Escrevo o que Sinto
“Escrevo, e contínuo escrevendo, pois tenho um pressentimento que o tempo de paz já está se acabando, e quando isso acontecer, estarei tão empenhado em lutar, que nem terei tempo para escrever.”
De mim para mim
Escrevo pra perceber o mundo de um outro jeito
preciso das letras, para transcrever minhas verdades mutantes
O que não é real, não é mistério.
É um desabafo de mim pra mim
Talvez seja uma defesa
ou um colo, uma necessidade da falta do eu.
Sinto saudades do não pensar
O imprevisto a ausência do existir, essência de viver.
Escrevendo imagino estórias, fantasio a minha realidade
Em meio a felicidade e tristezas
Verdades e incertezas
Onde com calma vou ganhando espaço entre
As linhas e crio meu mundo
Da busca do que há e do que não há em mim.
Em todos os versos que escrevo, em toda poesia que falo, em cada poema que canto, em toda música que ouço tem um rosto...um rosto que me acompanha que não é meu !
Meu Metapoema
Escrevo por que tenho que escrever, sou obrigado a isso.
Até que, como magnetismo, meu lápis grude no papel, as palavras me maltratam e me algemam com a angústia dos meus versos mal escritos, amaçados e entregues ao lixo.
É uma dívida a ser paga
É um dever a ser feito
Uma missão a ser cumprida
Passo noites a claro com meu sofrimento permanente, que a mim é inerente, é de minha natureza.
Não sou nada, não sou artista, não sou poeta, não nenhuma coisa concreta, apenas libero em uma folha meus problemas mal resolvidos, como se contasse com cuidado os fatos para um velho amigo.
Mas eu gosto dessa dor persistente que me deixa impaciente até estar livre deste fardo.
Sou um masoquista nato.
Sempre de coração partido, me sinto punido ao escrever em um pedaço de papel rasgado os meus versos baratos e sofridos.
Quando escrevo minha intenção é abençoar e não agradar. Por isso sou um trabalhador das letras a favor de meu próximo, ainda que este nem o perceba!
O amor... Acho que sempre me alongo quando escrevo sobre esse tema. Vou e venho no trapézio e na cena ao som de um zepelim e seu gongo.
Quando só falo, eu esqueço; quando falo e escrevo, eu reflito; quando eu falo e ajo, tornar-se um hábito.
Palavras, apenas…
escrevo os pensamentos e os sentimentos para você ler, pois se eu falar, vou me expressar mal, as palavras vão sair em desordem, sem nexo, e principalmente, sem razão!
Ainda não aprendi a arte de um diálogo inteligente… rsrs
sem perder a compostura, sem perder a razão…
Antigo dilema
Escrevo de pressa
O que vem na mente
Depois rabisco
Quando a razão se faz presente
Escrevo aquilo que o coração grita
E a mente silencia
Falo o que o coração sente
Quando a razão estar ausente
E é sempre esse dilema
Quando um sai o outro entra
Quando haverá trégua?
A alma estar enferma
Será que haverá cura?
Será que tem solução?
Estou num via de mão dupla
Não quero andar na contra mão
Sempre que posso, me escrevo em um verso. Cada palavra é uma peça. E, se você encontra todas as peças, você desvenda a charada. E sim, eu sou a charada.
Tudo que escrevo, vem do fundo da minha alma! Procuro transformar as adversidades que cada um de nós passa no transcorrer dos dias, em pensamentos e poesias que elevem a nossa auto-estima. Um beijo no coração de todos!
Não faria sentido escrever para outro alguém. As palavras sempre me levaram para o seu lado; escrevo então para ao seu lado estar o tempo todo, para a escrita não ser em vão.
Eu não sei escrever sentimentos, eu escrevo mais frustrações porque dizem que: Quando mais triste, mais bonito soa.
É bobagem mas sou como uma “criança” e em alguma distração durante as aulas eu escrevo seu nome atrás do caderno, estranho, porém é um sentimento que não pedi para ter, e ainda mais por você, Se um dia eu saber que você está namorando eu vou te desejar toda felicidade do mundo, e que ela te faça feliz o dobro que eu gostaria de te fazer.
Escrevo com tinta preta porque não tenho azul. Está mensagem vai sozinha porque não posso ir com ela. Mas ela leva todo meu amor,carinho,ternura e amizade.para desejar-lhe um bom dia.bjs
Eu escrevo mil palavras lindas, escrevo milhões de canções, só para tiver sorrir, te ver feliz, ver seu olho brilhar. Mais você não dá bola, agora quem vai sofrer é você.
Quanto mais eu escrevo, mais eu tenho certeza de que tenho que trancar isso a sete chaves. É como se às pessoas pensassem que é para chamar atenção. Como se imaginassem que eu preciso de socorro. Como se não entendessem as palavras e os seus significados. Tá certo que as vezes eu escrevo pra pedir socorro. Mas eu nunca escrevi pra chamar atenção. Nunca escrevi para as pessoas virem me perguntar se eu estou bem ou qualquer coisa relacionada a isso. Tudo o que eu rabisco em um papel, digito em um espaço branco ou rascunho na minha mente são experiências. É vida. É o que eu sinto, o que eu vivo, o que eu penso. Sem pensar em receber algo de volta. Eu penso só em mim, em me trazer de volta. Quando eu escrevo é como se eu me chamasse de volta pra mim, tirasse todos os disfarces e véus que me escondem pro mundo e me encontrasse com a minha essência, com o meu eu lírico, com a minha alma. As palavras viram confidência, as frases viram segredos e os textos viram um sigilo. É um mundo secreto e silencioso. E é por isso, que a cada dia tenho mais certeza de que não estou pronta para que as pessoas leiam os meus textos, ou elas que não estão prontas para lê-los. É só ter calma, ainda vai chegar a hora. A hora em que as pessoas vão buscar a si mesmos e ouvir o silêncio. E aí sim, elas vão entender o que as minhas palavras sussurram.
