Estrada
Os dois Viajantes e o Hindu
Dois viajantes, que iam juntos pela estrada, começaram a discutir numa encruzilhada de um bosque.
Há muito teria eu chegado às margens sagradas do Ganges – dizia um – se não tivesse, para embaraçar-me, um companheiro como tu.
Que gracejo tão singular! – respondia o outro. – Ignoras então que por muito tempo fiz parte dos corredores do rajá de Maissur?
Parece-me ouvir a tartaruga desafiar o cervo, pois tuas pernas degeneraram bem, depois dessa época.
Então ambos, desafiando-se mutuamente, tomaram por testemunha um hindu que cortava capim na floresta.
Os dois viajantes, tendo combinado que o ponto final da corrida seria um tamarindeiro que se encontrava a quinhentas calpas de distância seus alforjes abundantemente recheados de provisões de toda espécie, e partiram correndo.
Vendo aquilo o hindu apoderou-se fardos e fugiu para mais recôndito ponto do bosque.
É Preciso Aproveitar Sempre as Brigas dos demais, retirando delas algum benefício.
Só o Tempo
Quem pode dizer aonde vai a estrada ?
Para onde vão os dias ?
Só o tempo
E quem pode dizer se o seu amor cresceráconforme seu coração escolher ?
Só o tempo
Quem pode dizer porque seu coração suspira conforme seu amor flutua ?
Só o tempo
E quem pode dizer porque seu coração choraquando seu amor morre?
Só o tempo
Quem pode dizer quando os caminhos se cruzam que o amor deve estarem seu coração ?
E quem pode dizer quando o dia terminase a noite guarda todo o seu coração ?
se a noite guarda todo o seu coração...
Quem pode dizer se o seu amor crescerá conforme seu coração quiser ?
Só o tempo
E quem pode dizer aonde vai a estrada ?
Para onde vão os dias ?
Só o tempo
Quem sabe?
Só o tempo
Quem sabe?
Só o tempo
Pela estrada da vida espinhos eu pisei.
Pela estrada da vida sozinho eu fiquei.
Mas pela estrada da vida á ti eu encontrei.
e pela estrada da vida novo rumo eu achei.
Mas foi nessa estrada de espinhos de solidão que a ti encontrei e nova vida eu terei. OBRIGADO SENHOR
Foi lentamente que lá cheguei. Tantas coisas desviaram minha atenção ao longo da estrada, que não percebi que escurecia mais e mais a cada passo. Notei o quanto havia me afastado apenas quando já não pude mais enxergar por andava. Olhei para trás buscando o caminho de volta, mas não o encontrei.
De repente, em meio a mais absoluta e profunda escuridão, pude perceber um vulto. A pequena figura encolhia-se num canto, acuada. Aproximei-me vagarosamente, temendo que qualquer movimento mais brusco de minha parte pudesse afugentá-la. Mas, ao notar minha presença, a menininha limitou-se tão somente a levantar o olhar, acompanhando meus lentos passos em sua direção.
Era muito magra e trajava farrapos. Estava descalça e seus cabelos despenteados eram tão negros que se confundiam com a escuridão do ambiente. As mãos pequeninas e trêmulas repousavam sobre os joelhos. Os dedos das mãos estavam muito feridos, como se ela houvesse tentado se agarrar com muita força a algo que lhe tivessem arrancado impiedosamente. Tinha o rosto sujo e olheiras profundas como se há muitos dias não se alimentasse.
Quando parei diante daquela frágil criatura, notei que havia uma corrente presa a um de seus tornozelos e que os elos estendiam-se escuridão adentro. Ajoelhei-me diante dela. Seus olhos eram enormes, marejados de lágrimas, e me fitavam com uma dor absurdamente comovente.
- Quem é você?
- Estou aqui há tanto tempo que já não me lembro quem sou.
- O que faz aqui sozinha? Não tem medo da solidão?
- É o que mais temo – respondeu-me em fraca voz. – Ajude-me, por favor!
Sua súplica era quase um sussurro, demonstrando o inegável cansaço que a acometia. Surpreendentemente, suas mãos pequeninas e feridas agarraram-se com força às minhas. Lágrimas desesperadas derramavam-se incontroláveis pela pequenina face. Em meio a soluços, levantou a cabeça procurando com seus olhos enormes o fundo dos meus.
- Ajude-me! – voltou a suplicar. – Guie-me para a luz. Não quero mais estar só.
- Ó, minha criança, perdoe-me, mas não sei como. Eu simplesmente não sei como...
A vida é como uma estrada.
Passado: A gente anda, as pegadas ficam.
Presente: Uma pequena parada, consequência das pegadas.
Futuro: As marcas de uma longa caminhada.
As neblinas da vida cegam meu olhar, e ao longo da estrada não vejo a caminhada mas não me assusto, pois a minha fé mudou minha diretriz.
Algumas pessoas sonham, outras preferem ter apenas objetivos...
Objetivos são estradas, sonho o destino final.
Objetivos, definem-se por ações isentas de sentimentos ou emoções, são voláteis e volúveis. Não exigem comprometimento, mudamos a qualquer momento friamente, sem sofrimento.
Sonho, razão de ser, estar, caminhar, amar... Sentimento puro é o alimento da alma.
Entre sonho e objetivos, fico com os dois.
De nada vale um sem o outro!
Não seja o objetivo de outro e nunca o tenha como tal.
E, nunca sonhe sozinho...
ESTRADA DO VIVER
Na estrada do viver
temo pelas trevas, e pela escuridão.
Sem que possa enxergar a frente,
faltava-me coragem
para dar um passo a mais.
É necessário esperar o alvorecer
ver a chegada do brilho do sol,
e acabar as trevas da noite.
Assim fico olhando para a "estrela da manhã"
porque sei que breve nascerá um novo dia.
Escalando as montanhas do viver
muitas vezes a noite me envolveu
e apagou minha fé pra prosseguir...
Mas a mesma "estrela da manhã"
trouxe a certeza de um novo dia,
em seus brilhos e lampejos de esperança.
Certo de que o "Sol" logo iria surgir!
e era preciso apenas esperar o alvorecer
para poder prosseguir na minha luta.
E, mesmo que corras estradas e gires o mundo, mesmo que atravesse mares e continentes, ainda assim lá estarei eu.Na sua saudade.
''Minha sorte está lançada. Eu sou, eu sou estrada, eu sou, eu sou levada, eu sou, eu sou partida..
O sol no pensamento e o tempo contra o vento. E a minha voz alçada. [...]
Entre os ecos do infinito eu grito, eu mato a solidão. Eu sou meu tempo, eu vou a ferro e fogo, eu corro. Eu vou, eu canto e grito: amor!''
Nota: Trecho da música "Meu Tempo", composta por Vinicius de Moraes com Marília Medalha. Link
Renove... recomece... trilhe uma nova estrada... Ou repita...continue...ande mais na mesma estrada. Faça o que julgar necessário, para viver de verdade! Só não se contente em passar pela vida, apenas sonhando...olhando a vida passando...
Não fique sentado à beira da estrada esperando carona. Caminhe, sendo assim alguém poderá lhe ajudar por saber o que você deseja.
Em você eu vi o amanhecer, cheio de liberdade e iluminador.
Encontrei as estradas que antes procurava mas não havia luz para me mostrar.
Senti os perfumes jamais sentidos antes, exalando em teu corpo.
Conheci você Hruama Santos.
A Vida é como uma estrada, cheio de curvas e retas, e nessa estrada você tem que se mante com atenção e segurança nas curvas mais principalmente nas retas porque achamos que são menos perigosa!
Sou estrada, cantador, eu sou poeira
causos, versos, que vêm e vão...
sou leveza, tempestade, agonia
sou tristeza num acúmulo de paixão.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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