Esquecidos
Não importa quantos anos se passem, você sempre terá amor pelo seu ex, pai, mãe, ou qualquer pessoa que um dia adquiriu o seu afeto. Os sentimentos não morrem, eles apenas adormecem.
NO TEMPO DA INOCÊNCIA
As vezes só existir não é o bastante e você quer viver.
As vezes só viver não é o bastante e você quer sonhar alto
As vezes sonhar alto ainda é muito pouco e você corre atras dos seus sonhos.
Mais as vezes volta ao passado, e o que você encontra lá
são sonhos a muito esquecidos, pessoas que você deixou pelo caminho, um amor, um amigo, um momento feliz alguns momentos tristes, e tudo que fez você chegar onde você está agora, não importa onde esteja agora.
Nosso caminho é assim, caminhamos e a cada caminhada algo fica pra trás, cada passo a frente como um quadro móvel eternidade, como a janela que você passa, ela se movimenta enquanto você olha, mais ela não volta atrás, ela segue em frente, você está olhando a paisagem e vivendo o momento, mais ele está passando e você está indo e o que você viu já passou, você lembra, você sente, você até pode tocar, mais nunca retornar.
Então, se você olhar seu passado, você encontrará sonhos perdidos e sonhos alcançados, pessoas que hoje você sequer lembra estarão lá te apoiando, te ajudando, sendo seu amigo, as vezes você lembra de alguém que foi importante em um determinado momento mais se olhar seu passado, vai encontrar alguém que foi importante em vários momentos e você sequer lembrou, deu valor, agradeceu.. E pode ser que esta pessoa tenha saído da sua vida em determinado momento, e ele estará indo naquele momento passado, pra sempre indo, e esta será sua pior lembrança quando você se der conta.
Ela estará indo até que você a busque de volta, as vezes não é mais possível... Viver é estranho, é como se fossemos projeções de ... sonhos, ou sonhos que sonham, no final do dia vamos dormir, então é quando muitos acordam...
Alguns são tão egoístas que a sua conduta constrange a pureza das crianças. Filhos órfãos de pais vivos.
Aqueles no pátio eram o refugo que não conheciam. Os enjeitados, os malucos, os enfermos, os caducos, os chaguentos, os mutilados, os senis, os alcoólatras, os débeis, os pobres, os analfabetos, os mendigos, os aleijados largados à própria sorte. Os sobrinhos, avós, pais, tios esquecidos em sanatórios e hospitais, enxotados de casa ou recolhidos sob marquises, sob pontes, em becos, lixeiras, praças, em jardins e calçadas, em beiras de estradas do país que se industrializava, se agigantava, se modernizava. A nação da América do Sul das repúblicas de bananas que navegava para fora do Terceiro Mundo fabricando tornos e automóveis, caminhões, tratores, geladeiras, lâmpadas, liquidificadores, televisores, aparelhos de som, sapatos, refrigerantes e máquinas de lavar, o país que fora capaz de crescer cinquenta anos em apenas cinco de total democracia, e que não tinha mais lugar para aqueles homens.
Não foi dado a eles a chance de escolher entre os presentes caros e a presença daqueles que eles amam. Talvez ainda haja tempo. corre!
Tem abraços que tira a graça de todos os outros. Deixa saudades, preenche vazios e não são esquecidos.
Pouco fiz, mas muito deixei para trás
Pouco falei, mas o que se fala é o que se faz
Pouco viajei, mas cada passo que dei, trilha deixei
Em minha morte deixo meu legado
Que por fim, será esquecido e pelo vento levado.
Bem-aventurados aqueles que esquecem, porque acabam esquecendo-se também da insensatez que cometeram.
Os canários coloridos cantam em gaiolas de ouro, trechos de belas canções compostas em noites enluaradas mas os urubus murmuram desafinados nos lixões, ávidos pelas sobras apodrecidas entre as afastadas pirâmides sombrias de restos entre os esquecidos, os desvalidos e amotinados.
Desde muito cedo na minha vida, luto em batalhas imaginarias em meu universo interior. O melhor disto é que muitas delas com o passar dos anos se tornam realidade no futuro, e acabo me sinto mais ou menos preparado.
Do Azul
Do azul que ainda busca seu rosto, sou o primeiro a beber.
Vejo e bebo de teu rastro:
Deslizas pelos meus dedos, pérolas, e cresces!
Cresces como todos os esquecidos
Deslizas: o granizo negro da melancolia
Cai num lenço, todo branco pelo aceno de despedida.
(tradução de Claudia Cavalcanti)
Embora a morte, algumas vezes, transforme em boa pessoa aquele que foi ruim, a nossa eternidade depende do aqui fazemos.
Isso determinará como seremos lembrados, ou a rapidez com que seremos esquecidos.
Amanheceu...
Frio intenso...
Árvores chorando em sereno...
Nem brisa sussurrando...
Em meu jardim só ?
Pensava ele = o poeta triste =
Rumor dos mortos...
Nunca esquecidos...
Caminhando....
E no silêncio presente...
Doce perfume inebriante pairava...
Nem uma abelha zumbia...
"De onde vem esse perfume?"
Indagava para si, tal qual sino silencioso,sem receber afago merecido...
Enquanto no frio agonizava...
Seus chinelos no chão arrastava...
Em penosa caminhada tremida...
Olhos lhe aguardavam...
Todo seus movimentos sentidos...
"O que será que o poeta vai fazer?"
Perguntam os pássaros uns aos outros...
Sussuravam baixinho...
A hora e o momento não pediam...
Alegres gorjeios...
E na aurora que o dia bebia em taças...
Pelo mel no ar ele se guiou...
Cada pétala...
Cada flor ele encontrou...
Estrelas deixadas na madrugada...
Com as quais se enamorou...
Eis que setembro chegou...
Olho-de-boneca floresceu...
O quanto Deus é generoso...
Só para fazer o poeta sorrir...
Plantou orquídeas em seu jardim...
Sandro Paschoal Nogueira
Tem pessoas que quando estão subindo degraus pedem impulso na humildade e todos são seus amigos. Quando chegam no alto da sua conquista, esquecem os que a impulsionaram. De repente ladeira abaixo novamente, culpam os esquecidos por também os esquecerem.
São as preocupações, as intervenções e o auxilio fortuito as mais frágeis criaturas, que fortalecem pouco a pouco, nossa identidade humana a favor da vida. Quando cuidamos dos pequenos, por vezes abandonados e indefesos, nos tornamos melhores seres em comunhão com todo universo.
Poema
O poema é uma fagulha
Que embala e também estraçalha
É dor que se sente
Ausente.
É vida que reluta
Em continuar.
O poema também é
A voz dos esquecidos
Rutilando na multidão
Uma canção
De tristeza e esperança,
De doçura e força,
De sangue e alma.
O poema é
A nudez das palavras.
Os românticos
Os românticos são amáveis
São incomparáveis
São inexplicáveis
Brilham ao luar
Amam ao falar
Beijam sem parar
Eles tiram seu melhor sorriso
Te levam ao paraíso
Aonde vc é a constelação perfeita e eles os astrônomos
Que vivem a admirar sua beleza
Muito poucos esquecidos
Guardados com muito carinho
No coração daquelas que foram escolhidas
Que tiveram o prazer de ser reconhecidas
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