Escrevo o que Sinto
O Motivo
Já faz tempo que eu não escrevo como antigamente, esse antigamente q nem faz tanto tempo assim, mas q passou e eu esqueci com o tempo as coisas q me faziam escrever, sobre as coisas da minha vida, da minha alma, do meu coração, mas agora eu resolvi voltar, pra escrever meus motivos.
Eu tinha diversos motivos pra escrever, mas alguns eu realmente não lembro, os bons motivos são fáceis de lembrar, amigos, momentos felizes, histórias da infância, presentes, família e amor, principal motivo. Mas os ruins eu não me lembro, são poucos, eu garanto, e não moram na minha mente, nem no meu coração.
Há um motivo ruim que sempre me fez escrever, pensar e falar, esse eu não tenho como esquecer, vive comigo como uma pessoa, como a minha sombra, me acompanha sempre em todos os lugares, me faz pensar antes de agir e falar, me segura nos momentos de ansiedade e bloqueia gestos e palavras em momentos de felicidade, é um sentimento que me rege sempre, me preparando para o pior, ou pelomenos evitando que eu erre ou sofra, mas muitas vezes esse mesmo sentimento me faz sofrer, exatamente por não me deixar viver, bater a cabeça, errar, fazer besteiras sem pensar, como qualquer ser humano.
Sei desde quando esse sentimento mora aqui e nem faz tanto tempo assim, aprendi a viver com ele, deixei que tomasse conta de mim, guiando meus sentimentos, gestos, palavras e até minhas lágrimas que quando teimam em cair pelo meu rosto me levam para um quarto escuro e solitário, onde acontece a maior briga entre minha razão e meu coração, quando um já não compreende a existência do outro, assim esse motivo ruim que me faz escrever hoje vai levando minha vida pra um caminho diferente de tudo que um dia eu sonhei ser e ter. E eu não deveria dar tanto valor pra algo que não me faz tão bem assim, escrevendo linhas e mais linhas sobre ele, sobre o que é e o que faz comigo, mas foi a forma que encontrei de contar sobre algo que surge em minha mente todos os dias que acordo, permanece comigo e a noite dorme ao meu lado.
E todo esse tempo, anos e anos, tentando entender os motivos dos meus caminhos, eu só aprendi a ter Medo, assim mesmo, com letra maiuscula, como um nome próprio, de gente, simplesmente pq é isso que ele é hoje, esse Medo é alguem que dorme, acorda e vive comigo todos os dias, sem nem ter pedido licença pra entrar na minha vida, tomou conta e me submete a obedecê-lo sempre, em qualquer que seja o momento.
Não tenho vergonha de falar que tenho Medo, faço calculos para não errar, se algo me faz sentir incapaz ou perceber que não convem, esse mesmo Medo me faz parar, desistir, não tentar, melhor assim sem tentativas, sem sofrimentos.
Dentro de todo esse Medo há aquele motivo que fez isso nascer em mim, há um momento que funcionou como o estopin para que isso fosse criado, há uma história, uma lembrança que foi alimentada e assim cheguei aqui, e precisei mudar pra usar esse Medo a meu favor, tornei-me fria, menos sorridente, mais cautelosa, um pouco depremida, um tanto quanto distante do mundo que me cercava, hoje eu busco um lugar só meu pra viver e desabafar esse meu Medo entre quatro paredes de um quarto ou um céu enluarado que escuta minhas confissões sem julgar nem questionar.
Esse motivo é o oposto do Medo, o contrário de tudo que possa torna-se ruim, o amor fez nascer esse Medo, amor de uma vida sem conciência, vivida plenamente sem medos, sem invasões, um amor que nasceu pra felicidade e morreu para a magoa, tudo em um só coração, com o tempo e a distância que tomei das coisas o Medo foi encontrando o seu lugar, a cada lágrima que caia, um espaço abria e assim o Medo entrava, saia um pouquinho de amor e entrava um pouquinho de Medo. Passaram-se os anos e o que deveria ser uma fase, tornou-se permanente.
Mora em mim esse Medo, não há como deleta-lo, pois as lembranças existem e fariam o Medo voltar toda vez que uma lágrima insistisse em escorrer pelo meu rosto, mas como tudo que fazemos e plantamos nessa vida, com o tempo as coisas amenizam e tornam-se comuns, o cotidiano e o comodismo caminham juntos e novas lembranças são criadas todos os dias, preparar o coração é simples, dificil é convencer a razão de que tudo muda todos os dias, que renascemos a cada 24horas com uma nova oportunidade pra vencer esse Medo.
Tenho o Medo da vida, de viver e sofrer, por isso prefiro evitar alterações, permaneço no presente, lembrando do passado e esperando o futuro...
Quando a alma entristece, eu escrevo. Fica mais fácil contar para o papel os meus lamentos. Ele lê paciente, não dá palpite. Uma ótima válvula de escape. Um ótimo ouvinte. Pena que não me consola. Há se papel abraçasse!...
Ou eu escrevo poemas uma madrugada inteira sem parar, bebendo uma vodka, ou escrevo meu testamento tomando um copo de veneno.
As coisas que escrevo fazem sentido pra você?
Como um furacão, arranquei-me do lugar de costume,
afirmando ir te ver passar, e fico assim, uma
pilha de sentimentos, um mundo de caminhos e
rumos, e estou pegando a todos, nunca acreditando
ter te conhecido, nunca acreditando que me amarás,
vivendo um sonho, sabendo que é um sonho.
Escrevo para não falar sozinha, ESCREVO porque me mostra um novo jeito de ver a vida, se você souber combinar palavras, você pode fazer um mundo melhor na sua imaginação, é isso que importa como você sonha que as coisas são, e ai a parte mais fácil e coloca-las no papel, e quem sabe porque não realiza-las. Misturar realidade e ficção, misturar, desejos ocultos, vontades desconhecidas, medos, angustias, confusões, os fatos da vida real com a vida ilusória se misturam. As coisas sempre se misturam. É essa a graça de se escrever..
Sempre quando escrevo pra você e por você as palavras são vagas, porque o quê eu realmente queria te dizer estão nas páginas apagadas e nas madrugadas silenciosas.
Tudo que escrevo não é pensado.
É sentido.
Só depois de escrito,
que eu procuro uma explicação racional,
para aquilo que foi por mim vivido.
Tenho comigo guardado apenas um desejo:
deixar de encantar apenas pelas coisas que escrevo
Dadas circunstâncias as palavras podem encantar
porém em outros momentos elas só servem para machucar
Principalmente quando as atitudes não podem corresponder
os sentimentos que as letras insistem em esconder
A leitura que se faz de algo que é escrito
muitas vezes omite um alguém deveras aflito
as palavras podem sim nos servir de complemento
mas não podem traduzir todos nossos sentimentos
Queria que o meu silêncio fosse o suficiente para mostrar
Essa emoção que sinto pelo simples fato de amar
ao invés de usar as palavras para tentar me expressar
sendo mau interpretado deixando muito a desejar
É por isso que eu busco a cada dia mudar
Essa minha mania boba de tentar me expressar
com palavras e versos incapazes de dizer
o que sinto por você, razão do meu viver
Não escrevo para exercitar-me os dedos. Desejo apenas perpetuar meus paradoxos costurando numa folha as letras do meu âmago.
Eu não vivo ou escrevo para todo mundo entender, os contaminados pelos virus da alienacão, Preconceito e do egoismo, Jamais entenderão Minhas palavras e atitudes.
Escrevo muitas vezes polemizando, outras filosofando, mas acima de tudo nunca deixando de dar liberdade ao pensamento...
"Vai, fingindo que não é com você
Que tudo que eu escrevo, não é para você ler
Vai, que não tá adiantando você se esconder
Cada vez que você se esconde, você pensa em mim
Cada vez que você pensa em mim, eu lembro de você
Assim, nós não vamos nos esquecer
Desiste de guerrear com você
Não tente prever o que vai acontecer
Experimente, corra o risco
Não é pecado se arrepender
Mas é pecado se privar de viver
É um suicídio dentro de você"
Escrevo muito e não escrevo nada. Sonho com o dia em que minha alma venha me autorizar a dizer tudo aquilo que ela grita ensurdecidamente para mim. Enquanto isso, vou vagando e encontrando nas palavras alheias aquilo que eu mesma gostaria de expressar. Descubro, então, que as palavras alheias não cumprem essa designação, descubro que entre o parecer e o ser há uma imensurável fissura, um lugar onde muitos de nós estamos e que muitos não sairão nunca. Os únicos que chegam perto dessa saída são os que se expressam, que tocam almas apenas com palavras... são aqueles poetas imortais, que usam as palavras enodadas em um só nexo, um só sentido, o seu próprio. Daí, resta àqueles mortais e incompletos lerem, serem tocados e transmitirem às tontas aquilo que nossos mestres das palavras escreveram. Sim, estou falando de nós mortais que vivemos no buraco...meros, banais, tolos.
Correr é a minha vida
Olá atletas, faz tempo que não escrevo sobre as lindas competições que ocorrem aqui no Estado da Paraíba. Mas justifico-me esclarecendo e reforçando o que sempre questionei, nossas corridas de Bairros estão em “E X T I N Ç Ã O”, nossas queridas corridas de bairros em sua maioria, não existem mais e as que ainda ousam quebrar os paradigmas impostos por essas práticas modernas, enfrentam profundas dificuldades. Faz certo tempo que observei uma corrida Infantil, não estamos vendo as potencialidades de nossa juventude ser estimulada.
Reclamo dessas ausências (Provas de Bairros e Corridas Infantis), não por que não gosto de correr as grandes provas. Amo todas as formas de expressões esportivas, para mim a corrida de rua vai muito além de um esporte qualquer. Observo esta modalidade a partir da seguinte visão: Quando corremos as corridas de bairros deixamos de lado os preconceitos e colocamos os pés na cidade, sem distinção alguma. Quando ocorrem corridas infantis, nós sabemos que este amor vai perdurar por gerações e mesmo com todas as dificuldades, se multiplicarão novos campeões e pessoas conscientes da prática esportiva saudável.
A corrida de rua para os praticantes, em sua grande maioria é um estágio de reconhecimento próprio, é uma oração constante e reflexão em cada passada. Tudo começa bem antes da largada, ficamos semanas e até mesmo meses, nos preparando para a tão sonhada hora da largada. Neste momento ao percorrer cada quilometro, muitos problemas vão ficando para trás, sonhos passam por nossas mentes, e partimos, na certeza que estamos “aliviando nossas almas”.
Oxe, Correr é uma quebra de limites, na prova à maioria dos atletas não está nem ai para o troféu, dinheiro, premiação, e nem dá a menor importância para quem foi que ganhou a corrida, apesar de reconhecer este mérito. Por quê? Muito simples, Porque vencedor não é o primeiro colocado é cada um que colocou um tênis no pé, ou não, mas lutou com as suas forças para ultrapassar o próprio limite.
Assim é um pouco da vida dos Atletas, que apesar de toda a dificuldade criada por esta sociedade que visa apenas lucros, luta para uma prática esportiva, saudável, justa e democrática.
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