Escrevo o que Sinto
AMO LER-TE
Quero ler-te como tu me lês
Nestas páginas que escrevo
Deleita-me no teu belo corpo
Leio-te nos sonhos que tens
Leio-te no caminho que faço em ti
Leio-te nos teus vazios segredos
Leio-te nas tuas profundas dores
Leio-te nas tuas lágrimas contidas
Leio-te na desilusão do teu coração
Leio-te nas asas do meu corpo em ti
Leio-te sedento de paixão por mim
Como gosto de ler-te, como tu me lês
Ler-te é amar-te mais, mais sem fim.
Carrego letras
escrevo, descrevo...
músicas guardo na alma
lembranças,
do que ficou, do que não sai.
Vive em mim:
tardes manias
de você, de querer.
Tá tatuado, colado
no peito tatuei sonhos
desejos
guardei saudades,
momentos de nós.
Desculpe
Me perdoem por favor.
Pela insistência em expor.
O que escrevo com amor.
O que mais cabe ao escritor senão escrever?
E o que resta ao leitor além de ler?
Rir ou chorar.
Apreciar ou desgostar. Criticar.
Se emocionar.
Conhecer.
Saborear.
Me perdoem.
Mas Minh ‘alma implora se expressar.
Através de minhas calejadas mãos.
E de realização irá exaltar.
Caso consiga, o coração de um único leitor, desabrochar.
Priscilla de Carvalho 11/03/2016
Escrevo fragmentado,
Sem cronologia...
Escrevo quando a vontade me visita
Quando as idéias, os sentimentos, desejos transbordam!
Escrever alivia
A escrita é o punho e o pulso do meu espírito
Minha pauta são as emoções...
O cotidiano que me abala...que me embala...
Minhas reservas secretas
Meus pensamentos soletram cada emoção sentida até a exaustão
Meus escritos dão vida à poesia que habita no pulsar da minha existência!
Palavras...
Reflexos do meu EU
Sussurros d'alma
Complexos, intensos, secretos
Eternizados em folhas brancas
Cada linha que escrevo há muito da minha alma escondida
Segredos inconfessáveis que abrigo em poesias
Sonhos desfeitos que foram só meus
Cada linha que escrevo revela tudo de mim
Um passeio pelo meu coração
Alegrias vividas e reunidas como tesouros
Cada linha que escrevo é uma maneira de abrigar a mim mesma
Um jeitinho que encontrei para afagar minha dor
Para enriquecer meus dias com suavidade
Colorir com luzes de amor
Me encher de paz
VARANDO A MADRUGADA
Ai que dilema
O sono some
A cama esquenta
Escrevo poema?
Lá vem fome
Idéia opulenta
Conto carneirinho
Ou como um docinho?
mel - ((*_*))
Tudo que escrevo são puras verdades,
o nosso povo esta a ser roubado,
isto é mais que realidades,
eu sou soldado e digo que esta é merda culpa do estado.
Nao escrevo por simples prazer
Nem por exorção de conhecimentos ou escesso de informação
Talves por expressao de sentimentos que minha mao vai as desenvolvendos em letras que nem eu os conheço
Nao escrevo por vontade nem por gosto
Talves por vicio incontrolavel por mim ou por uma doença desconhecida pela ciencia...
Escrevo sobre os relacionamentos que tenho, os que não tenho, os que quero ter, os que não são meus, os que nunca aconteceram. Escrevo.
" E quando escrevo meus pensamentos muitos acham que estou apaixonado, mas apenas tiro um esboço que meu coração está há refletir, porém é nada mais que um desabafo de um coração em letras.."
As vezes escrevo algumas frases que surgem em minha mente,
e depois fico pensando no sentido que traz ou que faz, do oculto o aparente,
lucidez total! Agora ficou claro, vejo de outra forma ficou tudo transparente
as proezas e as mazelas do passado descortinam-se no eu ciente,
tudo é verdadeiro, pois estou sentindo as sensações novamente,
aí eu paro e me pergunto, será que devo seguir em frente?
Vem a duvida sorrateira como a serpente,
confundir a minha mente, e perguntar ao eu ciente,
se a mente não está doente, a mente mente!
Drama Rimado
Quem se importa?
Com mais meia dúzias de palavras que eu escrevo de um jeito meio torto;
Do pensamento meio termo de um peito meio morto;
Da verdade meio morta.
Quem se interessa?
Com mais alguém que finge que é ficção que vive de corpo fechado;
Do contentamento dá lírio à emoção de um sorriso meio inchado;
Da tristeza meio impressa.
Quem se preocupa?
Com mais uma história de amor de começo caloroso;
Do sentimento que faz se opor;de um ato venenoso;
Da meia alma que tem culpa.
PARADOXO
No silêncio da noite
Escrevo para esquecer problemas
Escrevo para tentar afastá-los
Porém, eles já tomaram conta de mim
Não sei porque escrevo no plural
Se o meu problema principal
É simples, no singular está
Problema que trago comigo há muito tempo
Problema que me faz rir e chorar
Problema que me ensinou a amar
Você, você é meu problema
O problema que não consigo esquecer
O problema que quero tirar de mim
O problema que quero ter pra sempre e fim
Tenho fogo percorrendo minhas veias, escorrendo todo o sofrimento. O que escrevo são apenas cinzas da minha tristeza...
Não escrevo mais, amor
Os tristes versos cessaram
O lamento findou
O dia raiou,
Não escrevo mais, amor
Você é o culpado da falta de tédio
Da falta de dia médio
Da falta de dor,
Não escrevo mais, amor
Me sobra desvelos
Vontade de vê-lo
Me falta só ar
Prefiro viver
Amando você
Que outrora, narrar
