Era

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“Ela era baixinha, mas seu amor era tão grande.”

Você era fã de vinho; e eu me tornei o cálice.
Você amava futebol; e eu passei à assistir todos os jogos do seu time, mesmo sendo do adversário.
Você dizia ser fã do Nando Reis; e eu aprendi cada letra das músicas dele, principalmente a sua preferida.
Sua cor preferida era o preto; e eu passei usá-lo, só para ter muito em comum com você.
Você adorava ler; e eu me tornei uma biblioteca.
Você amava lasanha; e eu aprendi a melhor receita.
Você gostava de rir pelos cotovelos; e eu aprendi ser piadista.
Mas ai você em poucos minutos acaba com tudo, dizendo já não sentir o mesmo por mim!
Perdi o chão, até porque meu chão era você! Por tanto tempo fui você, que já nem sabia quem era eu!
Fui de você, fui de todos, menos de mim!
Ainda não consegui me desfazer de algumas manias, mas aos poucos estou me encontrando!
Para viver para você, esqueci de mim! Mas com tudo isso aprendi que não devemos deixar o nosso mundo, para ser o mundo de outro alguém!
Daqui para frente serei eu, apenas eu!
Autora: #Andrea_Domingues

"Não sei mais comparar o que sou ao que eu era, a distância entre o que eu era e o que sou se tornou muito grande e não lembro mais".

Fiquei parada, visão turva, e naquele momento, eu ouvi o meu coração quebrar. Era um som pequeno, limpo, como o estalar do caule de uma flor.

Despedida!

Amigo, você não perdeu a vida. Foi a vida que te perdeu! Você era forte e claro como o sol. Você era sereno como as estrelas e a lua na noite. Continue a sorrir e encontre-se com Deus!

Criança

A percepção sentia-se aguçada,
Criança da nova era que tentava saltar do aquário para visão ampliar, utopia realizar, padrão revolucionar...
Quão ingênua, quão pequena, quão sensível.
Dentro de sua pequenez um imenso querer, sem nem perceber o quanto envolve o porquê do que é.
Mas em sua simples-cidade reconheceu causas e intenções.
Quanto mais descobriu, mais sentiu a grandeza das possibilidades e o quanto era limitada.
Decidiu pela correnteza do rio, que flui e carrega o que é e penetra em suas águas profundas e transparentes.
Sabe o que quer, mas sofre em cada trifurcação. Até mesmo paralisa a ação por medo do que será então.
Não quer dor nem rancor e sente-se presa ao eu que se tornou tão difícil desintegrar.
Tenta, Tenta, mas cai na TentAção.
Será Tentar o próprio verbo de Tentação? Tenta-ação!
Tenta ser, tentar fazer, tenta ter, tenta mudar...
A cada Tentativa existe uma Tentação?
Tão banais, impuras, sustentam a ansiedade do ser, que tem medo de sentir demais e fazer parecer.
Medo do que o outro sente em relação ao que sentes...
Crianças adormecidas sonham com partidas, batalhas e intrigas nas noites vazias.
Mas não só disso são preenchidas, há também a fantasia que ilustra o que teria no mundo da alegria.
Deseja paz, mas em sua rebeldia perde-se da sintonia.
Crianças azuis...
Quão genuínas amigas...
Deus as guiará à freqüência da luz.
Os anos noturnos estão no fim.
É tempo de provação,
Será tempo de reconhecimento.
Tempo de concretizar a palavra da divina verdade universal.
O mal terrestre terá seu final,
O bem continuará a subir o degrau,
E mostrará do que se trata o ‘Graal’.
O eterno agora desperta para a sabedoria dos seres da magia.
Seres de alegria que fazem a vida valer de energia.
Latentes, vibrantes, freqüentes, contentes...
Eternos aprendizes!

Anteriormente, rodando ao acaso e pensando que fazia alguma coisa, eu era mais miserável que qualquer outro, e não menos que tu agora, se crês que tudo se deve fazer de preferência à filosofia.

(Em "O Banquete")

"Tinha suspirado
Tinha beijado o papel devotamente
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas
sentimentalidades
E o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que
saía
delas
Como um corpo ressequido que se estira num banho
lépido
Sentia um acréscimo de estima por si mesma
E parecia-lhe que entrava enfim uma existência
superiormente interessante
Onde cada hora tinha o seu intuito diferente
Cada passo conduzia um êxtase
E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações."

Ainda sinto teu perfume, teu toque, teu beijo beijo... Por um instante meu mundo parou e era só você e eu, sentir seu cheiro e o calor do teu abraço me fez reacender um sentimento que há tempos se extinguira de meu peito.... Com um beijo doce e ardente apareceu e com um olhar quente e sedutor partiu deixando um desejo ardente de desvendar e provar os mistérios do seu corpo quente.

Eu não sabia que a saudade incomodava, que o amor era tanto e que a vida doía.
Não sabia que a mágoa machucava, que a lembrança desbotava e que a aspereza enrugava.
Eu não sabia que o caminho era longo, que as pedras incomodavam e as curvas confundiam.
Eu não sabia que o silêncio torturava, o desejo salivava e a distância traria o esquecimento. Também não sabia que a ironia maltratava e que em todos os tempos o fingimento não tinha graça nenhuma.
Eu não sabia que a preocupação esquentava a cabeça, que a noite se afeiçoava com a solidão. Eu desconhecia sobre os interesses fúteis como praga que contaminava os dias. Isso eu não sabia.
Eu não sabia que o choro era sinal de fraqueza. Pensei que arejava a alma, em algumas situações. Não sabia que as mães eram heroínas, mesmo que os filhos nem se deem conta disso, nem que os pais fazem um esforço danado para parecem certos o tempo todo com seus sermões quilométricos.
Eu não sabia que a alma fica doente e o corpo padece com isso. Que o coração é lugar para dúvidas e a razão nunca é obediente.
Eu desconhecia o sofrimento como escada para a felicidade, que o medo fragilizava e que havia um abismo entre o sonho e a realização.
Eu não sabia que o universo conspira a favor de quem faz a sua parte. Que sorte é quase uma fábula e que o discurso só funciona quando é resultado de uma prática.
Não sabia que era preciso tanto esforço para viver em um mundo contraditório.

Mesmo Jesus sabendo que Judas era o traidor, Jesus não o excluiu de suas peregrinações, de sua vida aqui na Terra e nem da Santa Ceia, porque JESUS era JESUS independente de quem estava ao seu redor!

Seus filhos não precisam saber quem você era antes de tê-los, eles precisam saber quem você gostaria de ter sido e tentar viver de acordo com essa pessoa. Eles não vão conseguir atingir as expectativas, mas é melhor que eles não atinjam as expectativas do seu falso eu do que do seu verdadeiro eu.
(Claire)

eu desisti, não por falta de vontade.
eu desisti porque vi que eu era o único que queria.

Quando Alex era pequeno, antes de todos saberem seu nome, ele sonhava com o amor como se fosse um conto de fadas, como se fosse entrar em sua vida nas costas de um dragão. Quando ficou mais velho, aprendeu que o amor era algo estranho que podia desmoronar por mais que você o desejasse, uma escolha que você faz mesmo assim. Ele nunca imaginou que estava certo nos dois momentos.

⁠Se havia uma coisa que ela estava aprendendo com tudo isso era a facilidade com que é possível perder tudo que se pensa que será para sempre.

Namore alguém que... te diga para ir

Houve tempos em que achava que uma bela prova de amor era o tal do “please don’t go” e todos os seus derivados. Fique. Não me deixe. Não vá embora. Não vou aguentar ficar sem você. Os choros nas despedidas e os dramas nas distâncias, mesmo que curtas, mesmo que breves. Esse tempo passou. Hoje entendo que amor não mora nas restrições, mas na generosidade.

Namore alguém que te diga “vai”. Alguém que, quando você perguntar “você acha que eu devo ir?”, diga “sim, vai”. E “ir” pode ser físico ou não. Pode ser uma viagem, um projeto, uma mudança, um trabalho novo, um desafio qualquer. Alguém que segure sua mão e diga “pode voar bem alto que eu estarei ao seu lado”.


Namore alguém que fique feliz com os seus voos, as suas conquistas, os seus projetos. Alguém que esteja mais preocupado com a sua realização do que com a sua ausência. Alguém que entenda que, entre adultos, vale o combinado. É essa relação que queremos? É. A ideia é vivermos juntos, como casal, da forma que der? É. Pronto, isso basta. O resto é circunstância. As intenções são o que conta, não as turbulências naturais do caminho.

Namore alguém que te olhe sem medo e que vibre com as suas vitórias. Fuja de quem se sente ameaçado com elas – sobretudo se você for mulher. Não se engane com sabotadores travestidos de cuidadosos. Não se perca nas mãos de inseguros disfarçados de ciumentos. Não deixe que sua vida se confunda com a de outra pessoa, nem que essa pessoa se aposse da sua vida como se fosse dela.

Namore alguém que te diga “se for importante para você, vá”. Alguém que, sempre que possível, se habilite a ir junto. Alguém que se interesse pelos seus projetos, que ouça suas dúvidas e angústias, que opine, que incentive e que saiba que a decisão final é sempre sua. Namore alguém que entenda e aceite.

Li em algum lugar, há muito tempo, que o amor é como o mercúrio: um metal líquido à temperatura ambiente. A única forma de manter o mercúrio em nossas mãos é deixá-las abertas. Se você tentar fechá-las, o mercúrio vai escapar pelo meio dos dedos. O amor é assim: quanto mais livre estiver, mais tende a querer permanecer.

Namore alguém que sinta uma felicidade genuína pelas suas conquistas. Alguém que celebre tanto quanto você quando as coisas dão certo. E que, quando elas não derem certo, te diga “vamos lá, vamos tentar outra vez”. Alguém que sorria nas despedidas e que diga “vai passar rapidinho”, mesmo quando a gente sabe que não vai.

Apaixone-se pela capacidade de deixar ir. E também a descubra em si mesma. Saber ficar longe é tão importante quanto saber conviver todo dia. Aprenda a encontrar a felicidade na mão que se despede e não na mão que agarra e restringe. Prender é fácil. Deixar ir é imenso.

Namore alguém que sinta a sua ausência, mas não faça disso uma amarra. Alguém que tenha mais medo das suas frustrações por perder chances do que das dificuldades que os movimentos da vida trazem. Namore alguém generoso. E seja generoso de volta. É esse tipo de amor que tende a durar uma vida inteira.

Você era feita de plástico, falsa
Eu estava preso em seu jeito drástico
Quem diria que as garotas más tinham os rostos mais bonitos?
Você me deu um coração cheio de erros
Eu te dei meu coração e você o quebrou

⁠Era pra eu ter morrido naquele hospital. Minha vida teria tido algum valor, mas você tirou isso de mim.

Não sei o motivo das pessoas reclamarem do isolamento/distanciamento social, sendo que já era uma prática.
As pessoas praticavam quando, rejeitavam, menosprezavam e segregavam os seus próximos e os menos favorecidos!
Reflitam!

Para Gonçalves Dias
a reciprocidade amorosa parecia impossível.
Para Cassimiro de Abreu era coisa ingênua...
já eu acredito,
é impossível ser ingênuo na hora de amar