Escrevo o que Sinto

Cerca de 27374 frases e pensamentos: Escrevo o que Sinto

⁠Licenças poéticas (e filosóficas)

Escrevo porque o instante existe
E o escrever insiste.
Não há nisso vaidade consciente
Apenas o descanso reclamado
pela sensorialidade
de um corpo-mente.

Nessa subjetividade encarnada,
Escrevo para os que escrevem
E mais ainda para os que sentem.

Existe uma loucura desatada
Nos fios das relações
Não a loucura dos que perderam a razão
Mas a dos que a procuram.

Não há super heróis fora do cinema
Porque todos somos humanos
de pele, nervos e sangue.

Nossa força vem dos acordos
E não das palavras.
Quebrou-se o pacto,
Ninguém diz mais nada
Embora se usem as mesmas palavras.

Inserida por ElizeuSilva

⁠Sempre escrevo muitas coisas sem sentido, em que o verdadeiro sentido é apenas escrever. jsl

Inserida por JulianoSousaLima

⁠Quando estou feliz eu escrevo
Quando estou triste eu escrevo
Quando estou mais ou menos
escrevo também.
No encontro das palavras eu sinto mais eu. jsl

Inserida por JulianoSousaLima

⁠Nos rascunhos do meu pensamento escrevo tudo que quero, imagino tudo se realizando. Porém, pensamentos e realidade andam em caminhos contrários. jsl

Inserida por JulianoSousaLima

⁠Sempre que escrevo algo, muitas vezes, expresso aquilo que, talvez, muitas não possam entender. jsl

Inserida por JulianoSousaLima

⁠" Imortalidade! "

A minha imortalidade esta neste céu sem estrelas
Onde escrevo meus versos nessas nuvens de pedras
Versos de sentimentos que trago nos meus poemas
Que exalta qualquer estrela de cinema

A minha imortalidade esta dentro desta cela
Onde a solidão penetra no coração sem desejos de pensar
Os pensamentos voaram longe desta maldição da depressão sem parar
Procurando uma história bela p'ra contar

A minha imortalidade esta nas novas gerações
Onde cada um deles reviverá as minhas fantasias com emoções
Fantasias que esta neste verso que escrevo
Com a mesma paixão que um cientista tem pelo universo

A minha imortalidade esta na voz dos declamadores
Que declamam estas estrofes que me fez escritor
Com as suas vozes suaveis de sonhadores
Encantam qualquer um como a melodia do nosso predileto cantor

A minha imortalidade esta longe de mim
Esta nos pensamentos de um pensador
É nele que a poesia vive num rumo sem fim
Como nas mãos do nosso eterno criador

Inserida por MONTEIROPH

⁠Eu escrevo tudo que penso, para depois pensar sobre tudo que escrevo.

Inserida por Diarioteologico

Eu escrevo sobre minha vida, mas será tarefa de outro escrever sobre minha morte.⁠

Inserida por Diarioteologico

⁠*
"Com o lápis
escrevo os meus ais,
e quando chega o consolo
e me dá o seu colo,
a borracha da alegria
a tudo apaga."
***
✍️✏️💚


<<< Francisca Lucas >>>

Inserida por ostra

⁠No infinito deste
instante que tão
cedo vai passar,
escrevo em voz
alta com as cores
da Quaresma
este poema
para a Venezuela,
Assumo que falo
demais sobre
um assunto que
não fui chamada,
Falo por quem
não pode
ou quem já está
cansado de falar:

Não há ninguém
que não tema
a noite pesada
que baixou
pelo mundo
e na América Latina,
Não é possível que
sobre o General
não há notícia.

Sonho todo o dia
com o quê dizem
ser impossível
a vida recuperar,
porque creio
que a Casona
virou agora
a casa do poeta,
Não é possível
que não tenha
uma só pessoa
para me escutar:

Não há ninguém
que não tema
a noite pesada
que baixou
pelo mundo
e na América Latina,
Não é possível que
para o General
não há justiça.

Por isso peço sem
nenhum segundo
parar com toda
insistência aos que
podem abrir
as portas e janelas
ao sol da Justiça,
Para que se não
quiserem libertar
de vez os presos
de consciência
enviem cada
um para aguardar
a audiência preliminar
ou cumprir a pena
no aconchego do lar.

Não há ninguém
que não tema
a noite pesada
que baixou
pelo mundo
e na América Latina,
Não é possível que
sobre a inocência
do General haja
gente que ainda silencia.

Não é possível que
não existe uma
única pessoa capaz
de me escutar
e ajudar que pela ordem
liberem os quê
têm idosos
e crianças pequenas
no seio familiar,
mesmo daqueles
opositores que
não goste até
chegar o momento
da vossa Pátria se reconciliar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠“Uso o texto como uma muleta para o pensamento. Penso-me enquanto escrevo. Acalmo-me.”

(Gladston Mamede. Fragmentos de um Discurso Manducatório. Instituto Pandectas, 2022)

Inserida por jose_da_lapa

⁠Em cada dia um sentimento diferente, é que desejo para tanta gente;
E paro algum momento e escrevo em forma de oração, pedindo para que o dia seja de livramento, alegria e realização;
É que me vem o sentimento de alegria, quando eu expresso-me sinceramente o meu comprimento de

Bom dia!

Inserida por JULIOAUKAY

⁠Eu escrevo isto como um desabafo sobre eu estar perdido.
Perdido num lugar aonde ninguém consegue me encontrar,
Perdido numa escuridão que nem mesmo consigo me achar,
Mais mesmo perdido eu continuo a sobreviver enquanto não consigo viver e nunca irei ceder a essa vontade de morrer.
Por enquanto irei sobreviver para um dia conseguir viver.

Inserida por tioblackAHC

⁠Não se engane, nada do que eu escrevo segue uma ordem cronológica.
Segue a ordem "corajatória", que caso interesse, é quando me da coragem de me expor e compartilhar.

Inserida por Tatacljs

Escrevo em rima e verso; a mulher é obra-prima do maior artista e arquiteto do universo.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

Flecha tardia

Escrevo porque existe uma área no olho, que não sei nomear, onde a lágrima se deposita antes de rolar para as faces, uma espécie de pequeno leito, uma borda.

Escrevo porque meu corpo tem um ritmo: o coração, o ventre, o estômago, o sistema nervoso, as mãos, o útero.

Escrevo porque não sou eu quem escrevo, mas as palavras a se escreverem, urgentes.

Escrevo porque sou muitas.

Escrevo porque hoje é o amanhã do ontem.

Escrevo porque não é o tempo que passa, mas nós a passarmos e é em nós que existe a duração, esse desvio subjetivo do tempo, em que as coisas perduram, o passado se transforma em presente e o futuro deixa de ser um mistério para se tornar uma vontade.

Escrevo porque morro e ressuscito.

Escrevo porque as palavras são criaturas cheias de dimensões e as coisas podem ser outras.

Escrevo porque os fatos não existem como uma coisa imponderável e fixa.

Escrevo porque acredito. Intransitivamente.

Escrevo porque a morte se insinua em cada desistência.

Escrevo porque Paul Celan, um dia, falou de uma "flecha tardia". Ele a lançou e ela, no futuro em que estou, me atingiu. Quero lançá-la mais adiante.

Escrevo porque Manuel Bandeira disse que Teresa era uma lagarta listrada.

Escrevo porque sou pedra e planta.

Escrevo porque meus pais fugiram do velho mundo, porque existem ainda pessoas fugindo de um país a outro, porque sou também fugitiva, porque a fuga é a condição primária da perda e do encontro.

Escrevo porque não entendo quase nada, porque não sei o pensamento, porque não conheço ninguém.

Escrevo porque amo David Grossman, que escreve tão melhor do que eu.

Escrevo porque escrever é errar e precisamos fugir do acerto.

Escrevo porque habito na iminência e ela habita em mim e porque, na borda do precipício, ou pulo ou contemplo a vertigem.

Escrevo porque entre as palavras existe o silêncio que elas inventam.

Escrevo porque resistir é aumentar o grau de impenetrabilidade.

Escrevo porque é difícil.

Escrevo porque tenho filhos, uma transitoriedade, uma lembrança, um salto.

Escrevo porque existe a nuance, essa nuvem que sopra sobre as coisas fixas.

Escrevo porque sou dinamite.

Escrevo porque aprendi a raiva, nariz comprimido, olhos apertados, peito contraído, potência dirigida.

Escrevo porque o amor é redondo, geodésico, porque ele planta bananeira e porque ele é a casca, o sumo e o caroço.

Escrevo porque sou pó.

Escrevo porque as etimologias me convocam para novas histórias, porque elas querem ser reveladas e porque revelar é também, de certa forma, velar de novo.

Escrevo porque li que, na índia, existe um deus cujo manto é feito de sílabas e porque essas sílabas sustentam o mundo.

Escrevo para entender o que são os metros dáctilo e trocaico.

Escrevo porque Sócrates, antes de morrer, aprendeu a tocar uma fuga na flauta e porque, ao ser perguntado sobre isso disse: quero aprender mais alguma coisa antes de morrer.

Nem sei por que escrevo. Escrevo porque nem sei.

Inserida por Lu_Correia

⁠Não escrevo poesia
para me mostrar,
Caminho com a certeza
que vamos todos
chegar no mesmo lugar.

Fui bem criada e seria
até pecado lamentar,
e eu conheço bem
na vida o meu lugar.

Sou convictamente
a poetisa dos invisíveis
que pelas mãos do Universo
continua a se guiar
e continua a acreditar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sem volta

eu escrevo como um louco, sem ambições, sem pretensões além de calar os gritos da alma, por pra fora tudo que me explode o peito... sem em hipótese alguma deixar de dizer o que sinto, amargando a consciência de que mil vidas não são suficientes para expressar tudo o que sinto e que poderia ser dito em toda sua plenitude em apenas mais um beijo...

mas ela precisa de mil vidas pra me entender,..

tarde demais pra mim, nessa louca roleta russa do universo, só tenho uma última munição restante, eu não vou voltar, ninguém vai..

Adeus...

Inserida por arremedos_poeticos

– Se você não pudesse mais escrever você morreria?

– Eu acho que, quando não escrevo, estou morta. (...) É muito duro, esse período entre um trabalho e outro, e ao mesmo tempo é necessário para haver uma espécie de esvaziamento para poder nascer alguma outra coisa, se nascer. É tudo tão incerto…

Clarice Lispector

Nota: Trecho de entrevista com Júlio Lerner para a TV Cultura, em 1977.

Inserida por Vinischuartz

⁠Não escrevo com a intenção de te agradar, mas sim, para me aliviar!

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

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