Escola Poema de Rubem Alves
Poema: Será?
Será que meus sentimentos por você vão morrer assim?
Será que meus pensamentos em você vão ficar em mim?
Será que devemos continuar tentando??
Será?
Será que meus sentimentos conseguiram chegar ao seu coração?
Será que minhas palavras mexeram com seus pensamentos?
Será que minha vida vai mudar sem você por perto?
Será? Será?
No poema que escrevi na areia
Eu declarava amor por você
A maré subiu apagando as letras
Só restou eu poder lhe dizer
Poema com cem palavras.
"Babel em festa, ninguém se entende
Toda língua
O que sabe quer anunciar
Blasfemamos na brisa
Gritos, suspiros
A palavra "tempo" revela tudo que passa
E o que nunca há de se esperar.
Ora!
O que dizer
Se não sei o que dizem tantas linguagens?
Quantas palavras definirão a água
Ou o verbo amar, se vou morrer?
Nem sei ao menos combinar as rimas
Mas escalando em versos desastrados
Alcanço a torre incompreensível de todo meu ser.
Quero falar aos ouvidos do mundo
E, por detrás das portas
Ouvir conversas sussurradas.
Adormeço num colchão de letras
E amanheço cem palavras".
Se eu fosse escrever um poema para os meus AMIGOS..um folha seria o suficiente, e escreveria a próprio punho.
Más se eu fosse escrever um poema para os que se dizem meus amigos...
Eu teria que montar uma gráfica.
Apaixonado por voce...
Poema enviado por: Eudes
Meu coração grita por você,
Minha pele sente frio sem te ter,
Minha alma transborda paixão por você,
Eu não consigo mais te esquecer,
Eu penso o tempo todo em você,
Eu tenho tantas coisas pra te dizer,
Mas o melhor é deixar você saber,
Para de imediato você entender,
Que eu adoro te querer,
E sou completamente apaixonado por você!
O presente do futuro romântico
Fiz um poema sobre meu futuro,
Escrevi você em forma de verso.
Eu te amo,
Só preciso aprender a rimar.
Poema: Laços
O que tem no seu sorriso?
Quando eu crescer.
Quero aprender a sorrir como você.
O seu sorriso é doce.
O seu sorriso tem...
Poesia.
Segure a minha mão, ampare meu coração.
Leve-me para o mais simples cantinho.
Onde mora a emoção, onde habita uma vida.
Na simbologia do anel, em eclipse anelar.
Luminosidade solar ao redor da lua alinhada com o sol.
Encontro perfeito aos olhos dos astros.
Segure a minha mão, ampare meu coração.
Olho... Radar... Compaixão.
Criança...
Segure a minha mão, ampare meu coração.
Assim como o calor do sol.
Forte. Quente. Bravo. Ardente.
Modo afetuoso de acalentar uma criança.
Ser indefeso, sorriso aberto... Inocente.
Metamorfose, transformação.
A criança brincante... A criança insensata... Arteira... Pobre.
Pobre... Bem pobre... Putrescível.
Ao relento do descaso humano.
Escrava do capitalismo... Da rua em sua imprudência.
Mesmo assim... Leve-me para o mais simples cantinho.
Onde mora a emoção, onde habita uma vida.
A criança...
Poema:O abraço magro..
Abraço magro
Você desespera-me.
Deixa-me a deriva.
E não explica-me.
Procurei no seus braços...
Algo que preenchia-me algum tempo atrás.
Não pude dizer...
Que triste ... Senti-lo assim.
Magro ...sem carne.
De repente um vazio.
No envolver dos braços.
Nossos corpos.
E... um calor.
Fez-me achar seu abraço.
Longos minutos...
Em meio ...os ossos.
A vida...
Se é que viver assim ...seja vida.
E ela respira...reclama.
Essa vida... bizarra.
Insistentemente quer nos desalinhar.
Quer nos desapontar.
Nos desequilibrar.
Longos dias...
É vencer um câncer.
Eternos dias.
É viver assim.
E encontrar no sorriso.
Esperança.
Mendigando mais alguns minutos de vida.
Poema de Ressaca
Uma lindérrima rapariga
passou adiante,
com uma saia enegrecida
criatura bem laminada.
Criança celebérrima,
alfinetou cada retina.
Quantas vozes em uma só,
desnorteou qualquer sentimento
Atrevi em pegar sua mão
ouvidos macios de doces
palavras firmes não hesitei
ela exalava almas-flores.
Fluídos de desejo pelo todo
no meio a distância
um toque aproximado
calma filho, calma, há tempo.
pele-veludo
rosto, brilho repentino
cabelo espesso e taludo
vaga e remota lembrança
Sede por envolvê-la
em meus magros braços
feminina de sá
corpo bem buliço
remexia à sambá
aquele quadril postiço
Enlaçamos os dedos
carnes ferveram-se cruas
A disse:-Vamos para fora
vamos para a rua.
O mundo é grande,
cabe nossa dádiva
da noite deliberante
e total instigante
pois éramos amantes pós-festa
e proferi-a versos romanescos
(atitude esmiuçada)
copiados do tempo parado
bem ali, naquele lugar
os ponteiros congelaram
me revirava de ponta cabeça
vi o mundo do avesso
aliás, nem mundo eu vi,
ouvi muito menos, sentir quem sabe.
Levá-la-ei ao todo
nos murmúrios do amor
despedir-me bem chocho
embalsamado na terra
Compeliu a saudade acometida
refutei-a com poesia
afim de evitar um desconsolo
esquecer à minha pessoa
em pronome de tratamento
direcionado pelo palpitar lírico
Dulcíssimo foi seus contornos,
inundam minhas reminiscências
trago-te ao pé seu jeito idôneo
sem resignação
por despertar a pureza
onde paira maledicência.
Poema do Imperialismo
Meus companheiros da esquerda
me questionariam se eu
escrevesse que o meu amigo
Ricky vai a América – e não aos EUA.
Com o perdão da palavra, o meu amigo
Ricky vai a América.
Pois me despeço do meu amigo, que vai a América
da mesma forma que despediram-se
as mulheres dos soldados americanos que foram ao Vietnã;
me despeço do meu amigo, que vai a América
da mesma forma que despediram-se
Fidel e Che na Cuba socialista.
Ricky vai a América
e não há ideologia que cure
o imperialismo da dor de sua falta.
Gol nos acréscimos é como no ultimo verso
Uma rima que comove o displicente leitor de um poema saltimbanco
que fingia sé ter versos brancos!
Campina, Grande Campina
Teu brilho é o meu tema
Você sempre nos fascina
És motivo de poema
Desde o tempo dos tropeiros
Dás guarida aos brasileiros
Na Serra da Borborema.
(Homenagem ao aniversário de Campina Grande - PB em 11/10/2012)
Minha Homenagem ás Familias de Santa Maria, todos os meus sinceros sentimentos, trago esse poema que acabei de fazer:
As Flores de Santa Maria - RS
Imagine flores no campo,
Flores que cresciam,
Que ainda não haviam desabrochado.
Sementes que cresceram,
E transmitiam perfumes,
Das mais agrádaveis fragancias,
Jasmin,
Citrus,
Amadeirados,
Lavanda,
Todo cheiro que era admirado
Por seus jardineiros,
Suas familias.
Todo esse jardim,
Era jardim de noite,
Era jardim de dia,
Era o Jardim de Santa Maria,
Que em um certo dia,
Foi alvo do devorador,
Que procura o que consumir,
Óh fogo,
Não me beije.
E o fogo beijou todas as Jasmins,
As margaridas,
Os cravos,
Os manjericões,
As rosas,
Beijou todo o jardim,
E os transformou em Cinzas,
Em dor,
Em tristeza,
Óh FOGO, por que os Beijou?
Esse jardim
Seria um dos mais belos,
Seria o jardim de sonhos,
Seriam as flores da pedagogia,
Da engenharia,
Da medicina,
Da zootecnia,
De tantos outros.
Eles seriam o belo Jardim
De Santa Maria.
Zalex Ribeiro.
FÁCIL
Sidney Santos
Escrever poema
Um doce cantar
Simples esquema
Exige saber sonhar
O sonho de amigo
O cantar do amante
A mão em abrigo
O carinho constante
O sentir de perto
Percepção do longe
Rapidez do esperto
Serenidade de monge
Escrever um poema
É saber sonhar
E o desenho do esquema
Começa com o verbo amar
Hoje eu me tornei poema, usei palavras claras nas frases escritas,
disse um adeus a tudo que já não me importava mais, e abri as portas
a um mundo novo.
E a meio de solos lá vem a inspiração,
e mais um poema começo a escrever,
os fones em meus ouvidos caem como luvas em minhas mãos,
lembro dos amores passados e as lágrimas começam a cair
e ao meio de tudo isso reparo que meu mundo esta uma bagunça..
Aquele que eu mais amava não esta mais ao meu lado,
e alguns que eu pensava que ficaria no lugar dele,não serviram.
Amor acho que só uma vez na vida,chorar e viver em
meu deserto é meu único consolo,
Estranho é que eu me sentia a pessoa mais forte
hoje me sinto a mais fraca e
mais destruida.. Nem falo maisde saudade
Isso pra mim já é rotina..
Poema começado e não terminado pois não tenho mais condições de escrever.
Poema: A natureza fala
Há que se passar algum tempo na vida...
Para que possamos entender as mudanças.
Mudanças que tenham que partir de nós mesmos.
Aniquilar em nós a mania de achar que a natureza aguenta nossa hipocrisia.
Novas gerações chegando, o futuro a frente de crianças que já nascem de olhos abertos.
E nós? E nós? E nós? E nós? E nós? E nós...
Fechando os olhos.
Insensível é o ser humano às vezes ou sempre?
De repente não enxergamos o óbvio, é mais cômodo não ver.
Porque ver nos incomoda e ao mesmo tempo nos provoca.
E mudanças nascem de provocações.
Então... Silenciar
Silenciar para o lixo.
Para a árvore que implora aos homens um pouco de terra.
Então... Silenciar
Para o pássaro que busca nas águas o mergulho constante disfarçando o calor iminente.
Então... Silenciar
Para o vento que com bravura vem levando a nossa alma, tentando nos despertar.
Então... Silenciar
Para a formiga que trabalha enlouquecidamente tentando organizar o seu tempo.
Para o esquilo, morcego, marmota, ratos e ouriços que andam trocando seu período de hibernação.
Medo.
A geração está nascendo de olhos abertos.
Não é mais como antigamente.
Seus olhos falam. Seus olhos nos interrogam.
_O que você está fazendo?
O POEMA QUE NÃO FIZ
O poema que não fiz
Me angustia
É dor que não digeri
Solidão rompendo trilhas...
Poema Do Desperdício
Flor
Dor
Sangue
Noite
Em claro
Fuga
Sonhos
Estrelas
Solidão
Vida
Falta
Lembranças
Até quando comparar o silêncio me será necessário?
Sem resposta encontrarei a saída. Podre, imunda e escura!
É assim: quanto mais forte a dor, menos saudade de quem mais se clama.
POEMA: INVERNO
Inverno quente é aquele
que passo na cantina
do vinhedo, tomando vinho do porto,
lendo meu poeta favorito
e aquecida pelo meu cachecol.
