde relva, singrando, livremente, os pântanos, prados e planí¬cies, em galopes flutuantes e sem medos dos desertos da vida.
Enfim, a liberdade e a força dos animais, na busca de alimentar e realizar a vida de sonhos de alegrias, de vontades e de amores, sem o compromisso de se sentir presos pelo destino.
Oh! Liberdade!
Hoje, alquebrado pelo tempo, desgastado pelo vento, já não me resta mais tempo.
Tu vida o levaste!
Hoje, de um passado distante, só resta o lamento da liberdade que não me deste e do tempo que se foi e que, só agora percebi, passou.
Oh! Doce e querida vida!
Porque não me deste a liberdade dos livres animais, para voar como os pássaros e galopar como um o potro xucro pelas pradarias orvalhadas ou pelas areias desérticas, com a minha alma selvagem.
Mas se tudo já estava previsto e escrito que se cumpra o meu destino. É a vida!
Sei que se eu tiver que passar pela estrada de negrume, hei de encontrar uma lamparina... Ou uma vela... Quem sabe um candeeiro... Talvez um lampião... Tá! Que seja uma lanterninha... Pelo menos um vagalume 12volts.
Na verdade se eu andar nas trevas o Senhor será a minha Luz!
Na estrada da vida a felicidade é um premio de quem chegar inteiro e não de quem chegar primeiro, portanto, em velocidade moderada e olhando para frente que observaremos quem se aproxima, e quem quis ficar pra trás... Se distancia pelo retrovisor.
A esperança segue em uma estrada com muitas curvas. Cada curva há sempre uma grande reta. A perseverança e a paciência tornam-se o combustível desse veículo chamado esperança.
61. Reflexões Chá da Vida.
SEJA VOCÊ
Não, não faça de sua vida
Uma estrada de ilusão,
Não deixe ninguém mudar
A sua decisão
Viva sem ter medo de recomeçar,
E não perca tempo para não se decepcionar.
Seja você, apesar dos pesares.
Pare pra ver os belos lugares
E ao se lembrar da decepção,
Pense e Repense, na sua intenção,
Mas seja você!!!
Mesmo que tenha que fingir,
Que está feliz,
Aproveite tudo de bom,
Que a música nos diz,
Mesmo ao sonhar,
Tente não chorar,
Ao lembrar que deixou
O tempo passar!
Viver não é seguir uma estrada. Viver é fazer sua própria estrada e deixar caminhos a serem seguidos.
DEIXASTE
E em passos largos
Desenhaste
Nossa estrada
A trilha do nosso
Destino.
E com pincéis dourados
Coloriu
A felicidade
Que morava em nós
E com a delicadeza
Das flores regaste
De aroma suave
Nossas vidas
Desenhaste no
Palco da vida
Nossa história
Que em memória
Deixaste
ESTRADA DA VIDA
Se a estrada é cheia de CURVAS;
não me detenho...
- Sigo em frente!
Se a estrada tem LONGAS SUBIDAS;
me esforço para chegar o mais alto possível.
Quando a estrada é RETA;
procuro dela não me afastar,
a retidão é a resposta de que
estou no CAMINHO certo!
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