Estômago
Acordei. Abri os olhos. Lembrei de cenas do dia anterior e o estômago revirou. Abri a porta do quarto, sai correndo, levei a mão à boca antes de abrir o vaso sanitário, mas foi inútil. O vômito veio avassalador, ardendo a faringe antes que pudesse conter e eu derramei. Derramei ali no vaso todas as tentativas inúteis de acalmar a alma com álcool no dia anterior. A ressaca já mostrava indícios de que o dia seria de botar pra fora. Bebi um copo de água gelada e parecia o maior elixir que um ser humano já havia experimentado. Devorei três fatias de melão, não sabia que era tão bom. Aliás, fazia tempo que eu não sabia o que era tão bom. Deitei no sofá, liguei a Tv, tentei assistir um seriado e as náuseas não deixaram. E então me sobreveio ele, o pensamento nele, aquela saudade. A saudade da pessoa errada, na hora errada. As náuseas pioraram, o dia piorou, era Domingo, entendi na hora. O dia foi passando, as náuseas diminuindo, a saudade aumentando. Adormeci novamente, já estava escuro. E a saudade? Não adianta dormir que não passa.
Bate no peito
o coração acelerado.
De estômago vazio, custa respirar.
Dói como tudo,
ter o corpo trespassado.
A imaginação mergulha num buraco sem fim.
Perdi-me até ver que caí.
Indiferente á vida, indiferente a tudo,
cheio de medo, senti o corpo tremer.
Vozes na mente, olhos que choram sem se ver.
Lágrimas invisíveis, vontade de morrer
Amar a vida, amá-la mesmo
quando você não tem estômago para isso
e tudo que você amava
desmorona como papel queimado em suas mãos,
e a sua garganta cheia de pedaços dele.
Quando a dor se senta com você, o seu calor tropical
engrossando o ar, pesado como a água
mais apto para guelras do que para os pulmões;
quando a tristeza aumenta o peso da sua própria carne,
apenas mais do mesmo, uma obesidade de dor,
você pensa: Como pode um corpo resistir a isso?
Então você considera a vida como um rosto
entre as palmas das mãos, um rosto comum,
nenhum sorriso encantador, sem olhos violeta,
e você diz, sim, eu vou te levar.
Eu vou te amar, de novo.
Durante toda a noite o sentido da vida pulsava em meu estômago, por um breve momento eu quis escrever a palavra algo para defini-lo. Seria desleal com o primeiro pensamento que veio a minha mente, como este que veio agora. Todos os pensamentos querem serem escritos, porém meus dedos são criticos. A proposito, o primeiro pensamento antes que eu me esqueça, foi sobre o sentido da vida. O segundo pensamento foi sobre acabar sendo desleal, visto que de qualquer forma não ficarei escrevendo cada detalhe de um pensamento que julga outro pensamento que julga outro pensamento. Sendo assim, uma dizima periodica gramatical de pensamentos que julga pensamentos. Não sei se falo sobre o dia que nasce ou a favor da reclamação de sempre escrever muito e fugir do assunto principal. Eu não tenho nenhum assunto principal, não irei me forçar a ter. Às vezes penso que estou ficando louca. Loucura é o estado de entropia do cerebro. Mais uma dúvida, dou o exemplo da expansão e logo o colapso ou irei mais fundo e digo que as ideias são um circulo, incialmente são linhas retas, depois da expensão forma-se o circulo, e entra a loucura. Já não conseguimos mais pensar em linha reta. O que difere a linha reta do circulo? As pessoas loucas repetem as coisas enquanto as sãs fazem coisas novas? Eu me vejo no meio do circulo, em volta milhoes de caminhos. Eu vivo em todos. Só tenho consciência de um. Será que minha consciência superior consegue ver todas as outras conciências, incluse esta que escreve algo para parar de pensar em vão? Não consigo me imaginar em um mundo no qual terei todas as respostas. Preciso imaginar. Criar. Não devo me julgar tola por acreditar em convicções, embora também devo ter em mente que convicções não são verdades absolutas. Jamais o mundo teria descobertas sem convicções pessoais. Eu sinto em meu peito que eu nasci parar criar. Não ouso dizer o significado de intuição. Se eu acredito? Parte de mim sim, outra apenas julga a intuição como vontades. Projeções de vontades do inconsciente. Talvez calculos mentais baseado em uma razão pré definida. Gosto de assimilar as escolhas da vida ao jogo de pedra, papel e tesoura. Você pode calcular baseado em pessoas no geral e no oponente especificamente para chegar a conclusão de qual seria o próximo passo. Claro, não há cem por cento acertos. Estou ciente dos detalhes que podem alterar os resultados. Paro por aqui (por enquanto) já é dia, preciso dormir.
O estômago sendo um órgão interno essencial do corpo é tão importante quanto as mãos e a boca que estão na parte exterior. O estômago também depende das mãos e da boca que levam o alimento até ele. Assim somos nós na igreja todos com funções diferentes, mas juntos no mesmo propósito: Manter a igreja viva.
Lembre-se: você é o seu próprio médico quando se trata de curar um estômago embrulhado de medo, uma cabeça quente ou uma cabeça dura.
O mesmo final
Chegaram naquele ponto
De dar frio no estômago.
O medo os rodava
E ambos temia a desilusão.
Duas pessoas, duas mentes
Mentes que de alguma forma
Se ligavam se uniam,
Até o mesmo medo era o mesmo.
Duas mentes diferente
Que se ligavam, que se amava.
Duas mentes que experimentarão
Das virtudes do amor
E sofrerão a dor da desilusão.
Agora tinha medo de tomar
Do copo que só o amor podia dar.
Eles podiam e tinham
Medo de ser feliz.
Ambos sabia o perigo
Mas qual tolo quer sofrer primeiro
Antes de conseguir a felicidade?
Qual tolo se arrisca a experimentar
A dor que tanto temia?
O amor embora com dor terá seu valor?
As mentes que se conectava
Sabia da dor que derruba o sofredor.
Arriscaracam mais uma vez cair no
Arrisco que como um disco
Girava repetindo o mesmo fim.
Sua alma grita para expressar seus pesamentos, da mesma maneira como seu estômago grita quando está com fome.
- Vespas no estômago -
É longo, intenso e extenso.
Ansiedade vai além de desejar
Muitas vezes não desejamos, ela apenas aparece sem aviso prévio
Está tudo bem
Por fora você sorri e parece ser a pessoa mais feliz
Por dentro o choro te brinda com uma angústia interminável
O abraço que te acolhe e ao mesmo tempo te desespera
Chave que te tranca do mundo a fora
É ter pesadelos acordados de uma noite tranquila
Borboletas no seu estômago
Vespas no meu
Armadura frágil, mas que te fortalece se souber usá-la
É se sentir muitos em um só
É estar só
Despersonalização, irrealidade e confusão mental
É tentar explicar pra si mesmo, pro espelho e pro mundo que nada aconteceu
E ver dentro da própria cabeça que a loucura não se compadeceu
Ansiedade não é esperar o final de semana chegar
Na maioria das vezes, ansiedade é não querer vê-lo
Batalha em campo sem inimigo real
Guerreiro armado esperando algum sinal
Alerta!
É aquilo que eu sinto e tento não transparecer
E é a “frescura” que você diz por não compreender.
O que tira o seu sono?
O que me deixa com borboletas no estomago?
ELE...apenas ele me faz sentir tão bem quando ninguém mais consegue;
É a ele que dedico cada sorriso sincero e meu amor puro pelo o que ele é.
Ele é o que me completa.
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