Era
Lembro-me como se fosse ontem, lembro quando era um sonhador, criei mundos, construí casas, vilas, famílias, até mesmo me recriei, mas nunca pude criar o que mais me faltava, na verdade nem sei se deveria ter tentado criar, o amor de fato não se cria, não se muda, não tem jeito ou tamanho, simplesmente surge.
E quando a distancia nos separar e o tempo desgastar os sentimentos, verás que não era amor de verdade o que sentíamos um pelo outro.
Dormi e sonhei que a vida era só alegria,despertei e vi que era também felicidade quando descobri a sua amizade! tu me fazes muito feliz obrigado por seres que és para mim
"Uma vez me perguntaram qual era meu estilo, se eu era angola ou regional? Respondi que sou capoeira, e meu estilo é o que o berimbau tocar.
Por toda a minha vida
Parte 1:
Era meu último ano na minha escola. Estudei ali desde o início. Eu tinha um professor. Era lindo. Querido. Encantador. Conheci ele ainda no ensino fundamental. Mesmo criança, eu já sabia apreciar as pessoas lindas. Ele era, além de lindo, super atencioso, querido e extrovertido. Já no ensino médio, comecei a descobrir que eu gostava dele. Gostava muito. E no meu último ano na escola, eu tinha certeza de que seria horrível continuar a viver sem ele. Eu não conseguiria suportar a saudade dos bons tempos, a saudade dele. Então eu decidi. No dia da nossa formatura, ele ia me amar.
Por toda a minha vida
Parte 2:
Era o dia da formatura. Passei a última semana estressada com preparativos e provando vestidos e sapatos. Até que em fim, estava tudo pronto. Essa noite seria a última. A última em que eu estaria com ele. Então ela tinha que valer a pena. Eu ia fazer com que valesse.
A noite chegou, a formatura também. Eu vestia um vestido bem curto. Era lindo. Era um verde bem vivo, da cor da natureza. Cheio de brilhantes. Minha maquiagem e meu esmalta também eram verdes. O sapato, também.
Estávamos todos lá. Meus amigos e eu. Estava tudo muito bom, até eu perceber a ausência dele. Não o encontrava em nenhum dos lados. Já estava ficando com medo. Beber seria uma boa solução. Peguei um copo, dois copos, três copos, e perdi a conta. Todos estavam bebendo e dançando. Eu estava fazendo o mesmo.
Basta olhar no fundo dos meus olhos
Pra ver que já não sou como era antes
Tudo que eu preciso é de uma chance
De alguns instantes.
Era uma vez uma menina. Ela tinha sonhos, e os sonhos a tinham.
Às vezes, ela vivia sonhando, e esquecia da realidade.
Às vezes, vivia a realidade, e então esquecia dos sonhos...
Como transformar os sonhos em realidade?
O caminho sempre é esse,
mas às vezes nos perdemos do caminho...
nos perdemos em nós mesmos.
Sempre buscando algo que não sabemos direito o que é.
Se os sonhos são a realidade, já não são sonhos...
Onde entra a felicidade nisso tudo, então?
Pois é, hoje talvez eu tenha encontrado a resposta.
A felicidade não está no sonho
nem no sonhar
nem na realidade sonhada e alcançada, que vem depois.
Mas está no caminho,
nas lutas diárias
no tentar
nos esforços
na esperança
na fé em si mesmo
no simples ato de caminhar procurando chegar sempre em algum lugar
e depois em outro, e em outro...
está no movimento
na perseverança
em vencer os desafios e as dificuldades
no empenho, que faz você se sentir vivo
que torna a sua existência importante.
E quando você alcança, ah...
esse momento é simplesmente o ápice da felicidade.
Mas não é a felicidade em si.
Pois aí, a felicidade já se tornou a realidade.
Mais importante que ter um sonho,
é ter a coragem necessária para deixar de somente sonhar
é ter coragem de enfrentar não só o mundo todo
mas principalmente você mesmo, que é o primeiro que diz que não,
o primeiro que diz pra si mesmo: nunca.
No fim das contas,
a felicidade é simplesmente uma questão
sua, com você mesmo.
Como disse Platão:
"Vencer a si próprio é a maior das vitórias".
RODIN
E o bronze Luzia...
O bronze beijava...
O bronze não era mais fusco...
O bronze Luzia mais que o ouro
O bronze Luzia mais que tudo.
O bronze amava e se multiplicava...
O bronze tinha vida.
O bronze se despia...
O bronze se exibia,
Mas não era vulgar, nem era um acinte...
O bronze tinha vida,
O bronze tinha formas humanas
E se preocupava...
O pensador pensaria mais nas dádivas de Deus,
Nas dádivas do gênio ou nas dívidas?
O bronze era filho do gênio,
O gênio era filho do barro,
O barro era criação de Deus...
Era a genealogia...
Um bangalafumenga.
Um vírgula entre zeros.
Do que eu era não sei quem sou.
Não mais.
Descanelado no meio do novelo da vida.
Era mais uma noite daquelas...
Em que as familias sentam na mesa do restaurante
Esquecendo as preocupações
O calor dos amantes que fogem para beira do mar
Os comerciantes contando o fechamento do caixa
Dos marinheiros solitários sentado nos bares
Contando a travessia do mar de cada dia
E cada dia vem pra contar...
Essa noite de roda, de amigos casuais
La estava você sentado com sua história
Com seu longo rastafari
Do qual protege sua vida
Energia que atrai, energia que domina
Energia que acalma, que alimenta
E a noite fugiu da rotina
Fugio do corpo, do racional
Era encontro de alma
Estado vibracional...
Montanha
Mar
Filhos de Yemanjá
Sonhei que a vida era um sonho
troquei sonhos por nada
alimentei ledos enganos
arrependida e angustiada.
Então, de súbito acordei
Iilusões ruíram até o nada
Confusões desfeitas pelos cantos
Mergulho na vida renovada!
Não era pra ser perfeito , muito menos eterno , só era pra ser verdadeiro , não era pra ter razão , só tinha que ter emoção , mas tudo deu errado , tudo mudou de direção , tudo ficou sem rumo e consequência é solidão .
"Passava ali uma camisa. Que não era minha, mas que me vestia. E o cheiro dela era também minha pele."
Você era perfeito, até me mostrar quem você realmente era. Mostrou sem querer e ao mesmo tempo jogou na minha cara.
Pediu o meu amor e não quis me amar.
Me viu sofrendo e continuou. Chorando, quase imporei que parasse, mas o som da sua risada era tão alta que abafou meus pedidos.
Sei que não te esqueci, sei que nunca vou te esquecer, por mais que eu queira.
lembro dos beijos, das caricias, da sua voz me sussurrando besteiras no ouvido, do seu braço segurando forte meus sobre a cama.
Lembro de tudo e dói.
Dói, porque são lembranças de algo que eu nunca pensei que você pudesse fazer comigo, coisas que eu nunca quis que acontecesse.
A maior violência que eu cometia contra mim mesma era não me reconhecer. Era sempre deixar com que o julgamento alheio -- mesmo de pessoas que eu eu não conhecia e que nunca estiveram comigo, presencialmente --- fosse mais importante do que aquilo o que vivenciava dentro de mim. E constatei que, não importa quanto tempo passe, sempre haverá pessoas que fizeram parte do seu passado torcendo para que aconteça algo ruim com você no presente.
O melhor que fiz por mim mesma foi me reconhecer enquanto Ser. Erguer a minha cabeça, deixar o passado para trás e vivenciar cada momento sagrado presente. A cada dia que passa, descubro em mim uma força que eu jamais imaginei que tivesse.
E a paz que me invade, a cada manhã que me levanto, me faz sentir gratidão por tanta bênção e amor infinitos.
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