Escrever uma carta a uma Criança

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ACORDO ORTOGRÁFICO

Palavras diferenciadas
Há acordo ortográfico
Escrever será restrito
Falar será igualdade.

Ainda pode ter certeza
Que é possível se adequar
E unificar as palavras
Nos países de língua portuguesa.

Letras, palavras
Escritas e faladas
Podem entrar em acordo
Mas não podem ser misturadas.

Palavras com acento
Palavras sem acento
Tudo isso é uma questão
Que usará o pensamento.

O estudo da ortografia
Trará a sabedoria
Aos poucos descobrirá
A simplicidade da escrita.

Vale a pena a mudança
Onde o mais interessante
É ver a ortografia escrita
De um modo interessante.

A língua pode não ser unificada
Mas há um passo em direção
Pelo menos no Brasil
O povo terá noção.

O alfabeto na verdade
Agora será completo
As três letras complicadas
Serão enfim integradas.

Esqueça do trema
Fique tranquilo
O problema logo,logo
Será excluído.

O ditongo da idéia
Fica assim, fechado
Deixe de usar
O acento ao lado.

Pode pôr o acento
Isso é um diferencial
A preposição da palavra
Não inclui acento no final.

Acento circunflexo
Acento facultativo
Que diferencia palavras
Para ficar entendido.

A autoaprendizagem
Com a autoinstrução
Juntas não utilizam
O hífen da questão.

Inserida por cecisousa

A RECEITA

Escrever alimenta-me a alma
Dá-me muito prazer
Escrevo numa receita de amor
Que delicio-me ao teu toque
Como a água fresca de coco
Que sacia a minha sede
Aconchegando-me nos teus abraços
Da fresca água do mar
Ávida pelo prazer dos teus beijos
Como a manga que escorre da
Minha boca de tão suculenta que está
Sinto as tuas mãos percorrendo o meu corpo
Perfumadas do caril de camarão
Que desperta em mim
Os meus mais íntimos desejos
Como eu gosto do teu sabor
Na minha boca, despertando em mim
O prazer das especiarias que tanto amo
Não quero parar no meio do caminho
Caminho percorrido na branca areia da praia
E assim delicio-me em ti
Na caldeirada de peixe servida na esplanada
Onde aconchego-me nos prazeres sentidos
Tu, sim tu. És como uma deliciosa comida
Acompanhada por um bom vinho
Num verdadeiro desejo de amar-te, tão eloquente.
* _*
<\--♥
_/|_ ♡*.¸ ¸.*☆*.¸ ¸.*♡

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

O desejo

Nos últimos dias me bateu um desejo de voltar a escrever as minhas crônicas. Transformar alguns “rabiscos digitados” no computador em escritos que abordam um pouco sobre o meu pensar e agir diante do que capto da realidade.
Com o passar do tempo me veio uma série de temas, como por exemplo: amor, perdão, paciência, angústia, liberdade, solidariedade, fé, sabedoria, filosofia. Porém, decidi simplesmente escrever, não com o sangue como direcionaria o filósofo alemão Nietzsche, mas com sensibilidade.
Então, como começar se não tenho um assunto específico?
Vamos lá! (...)
Pensando! Pensando!
No instante que penso, veio em minha mente o Rubem Alves, que tentava descobrir em uma de suas obras o pensamento que ele pensava quando se estava pensando. Parece loucura, não é?
Mas o que virá ser a loucura? Se não essa vontade infinita de ser o que a nossa mente nos possibilita sermos com os nossos sonhos, fantasias, desejos...
O que virá ser o pensamento? Se não vontade infinita de voar sem sair do lugar como cantarolava a banda Cidade Negra!?
Aí estou eu! Escrevendo sobre o pensamento, a vontade, a loucura e o desejo.
Mas... Voltando a Nietzsche, o que significa escrever com o seu próprio sangue? Talvez, pensar com a sua própria alma? Expor com sensibilidade, o seu amor por algo ou alguém?
Deixo algumas perguntas para servir de alicerce para novas possibilidades ou novas viagens... Encare essas indagações como uma espécie de caminhada infinita que só termina quando quiseres parar de fluir as suas próprias potencialidades.
Logo, o infinito aqui, quem vai determinar o que é, e será, é você, leitor.

Inserida por AVANDELSON

A trama
Certo dia, bateu uma vontade de escrever sobre três coisas que a minha fé considera viável para a vida humana. Digo isso pensando no nascimento, na morte e na ressurreição do amor.
Aí me bateu uma nostalgia. Lembrei-me de uma obra que li do Rubem Alves O canto do pássaro encantado. Recordo também que no dia do lançamento do respectivo livro, na cidade de Belo Horizonte, ele estava por lá, porém naquela noite não pude ir.
Carrego comigo um pedacinho de saudade. Como assim “saudade”? Se não o conheci pessoalmente. É verdade! Mas quando lemos demais um autor, achamos que o temos conosco.
Basicamente, é assim que a fé rege a nossa vida. Não vemos Cristo, mas o sentimos conosco o tempo todo. Fortalecendo-nos e até mesmo carregando no colo quando necessário.
Mas como a fé nasce em nós?
Boa pergunta!
É preciso uma pausa.
Silêncio.
Contemplação.
A fé nasce de um sentimento profundo de esperança. De um amor profundo pelo bem comum e particular.
A fé, ela nasce de vários tipos. Como um transbordamento de sentimentos de paz e tranquilidade, como os amanheceres nos seminário menor em Caetité-Ba. Experiência propedêutica inesquecível.
Recordo-me de acordar bem cedo para comprar pão na padaria. E ao descer aquela rampa, orgulhosamente me perguntava: o que estou fazendo aqui? Deveria estar em minha casa. Com os meus pais. Saindo com os meus amigos, porém estava ali, fazendo uma experiência diferente, vivendo momentos de profundos silêncios e solidão.
E hoje percebo que a fé não nasce apenas do louvor. Nasce em almas profundamente silenciosas, amorosas, amigáveis, singelas. A fé nasce na tranquilidade do amor sincero.
Tendo como exemplo: Mahatma Gandhi, Tereza D´avila, Francisco de Assis, Maximiliano Kolbe, Dalai Lama e tantos outros que lutaram e lutam por uma fé mais límpida.
Todos partiram, todos partem. Todos nós morremos acreditando ou desacreditando em alguma coisa.
Mas, afinal, o que virá ser a morte?
Qual o seu sentido?
Por que a tememos tanto?
Há tempos quero ler As intermitências da morte do José Saramago e em minhas viagens para Vitória da Conquista pude compra-lo numa livraria. Deleito-me apenas em sua “orelhinha” fico pensando o que ele escreveu sobre a morte.
E descobri, ouvindo amigos que leram que a morte faz tanto sentido quanto a vida. Então, vale a pena morrer? Vale! No tempo certo. Mas qual é momento certo para morrer? Sinceramente, não sei.
Mas acredito que temos que viver enquanto estamos vivos. Parece loucura, mas é necessário.
Precisamos aos poucos buscar a “mediania” como pensava Aristóteles, filósofo grego, que refletia sobre a busca humana dentro de uma perspectiva ética. Nem a escassez e nem o excesso. É preciso encontrar a justa medida.
Sendo assim, a morte tem tanto sentido quanto a vida. A morte é um sinal de finitude humana.
Voltando a Saramago, a sua obra aborda um dilema que pode ser moral, pois a morte entra de férias e o planeta entra num colapso, ninguém mais morre, todos que estão em seu leito de “morte” não morrem, agonizam-se na esperança da morte que entra de greve.
E todos, mas digo todos mesmo! Entram em desespero. O sofrimento é a raiz do mal do corpo e da alma que clama pela morte do corpo para que ela possa partir... Fazendo uma alusão a Platão que ressalva que “o corpo é a prisão da alma”.
Nos pilares da fé cristã está a ressureição como prova de amor, não necessariamente ela, mas a morte. Então, porque a tememos tanto? Talvez, porque a sede de viver é maior do que a de morrer. Se é que existe vontade para tal fim?!
Ninguém tem o direito de doar a vida por compaixão como elucida Milan Kundera na sua obra: “A insustentável leveza do ser”, pois ou se faz isso com um profundo amor ou não se faz nada.
Sendo assim, qual a vida que vale a pena ser vivida? Para que sejam reconhecidos todos esses valores? Ainda em Milan Kundera que coloca a eminente perspectiva de uma vida profundamente bem vivida no seguinte requisito: o corpo está mais próximo do chão, carregando o peso de uma existência que precisa ser vivenciada para que a supremacia da realidade transborde sobre o ser.
Nesse caso, veio uma pergunta, também direciona por Milan Kundera: O que é positivo, o peso ou a leveza?

14/12/2015

Inserida por AVANDELSON

Não existe fórmula para vida


Quero escrever hoje sobre o desengano do homem/mulher da atualidade. Aí você, caro leitor, deve está se perguntando: o que ele quer dizer? Não especificarei o tema, mas vai ficar nas entrelinhas da história.
Certo dia fui à uma livraria da cidade e comprei um livro intitulado de: Nietzsche para estressados, do autor Allan Percy.
Logo pensei. Enlataram-no!
Tudo que ele viveu se transformou em algo que mudaria a minha ou a sua vida. Ainda é acrescido a essa obra o subtítulo de: 99 doses de filosofia para despertar a mente e combater as preocupações.
Então, me veio uma breve reflexão!
Existem fórmulas para a vida? Existe um gabarito?
Acredito fielmente que não.
E numa luta interna reflexiva direcionei uma resposta para minhas indagações. No meio silêncio. Lembrei-me de Clóvis de Barros Filho em uma entrevista ao programa do Jô Soares. Se existisse solução para os nossos dilemas já teríamos acabado com a angústia do mundo.
Peço desculpas, caros leitores, mas não há nada de inédito no livro. Veja o que encontro nas primeiras páginas: “devemos encontrar um motivo para levantar da cama todas as manhãs”.
Não sei você, mas eu tenho motivos de sobra.
Ou ainda vem me dizer que a felicidade vem de lampejos, de momentos e se desejarmos que ela dure para sempre é o mesmo que aniquilar o momento.
Mas uma vez, peço desculpas, pelo meu ceticismo, porém o que desejamos como eternidade é puro capricho humano diante do que não podemos mensurar.
O que é eterno, então, em nosso ser?
O desejo de ser.

22/12/2016

Inserida por AVANDELSON

Sem ressentimentos
A emoção está aqui
Mas a caneta na mão
Não quer escrever mais

Como se roubassem você de mim
Sem poesia
Sem sentido
Inspiração roubada

Me inspirei
No que não me pertencia
Não há roubo
Nem eu te pertenço

Como se a carne
Desprendesse dos ossos
A energia dos versos se esvai
Sinto muito

Se me deixei levar
Se ignorei os avisos
Não parei no sinal
Não observei o silêncio

Fui além
Fui paixão
Puro eu egoísta
Paixão só minha

Não espero que entenda
Não quero nada em troca
Sejamos felizes
Só o que importa

Perdoa por sentir
Perdoa sem julgar
Há muito mais pra se ver
Dentro de um olhar

A vida é feita de escolhas
Escolhi escrever
Me despi nos versos
Devo me cobrir na razão

Te deixar em paz
Com suas preferências
Deixar de sentir em vão
Sem ressentimentos

Inserida por Joaoanibal

Hoje quero escrever, quero deixar as letras poéticas,cair
no papel, e registrar todas as marcas e impressões da alma.
É bom ter a chance de poder recomeçar do zero, a zerar
toda má impressão, toda marca, que tão profundamente
deixou cicatriz na alma. A gente arquiva muito lixo, e lá
um dia se dá conta, que aquilo que você fazia conta, não conta
mais, não importanta mais, e você entra no quartinho escuro da alma, e começa e tirar, a jogar fora todo entulho, vai jogando
tirando maus momentos, linpando toda emoção cinza escura
que escurecia sua vizão e seu ser. E faz daquele quartinho
um ambiente agora limpo aromatizado e com conciência do
melhor pra você. E você olha e pensa, como me deixei levar
por sentimentos e pensamentos negativos, sem nexo, sem
serventia sabe, desilusão, depressão, nada de negativo vou
permitir jamais abitar meu ser. Bons ventos de harmônia sopra agora paira sobre mim, e vou vivendo construindo espaços
vazios, em espaços útil e belo pra mim permanecer.!!
...............................................MJCabrera.
.

Inserida por MaryJoCabrera

Sentimento ao Escrever

O que devo fazer com as pessoas que em minha vida passaram?
Das invitáveis marcas que querendo ou não elas deixaram?
Apenas restaram em meu pobre coração as lembranças que ficaram.
Hoje os meus sonhos não são mais os mesmos, viraram pesadelos,
Embargaram a minha voz e secaram a nascente da minha inspiração.
Será que ainda possa existir esperança neste velho coração?
Às vezes ao me deitar sinto saudades de algo que paira em minha mente,
Algo este que consegue impregnar e me fazer sentir diferente,
Tirando às vezes a minha esperança, a minha alegria e a magia,
Que tanto alimentei dentro do peito e hoje saiu sem se despedir,
Como se de uma forma cruel e desvairada pudesse me despir,
Usando todos os truques e o verdadeiro sabor da maldade,
Para que da alma pudesse retirar a minha liberdade,
Não deixando que eu embarcasse na canoa da felicidade,
Adormecendo-me de tanto sentir a tua grande saudade,
Ou será que ainda renascerão os sonhos cheios de esperança,
Que até hoje guardo no anonimato de minhas lembranças?
Não sei, ou será que ainda irei chorar de alegria?
Às vezes a dor que me consome no peito, de uma forma estranha,
De tanto lutar para não sufocar os meus desejos,
Com certeza fazem os meus olhos chorarem quando me acamo no leito,
Busco nas lembranças de uma mente um tanto cansada,
As grandes recordações dos mais belos vividos momentos,
Em que foi esquecido todo aquele meu puro encanto,
De querer teu seu corpo de prazer me enlouquecer,
Poder entregar todo o meu calor, na magia da sua sedução,
Entre quatro paredes toda a timidez poder esquecer,
e apenas querer ser o dono do seu lindo coração,
Não queira saber o que sinto quando escrevo uma poesia,
Com certeza sentiria momentos inexplicáveis em sua mente,
Me trás às vezes, angustia tristeza e muito sofrimento,
Buscando com dignidade, amor e muito carinho,
Na esperança de que um dia não estarei sozinho,
Mesmo sabendo que no meu caminho algo resiste,
Mas quem sabe um dia em seus braços jamais serei triste?
Poder sentir o cheiro de sua macia e perfumada pele,
Estar contigo desfrutando o mais lindo momento,
Em um belo carro, ou sobre uma moto de cara pra o vento?
Espero um dia a alegria impregnar o meu sentimento,
Levando-me a loucura de batidas poderem escutar,
Mas que sejam as do relógio na parede do seu quarto,
Ou daquele pendurado na sala de estar,
Poder ao seu lado ouvir uma musica suave para animar,
Ou até mesmo despir-lhe de toda a sua roupa,
E nas mais lindas e perfeitas curvas de seu corpo me inspirar,
E com certeza ali mesmo as mais belas palavras rabiscar,
Enchendo-a da mais pura emoção que envolve o meu coração.

Du’Art 27 / 12 / 2014

Inserida por DuPoeta

Tristeza da Alma

Hoje me veio à vontade de escrever,
Dificilmente meu sentimento entenderia,
As palavras que jamais pensaria em dizer,
Algo que do fundo da alma sairia.

Senti a mente vazia e desalmada,
Em meu peito uma imensa tristeza,
Desde as primeiras horas da madrugada,
Envolvendo o meu coração de incerteza.

Percebi os olhos ardendo e a lacrimejar,
Parecia mais um pesadelo constante,
Como uma flecha no peito a alvejar,
Arremessada de muito distante.

Com uma força avassaladora,
Deixando o coração apertado,
Com forte sensação inibidora,
Como se estivesse amordaçado.

Algo muito difícil em descrever,
Com certeza deixou uma cicatriz,
Fato que realmente prefiro esquecer,
Daquele momento triste e infeliz.

Mas felizmente o dia amanheceu,
Tudo voltou ao seu normal lugar,
A alegria no meu coração renasceu,
E o lindo verbo voltou a conjugar.

E assim viverei por toda vida,
Sem mudar a forma de pensar,
Trabalharei a experiência adquirida,
E para sempre irei me amar.

Du’Art 29 / 05 / 2016

Inserida por DuPoeta

O que escrever quando faltam palavras?

Quando faltam palavras, talvez o mais apropriado a se falar é sobre qualquer coisa que venha a mente, mas falar com cuidado, embora seja qualquer coisa não devemos falar de qualquer maneira.
Falar que a cada segundo que passamos estamos ganhando uma nova graça, pois a um segundo atrás nos poderíamos ter deixado este mundo de loucos...
Falar que sorrir e chorar faz parte da graça da vida, acredite até as lagrimas fazem falta em certas circunstancias da vida...
Falar que aquele erro de ontem, pode ser analisado e através de uma boa reflexão gerar uma bela lição, lição esta que poderemos levar para o resto de nossas vidas nesse mundo tão passageiro...
Falar que a vida é como uma flor, que nasce e em pouco tempo cresce, floresce e morre, a vida terrena passa em uma velocidade extremamente variável, quando crianças a velocidade é aparentemente calma e quando menos percebemos a mesma velocidade dispara, mostrando a nos, que tudo isso vai passar logo...
Falar que a vida não nos permite um recomeço absolutamente do zero, mas que todavia podemos fazer desse exato momento um zero, esquecer as coisas que para trás ficam e passarmos a viver verdadeiramente o foco da criação que é a adoração e as boas obras...
Falar que enquanto existe vida existe também a esperança, enquanto existe vida existe também a oportunidade de se pedir perdão, perdão aos homens e perdão a Deus...
Falar que o ser humano com facilidade vai julgar sem avaliar contextos, mas que existe um Justo Juiz que conhece todos os contextos e esse certamente não julgará erroneamente...
Falar que escrever é abrir uma porta direcionada ao infinito, uma porta que te faz viajar a lugares maravilhosos, uma viagem que te renova, uma viagem que te liberta, uma viagem que você vai querer repetir por saber que toda vez terá algo novo...
Falar que quanto mais você se esforça para obter conhecimento, mais você reconhece que é um ignorante, mais você entende que é um miserável pecador...
Falar que as coisas simples podem te trazer momentos inesquecíveis...
Falar que o viver sempre tem algo novo a ensinar...
Falar “sobre qualquer coisa” mas “não de qualquer maneira”, do contrario não fale!

Navegantes, 27 de julho de 2016
Autor: Eliseu Fernandes Laurindo

Inserida por eliseuangelos

Tenho uma tendência natural de escrever o que me encanta
Nesse intervalo de tempo chamado vida
Em meio a astros solitários e planetas desconhecidos, tenho a sorte de dividir essa cronologia de dias com você
Quero estar contigo e te pertencer, construindo uma só poesia, pois, minha alma se sentia sozinha, até te conhecer
Como Frida e Rivera
Como Joel e Clementine
Como Landon e Jamie
Como Polly e Gilmour
Como nossos pais
Seremos eu e você enchendo de vida a nossa existência e será nas coisas pequenas que nós iremos nos encontrar.

Inserida por Jaco22

Andei pensando na minha vida e depois de muito tempo tive vontade de escrever. Mas não sabia sobre o que escrever ou sobre quem escrever e isso me faz pensar infinitamente em milhares de coisas aleatória e aparentemente sem sentido. Desconfio que esse sentimento ainda não tenha nome. Às vezes é muito estranho, para não dizer difícil conviver com algo que não tem nome. Compreendo perfeitamente que muitas coisas não tem nome. Talvez não tenha sido descobertas ou não foi classificada importante para receber uma etiqueta.
Vejo meus amigos fazendo muitas coisas nessa vida. Tudo muito rápido. Geralmente essa velocidade me causa estranheza. Sim... O mesmo sentimento do início.
Muitas fotos, vídeos, viagens, casamentos, festas, realizações, filhos e família.
Tudo isso em um turbilhão de coisas que afeta até mesmo uma pessoa como eu que não está “Webmente” socializada. Por incrível que pareça não as invejo e não me sinto desapontado por não fazer, poder ou não querer isso tudo. Certo dia me foi dito que sou preguiçoso demais e por isso não realizo muita coisa. Em um primeiro momento quase acreditei nisso. Mas logo percebi e sou grato a Deus por isso não ter colado na minha alma.
Acredito no trabalho e na minha grande responsabilidade para com ele. De vez em quando até parecer fácil.
Na verdade é sempre o mesmo jogo de sombras que faz o engano das aparências.
Há dias que acordo muito cedo, outros nem tão cedo assim. Mas, o mais importante é sempre está feliz por acordar. A gente se esquece de estar feliz. E quando se lembra. Está velho de mais e o que sobra é a nostalgia de um tempo que não se viu passar por conta da correria e do vento. Não quero ter saudades de nada.
Esse final de semana por pura surpresa de encontrar comprei um pacote de Jelly Beans.
Havia me esquecido como eu odiava aquela balinha azul. Também sei que não sou o único.
Falando em vento... Hoje no final da tarde quando estava voltando do trabalho. Parado no semáforo eu vi uma pipa que certamente foi cortada bailando lentamente até chegar à sarjeta da Avenida Maruípe.
Por alguns instantes enquanto o transito não andava fiquei observando para ver se alguém apareceria para resgatar o premio proporcionado por um infeliz cerol. Não vi ninguém...
Ainda tentei observar pelo retrovisor. Mas o transito começou a andar lentamente e só me sobrou o sentimento que aquela pipa não seria resgatada por nenhuma criança ligeira e sim atropelada por algum veículo.
Quer saber o que me deixa apreensivo nessa história?
É que em Vitória ainda se pode ver pipas, mas já não existem crianças.

Inserida por renew

Escrever é superar
Transpor aquilo que a voz não fala
Desatar o nó da goela
Expressar, perpetuar
Embriagar-se de si mesmo
Compartilhar emoções
Palavras belas e sinceras
Protestar e inquietar
Suas tristezas e lamúrias
Frustrações e angústias
Viajar e não sair do lugar
Criar, inovar
Renascer em versos e prosas
Construir e desconstruir
Conhecer-se e desconhecer-se
Descobrir, imaginar
Sonhar, concretizar
Uma busca incansável e interminável
De novos horizontes, sabores
Amores e desamores
A busca interior exteriorizada
Uma “voz” que não se cala,
Talvez, cala-te.

Inserida por meryellenrangel

É estranho neh ?
Eu nem sei o que escrever sobre ti, mas eu sinto que tenho de escrever sobre ti, eu não quero relembrar o que se passou, eu não quero lembrar o que acabou, eu quero que percebas que acima disso tudo, eu continuo a ser o Vibe, e tu a...
e tu a...
E tu, como te chamas mesmo ?
É estranho neh ?

Inserida por telmocordeiro1

Papai
Não sei escrever, muito menos fazer lindas cartas para expressar meu amor por você,
Mas o meu olhar cheio de emoção ao te ver quando chega do trabalho,
Ou então quando calço o seu sapato e imito o seu modo de agir,
Revela claramente o tamanho da minha admiração
E meu amor por você papai. Te amo!

Inserida por joicenunes

...tantas e tantas vezes eu desejei escrever a você para dizer tudo àquilo que vaga dentro de mim, todo sentimento que ainda aflora em meu coração. Pensar em você é uma das coisas que mais gosto de fazer. É algo que não da para explicar e nem da forma que acontece.
Imaginar seu sorriso faz eu enxergar pétalas de rosas soltas pelo ar. Lembrar dos momentos com você, me faz sentir um equilíbrio que traz para o meu coração calmaria.
Dentro do meu peito bate um coração que fica cada vez mais apertado por sentir a ausência da sua outra metade. Na verdade, ele não aguenta mais essa distância e de tudo àquilo que o separa mantém distância dela. A consequência é dolorosa, machuca, causa ferida, faz sangrar... Isso tudo é o resultado da aflição causada pela angústia chamado SAUDADE.

Inserida por 2Rodrigues

Palavras de um analfabeto
Eu quero te ver
Em todas as palavras
Que ainda vou escrever
Em cada sorriso que desenhar
Ainda que as minhas mãos
Trêmulas pela fragilidade
Da desigualdade do meu olhar
Frente à maturidade do teu corpo
Me impeça de pensar
Que o lápis em cima da mesa
Está pronto pra começar
O que ainda está a palpitar
Perto de você
Sou um analfabeto
Que olhas as figuras do livro
Imaginando o que está escrito
Que sonha rimar com o teu olhar
Procurando nas estrelas
Os versos certos no incerto
Brilho de uma noite de luar
Hoje sei que o amor
Carece de cada detalhe teu
Para sobreviver ao voraz
Silêncio destes momentos
Em que posso ouvir inexplicavelmente
Os mudos cantarem com louvor
Para o surdo que sou
A sinfonia do teu aroma
Sou a criança que aprendeu andar
E sorriu pela primeira vez
Descobrindo como é bom caminhar
Em direção aos teus lábios
Doces e inocentes
Perturbadores e calientes
Desnudos pelo tempero
Da chama que nunca se apaga
Sobre a página em branco
Arde o inverno dos meus vocábulos
Sobre o meu peito floresce
A primavera dos teus predicados
Enjaulados numa exclamação
Ponto final da minha liberdade
Frieza pudica da sua interrogação
O único veneno da sua beldade
Não te garanto a minha breve passagem
Pois quando eu for alfabetizado
Posso aprender a ver além das imagens
E encantar-me com as palavras.

Inserida por cezare

Escrever me faz voar

Escrever me alivia a dor,
Dor essa que nem sempre
É a dor da perda, nem mesmo
Mal de amor...

É uma dor sem explicação,
Alguns chamam de frescura,
Outros chamam, de depressão!

Escrever me faz voar,
Até mesmo de encontro ao vento,
Me faz sorrir, me faz feliz
Mesmo sendo por um momento.

Trás quem amo, bem na minha mão, então transformo cada momento, em poesia ou em canção.

Wsrjunior

Inserida por wsrjunior

Desculpe
Eu precisar de você
Não resistir e te escrever
Não te dar a paz que me pede
Ser esse chato
Que te procura quando por mim não quer ser encontrada
Por em ti pensar a todo instante
Não respeitando sua vontade
Perdoe por estar agora te escrevendo
Quando não é hora nem o momento
Mas é que meu coração palpita
De saudade de você minha doce menina
Do teu calor minha pele reclama
Da tua voz minha alma busca a calmaria
São suas mãos que tento agarrar
Porém hoje o nada hão de encontrar
A saudade me assola
E me pego nessa hora
Escrevendo esse lamento
Ainda que contra o seu sentimento
Mas será que entende que não posso ficar em silêncio?
Outras tantas vezes escrevi
E apaguei
Pois o silêncio pedido bem que tentei acatar
Se te faço sofrer
Espero teu perdão
Mas gostaria de tudo fazer
Para que eu dia possa eu te merecer
Desculpe por tudo
Por não compreender
É que não sei o que fazer
Ainda que seu pedido seja para te esquecer...

Inserida por DaniloFilho

Saboreando um café com Jorge, escrever é (sobre a vida):
...mostrar os detalhes do cotidiano, as aflições e as surpresas de viver entre humanos e ser humano, isto é a vida.
...pois a vida, um livro aberto como ela é, quer ela seja escrita em tinta e às vezes sem papel, apenas com o movimento das horas e das notas e rodapés do ancião barbudo chamado Tempo, grita, chama e pede por penas que escrevam as espadas e sempre busquem uma nova vírgula, para uma nova sequência a ser vivida.

Inserida por NHETOMIL