Escritor
Sou o último escritor que não usa i.a. meus trabalhos estão em manuscritos datados. A verdade é que sou disléxico.
Dizem que na dor a gente vira escritor, surgem nossas mais lindas poesias, nossas melhores obras, canções e melodias.
Dizem, mas quem disse isso talvez não tivesse uma dor tão horrenda chamada LUTO. Talvez disse mas de dor realmente não entenda.
Dizem tantas coisas,
mas nunca como funcionam as coisas,
Então, por que dizem?
[Enquanto houvesse algo
que nunca fosse inventado]
sou um escritor
extremamente
preguiçoso.
não quero saber
nada sobre literatura,
não me interessam
os autores,
não quero saber
nada sobre poesia.
nunca termino
um livro,
nunca penso
sobre escrever,
exceto,
quando estou escrevendo.
quando escrevo,
sou a pessoa
mais determinada
que já conheci
e já conheci
muita gente determinada.
quando escrevo,
me torno a sinergia gritante,
ecoando incessante,
a concentração das forças
que convergem,
divergem e dissipam.
me torno
a manifestação avassaladora,
da poderosa máquina
neurobiológica.
a sensualidade manifesta,
materializada sinapticamente,
no acasalamento dos neurônios.
18/11/23
CONFIANÇA EM SUAS CRIAÇÕES
Se o artista (o escritor, o poeta, o artífice etc.) tem dúvida em sua criação é de pouca importância que ele se preocupe acerca das apreciações, avaliações, análises, exames, julgamentos, pareceres, opiniões, comentários ou coisas que os valem sobre ela, pois nada mais inapropriadas à duvida de qualidade de seu ofício do que as críticas, que mais resultam em mal-entendidos do que boas considerações que o levem à frente.
Relativo à criatividade, as coisas estão longe de ser tangíveis e dizíveis quanto cremos. A maior parte da inventividade, imaginação, inspiração ocorre num espaço em que nenhuma palavra seja capaz de alcançar. Menos suscetíveis ao alheamento do público do que qualquer outra coisa são as obras de arte, esses seres misteriosos fecundados para perdurarem além das nossas vidas efêmeras.
Na incerteza, descrença, suspeita de que suas invenções não possuem feições próprias, se são tão só acenos discretos e velados de fatos isolados, de que não têm expressão e forma independentes, explicações ou definições suficientes, implícitas, o que menos o inventor poderá fazer é olhar para fora de si a fim de obter uma resposta quanto à expressividade ao seu cultivo. Se as manifestações dos apreciadores forem afirmativas, se a resposta à interrogação sobre a insegurança quanto à aceitação pública for um forte sim, então construa os seus engenhos com mais tranquilidade de suas vidas.
Com as suas dores mais aliviadas, aproxime-se da natureza para dizer a que veio ao mundo, com vive, ganha ou perde em vida, pois precisa de uma força grande e amadurecida para se produzir algo de proveitoso no domínio em que há boas tradições, usos e práticas brilhantes. Necessário se faz fugir dos motivos gerais para aqueles em que a sua existência lhe proporcione. Trabalhe conforme seus desejos, seus pensamentos, sua fé, com afeto e beleza, tudo com íntima e humilde sinceridade. Exprima as imagens dos seus sonhos, dos objetos de acordo com a sua cosmovisão existencial, mesmo que todos os ruídos do mundo lhe cheguem aos ouvidos, não lhes dê atenção. Procure soerguer sua personalidade, alargando-a e transformando-a durante a transição do dia para a noite, onde o ruído passe longe, sem nele penetrar. Se depois deste ensimesmar-se, a criatividade brotar com ímpeto, então, não mais pensará em perguntar seja a quem for se a criatura será boa. Nem tão pouco tente compensações por seu trabalho, pois há de ver nele um pedaço de sua voz e de sua vida.
Sua obra deve ter um apelo universal que transcende fronteiras culturais e linguísticas. Os temas, atemporais e significados de cores vibrantes que encantem gerações. Pinturas, histórias que nos levem a um mundo mágico e encantador que nos convide a encontrar beleza nas coisas mais simples da vida.
Em resumo, à obra de um grande artista não poderá faltar a força que inspire e encante milhões de pessoas em todo o mundo. Sua arte é uma celebração da vida, da imaginação e da criatividade humana, e um testemunho duradouro de poder transformar o mundo. Assim sendo, caso venha saber o que significa ser um artista, então aceite o destino e carregue-o com seu peso e a sua grandeza, sem nunca se preocupar com recompensa que possa vir de fora. Sua criação, com efeito, deve ser um mundo para si mesmo e encontrar tudo em si e nessa natureza a que se aliou.
Um escritor um artista precisa de isolamento total do falso mundo. Uma fuga das artificiais e destrutivas relações humanas nascida da falta de verdade e sinceridade. Uma fuga de toda a hipocrisia que reside na sociedade. Uma fuga das pessoas. Homens são idiotas e as mulheres um chute tão forte nos testículos que as bolas sairiam pela boca. Meus planos finais uma vida eremítica talvez em alguma cabana em Nevada, Estados Unidos, ou envelhecer fazendo arte e tomando os melhores vinhos na Itália.
O escritor abre a alma, e tem a sede de compartilhar, senão essa alma abre-se, e dá lugar ao precipício de frustração; que o escritor sempre consegue sobreviver... mas é dolorido.
Você me olha é ver um livro, de um escritor famoso, muitos sabem o nome deste Livro , poucos sabem sua história
Nem tudo que sinto é tudo que escrevo e nem tudo que escrevo é tudo que sinto. Sou um escritor das "sombras" que escreve para a "luz". Apenas sorria. Esconda suas cicatrizes e olheiras. Acho que encontrei um antidepressivo chamado você.
Me sinto um grande escritor fumando qualquer tipo de tabaco e tomando um bom cálice de vinho. É incrível como fantasiamos a vida das pessoas quando não olhamos a caminhada e o esforços quê deram o resultado de grandes poesia e citaçoes..
Cuidado com a fantasias!!!
Escritor,
Escrevi dor.
Escritor,
Escri ator.
Escritor,
Escrevi ardor.
Escritor,
Escrevi amor.
Escritor,
Finge dor e amor.
(10/02/2018)
"Um escritor TALENTOSO prende a atenção do leitor em seu primeiro capitulo. Um escritor GENIAL, até os últimos parágrafos.
O escritor é um contador de histórias, um inventor de fantasias. Mesmo sendo algo absurdo ou improvável, defendemos com firmeza a citação, sem nos importarmos com a possível repercussão, escrevemos e divulgamos, em papel imortalizamos. Nossa meta é ser lido, todo escritor tem esta intenção.
Um escritor se faz de dia, sobre o asfalto ou sobre a poeira, sofrendo e aproveitando, odiando e amando como só um louco ou Deus podem fazer.
Antigamente — ainda ontem, quando eu tinha vinte anos —-, exigia-se muito de um escritor. Ele tinha de dominar os recursos da sua arte ao ponto de que toda a história dela, de algum modo, transparecesse no seu estilo. Tinha de possuir uma visão espiritualmente madura do universo e da vida e haver absorvido nela a cultura dos milênios. E essa visão devia estar tão bem integrada na personalidade dele que sua expressão escrita não comportasse o mínimo hiato entre idéia e palavra.
Hoje não é preciso nada disso. Basta uma afetação de sentimentos politicamente corretos na linguagem dos estereótipos mais sufocantes — e pronto: o pimpolho garantiu seu lugar nos suplementos de cultura e nas antologias escolares. Se escreve no estilo padronizado dos manuais de redação, é um primor de nitidez cartesiana. Se embrulha idéias sonsas em jargão lacaniano indigerível, é um assombro de profundidade. Se não articula sujeito e predicado, é um grande comunicador, sensível à linguagem do povo.
Para ser um bom escritor não basta somente saber usar as palavras, antes de tudo é necessário expor a alma.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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