Escrito na Areia

Cerca de 4572 frases e pensamentos: Escrito na Areia

Desisti da Poesia quando notei que Deus já havia escrito você.

Inserida por poetacuritibano

Os traços da vida de uma pessoa foi escrito pelo destino e o tempo é o transporte encarregado de dar,ou tirar aquilo q ela merece

Inserida por Cacio01

LER PARA ENTENDER, LER PARA APRENDER, LER PARA SE CONHECER E ABSORVER O QUE ESTÁ ESCRITO NOS LIVROS, LER É O QUE LHE PERMITE ENTRAR EM UNIVERSOS INFINITOS.

Inserida por oxigenandoosvivos

Funeral

E está escrito em sua lápide em letras garrafais:
"A garrafa esvaziou-se, mas este ainda morrera cheio, cheio de álcool, cheio de amor."

Inserida por barzinhodoescritor

Tudo de alguma forma esta escrito, tudo que tem que acontecer vai acontecer. E durante o caminho a gente só precisa encontrar o nosso anjo e ser o anjo de alguém...!!

Inserida por gregg_batistini

O princípio do fim é notório mesmo que não seja o fim,mas quase tudo que está escrito na bíblia já está acontecendo no mundo

Inserida por Cacio01

Os olhos dizem ao mundo, e a quem os cerca,aquilo que
carregam, não finjas, os teus trazem escrito, o que alma
e coração calam.

Roldão Aire

Inserida por RoldaoAires

"Tudo que já foi escrito é passado, a vida é daqui pra frente."

Inserida por realidade5D

O que mais angustia é as mãos negarem-se a escrever o que já está escrito na alma.

Inserida por EvertonThoughts

MEUS PENSAMENTOS

O ANDARILHO

Poema escrito por Wanderley Lagreca

VAGANTE, SEM RUMO, LÁ VAI O ANDARILHO...
PÉS CALEJADOS NA RUDE FAINA.
INSISTE, CALADO NAS ROUPAS MALTRAPILHAS
IGNORADO NO MUNDO SOMBRIO
SEU LAR ... A NATUREZA
A SOMBRA DA ÁRVORE, SEU REFÚGIO
MEMÓRIAS DE VIDAS APAGADAS
VIANDANTE EM NOITES MAL DORMIDAS.
SIGA ANDARILHO...
O SOL CAUSTICANTE
ESTRADAS EMPOEIRADAS,
LEMBRANÇAS PERDIDAS.
A TURBULÊNCIA DO SEU MUNDO INSÓLITO,
O AGASALHA NA RUDEZA DESTA VIDA !

Uberlândia, Novembro 2015

Inserida por wanderleylagreca77

MEUS PENSAMENTOS

HOMENAGEM AOS ALFAIATES E COSTUREIRAS - DIA 06 DE SETEMBRO
Escrito por Wanderley Lagreca

O ALFAIATE
Um dedal de metal, agulha e linha lá está o velho Alfaiate
Absorto nos seus pensamentos afluídos.
As lembranças de sua mente brilhante já se mostram desgastadas pelo correr do tempo.
Numa gaveta de armário objetos guardados: tesoura, linha, giz, alfinetes e fita métrica parecem ter vidas quando espalhados na tosca e surrada mesa de madeira.
No tecido já desdobrado, abaixo de moldes amarrotados começam surgir peças difusas, caprichosamente cortadas pela tesoura..
O zigzag trêmulo da mãos calejadas é lento e silencioso,
Parece tecer enorme teia, tal qual uma pequena aranha a modelar um abrigo seguro.
Um pouco mais, e a amostra do traje de prova está perfilada em um cabide pendurado no canto da sala de trabalho.
Aguarda com alegria, as provas do figurino com aprovação e seu acabamento final.
A obra concluída traz o devido alívio a esse verdadeiro artista.
Um ser dedicado e simples que cumpre seu trabalho sempre com amor, alma e muita dedicação !

Inserida por wanderleylagreca77

E se eu fosse feita de papel, eu queria que em mim fosse escrito um poema que falasse de vitória, de amor e de glória.
E se eu fosse feita de papel, eu queira que em mim estivesse escrito com letras garrafais e vermelhas: esta é uma mulher que não se permite abater, eis aí uma verdadeira grande guerreira .

Inserida por nildinha_freitas

LUZES E CORES

Como diz o Escrito Sagrado:
'Ele fez tudo belo a seu tempo.
A humanidade nunca compreenderá plenamente
O trabalho do verdadeiro Deus'.

Quando olhamos ao nosso redor
Vemos o que fez o Artista Maior,
Sua criatividade ímpar
E o Seu jeito único de ver as coisas.

Uma das coisas mais belas
É a aurora boreal.
Enigmática, surreal.
Deus a fez para contemplar.
Como gostaria de perto a observar!

Mas há algo que está ao alcance
E tão gracioso quanto – os vagalumes.
Quem já teve a oportunidade de ver
Vagalumes por todo lado,
Como um céu estrelado?

Como as luzes na pista de pouso,
Que orientam um avião,
Os vagalumes nos guiam,
Em meio à escuridão.

'Deus pôs eternidade nos nossos corações'
Para podermos admirar as criações,
Reverenciar o seu poder
E ver que não há o que temer.

Fim.
Ivan F. Calori

Inserida por ivanklori

“Sabe-se que o texto não fica pronto na primeira vez que é escrito, o que o torna melhor são as REVISÕES feita pelo autor, junto ao professor, para isso é necessário apontamentos do Coordenador num ir e vir numa ajuda mútua, na qual os objetivos se complementam.”

Inserida por eaqueluz

“Sabe-se que o texto não fica pronto na primeira vez que é escrito, o que o torna melhor são as REVISÕES feita pelo autor, junto ao professor, para isso é necessário apontamentos do Coordenador num ir e vir numa ajuda mútua, na qual os objetivos se complementam.”

Inserida por eaqueluz

A vida é um livro escrito pelas mãos do acaso numa linguagem clara, mas com algumas expressões cifradas . Como qualquer outro livro há coisas que só vão fazer sentido no final do capítulo, outras, só mesmo no final do livro.

Inserida por ednafrigato

Pois te digo minha mais perfeita e bela rima, tu és a mais bela parte do platô escrito nas tardes de crepúsculos de péssima laia em bagos.

Inserida por M2810

Para Minha Eterna Namorada!
"Estava escrito no livro da vida"
Que um dia eu iria nascer,com o tempo crescer e ao longo dos anos te conhecer, me fazendo amadurecer, com seu jeito meigo de ser, me apaixonei por você!
Por toda minha vida! Te Amo!

Inserida por WallaceBarbosa

Está tudo escrito na linha do tempo...do destino...
Os acontecimentos estão em evidencias...dias após dias....
Mesmo com a evolução o contraste persiste.

Letras Em Versos de Edna

Inserida por versos_de_edna

Lai a procura de Agustina Bessa-Luís


Já tinha escrito uma vez como conheci Agustina. Foi no museu da Língua portuguesa. Foi em um sábado, eu e as moscas. Nunca vou em exposição, a única exposição que frequento com prazer, sem tédio, tipo: me tirem daqui! É das flores, das gaivotas, dos patos, das gramas e do mar... Foi um amigo que tive aqui no facebook que um dia me perguntou: Terá uma exposição da Agustina Bessa no museu da língua portuguesa ai em SP, você vai? Sabedor que era do meu fascínio por essa mulher, fez por bem me avisar. É claro que fui. O que me deixou furiosa não foi ter sido eu a única visitante naquele dia e não duvido nada que em todos os outros dias também. O que me incomodou foi não ter nenhum livro dela ali exposto ou alguém contando a sua história. Só havia fotos dela e nada mais. Olha, sei que vocês devem estar desconfiados, mas tempo depois aquilo lá pegou fogo e juro que não tenho nada com isso.
Ai um dia me deu na telha: vou para o Porto. Porque o Porto e não Lisboa? Por causa do vinho. Todo mundo na minha vizinhança fala desse vinho e eu pensava com meus botões: que raios tem esse vinho que os outros não tem? E também queria só de raiva conhecer Agustina Bessa e dizer a ela onde já se viu uma exposição daquelas. Pedi para um amigo bem informado que mora no facebook, um advogado de nome... melhor esquecer o nome, se ele saberia dizer onde morava a Agustina. Respondeu que iria confirmar e depois de me fazer esperar uma semana e alguns dias, passou o endereço e eu anotei. Para quem não sabe o esposo da Agustina é advogado e foi encontrado por ela nos classificados. Sorte grande teve o estudante de direito Alberto Luís ao responder o anúncio. Não sei por que digo isso, talvez pelo mesmo motivo que a malta portuguesa tem de dizer séculos depois que o pobre do Camilo esteve preso na cadeia da relação por adultério.

Um belo dia entrei naquele avião sem medo e sem asas e atravessei o oceano. Somente vim a descobrir a grandiosidade e a delicia que é esse oceano Atlântico na Vila do Conde, quando em uma bela manhã calma e ensolarada eu vi com esses olhos que a terra não há de comer a nau (uma miniatura tamanho gigante) de Cabral e meus olhos se encheram de lágrimas diante de tanta coragem daquele homem teimoso como uma mula.

Hoje quando penso nisso meu coração ainda pula. Por causa de Cabral? Não mais, agora é por causa de mim mesma.
E aqui, fiquei saracoteando por ai. Conheci Camilo Castelo Branco, sua última morada e fiquei estarrecida com seu paradeiro. Os dias passando... Até aquela tarde em que eu caminhava feliz como uma noviça pela Rua Campo Alegre, e então a surpresa. Foi como se alguém tivesse segurado meu pescoço e dito: Olha! E fiquei assim tipo estatua olhando para aquela placa com o nome de uma rua. Sabe quando você vê algo que queria e não esperava, fiquei ali olhando, dando voltas sobre ela, parecendo um altar de adoração. Como fiz para chegar até a casa contei isso no verão passado.

E contei também da moça que estava no andar de baixo e eu olhei... E a chamei e ela veio e me mandou ir ate o portão de entrada e eu fui... A empregada atendeu. Empregadas são treinadas para serem muralhas... Mas eu pedi a ela e ela disse que iria levar meu livro para ser autografado. Não era isso que eu queria. Mas entre isso ou o nada. Preferi isso. Foi e quase não voltava mais. É que o Dr. Alberto Luís deve ter levado longo tempo lendo a crônica da Agustina no livro de vários autores que eu tinha. Ou estava ocupado sei lá, não me disseram... Sei que ela voltou com seu passo apressado, não sei o que deixa essas mulheres assim tão pesadas. Entregou-me o livro que carregava nas mãos como se fosse um empecilho dos seus afazeres e fechou o portão. Ali estava a dedicatória... Não era isso...Não era isso sua mula. Quem era mula? Eu ou ela? Não sei quanto tempo fiquei ali parada na porta de ferro verde. Minha mão batia no nada e eu dizia: Não é isso, não é isso... volta aqui!
Tentei encontrar um buraco de ferrugem onde eu pudesse olhar...

Dei uns passos atrás e sentei em um resto de muro. Ah, foi tão triste. Queria tanto dizer, queria tanto que sentissem o tamanho da minha tristeza naquele dia. Se soubessem viriam aqui e derrubariam todas as portas, abririam todas as trancas... Teria que fazer algo não podia ficar ali parada.

Dei umas voltas pelos restos do que foi um dia uma aldeia e hoje esta cortado por uma rodovia dupla e rodopiei como se estivesse caindo em um labirinto.

Toquei com os olhos e com as mãos cada pedaço daquela quinta. Olhei através das janelas e encontrei as nuvens e o céu azul, tão lindo.

Fechei os olhos e imaginei como era a vida daquela mulher quando ali existia esperança e vida.

Lai em a vida como ela é os poetas da sua vida

Inserida por marcialailin