Escrever uma carta a uma Criança

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Ordem natural das coisas: Filhos.
Obs: Geralmente.
Quando criança: Mãe? Me leva? Deixa eu ir com você?
Quando Adolescente: Mãe tô saindo! Vou alí! (e a mãe só dorme quando o filho chega).
Quando casado: Alô! Oi mãe! Ta td bem sim! Final de semana tô aí!
Moral da história: O Sentimento faz pensar que eles sejam nossos, mas a vida de um ponto adiante é deles! Nos cabe como pais direciona-los e educa-los para seguirem certo. E recebe-los feliz caso retornem!

Henrique R. de Oliveira.

Inserida por clarique07

Amo como criança
De jeito simples
rasgado
Sem medo
Sem segredo
Amo de olhos vidrados
Sem restrições
Sou criança crescida
Que ainda chupa pirulito
Masca chiclete
Fazendo caras e bocas
Estourando bolhas no rosto
Mas não deixo de crescer
Sai a criança
Chega a mulher
A esposa
mãe
Companheira...
Cheia de cuidados
De amor
Amando como
Mulher-menina que sou
ou
Menina-mulher
Não preciso entender
Só preciso amar como criança.

Inserida por maylu

Sinto saudades de ser criança...
de correr pelos campos cheios de....
papoilas e trigo,de colher as cerejas...
de tomar banho no rio.!
Todos nós gostamos do carinho dos...
nossos pais e de estar no seu colo.!
Sinto saudades dos braços da minha mãe e...
dos beijos que ela me dá.!
Que saudades de ser criança para....
voltar a ter tranças.!

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Eu preciso de explicações. Exatamente igual a uma criança de três anos eu preciso saber de todos os por quês. Não consigo deixar que as coisas apenas aconteçam. Afinal sempre há um motivo para que elas estejam acontecendo, sejam elas boas ou nem tão agradáveis assim. Na maior parte do tempo isso facilita muito a vida. No entanto, no restante do tempo essa necessidade me atormenta imensamente.
É assim mesmo, eu sempre preciso de justificativas. E precisam ser boas justificativas, pois até o momento em que elas não me convençam eu não sossego.
Essa minha particularidade chamo de praticidade. Assim como em um texto jornalístico, mais comumente em leads, é preciso que na minha vida os acontecimentos, as ações e os viveres tenham respostas para seis perguntinhas básicas. São elas: "O quê?", "Quem?", "Quando?", "Onde?", "Como?", e "Por quê?"
Essa ínfima necessidade nas atividades do dia a dia garante agilidade, resultados eficazes, menos estresse, evita retrabalho e principalmente confusões. E é claro, como uma aquariana nata – fria e calculista, como a maioria das pessoas gosta de nos caracterizar- para os relacionamentos a fórmula é mesma. Assim que preenchidas essas seis lacunas o convívio com as pessoas fica muito mais verdadeiro e com sentimentos recíprocos. E por falar em sentimento, quando o assunto é este, a regra também é totalmente aplicável. Sempre há respostas para todas essas questões. Entretanto, neste quesito somos todos sempre muito imaturos. Não tenho certeza se somos ou se é apenas uma imaturidade conveniente para ser feliz e até mesmo para sofrer. Sim, as respostas sempre estão ali, bem ao nosso alcance, mas insistimos em ignorá-las. Não queremos ser racionais nestas situações. Simplesmente porque queremos muito que as respostas sejam diferentes. Mas raramente serão. Então é só uma questão de tempo para se convencer de que aquelas são mesmo as respostas. É, a vida simples assim com todas as respostas sempre ao nosso alcance. Mas as queremos tão diferentes porque apesar de serem as respostas certas e válidas, para determinadas situações, estão tão erradas.

Inserida por analuisanascimento

Hoje queria voltar no passado, onde mora a minha infância,
para abraçar como criança e deitar no colo da minha mãe...
Brincar, pular, cair... e logo voltar a sorrir sem sentir a frustração que um adulto sente... Afinal, no coração de uma criança só brotam flores de alegria com perfume de esperança.

Inserida por HAYSSATHYARA

O que eu sinto por você basta olhar nos olhos de uma criança
qualquer, e ver a sinceridade que há no ar, onde eu posso
respirar tranquilo, pensando sempre em te amar, a cada dia
que o sol raiar.Sei que a noite é mais bela ainda, pois quando
vejo a lua seu rosto refleti nela como se fosse sempre me beijar.
Não importa o que aconteça, o que eu sinto por você nunca ira mudar.
Se um dia o tempo parar, o meu amor continuará a tentar te conquistar.

Inserida por RobertoIttalo

Pureza na infância é coisa do passado.
Criança deixou de ser sinônimo de inocência
A droga mudou completamente os paradigmas.
Por sendas oblíquas a violência urbana tornou-se doméstica,
transformando a maldade em corriqueira patologia.
Filhos fruto da droga tornar-se-ão os usuários do amanhã.

Inserida por BarbaraFuganti

As vezes sinto uma vontade doida de voltar a ser criança,
de não ter vergonha de dançar no meio da rua,
de chorar alto quando me sinto incomodada,
de bater os pés no chão e pirraçar quando estou revoltada,
sinto falta de colo,
de desculpas esfarrapadas,
de escutar história pra dormir,
de tapar os olhos e acreditar que estou invisível,
e de comer doce sem medo de engordar...
Coisas simples, que se fizer agora já adulta
serei julgada como doida varrida.

Inserida por BarbaraFuganti

Relações

Quando uma paixão termina,
Ou quando uma quer começar,
Voltamos a ser criança
Apoiando-nos apenas na esperança.
Esperamos mensagens que nunca vão enviar
Esperamos a pessoa que não vai chegar,
Choramos pela perda daquilo que nosso nunca foi,
Ficamos felizes com um simples “oi”.
Tudo isso por uma necessidade sem explicação
De achar alguém para lhe tirar o coração.
Ter alguém que a falta da nossa presença sinta
Que nos olhe com sinceridade e jamais minta.
Talvez a resposta esteja na palavra e seu sentimento,
Afinal, amar precisa de complemento.

Inserida por vitorap

MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO

Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:

“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.




Nisa


Setúbal, 29 de Novembro de 2012

Inserida por isacesario

Sou enigmática sou dramática
Sou omissa ou expressa,
Sou criança sou adulta
Batalhadeira e astuta

Fiz-me mulher mais cedo
Precocemente amadureci
E algumas coisas da vida
Simplesmente ficaram por ai

Hoje busco compreensão
De uma história alterada
Dos rabiscos que transcrevi
Ao passo de tudo que vivi.

A vida me forjou mulher
De brado pulso me tornei
Honrosa e sincera garota
Ao mundo me apresentei.

Inserida por G15

Quando eu era criança eu via desenhos em nuvens ,mas pra mostrar que evolui e já sou um kara super maduro ,agora vejo desenho até nos vão das árvores HAHAHA.
Viver seu tempo talvez seja uma das coisas mais chatas e necessárias que existe...
Crianças brincam de serem adultas e adultos brincam de serem crianças.Quem nunca reparou?!
"Fugir" de sua geração pode ser uma das coisas impossíveis/possí
veis mais divertidas e ilógicas que existe.
Talvez a genialidade e a loucura estejam nesta esquina.Tempos na frente...
Talvez seja dai que vem o barato das grandes músicas ,passa o tempo ,não faz sucesso ,mas cada dia faz mais sentido.
É loucura eu pensar que estou ficando louco? hahaha ...Acho que por hoje chega!
Quando eu era criança eu via desenhos em nuvens ,mas pra mostrar que evolui e já sou um kara super maduro ,agora vejo desenho até nos vão das árvores HAHAHA.
Viver seu tempo talvez seja uma das coisas mais chatas e necessárias que existe...
Crianças brincam de serem adultas e adultos brincam de serem crianças.Quem nunca reparou?!
"Fugir" de sua geração pode ser uma das coisas impossíveis/possí
veis mais divertidas e ilógicas que existe.
Talvez a genialidade e a loucura estejam nesta esquina.Tempos na frente...
Talvez seja dai que vem o barato das grandes músicas ,passa o tempo ,não faz sucesso ,mas cada dia faz mais sentido.

Inserida por Juniorfortini

Hoje acordei com vontade de brincar com meu cachorro,
abraçar o mendigo,
Jogar bola com as crianças na rua,
Abraçar toda minha familia
e o mais importante de tudo gritar para o mundo que eu te amo .

Que você é tudo para mim.
Que você me faz feliz.
Que eu te quero como nunca quis ninguem.

Inserida por sheybfreak

Vítima

Criança inocente ao dizer um palavrão – tem um adulto negligente a ofendê-la. Elas na inocência repetem esses lixos verbais. Como dói ouvir adultos ofendê-las em nome da boa educação, pois precisa dar-lhe um corretivo quando comete um “erro”. Ora, como pode um inocente cometer erro? Porque será que no dia-a-dia encontramos tantos adultos com dificuldade de se relacionar?

Inserida por Marquezin

Saudades dos meus tempos de criança,onde a vida era uma eterna esperança,cheia de alegria, o céu era mais azul.
Saudades do colo que eu tinha, da mão amiga que me estendia, daquela voz doce que me acalentava, daquele olhar terno que me encantava.
Verdes olhos de amores, verdes olhos de paz que tristemente já não veri mais.

Inserida por mariaaae

Meu sonho,
É o mesmo de quando criança...
Mudou o caminho,
Por sorte, entrei no alinho.

Sinto falta do cheiro do antigo lar,
Do olhar do meu pai.
Da felicidade que tinha e não sabia,
Hoje sei.

Sei que não existe
Família melhor ou pior...
Existem pessoas diferentes,
Mas que se amam intrinsecamente.

Eu fiz o que toda criança faz:
Brincar.
Eu fui o que todo adolescente é:
Rebelde.

Hoje eu faço poesia,
Rimo minha vida,
Decoro meu coração,
Me peço perdão.

Entendo minha arte,
Sou chamada de "mãe".
Arrependo-me de ter dito
Poucos e longos "te amo".

Meu coração é apertadinho...
Bem no fundo do lago negro
Dos meus expressivos olhos,
Nada a tristeza, boia a solidão.

Mesmo com minhas marcas...
Já decidi! Vou continuar...
Preciso continuar
Continuar a sonhar.

Inserida por camilasenna

Quando eu era criança não queria crescer porque achava todos os adultos chatos e monótonos.
Com o passar do tempo percebi que o que sentia era na verdade uma inveja inconsciente. Eu queria ser livre para fazer de tudo sozinho. Quando tive consciência disso, ainda era apenas um adolescente, cheio de desejos e utopias, foi daí que veio a revolta.
Depois de uns anos de castração virei o típico adulto frustrado. Já podia ser livre, fazer o que sempre desejei e finalmente ser feliz... No entanto, a única coisa que faço é reclamar de tudo e culpar o mundo inteiro. Mas no fim das contas, escrevendo isto, percebo: A culpa é toda minha!

Inserida por raffaellpaiva

"Meu coração é criança. Aberto e oferecido. Abraça o mundo.

Meu coração é gigante. Idealiza mudar o mundo.

Meu coração já quase explodiu de alegria. Poucas vezes, só pra me mostrar como é.

Meu coração já foi vermelho almodoviano. Hoje é um cinza meio morto. Tem dias em que ele fica rosa. Vermelho almodoviano é para poucos… foi só pra me mostrar como é.

Meu coração já sonhou e sonha inocente. Me guia para as melhores promessas, se alimentando sozinho de ilusões.

Meu coração é bobo. Fala besteiras. É só impulso, porque ele é só sentimento. Inconsequente porque é passional.

Meu coração já se sentiu sozinho. Meu coração já se sentiu amado. Meu coração já teve mágoas e rancores. Meu coração já foi orgulhoso.

Meu coração se quebrou. Espatifado. Pedaços espalhados por todos os lados.

Talvez meu coração se torne um coração remendado. Se eu conseguir juntar cada pedacinho.

Meu coração só quer amor. E de amor precisa. Por isso cultiva tantas fantasias. Falta amor.

Meu coração é sincero. É só verdade. Ama com todas as forças e também odeia com tudo que pode. Odeia porque ninguém é só bondade. E por fim, perdoa. Não perdoa porque é bom. Perdoa porque é egoísta e só quer amor. E o ódio ocupa espaço demais.

Meu coração é controlador. Centralizador. Sempre vence quando é desafiado pela razão. Ele sabe exatamente o que fazer pra me convencer.

Meu coração já foi só pranto. Hoje ainda chove, mas a tempestade se foi. E destruiu tudo. Mesmo assim, meu coração espera sonhador pelos dias de sol e arco-íris.

Meu coração é como adolescente em sala de aula. Não aprende nada, no máximo repete a mesma coisa mil vezes, decora qualquer coisa e consegue enganar na hora da prova. Estou conformada. Meu coração não aprendeu nada. Insiste em pulsar e sonhar diante de esperanças zero.

Meu coração nunca foi gelado, de ferro, de pedra. Meu coração já se fingiu de morto pra sobreviver.

Meu coração é exigente. Procura só o que desperta a loucura, as grandes emoções, o que faz transbordar. Não se satisfaz com pouco, nunca. Pra isso busca até o que não existe.

Meu coração não tem juízo. Muitas vezes nem faz sentido. E me diz que estou ficando adulta demais. Velha demais para um coração que sempre será criança.

Meu coração não tem vergonha de se expor, de se mostrar despido, como realmente é. Mas nem sempre foi assim, sem pudor. Meu coração já teve orgulho. Mas orgulho ocupa espaço demais e ele é egoísta.

Meu coração é mais forte que todo o meu ser. Quero desistir. Ou ao menos juntar a pouca força que me resta para cuidar dele, juntar os pedaços. Dói na alma ver o que tenho de mais precioso e bonito assim, tão jogado ao nada, tão machucado, tão encolhido no canto. Reúno todos os meus argumentos racionais para convencê-lo a me deixar tirá-lo de onde está. Faço discursos dignos de livros de auto-ajuda. Meu coração é criança, é bobo e realmente não aprende. Por mais que eu tenha medo que ele morra a qualquer momento, meu coração pede calma. Ele só quer amar, só quer amor. E bate em mim inocente, iludido, sonhador. De tão egoísta, me controla com doses de boas sensações que só ele proporciona. Querendo me convencer que os dias de sol estão próximos. Me fazendo acreditar no que eu mais desejo, o arco-íris.

E todos os meus intermináveis argumentos para convencê-lo (que ele nem escuta porque é surdo) são esmagados com as doses de boas sensações que só ele proporciona.

Esse coração sabe como me convencer."

http://osdiassemele.wordpress.com/

Inserida por osdiassemele

Sou criança, sou uma dança
Sou uma festa, uma lembrança
Sou amor que em tu existe
A incerteza que insiste
Sou a dor do seu viver
Sou amor em uma flor
Eu sou silencio, sou a paz
Sou a vós, do leva e trás
Sou poema, eu sou uma rima
Sou olhar de uma menina
Eu sou um louco, muito louco
Sou uma árvore, eu sou um toco
Eu sou o eu, apenas eu
Sou palavras, sou museu
Sou um pensamento meu.

Inserida por ClebioCarvalho

Se um dia eu pudesse voltar ao tempo de criança
Faria tudo de novo com mais fé e esperança
Brincaria de bola, pega pega, pique esconde,
Mamãe da rua, passa anel, quantos beijos e abraços sabor de mel
A tardezinha mamãe chamava correndo em casa chegava
Depois do banho tomado na mesa fraca arroz e salada a gente jantava
Hoje formado vivo e mais sossegado fazendo o que gosto
Com a mulher amada do lado cantando rimas e trovas
Assim aqui deixo a prova
Desta vida só se leva a vida que a gente leva

Inserida por Napoleao

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