Espera
Me namora que eu tenho essa mania de querer ser só tua. Me espera que se eu demorar é porque parei em algum bar para comprar um vinho. Me entenda, pois eu sou mesmo complicada, mas antes de tudo, eu sou feita de amor e esse amor é todo teu. Me anima quando eu estiver em dias ruins, me arranca o sorriso e a roupa também. Me motiva quando os medos falarem mais alto, apenas diga que estás comigo e que daqui não vais sair. Me surpreende quando a rotina tomar conta do nosso querer, uma vida cheia de surpresas é uma vida renovada. Me beija quando lá fora tudo estiver desabando, aqui dentro é a nossa construção e o amor é o nosso concreto. Me liberta quando eu já mais não quiser, às vezes eu amo muito em pouco tempo e outras eu amo pouco em muito tempo, mas não quer dizer que eu não te amei, mas sim que sou um passarinho e que essa construção já não me prende mais.
Talvez eu volte em um dia de inverno e apareça novamente com um vinho. Quem sabe? Mas não espera mais, mas entende com todo coração e não guarda rancor. Talvez eu apareça chorando e só querendo que tu me arranques um sorriso, mas eu conheço a tua ousadia em querer tirar minha roupa. Talvez eu te convide para uma viagem e tu te animes nesse momento, sabes o quanto eu prezo uma boa companhia para fazer uma “mochila”, me surpreende aceitando e me beija respondendo que sim. E te liberta comigo. Sem datas, sem prazos, sem nomes, só tu e eu sendo passarinhos nesse vasto mundo que um dia nos obrigou a viver na construção.
E, nessa hora, a nossa música vai tocar, quero que tu juntes o teu corpo no meu e sincronizes numa dança, mesmo que fora do ritmo, mas o compasso tem que ser o mesmo do coração que a essas horas estará em ritmo de uma escola de samba. Tu sabes, entre idas e vindas, uma hora eu posso ficar.
Tempo de Espera
9 de junho de 2011 às 21:26
Desde que a mente revela o que deveras
Sente
A mente que mente desde que sente o senão
Sente
Desde que persistentemente à custa justamente
Sente
Nem sempre
Sente
O tempo do verbo finito que desde a dor crescente
Sente
Ele próprio descontentemente, porém
Sente
O desconforto doente de rios insolentes, que principalmente
Sente
A morte!
Sente
O tempo que resta...
Somente...
Kadu Costa - Alma Livre
MUDANÇAS
Quanto mal há na ânsia de quem espera?
Ou na saudade de quem se foi ou nem chegou?
Quanto de mim existe hoje do que eu era?
E amanhã quanto haverá do que hoje sou?
Tudo muda a todo tempo sem parar
E é tão difícil ter certeza de onde ir
Até hoje não encontrei o meu lugar
Talvez esteja muito distante daqui
Quantos amores ainda irão desabrochar?
E os antigos ficarão onde eu deixei?
Provavelmente nunca mais irei voltar
Pra não saber se fiz o certo ou se errei!
Para quem ama, não importa o tempo, distância, espera, o importante é a confiança e a certeza que somos dois em um...
Não encontrei o amor, ainda hoje vivo sozinho. A espera de quem não vem.
Meu nome é alipio Batista a metade de ninguém.
Não se espera nada em troca quando está ajudando alguém e se esperar, basta cobrar por seus serviços.
Somente a harmonia entre patrões e empregados qualquer empresa pode progredir.O Brasil espera que patrões e empregados se unam e trabalhem pelo sucesso da empresa.O empresariado merece respeito e segurança para desenvolver os seus negócios.O Brasil precisa.
ESQUINAS
Olhos de gato, mãos de fada, sonhos de mulher.
Ela caminha sozinha a espera de um futuro qualquer.
Qualquer dia, qualquer encontro, qualquer beijo. Aquele beijo.
Na rua, as gotas de chuva caem silenciosas e solitárias. E ela segue seu caminho, paciente, única, a espera.
A espera de olhos como os seus, olhos de gato, fulminantes, e a mão de um anjo com sonhos de homem, não qualquer homem, nem um para qualquer encontro. Aquele homem, aquele beijo.
E ele segue seu caminho, paciente, único, a espera. As gotas de chuva caem silenciosas e solitárias sobre ele também. Na mesma cidade, mesma realidade, mesmo desejo.
Na outra esquina.
A ESPERA
Ouvem-se passos de alguém que nunca chega. Onde estará?
O vento começa a soprar ao leste, e encontra o oceano a oeste apenas depois de cruzar por montanhas e vales sem fim. É nesse longo caminho que o vento sopra por entre os cabelos da jovem, faz levantar o cachecol do idoso, leva para longe as folhas do outono.
O vento adquire experiência, aprende a conhecer os caminhos do mundo, viaja com os pássaros, vira brisa, tempestade e furacão. O vento torna-se verdadeiramente livre.
Ao fim, quando a longa jornada parece querer fazê-lo desistir, eis que o oceano aparece, imenso, majestoso e sem fim. Ar e água juntam-se em um só. Ondas começam a arrebentar na praia. Os passos silenciaram-se. Tudo agora é bonança.
A espera acabou.
"Sabe o que espera um ser humano, quando na rua alguém te olha nos olhos? (...) HONESTIDADE, é a única coisa que nos leva à Paz, à Aceitação e à verdadeira Comunicação! - Estas são as 3 coisas que todo ser humano busca..." - SERGI TORRES - Palestra "La Confianza de Existir" 24:27 (fonte: youtube)
“Comemore a vida! Não se aprisione na espera. Se jogue! Somos passageiros de uma vida curta. Num piscar de olhos, só lhe restarão as desculpas. E desculpa não te devolve o tempo desperdiçado. Comemore o amor! Construa pontes para o amor. Não sabemos quando vamos precisar atravessá-las. Comemore as amizades! Faça convites a elas. Não se aprisione na espera. Provoque-as. Comemore! Comemore a esperança! Persevere e acredite em circunstâncias positivas da vida. Comemore a fé! Não basta só querer o fruto, é preciso plantar sua árvore. Comemore”!
"Nenhuma vida se alegra na solidão. Toda alma precisa de outra a sua espera. Da mesma forma é um lar que não tem a quem receber. Não se sustenta na frieza do vazio".
"Quem vive a semana a espera do prazer da sexta, viverá toda a semana com a tristeza da segunda. O melhor é viver cada dia sem “calendarizá-lo”.
Moura escondida à espera do seu cavaleiro andante
por desertos, por noites escuras.
Pálida de amor,
de um palácio encantado,
encantado de aventura e de ilusão.
Desmaia, exausta e vacilante,
à espera o seu cavaleiro montado num cavalo.
Galopa com o vento,
vê ao longe a sua amada com os cabelos ao vento,
feito do tempo.
O vento entra nos versos ditos e lidos,
da sua amada dos invernos longos cinzentos
Minha amada,
não tenho o tempo que queria para ti,
minha doce e fiel amiga.
Dona do meu coração,
parto sem tempo... com tempo ou talvez....
Sem tempo para repousar o meu corpo e a minha alma!
Entre os olhos úmidos e saudosos,
Os dedos meus palpam o céu que me veste de espera em busca dos teus azuis.
Embora o meu desejo seja tamanho não te alcanço pelas frestas das estrelas.
Onde foi parar esse amor que me norteava os passos?
Ah! O céu não pertence a ninguém e está mais além,
mas será que posso manter um pouco dele em mim?
Talvez deste modo volva aos meus pés a luz, a força, o encanto vez ou outra.
Será que os meus pensamentos se entrelaçam nessa imensidão aos seus?
Não sei dizer, só sei que o meu sentir ressoa por essa vastidão estrelada.
Toma a minha mão, vem agora!
E se eu disser que tudo não passou de um erro,
que o fogo ainda queima dentro do meu coração,
você surgirá ao fundo?
Essa expectativa sem vestígios me faz vivenciar a solidão que me acerca.
Nunca vi a lua brilhar tão forte em noite alguma,
talvez porque antes você estava aqui e meus olhos eram somente seus.
Agora, restou essa constelação que me inquieta!
É nesse instante, amor, que a emoção fulgura imensa, diminui a distância
e arrebata as horas que vão passando...
