Estou em outra
Texto: Não adianta vir de mansinho
Não vem de mansinho pra cá outra vez, fingindo que nada que aconteceu ou fazendo mil promessas que dessa vez será diferente.
Não me olha com esses olhos cor de céu, me pedindo outra chance de provar que pode me fazer feliz. Se eu colocasse na ponta do lápis todas as segundas chances que te dei, provavelmente perderia as contas, sendo eu de humanas ou não.
Esse teu sorriso torto e arrependido não me enganam mais, por mais que meu coração ainda dispare quando ouço teu nome, ele anda cansado de tanto que já lutou por você e eu aprendi de forma amarga que, quando o coração cansa, não adianta insistir.
Não adianta porque as mágoas se sobressaem e, por mais que eu te perdoasse outra vez, meu coração calejou para você e já não acredita nas tuas promessas.
Ainda que você tenha de fato mudado, ele não está disposto a pagar o preço para saber, porque ele já sabe como a história termina, com ele partido outra vez.
Quando você não busca se autoconhecer, sua vida começa a ser parte da ideia de outra pessoa ou instituição.
"Trouxa"
Olho pela janela, vejo você e outra
Mas logo anoitece...
Percebo que não sou eu que está junto a você
Esse sentimento me estremece
Cada lágrima que cai,
Cada lágrima que se vai...
Já perdi as contas de quantas lágrimas já se foram
Rolando em meu rosto, a sua procura
Trouxa, trouxa, é assim que eles me chamam.
Deveriam me chamar de apaixonada
Já que te amo...
Assim que encontrar meu travesseiro pela noite,
Lembrarei de nós e dos nossos sonhos
Deixando mais uma vez minhas lágrimas irem
Não sou a primeira, nem a última
Todos já sofreram por alguém
E nunca esqueceram por quem
Essa não será a primeira vez, nem a última
Somos poucas,
Mais logo seremos muitas!
Sofremos, choramos e te amamos...
Nunca esqueceremos vocês!
E novamente repetirei...
Somos muitas,
Mas logo seremos poucas!
Quando estiver em seus braços
Recuperarei minhas lágrimas que se
vão em sua busca.
HUMILDADE
A cada dia que corre,
Entre meia noite e outra noite,
Entre um sorriso e uma lágrima que escorre,
Entre abraços e um cruel açoite.
Não sei se sou verdade ou se mera percepção.
Não sei se acredito ou se sou só decepção.
Nem sei se sou apenas eu,
Ou um mundo inteiro que se diz o meu.
Fico aqui, meio atordoada,
Entre mim, entre o mundo e mais nada.
Mas aí o sol se põe, como sempre.
Então isto faz com que eu, antes sem esperança, me lembre,
Que tudo se repete, que o mundo infinitamente se lança pra frente,
independente de mim , de zeth.
Uma teoria qualquer não se julga pela sua analogia direta ou inversa com outra, mas pela sua apreensão correta ou incorreta dos fatos.
O que eu faço pode parecer excesso em outra pessoa, mas não em mim. Tenho o aval do meu público para me exprimir.
Preto no branco, mais que encanto, metade de mim é amor e a outra metade é a fé que tenho no senhor.
Quando uma pessoa se refere a outra chamando-a de lixo, diz muito mais do próprio caráter do que a quem pretende atingir.
A vida e a morte co-existem , mas uma é parte da outra .
A morte que evitamos por toda a vida , é a degeneração do corpo que envelheceu e, morreu .
Não sabemos mais depois da sepultura , o que realmente sabemos é uma tradição contada a milhões de anos pelos nossos antepassados.
A vida é o que somos enquanto respiramos , mas a morte uma interrogação, uma pergunta onde as respostas são teóricas, histórias, contos e crenças...
De uma maneira ou de outra, não somos merecedores de algo que chamamos de nossa vida pois afinal, todos cometemos erros em coisas que não devemos errar.
Adolescência é foda uma hora vc quer fazer o bem outra hora vc quer fazer o mal , uma hora você quer ser o herói outra você quer ser o vilão
Eu prefiro usar o tempo que eu gastaria tentando entender porque gosto de você de outra forma e essa forma seria aproveitando cada segundo ao seu lado...
A pior dor do mundo vai além da dor física. Ultrapassa mesmo qualquer outra dor emocional que podemos sentir. É a traição de um amigo.
A RUA
Não era itinerário nem outra nova direção
Suspiros! Calor no cerrado. Lembrança
Aqui havia uma rua, casa em demolição
O tempo era maior. A nostalgia uma lança
Tantos são os mortos na minha indagação
O tempo roendo a recordação, em dança!
E nas casas, impregnada de tenra poesia
A saudade, e não mais havia vizinhança
Tudo em ruína, mais nada dizia...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, dezembro
Cerrado mineiro
A vida fica mais fácil quando você aprende que sempre haverá outro alguém, outra cidade, outro emprego e outro dia.
